Valor Online
Nielsen disse que os microorganismos que ajudam as plantas a crescer ou a
resistir a pragas são feitos para elevar a produtividade do campo, e
que isso não significa um recuo do uso de sementes transgênicas.
A Novozymes assinou na semana passada um acordo com a americana
Monsanto, pelo qual recebeu US$ 300 milhões para acelerar o
desenvolvimento de microorganismos que alavanquem a produtividade das
sementes. A Monsanto produz variedades geneticamente modificadas, como
milho, soja e algodão, mais tolerantes e resistentes a herbicidas e
pragas. A transgenia é criticada por alguns setores da sociedade, como
grupos Ambientalistas, por possíveis malefícios ao Meio Ambiente ou à saúde humana.
"Seria errado enxergar os microorganismos como uma alternativa", afirmou
Nielsen. "Para elevar a produtividade, os microorganismos devem ser
aplicados em Transgênicos ou não". Os microorganismos, ele ressaltou, são encontrados na natureza ? e não têm os genes alterados.
De acordo com Nielsen, o negócio pode impulsionar significativamente os
esforços da gigante dinamarquesa para elevar a oferta mundial de
alimentos.
A Novozymes atribui o segmento de agricultura a 15% do seu faturamento
de US$ 1,62 bilhão nos primeiros nove meses de 2013. A maior parte do
seu negócio é a venda de enzimas utilizadas em produtos desde a
indústria alimentícia até à de cerveja, detergentes e produtos para a
casa. Nielsen, no entanto, deseja tornar a companhia mais ativa.
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