*Da Redação
redacao@portalibahia.com.br
A Petrobras Biocombustível deve fechar negociação para a compra de 50% de uma empresa baiana de extração de óleos vegetais. A negociação foi anunciada nesta sexta-feira (28) em entrevista coletiva realizada em Salvador. Metade da Bioóleo Industrial e Comercial, localizada em Feira de Santana, está envolvida na transação.
A parceria envolve o pagamento de R$ 15,5 milhões pela Petrobras Biocombustível para a aquisição de 50% da planta de esmagamento e instalações industriais, além de investimentos de R$ 3 milhões por cada sócio para melhorias operacionais e de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde).
28 de agosto de 2010
Uefs realiza feira de adoção de animais
*Da Redação
redacao@portalibahia.com.br
A Universidade Estadual de Feira de Santana realizará na próxima segunda-feira (30) uma feira para adoção de animais do campus. A ação é promovida pela Comissão de Atenção às Populações de Animais no Campus (Capac) da Universidade. Os animais disponibilizados nas feiras são previamente vacinados, vermifugados e estão esterilizados ou têm agendamento para a cirurgia de castração de forma gratuita.
Espera-se que essas medidas evitem o abandono de animais, reduzindo a população de cães e gatos no campus. A feira acontece das 9h às 16h, na Alameda dos Oitis em frente ao Módulo 2, na Uefs. O objetivo é sensibilizar a comunidade para a posse responsável e o bem estar animal e oferecer um lar a animais, principalmente, gatos que habitam o campus.
redacao@portalibahia.com.br
A Universidade Estadual de Feira de Santana realizará na próxima segunda-feira (30) uma feira para adoção de animais do campus. A ação é promovida pela Comissão de Atenção às Populações de Animais no Campus (Capac) da Universidade. Os animais disponibilizados nas feiras são previamente vacinados, vermifugados e estão esterilizados ou têm agendamento para a cirurgia de castração de forma gratuita.
Espera-se que essas medidas evitem o abandono de animais, reduzindo a população de cães e gatos no campus. A feira acontece das 9h às 16h, na Alameda dos Oitis em frente ao Módulo 2, na Uefs. O objetivo é sensibilizar a comunidade para a posse responsável e o bem estar animal e oferecer um lar a animais, principalmente, gatos que habitam o campus.
Mesa-redonda sobre cacau inclui professora da UFBA
Encontro acontece na África do Sul
A Profa. Eliete da Silva Bispo, da Faculdade de Farmácia da UFBA, presidente do XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, representará a Bahia no 15th World Congress of Food Science and Technology (IUFoST), na Cidade do Cabo (África do
Sul). Além da mesa-redonda, ela apresentará trabalhos dos alunos do Mestrado em Ciência de Alimentos da UFBA. O próximo evento da IUFoST acontecerá pela primeira vez no Brasil, em agosto de 2012, e será na Bahia.
Encontro acontece na África do Sul
A Profa. Eliete da Silva Bispo, da Faculdade de Farmácia da UFBA, presidente do XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, representará a Bahia no 15th World Congress of Food Science and Technology (IUFoST), na Cidade do Cabo (África do
Sul). Além da mesa-redonda, ela apresentará trabalhos dos alunos do Mestrado em Ciência de Alimentos da UFBA. O próximo evento da IUFoST acontecerá pela primeira vez no Brasil, em agosto de 2012, e será na Bahia.
Funbio lança publicação sobre financiamento do SNUC
Foi lançado no VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba, a publicação Quanto custa uma unidade de conservação federal?
Quanto custa uma UC Federal? - Publicação
Prover as unidades de conservação de infraestrutura, equipamentos e pessoal é fundamental para que elas cumpram sua missão de proteger a biodiversidade. Para isso são necessários recursos financeiros, cujo volume até recentemente não era estimado. Este é o tema central da publicação “Quanto custa uma unidade de conservação federal? Uma visão estratégica para o financiamento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), que foi lançada pelo Funbio no VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. A publicação também analisa potenciais fontes e apresenta metas para implementação do SNUC.
Ao longo de 2008, o Funbio desenvolveu junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) uma metodologia para determinar os recursos necessários para cada etapa de estruturação das unidades que integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Os resultados deste trabalho estão nesta publicação, assinada por Manuela Muanis, do Funbio, como autora principal. Segundo Manuela, técnica do Funbio, os resultados alcançados são extremamente relevantes, mais ainda devem sofrer ajustes. “Estamos trabalhando com o ICMBio no desdobramento deste estudo para melhorar a qualidade dos dados”.
O estudo concluiu que o investimento total para criar e consolidar uma UC pode variar entre R$ 2,24 milhões (unidade sem visitação) a R$ 6,67 milhões (com visitação). Tal cálculo, inédito no Brasil, possibilita o macroplanejamento do sistema ao permitir que se estime o valor do investimento necessário para a consolidação de uma unidade de conservação padrão. Basta que haja informações mínimas sobre investimentos existentes, área, categoria, se há visitação e a dificuldade de acesso. Esse valor médio não inclui custos com a regularização fundiária e corresponde a gastos com infraestrutura, equipamentos, plano de manejo e ações de proteção da área, entre outras despesas.
Mais que definir o valor para consolidar e manter as áreas protegidas, o estudo faz recomendações sobre potenciais fontes para cobrir os gastos e sugere metas para os próximos seis anos. Fora de seu próprio orçamento, o ICMBio pode contar, por exemplo, com repasses das compensações ambientais e outras possíveis fontes de financiamento como recursos de multas, taxas de visitação e concessões de exploração sustentável de florestas nacionais.
Segundo Manoel Serrão, gestor da Unidade de Mecanismos Financeiros do Funbio e coordenador do projeto, o trabalho teve como objetivo gerar subsídios para o novo órgão em suas decisões de modelagem institucional. “A proposta para modelagem institucional do ICMBio ficou a cargo da empresa Publix e o Funbio se encarregou de um conjunto de estudos necessários à tipificação dos gastos e investimentos, além da identificação de fontes de recursos e instrumentos financeiros que contribuam para melhoria da gestão das unidades de conservação federais no Brasil”, explicou.
Metodologia – Para definir os padrões de custos de uma unidade de conservação, o Funbio usou como base a estrutura do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e sua experiência na gestão financeira do programa. A partir da análise dos gastos realizados entre 2005 e abril de 2008 em 51 UCs federais localizadas na Amazônia, todas as UCs apoiadas foram classificadas de acordo com seu estágio de implementação, de acordo com as seguintes fases: criação, pré-estabelecimento, estabelecimento, pré-consolidação e consolidação.
Com o apoio da equipe do ICMBio, os dados preliminares foram agrupados aos gastos de execução do orçamento federal e ajustados à realidade das UCs em todo o território nacional. Houve também um esforço de reorganização das categorias de implementação das UCs, que passaram a ser quatro com a inclusão da fase de pré-estabelecimento.
Uma das conclusões do estudo foi que os custos de manutenção são crescentes à medida que as unidades vão se consolidando e variam de acordo com a categoria da UC, sua localização e pressões antrópicas às quais está submetida. De acordo com os cálculos do Funbio, o custo de manutenção médio anual, sem gastos com pessoal, será de R$570 mil por área, ou R$ 171 milhões por ano, para todo o sistema.
[PDF]
Quanto Custa uma Unidade de Conservação Federal? - DE CONSERVAÇÃO ...
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
Quanto custa uma unidade de conservação federal? : uma visão estratégica para o financiamento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) ...
www.conservationfinance.org/upload/library/arquivo20100526121537.pdf
Foi lançado no VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba, a publicação Quanto custa uma unidade de conservação federal?
Quanto custa uma UC Federal? - Publicação
Prover as unidades de conservação de infraestrutura, equipamentos e pessoal é fundamental para que elas cumpram sua missão de proteger a biodiversidade. Para isso são necessários recursos financeiros, cujo volume até recentemente não era estimado. Este é o tema central da publicação “Quanto custa uma unidade de conservação federal? Uma visão estratégica para o financiamento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), que foi lançada pelo Funbio no VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. A publicação também analisa potenciais fontes e apresenta metas para implementação do SNUC.
Ao longo de 2008, o Funbio desenvolveu junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) uma metodologia para determinar os recursos necessários para cada etapa de estruturação das unidades que integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Os resultados deste trabalho estão nesta publicação, assinada por Manuela Muanis, do Funbio, como autora principal. Segundo Manuela, técnica do Funbio, os resultados alcançados são extremamente relevantes, mais ainda devem sofrer ajustes. “Estamos trabalhando com o ICMBio no desdobramento deste estudo para melhorar a qualidade dos dados”.
O estudo concluiu que o investimento total para criar e consolidar uma UC pode variar entre R$ 2,24 milhões (unidade sem visitação) a R$ 6,67 milhões (com visitação). Tal cálculo, inédito no Brasil, possibilita o macroplanejamento do sistema ao permitir que se estime o valor do investimento necessário para a consolidação de uma unidade de conservação padrão. Basta que haja informações mínimas sobre investimentos existentes, área, categoria, se há visitação e a dificuldade de acesso. Esse valor médio não inclui custos com a regularização fundiária e corresponde a gastos com infraestrutura, equipamentos, plano de manejo e ações de proteção da área, entre outras despesas.
Mais que definir o valor para consolidar e manter as áreas protegidas, o estudo faz recomendações sobre potenciais fontes para cobrir os gastos e sugere metas para os próximos seis anos. Fora de seu próprio orçamento, o ICMBio pode contar, por exemplo, com repasses das compensações ambientais e outras possíveis fontes de financiamento como recursos de multas, taxas de visitação e concessões de exploração sustentável de florestas nacionais.
Segundo Manoel Serrão, gestor da Unidade de Mecanismos Financeiros do Funbio e coordenador do projeto, o trabalho teve como objetivo gerar subsídios para o novo órgão em suas decisões de modelagem institucional. “A proposta para modelagem institucional do ICMBio ficou a cargo da empresa Publix e o Funbio se encarregou de um conjunto de estudos necessários à tipificação dos gastos e investimentos, além da identificação de fontes de recursos e instrumentos financeiros que contribuam para melhoria da gestão das unidades de conservação federais no Brasil”, explicou.
Metodologia – Para definir os padrões de custos de uma unidade de conservação, o Funbio usou como base a estrutura do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e sua experiência na gestão financeira do programa. A partir da análise dos gastos realizados entre 2005 e abril de 2008 em 51 UCs federais localizadas na Amazônia, todas as UCs apoiadas foram classificadas de acordo com seu estágio de implementação, de acordo com as seguintes fases: criação, pré-estabelecimento, estabelecimento, pré-consolidação e consolidação.
Com o apoio da equipe do ICMBio, os dados preliminares foram agrupados aos gastos de execução do orçamento federal e ajustados à realidade das UCs em todo o território nacional. Houve também um esforço de reorganização das categorias de implementação das UCs, que passaram a ser quatro com a inclusão da fase de pré-estabelecimento.
Uma das conclusões do estudo foi que os custos de manutenção são crescentes à medida que as unidades vão se consolidando e variam de acordo com a categoria da UC, sua localização e pressões antrópicas às quais está submetida. De acordo com os cálculos do Funbio, o custo de manutenção médio anual, sem gastos com pessoal, será de R$570 mil por área, ou R$ 171 milhões por ano, para todo o sistema.
[PDF]
Quanto Custa uma Unidade de Conservação Federal? - DE CONSERVAÇÃO ...
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
Quanto custa uma unidade de conservação federal? : uma visão estratégica para o financiamento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) ...
www.conservationfinance.org/upload/library/arquivo20100526121537.pdf
Pró-Arribada: proteção da costa brasileira em áreas prioritárias para a conservação
Projeto Pró-Arribada, que congrega os esforços de um coletivo de parceiros: ICMBio/DIBIO, Cepene, Cepsul, UFPE, UEFS, CI- Brasil, UFES, UFBA e Ecomar. O projeto atua na costa brasileira em quatro regiões-alvo, localizadas na zona costeira, mar territorial e zona econômica exclusiva (ZEE), na região de distribuição de peixes recifais, do Ceará até Santa Catarina. As regiões-alvo do Projeto Pró-Arribada são consideradas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, mas são também áreas de real ou potencial interesse por parte da indústria de óleo e gás.
O Projeto Pró-Arribada tem como objetivo levantar informações sobre a ocorrência de agregações reprodutivas de peixes recifais. Os ambientes recifais se destacam como ecossistemas de alta biodiversidade, ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social. Eles abrigam recursos pesqueiros importantes, atuam na proteção da orla marítima e contribuem com seus recursos na economia de várias comunidades tradicionais costeiras.
As agregações reprodutivas de peixes recifais são fenômenos bioecológicos fundamentais para a renovação dos estoques pesqueiros e vêm recebendo crescente atenção da comunidade científica internacional, pois nas últimas décadas detectou-se uma redução das agregações reprodutivas de peixes recifais, em escala global. Há indícios que o aumento desordenado do esforço de pesca associado aos impactos advindos do uso crescente da zona costeira e marinha para empreendimentos que causam alterações ambientais significativas são as causas dessa redução.
As informações coletadas pelo projeto servirão para subsidiar a definição de critérios de licenciamento ambiental, o delineamento de estratégias de ordenamento da pesca sobre recursos recifais, a criação e gestão de Áreas Marinhas Protegidas e o zoneamento ecológico-econômico das áreas de interesse da indústria de exploração e produção de petróleo na costa brasileira.
Resultados já alcançados
Vários são os resultados já alcançados pela iniciativa. Na Região 2, por exemplo, o projeto identificou três sítios de agregação da Caranha (Lutjanus cyanopterus), espécie ameaçada de extinção, na zona de borda da plataforma continental, ao largo das praias de Itapuã (Salvador), Guarajuba (Litoral Norte da Bahia) e Barra Grande de Camamu (Baixo Sul da Bahia). Entretanto, segundo o coordenador da RA2 do Pró-Arribada, George Olavo, o caráter reprodutivo destas agregações só foi confirmado através de evidências diretas na região de Barra Grande, no sítio conhecido como Rêgo da Caranha. “Evidências indiretas, proveniente da análise de dados das estatísticas de captura e esforço de pesca, apontam possíveis áreas de agregação, principalmente na região do Baixo Sul da Bahia, para as espécies Cioba (Lutjanus an alis), Dentão (L. jocu) e Badejo (Mycteroperca bonaci)”, explica.
Muitas destas espécies estudadas pelo projeto se encontram com algum grau de ameaça. No entanto, o destaque maior é para o Mero (Epinephelus itajara), a maior espécie de garoupa do Atlântico, pode chegar aos dois metros, viver mais de 40 anos e ultrapassar os 400 k. “Além destas características, o fato de se agregarem para reproduzir, e de terem uma maturação tardia (só iniciam a vida reprodutiva quando atingem 1,2m de comprimento), a tornam ainda mais vulnerável”, explica o coordenador da RA4, Athila Bertoncini. “Apesar de pouco se conhecer sobre sua biologia reprodutiva e agregações na costa brasileira, ela é protegida por lei desde 2002 e hoje é foco de vários projetos de pesquisa no país através da Rede Meros do Brasil”, complementa.
Para integrar as informações das quatro regiões e dar um retorno sobre os resultados para as autoridades ambientais e indústria de petróleo, o grupo pretende buscar recursos complementares para publicar um livro com os resultados e avanços de cada RA, analisando a informação em conjunto, apresentando mapas e períodos de agregações reprodutivas das diferentes espécies estudadas, além de produzir um vídeo-documentário.
Uma das etapas do projeto Pró-Arribada é o levantamento do conhecimento tradicional, especialmente de pescadores artesanais. Segundo a coordenadora da RA1, Beatrice Padovani, os pescadores têm colaborado bastante com o projeto. “Existe, no entanto, uma certa preocupação por parte deles sobre os desdobramentos e temos sido questionados sobre isso. Por isso é muito importante que a fase de apresentação dos resultados seja planejada, em conjunto com os órgãos competentes, para que o debate seja amplo em relação às medidas a serem tomadas para a pesca sustentável. O desenvolvimento de uma estratégia de divulgação e debate será essencial nesta etapa”, alerta.
Proteção urgente para o ambiente marinho
O recente desastre ecológico no Golfo do México, onde há dois meses um poço de petróleo vaza continuamente após a explosão da plataforma de exploração, está chamando a atenção da mídia e da opinião pública para a fragilidade dos ambientes marinhos. No entanto, há cerca de uma década especialistas alertam que os oceanos estão em franco declínio com a perda de espécies marinhas e a crescente poluição.
Para o Brasil, com 8.698 quilômetros de costa, a rica biodiversidade subaquática tropical da costa brasileira constitui um patrimônio nacional. O mar é fonte de renda e alimento para muitos brasileiros e representa oportunidades de negócios para empresas de navegação e petróleo. Ainda assim o bioma marinho nacional é pouco explorado pela pesquisa científica e pouco protegido - apenas 0,4% se encontra protegido por unidades de conservação federais. Conhecer e manejar adequadamente a zona costeira e marinha é fundamental para manutenção desses benefícios e serviços para as gerações futuras.
Com recursos da ordem de R$ 2,7 milhões, provenientes de um Termo de Compromisso firmado entre o Ibama e empresas de sísmica para prospecção de petróleo, o Funbio atualmente apóia sete projetos de conservação da fauna marinha através da Carteira Fauna Brasil. Até 2011 esses projetos, localizados em diferentes pontos da costa brasileira, terão recebido os recursos necessários para comprar equipamentos, contratar serviços, realizar obras e organizar reuniões de trabalho e capacitações.
Conheça um pouco mais as quatro regiões-alvo do projeto Pró-Arribada:
Região-Alvo RA1: Compreende a costa do Ceará a Pernambuco, incluindo a Área de Proteção Ambiental Federal Marinha Costa dos Corais. Região caracterizada por uma plataforma continental estreita, com maior proximidade entre formações recifais e as regiões estuarinas costeiras (maior conectividade). Inclui áreas de ocorrência de agregação de sirigado (Mycteroperca bonaci, Serranidae), dentão (Lutjanus jocu, Lutjanidae) e cioba (Lutjanus analis, Lutjanidae). Na plataforma continental da Bacia Potiguar existem desde blocos exploratórios concedidos em Rodadas pretéritas, áreas em avaliação, e campos em desenvolvimento e produção.
Região-Alvo RA2: Inclui a costa norte e do Extremo Sul da Bahia. Região caracterizada por uma plataforma continental muito estreita, com maior proximidade entre formações recifais e regiões estuarinas (maior conectividade). Na costa norte, é de particular interesse a região entre as localidades de Praia do Forte e Jauá, inserida na Área de Proteção Ambiental Estadual da Plataforma Continental do Litoral Norte da Bahia, onde se tem conhecimento sobre a ocorrência de agregações de Caranha (Lutjanus cyanopterus, Lutjanidae). As espécies-alvo da RA incluem peixes recifais das famílias dos Vermelhos, Badejos, Garoupas e Meros. Incluem espécies de vida longa, crescimento lento e maturação tardia. São altamente vulneráveis à pesca intensiva e à degradação dos ambientes costeiros e marinhos, e possuem alto valor comercial. A porção sul da RA2 ocupa amplas áreas da estreita plataforma continental, e é foco histórico de conflito entre a atividade de sísmica marítima e o setor pesqueiro artesanal.
Região-Alvo RA3: Região da costa leste brasileira, entre Belmonte (BA) e Vitória (ES), caracterizada pelo alargamento da plataforma continental, formando os Bancos de Abrolhos e Banco Royal Charlotte (Complexo Recifal de Abrolhos), onde está localizado o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, a Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia e a Reserva Extrativista Marinha do Corumbau. Região com extensas formações recifais, que inclui amplas áreas com potencial para agregações reprodutivas. A região do Complexo Recifal de Abrolhos é palco, desde a Quinta Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), de conflito de posições entre o setor energético e os órgãos ambientais apoiados pela sociedade civil organizada, em defesa de um ecossistema único e prioritário para a conservação.
Região-Alvo RA4: Abrange a costa sul do Paraná até o Cabo de Santa Marta Grande, em Santa Catarina. Nesta região está localizada a Reserva Biológica do Arvoredo e uma Reserva de Fauna está em processo de implementação na Baía da Babitonga. Região caracterizada por uma plataforma continental larga, de forte influência estuarina, com informações sobre a ocorrência de agregações de Mero (Epinephelus itajara, Serranidae) e garoupa (Epinephelus marginatus, Serranidae). Presença do setor exploratório de águas rasas SS-AR4 da Bacia de Santos, com vários blocos exploratórios ofertados nas rodadas de licitação da ANP, desde 2001. Um eventual crescimento das atividades petrolíferas na área acarretaria, indiretamente, aumento da atividade portuária, com previsível impacto sobre ecossistemas costeiros sensíveis, especialmente aqueles associados à Baía da Babitonga e plataforma continental adjacente, onde já é intensa essa atividade. Já foram detectados agregações de Meros na região de São Francisco do Sul (SC), que ainda será alvo de mergulhos no segundo semestre de 2010.
O Projeto Pró-Arribada tem como objetivo levantar informações sobre a ocorrência de agregações reprodutivas de peixes recifais. Os ambientes recifais se destacam como ecossistemas de alta biodiversidade, ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social. Eles abrigam recursos pesqueiros importantes, atuam na proteção da orla marítima e contribuem com seus recursos na economia de várias comunidades tradicionais costeiras.
As agregações reprodutivas de peixes recifais são fenômenos bioecológicos fundamentais para a renovação dos estoques pesqueiros e vêm recebendo crescente atenção da comunidade científica internacional, pois nas últimas décadas detectou-se uma redução das agregações reprodutivas de peixes recifais, em escala global. Há indícios que o aumento desordenado do esforço de pesca associado aos impactos advindos do uso crescente da zona costeira e marinha para empreendimentos que causam alterações ambientais significativas são as causas dessa redução.
As informações coletadas pelo projeto servirão para subsidiar a definição de critérios de licenciamento ambiental, o delineamento de estratégias de ordenamento da pesca sobre recursos recifais, a criação e gestão de Áreas Marinhas Protegidas e o zoneamento ecológico-econômico das áreas de interesse da indústria de exploração e produção de petróleo na costa brasileira.
Resultados já alcançados
Vários são os resultados já alcançados pela iniciativa. Na Região 2, por exemplo, o projeto identificou três sítios de agregação da Caranha (Lutjanus cyanopterus), espécie ameaçada de extinção, na zona de borda da plataforma continental, ao largo das praias de Itapuã (Salvador), Guarajuba (Litoral Norte da Bahia) e Barra Grande de Camamu (Baixo Sul da Bahia). Entretanto, segundo o coordenador da RA2 do Pró-Arribada, George Olavo, o caráter reprodutivo destas agregações só foi confirmado através de evidências diretas na região de Barra Grande, no sítio conhecido como Rêgo da Caranha. “Evidências indiretas, proveniente da análise de dados das estatísticas de captura e esforço de pesca, apontam possíveis áreas de agregação, principalmente na região do Baixo Sul da Bahia, para as espécies Cioba (Lutjanus an alis), Dentão (L. jocu) e Badejo (Mycteroperca bonaci)”, explica.
Muitas destas espécies estudadas pelo projeto se encontram com algum grau de ameaça. No entanto, o destaque maior é para o Mero (Epinephelus itajara), a maior espécie de garoupa do Atlântico, pode chegar aos dois metros, viver mais de 40 anos e ultrapassar os 400 k. “Além destas características, o fato de se agregarem para reproduzir, e de terem uma maturação tardia (só iniciam a vida reprodutiva quando atingem 1,2m de comprimento), a tornam ainda mais vulnerável”, explica o coordenador da RA4, Athila Bertoncini. “Apesar de pouco se conhecer sobre sua biologia reprodutiva e agregações na costa brasileira, ela é protegida por lei desde 2002 e hoje é foco de vários projetos de pesquisa no país através da Rede Meros do Brasil”, complementa.
Para integrar as informações das quatro regiões e dar um retorno sobre os resultados para as autoridades ambientais e indústria de petróleo, o grupo pretende buscar recursos complementares para publicar um livro com os resultados e avanços de cada RA, analisando a informação em conjunto, apresentando mapas e períodos de agregações reprodutivas das diferentes espécies estudadas, além de produzir um vídeo-documentário.
Uma das etapas do projeto Pró-Arribada é o levantamento do conhecimento tradicional, especialmente de pescadores artesanais. Segundo a coordenadora da RA1, Beatrice Padovani, os pescadores têm colaborado bastante com o projeto. “Existe, no entanto, uma certa preocupação por parte deles sobre os desdobramentos e temos sido questionados sobre isso. Por isso é muito importante que a fase de apresentação dos resultados seja planejada, em conjunto com os órgãos competentes, para que o debate seja amplo em relação às medidas a serem tomadas para a pesca sustentável. O desenvolvimento de uma estratégia de divulgação e debate será essencial nesta etapa”, alerta.
Proteção urgente para o ambiente marinho
O recente desastre ecológico no Golfo do México, onde há dois meses um poço de petróleo vaza continuamente após a explosão da plataforma de exploração, está chamando a atenção da mídia e da opinião pública para a fragilidade dos ambientes marinhos. No entanto, há cerca de uma década especialistas alertam que os oceanos estão em franco declínio com a perda de espécies marinhas e a crescente poluição.
Para o Brasil, com 8.698 quilômetros de costa, a rica biodiversidade subaquática tropical da costa brasileira constitui um patrimônio nacional. O mar é fonte de renda e alimento para muitos brasileiros e representa oportunidades de negócios para empresas de navegação e petróleo. Ainda assim o bioma marinho nacional é pouco explorado pela pesquisa científica e pouco protegido - apenas 0,4% se encontra protegido por unidades de conservação federais. Conhecer e manejar adequadamente a zona costeira e marinha é fundamental para manutenção desses benefícios e serviços para as gerações futuras.
Com recursos da ordem de R$ 2,7 milhões, provenientes de um Termo de Compromisso firmado entre o Ibama e empresas de sísmica para prospecção de petróleo, o Funbio atualmente apóia sete projetos de conservação da fauna marinha através da Carteira Fauna Brasil. Até 2011 esses projetos, localizados em diferentes pontos da costa brasileira, terão recebido os recursos necessários para comprar equipamentos, contratar serviços, realizar obras e organizar reuniões de trabalho e capacitações.
Conheça um pouco mais as quatro regiões-alvo do projeto Pró-Arribada:
Região-Alvo RA1: Compreende a costa do Ceará a Pernambuco, incluindo a Área de Proteção Ambiental Federal Marinha Costa dos Corais. Região caracterizada por uma plataforma continental estreita, com maior proximidade entre formações recifais e as regiões estuarinas costeiras (maior conectividade). Inclui áreas de ocorrência de agregação de sirigado (Mycteroperca bonaci, Serranidae), dentão (Lutjanus jocu, Lutjanidae) e cioba (Lutjanus analis, Lutjanidae). Na plataforma continental da Bacia Potiguar existem desde blocos exploratórios concedidos em Rodadas pretéritas, áreas em avaliação, e campos em desenvolvimento e produção.
Região-Alvo RA2: Inclui a costa norte e do Extremo Sul da Bahia. Região caracterizada por uma plataforma continental muito estreita, com maior proximidade entre formações recifais e regiões estuarinas (maior conectividade). Na costa norte, é de particular interesse a região entre as localidades de Praia do Forte e Jauá, inserida na Área de Proteção Ambiental Estadual da Plataforma Continental do Litoral Norte da Bahia, onde se tem conhecimento sobre a ocorrência de agregações de Caranha (Lutjanus cyanopterus, Lutjanidae). As espécies-alvo da RA incluem peixes recifais das famílias dos Vermelhos, Badejos, Garoupas e Meros. Incluem espécies de vida longa, crescimento lento e maturação tardia. São altamente vulneráveis à pesca intensiva e à degradação dos ambientes costeiros e marinhos, e possuem alto valor comercial. A porção sul da RA2 ocupa amplas áreas da estreita plataforma continental, e é foco histórico de conflito entre a atividade de sísmica marítima e o setor pesqueiro artesanal.
Região-Alvo RA3: Região da costa leste brasileira, entre Belmonte (BA) e Vitória (ES), caracterizada pelo alargamento da plataforma continental, formando os Bancos de Abrolhos e Banco Royal Charlotte (Complexo Recifal de Abrolhos), onde está localizado o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, a Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia e a Reserva Extrativista Marinha do Corumbau. Região com extensas formações recifais, que inclui amplas áreas com potencial para agregações reprodutivas. A região do Complexo Recifal de Abrolhos é palco, desde a Quinta Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), de conflito de posições entre o setor energético e os órgãos ambientais apoiados pela sociedade civil organizada, em defesa de um ecossistema único e prioritário para a conservação.
Região-Alvo RA4: Abrange a costa sul do Paraná até o Cabo de Santa Marta Grande, em Santa Catarina. Nesta região está localizada a Reserva Biológica do Arvoredo e uma Reserva de Fauna está em processo de implementação na Baía da Babitonga. Região caracterizada por uma plataforma continental larga, de forte influência estuarina, com informações sobre a ocorrência de agregações de Mero (Epinephelus itajara, Serranidae) e garoupa (Epinephelus marginatus, Serranidae). Presença do setor exploratório de águas rasas SS-AR4 da Bacia de Santos, com vários blocos exploratórios ofertados nas rodadas de licitação da ANP, desde 2001. Um eventual crescimento das atividades petrolíferas na área acarretaria, indiretamente, aumento da atividade portuária, com previsível impacto sobre ecossistemas costeiros sensíveis, especialmente aqueles associados à Baía da Babitonga e plataforma continental adjacente, onde já é intensa essa atividade. Já foram detectados agregações de Meros na região de São Francisco do Sul (SC), que ainda será alvo de mergulhos no segundo semestre de 2010.
Inscrições para o IX Edital do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica terminam dia 31
Coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy, o edital destinará um total de R$ 350 mil para ações de criação de RPPNs e elaboração de planos de manejo. O edital conta com recursos do Governo da Alemanha e do Bradesco Capitalização.[+]
No próximo dia 31 de agosto (data da postagem no correio) termina o prazo para as inscrições do IX Edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC). Um total de R$ 350 mil será destinado ao apoio de criação de RPPNs e à elaboração de planos de manejo. Os projetos de criação receberão até R$ 10 mil por RPPN e as propostas para elaboração de plano de manejo até R$ 30 mil.
O Edital conta com recursos do Bradesco Capitalização e do projeto Proteção da Mata Atlântica II, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), por meio do AFCoF II (sigla em inglês para Fundo de Conservação da Mata Atlântica), co-financiado pela Alemanha através de seu Banco de Desenvolvimento (KfW). O novo edital está disponível para consulta nos sites www.sosma.org.br, www.conservacao.org, www.nature.org/brasil, www.corredores.org.br, www.funbio.org.br e www.aliancamataatlantica.org.br. Informações e dúvidas sobre o Programa podem ser esclarecidas no telefone (11) 3055-7899 ou pelo email programarppn@sosma.org.br.
Proprietários de terra de mais de três mil municípios podem participar do Programa.
Entre os critérios de seleção, além da qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, é levado em consideração a contribuição da área para a proteção da biodiversidade e de recursos hídricos, proximidade com outras unidades de conservação, relevância da área no contexto regional, beleza cênica e paisagística, presença de espécies ameaçadas de extinção, grau de ameaça da região onde a RPPN será criada, as fisionomias vegetais com menor quantidade de remanescentes preservados e protegidos, que necessitam de ações urgentes de conservação e recuperação, entre outros.
As propostas e os documentos necessários para análise devem ser encaminhados impreterivelmente até 31 de agosto de 2010 (data de postagem no correio) para:
Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica
Aos cuidados de Mariana Machado
Rua Manoel da Nóbrega, 456
04001-001 – São Paulo - SP
No próximo dia 31 de agosto (data da postagem no correio) termina o prazo para as inscrições do IX Edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC). Um total de R$ 350 mil será destinado ao apoio de criação de RPPNs e à elaboração de planos de manejo. Os projetos de criação receberão até R$ 10 mil por RPPN e as propostas para elaboração de plano de manejo até R$ 30 mil.
O Edital conta com recursos do Bradesco Capitalização e do projeto Proteção da Mata Atlântica II, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), por meio do AFCoF II (sigla em inglês para Fundo de Conservação da Mata Atlântica), co-financiado pela Alemanha através de seu Banco de Desenvolvimento (KfW). O novo edital está disponível para consulta nos sites www.sosma.org.br, www.conservacao.org, www.nature.org/brasil, www.corredores.org.br, www.funbio.org.br e www.aliancamataatlantica.org.br. Informações e dúvidas sobre o Programa podem ser esclarecidas no telefone (11) 3055-7899 ou pelo email programarppn@sosma.org.br.
Proprietários de terra de mais de três mil municípios podem participar do Programa.
Entre os critérios de seleção, além da qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, é levado em consideração a contribuição da área para a proteção da biodiversidade e de recursos hídricos, proximidade com outras unidades de conservação, relevância da área no contexto regional, beleza cênica e paisagística, presença de espécies ameaçadas de extinção, grau de ameaça da região onde a RPPN será criada, as fisionomias vegetais com menor quantidade de remanescentes preservados e protegidos, que necessitam de ações urgentes de conservação e recuperação, entre outros.
As propostas e os documentos necessários para análise devem ser encaminhados impreterivelmente até 31 de agosto de 2010 (data de postagem no correio) para:
Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica
Aos cuidados de Mariana Machado
Rua Manoel da Nóbrega, 456
04001-001 – São Paulo - SP
Carteira Fauna Brasil lança site e vitrine do Banco de Projetos
Acaba de ser lançado o site na Internet do programa Carteira Fauna Brasil, do Funbio, no endereço www.faunabrasil.org.br. Em seu conteúdo, vale destacar o Banco de Projetos, espaço destinado às instituições que queiram inscrever projetos de fauna e que desejam receber recursos da Carteira.
Dos projetos já inscritos no Banco, sete deles foram recomendados pela Comissão Técnica de Fauna e estão aptos a receberem recursos de novas doações, todos na linha temática “Conservação de espécies ameaçadas de extinção ou migratórias”. Informações sobre eles estão disponíveis no novo site.
O Banco de Projetos continuará aberto ao cadastramento de novas iniciativas por tempo indeterminado. A cada três meses, quando ocorre a reunião da Comissão Técnica de Fauna – formada por representantes do Funbio, Ibama, ICMBio e Ministério Público Federal–, os projetos serão avaliados e poderão ser incluídos na Vitrine de Projetos, que tem por objetivo oferecer aos doadores da Carteira projetos pré-selecionados para apoio.
Segundo Natalia Paz, gerente da Carteira Fauna no Funbio, a Vitrine vai possibilitar a escolha de projetos para serem apoiados no ato da doação para a Carteira. “Ela dá ao doador maior opção de escolha, seja ele um doador privado, do judiciário ou vinculado aos órgãos de meio ambiente. Além disso, o doador não precisa ter o valor total do projeto, ele pode escolher um dos projetos recomendados e destinar o valor que tiver”, explica.
Resultado da parceria entre o Funbio, o Ibama, o ICMBio e o Ministério Público Federal, a Carteira de Conservação da Fauna e dos Recursos Pesqueiros Brasileiros – Carteira Fauna Brasil foi lançada em 2006, por meio de um acordo de cooperação entre os parceiros. Até o final de 2009, mais de R$ 1 milhão foi aportado pela Carteira em projetos de conservação de fauna. A Carteira pode receber recursos de doações livres, de sanções penais e de multas administrativas ambientais.
Acesse: www.faunabrasil.org.br
Dos projetos já inscritos no Banco, sete deles foram recomendados pela Comissão Técnica de Fauna e estão aptos a receberem recursos de novas doações, todos na linha temática “Conservação de espécies ameaçadas de extinção ou migratórias”. Informações sobre eles estão disponíveis no novo site.
O Banco de Projetos continuará aberto ao cadastramento de novas iniciativas por tempo indeterminado. A cada três meses, quando ocorre a reunião da Comissão Técnica de Fauna – formada por representantes do Funbio, Ibama, ICMBio e Ministério Público Federal–, os projetos serão avaliados e poderão ser incluídos na Vitrine de Projetos, que tem por objetivo oferecer aos doadores da Carteira projetos pré-selecionados para apoio.
Segundo Natalia Paz, gerente da Carteira Fauna no Funbio, a Vitrine vai possibilitar a escolha de projetos para serem apoiados no ato da doação para a Carteira. “Ela dá ao doador maior opção de escolha, seja ele um doador privado, do judiciário ou vinculado aos órgãos de meio ambiente. Além disso, o doador não precisa ter o valor total do projeto, ele pode escolher um dos projetos recomendados e destinar o valor que tiver”, explica.
Resultado da parceria entre o Funbio, o Ibama, o ICMBio e o Ministério Público Federal, a Carteira de Conservação da Fauna e dos Recursos Pesqueiros Brasileiros – Carteira Fauna Brasil foi lançada em 2006, por meio de um acordo de cooperação entre os parceiros. Até o final de 2009, mais de R$ 1 milhão foi aportado pela Carteira em projetos de conservação de fauna. A Carteira pode receber recursos de doações livres, de sanções penais e de multas administrativas ambientais.
Acesse: www.faunabrasil.org.br
Funbio abre chamada para projetos que viabilizem o pagamento por serviços ambientais de água, carbono e biodiversidade na Mata Atlântica
A chamada faz parte do projeto “Proteção da Mata Atlântica II”, coordenado pelo MMA e que conta com apoio técnico e financeiro do Governo da Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional do Clima do Ministério do Meio Ambiente daquele país, por meio do Banco Alemão KfW Entwicklungsbank. O Funbio disponibilizará um valor máximo de R$ 4,8 milhões para iniciativas que ajudem a tornar viáveis projetos de pagamentos por serviços ambientais de proteção de água e biodiversidade, bem como de redução de emissão e fixação de carbono no bioma Mata Atlântica.
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2010 – Mais uma chamada de propostas é lançada pelo projeto Proteção da Mata Atlântica II, com apoio do Fundo de Conservação da Mata Atlântica (em Inglês, Atlantic Forest Conservation Fund – AFCOF). Desta vez as iniciativas deverão contemplar projetos ligados à temática de pagamentos por serviços ambientais (PSA) de água, carbono e biodiversidade.
Até o dia 24 de setembro, organizações sem fins lucrativos, instituições de pesquisa e ensino, empresas estaduais ou municipais de água, agências de bacias ou consórcios e associações municipais vinculados ao tema poderão encaminhar propostas ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio. As instituições proponentes deverão ter pelo menos dois anos de existência legal e comprovada experiência com o desenvolvimento de projetos ambientais, tais como trabalhos com pagamento por serviços ambientais, atividades de mobilização, capacitação, educação ambiental, recuperação ambiental, planejamento ambiental dentre outras.
A Chamada está disponibilizando um montante de R$ 4,8 milhões, sendo R$ 2,2 milhões para projetos de conservação e produção de água; R$ 1,6 milhões para projetos de fixação ou redução de emissão de carbono; e R$ 1 milhão para iniciativas ligadas à conservação da biodiversidade. Cada proponente poderá apresentar somente um projeto.
Poderão ser apoiados projetos em fase de elaboração e em fase de desenvolvimento. Não poderão solicitar apoio projetos que estão prestes a entrar em operação ou que já realizam pagamentos por serviços ambientais. Iniciativas novas, em fase de elaboração, podem solicitar um valor máximo de R$ 500 mil, enquanto que projetos que já estão em desenvolvimento podem solicitarter um custo de no máximo R$ 250 mil, excluindo-se os valores da contrapartida, que deverá ser de no mínimo 20%. A contrapartida pode ser assegurada pelo proponente por recursos financeiros ou por bens e serviços, desde que economicamente comprovados. Os projetos devem ter duração máxima de 1 ano e 5 meses.
O processo seletivo será feito em duas etapas: uma de enquadramento e outra de análise técnica. Num primeiro momento, a equipe do Funbio avaliará se as propostas atendem aos requisitos descritos no edital, como data de envio, escopo temático do projeto, documentos pedidos e valores estipulados. Após esta etapa, os projetos serão submetidos a uma comissão técnica para análise do mérito da proposta. O resultado final deve ser divulgado no dia 5 de novembro.
Tipos de projetos que poderão receber apoio
A Chamada de Projetos 04/2010 do Funbio apoiará ações que estruturem modelos de PSA, visando manter ou melhorar os seguintes serviços prestados pelos ecossistemas da Mata Atlântica:
* Água - proteção de corpos hídricos e fluxos associados, incluindo controle de erosão, sedimentação e assoreamento.
* Carbono – Captura de carbono pela recomposição de vegetação nativa (reflorestamento) e por florestas estabelecidas, e redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas (REDD+).
* Biodiversidade – preservação e conservação da biodiversidade, agrobiodiversidade, recursos genéticos, polinizadores, beleza cênica, entre outros.
Leia os detalhes da Chamada no documento abaixo:
Chamada de Projeto 04/2010 - Projeto Mata Atlântica II – AFCoF II - Componente 2 – Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) de água, carbono e biodiversidade. (arquivo pdf – 218 Kb).
Documentos complementares:
* Anexos ao edital – formulários e roteiros (arquivo word – 206 Kb)
* Manual Operacional para Projetos do Funbio (arquivo pdf – 834 kb)
* Projeto de Lei Federal sobre Pagamentos por Serviços Ambientais (clique aqui)
Mata Atlântica: importante sumidouro de Carbono
A Mata Atlântica é um bioma brasileiro que originalmente ocupava aproximadamente 1,3 milhões de km2 da costa brasileira, cerca de 15% do território nacional. Abrange perto de 3.400 municípios, em 17 estados e abriga as maiores cidades do país. Nesta região vivem cerca de 120 milhões de brasileiros e são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro.
Hoje, o bioma possui apenas 7,5% de sua área original, em fragmentos florestais bem conservados e maiores que 100 hectares. Estas áreas formam estoques de carbono importantes, ou seja, através da fotossíntese, sua vegetação retira gás carbônico da atmosfera (um dos gases do efeito estufa) e nutrientes orgânicos do solo e da água, transformando-os em biomassa, que por sua vez ficam estocadas nas florestas e seus solos. Além disso, seus ecossistemas prestam serviços ambientais fundamentais para a população ali residente, especialmente no que se refere ao abastecimento de água potável nas metrópoles.
Sobre o projeto Proteção da Mata Atlântica II
O Projeto “Proteção da Mata Atlântica II” se insere na Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU), o qual prevê apoio técnico pela Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) e apoio financeiro através do KfW Entwicklungsbank (Banco de Desenvolvimento da Alemanha), por intermédio do Funbio. Coordenado pelo MMA, o projeto visa contribuir para a proteção, o manejo sustentável e a recuperação da Mata Atlântica, considerada um sumidouro de carbono de significância global para o clima e com relevante biodiversidade.
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2010 – Mais uma chamada de propostas é lançada pelo projeto Proteção da Mata Atlântica II, com apoio do Fundo de Conservação da Mata Atlântica (em Inglês, Atlantic Forest Conservation Fund – AFCOF). Desta vez as iniciativas deverão contemplar projetos ligados à temática de pagamentos por serviços ambientais (PSA) de água, carbono e biodiversidade.
Até o dia 24 de setembro, organizações sem fins lucrativos, instituições de pesquisa e ensino, empresas estaduais ou municipais de água, agências de bacias ou consórcios e associações municipais vinculados ao tema poderão encaminhar propostas ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio. As instituições proponentes deverão ter pelo menos dois anos de existência legal e comprovada experiência com o desenvolvimento de projetos ambientais, tais como trabalhos com pagamento por serviços ambientais, atividades de mobilização, capacitação, educação ambiental, recuperação ambiental, planejamento ambiental dentre outras.
A Chamada está disponibilizando um montante de R$ 4,8 milhões, sendo R$ 2,2 milhões para projetos de conservação e produção de água; R$ 1,6 milhões para projetos de fixação ou redução de emissão de carbono; e R$ 1 milhão para iniciativas ligadas à conservação da biodiversidade. Cada proponente poderá apresentar somente um projeto.
Poderão ser apoiados projetos em fase de elaboração e em fase de desenvolvimento. Não poderão solicitar apoio projetos que estão prestes a entrar em operação ou que já realizam pagamentos por serviços ambientais. Iniciativas novas, em fase de elaboração, podem solicitar um valor máximo de R$ 500 mil, enquanto que projetos que já estão em desenvolvimento podem solicitarter um custo de no máximo R$ 250 mil, excluindo-se os valores da contrapartida, que deverá ser de no mínimo 20%. A contrapartida pode ser assegurada pelo proponente por recursos financeiros ou por bens e serviços, desde que economicamente comprovados. Os projetos devem ter duração máxima de 1 ano e 5 meses.
O processo seletivo será feito em duas etapas: uma de enquadramento e outra de análise técnica. Num primeiro momento, a equipe do Funbio avaliará se as propostas atendem aos requisitos descritos no edital, como data de envio, escopo temático do projeto, documentos pedidos e valores estipulados. Após esta etapa, os projetos serão submetidos a uma comissão técnica para análise do mérito da proposta. O resultado final deve ser divulgado no dia 5 de novembro.
Tipos de projetos que poderão receber apoio
A Chamada de Projetos 04/2010 do Funbio apoiará ações que estruturem modelos de PSA, visando manter ou melhorar os seguintes serviços prestados pelos ecossistemas da Mata Atlântica:
* Água - proteção de corpos hídricos e fluxos associados, incluindo controle de erosão, sedimentação e assoreamento.
* Carbono – Captura de carbono pela recomposição de vegetação nativa (reflorestamento) e por florestas estabelecidas, e redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas (REDD+).
* Biodiversidade – preservação e conservação da biodiversidade, agrobiodiversidade, recursos genéticos, polinizadores, beleza cênica, entre outros.
Leia os detalhes da Chamada no documento abaixo:
Chamada de Projeto 04/2010 - Projeto Mata Atlântica II – AFCoF II - Componente 2 – Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) de água, carbono e biodiversidade. (arquivo pdf – 218 Kb).
Documentos complementares:
* Anexos ao edital – formulários e roteiros (arquivo word – 206 Kb)
* Manual Operacional para Projetos do Funbio (arquivo pdf – 834 kb)
* Projeto de Lei Federal sobre Pagamentos por Serviços Ambientais (clique aqui)
Mata Atlântica: importante sumidouro de Carbono
A Mata Atlântica é um bioma brasileiro que originalmente ocupava aproximadamente 1,3 milhões de km2 da costa brasileira, cerca de 15% do território nacional. Abrange perto de 3.400 municípios, em 17 estados e abriga as maiores cidades do país. Nesta região vivem cerca de 120 milhões de brasileiros e são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro.
Hoje, o bioma possui apenas 7,5% de sua área original, em fragmentos florestais bem conservados e maiores que 100 hectares. Estas áreas formam estoques de carbono importantes, ou seja, através da fotossíntese, sua vegetação retira gás carbônico da atmosfera (um dos gases do efeito estufa) e nutrientes orgânicos do solo e da água, transformando-os em biomassa, que por sua vez ficam estocadas nas florestas e seus solos. Além disso, seus ecossistemas prestam serviços ambientais fundamentais para a população ali residente, especialmente no que se refere ao abastecimento de água potável nas metrópoles.
Sobre o projeto Proteção da Mata Atlântica II
O Projeto “Proteção da Mata Atlântica II” se insere na Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU), o qual prevê apoio técnico pela Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) e apoio financeiro através do KfW Entwicklungsbank (Banco de Desenvolvimento da Alemanha), por intermédio do Funbio. Coordenado pelo MMA, o projeto visa contribuir para a proteção, o manejo sustentável e a recuperação da Mata Atlântica, considerada um sumidouro de carbono de significância global para o clima e com relevante biodiversidade.
Estudantes avaliam atividades recreativas em 30 escolas de Salvador
Alexandre Levi
Núcleo de Comunicação
Assessoria de Comunicação
Os estudantes do terceiro semestre (noturno) do curso de Pedagogia do Campus I da UNEB, em Salvador, realizam nova edição do seminário A Hora do Recreio.
O evento, que ocorre nos dias 27 e 28 de agosto, no Auditório Jurandyr Oliveira, localizado no Departamento de Educação (DEDC) do campus, tem como tema Recreio: um espaço de aprendizagem.
As inscrições, gratuitas e abertas ao público externo, devem ser solicitadas por meio do blog do evento ou no Núcleo de Educação e Tecnologias Inteligentes (Neti) do DEDC.
Os interessados devem fazer doação de um quilo de alimento não-perecível (exceto sal). Os produtos serão repassados para o Bloco Afro Arca do Axé, situado na Escola Comunitária Engenho dos Negros, no bairro da Engomadeira, na capital.
No evento será apresentado um diagnóstico sobre o que estudantes do ensino infantil e fundamental de 30 escolas públicas e particulares da capital fazem na hora do recreio. Os estudos foram orientados pela professora do curso de Pedagogia Patrícia Magris. Os discentes da UNEB observaram mais de 1,5 mil estudantes, com idade entre zero e 10 anos.
“Em geral, observamos que as crianças ficam livres e sem orientação de seus professores na hora de decidirem o que irão fazer durante o recreio. Claro que essa liberdade é importante, mas se o aluno puder realizar atividades recreativas de forma mais construtiva, lúdica e acompanhada, o aprendizado será facilitado”, ponderou Wilmara Fernandes, uma das graduandas envolvidas na iniciativa.
A ideia é que no início do próximo ano letivo, antecipa Patrícia Magris, os graduandos retornem às escolas visitadas e apresentem propostas de atividades educativas para a hora do recreio.
A programação do seminário conta ainda com apresentação de painéis e palestras, que serão ministradas por especialistas da área de educação. Diretores, coordenadores e docentes das escolas visitadas estarão presentes para a troca de experiências.
Nos últimos dias 20 e 21 de agosto, os estudantes do terceiro semestre (vespertino) realizaram a primeira edição do seminário A Hora do Recreio, que abordou o tema Brincando e aprendendo.
Informações: DEDC/Campus I – Tel. (71) 3117-2336.
Imagem (home): Divulgação
Núcleo de Comunicação
Assessoria de Comunicação
Os estudantes do terceiro semestre (noturno) do curso de Pedagogia do Campus I da UNEB, em Salvador, realizam nova edição do seminário A Hora do Recreio.
O evento, que ocorre nos dias 27 e 28 de agosto, no Auditório Jurandyr Oliveira, localizado no Departamento de Educação (DEDC) do campus, tem como tema Recreio: um espaço de aprendizagem.
As inscrições, gratuitas e abertas ao público externo, devem ser solicitadas por meio do blog do evento ou no Núcleo de Educação e Tecnologias Inteligentes (Neti) do DEDC.
Os interessados devem fazer doação de um quilo de alimento não-perecível (exceto sal). Os produtos serão repassados para o Bloco Afro Arca do Axé, situado na Escola Comunitária Engenho dos Negros, no bairro da Engomadeira, na capital.
No evento será apresentado um diagnóstico sobre o que estudantes do ensino infantil e fundamental de 30 escolas públicas e particulares da capital fazem na hora do recreio. Os estudos foram orientados pela professora do curso de Pedagogia Patrícia Magris. Os discentes da UNEB observaram mais de 1,5 mil estudantes, com idade entre zero e 10 anos.
“Em geral, observamos que as crianças ficam livres e sem orientação de seus professores na hora de decidirem o que irão fazer durante o recreio. Claro que essa liberdade é importante, mas se o aluno puder realizar atividades recreativas de forma mais construtiva, lúdica e acompanhada, o aprendizado será facilitado”, ponderou Wilmara Fernandes, uma das graduandas envolvidas na iniciativa.
A ideia é que no início do próximo ano letivo, antecipa Patrícia Magris, os graduandos retornem às escolas visitadas e apresentem propostas de atividades educativas para a hora do recreio.
A programação do seminário conta ainda com apresentação de painéis e palestras, que serão ministradas por especialistas da área de educação. Diretores, coordenadores e docentes das escolas visitadas estarão presentes para a troca de experiências.
Nos últimos dias 20 e 21 de agosto, os estudantes do terceiro semestre (vespertino) realizaram a primeira edição do seminário A Hora do Recreio, que abordou o tema Brincando e aprendendo.
Informações: DEDC/Campus I – Tel. (71) 3117-2336.
Imagem (home): Divulgação
Especialistas discutem desordens genéticas em Salvador
Acontecem em Salvador, de 7 a 10 de setembro, o VI Congresso Brasileiro de Triagem Neonatal e o XXII Congresso Brasileiro de Genética Médica. Segundo os organizadores, "trata-se da oportunidade de reunir em um só lugar as discussões sobre prevenção, diagnóstico e atenção a saúde dos indivíduos e famílias que apresentam desordens genéticas, bem como temas específicos dos programas de triagem neonatal". O congresso, que contará com palestras e apresentações de trabalhos de pesquisadores da UFBA, está com inscrições abertas e programação disponível no endereço eletrônico http://www.cbtn-cbgm2010.ufba.br/.
24 de agosto de 2010
Revista Natureza & Conservação para download
Está disponível para download o pacote com todas as 14 primeiras edições da Revista Natureza & Conservação. A publicação semestral reúne artigos científicos, técnicos e filosóficos relacionados ao abrangente tema conservacionista, veiculando estudos relacionados à fauna, flora e biomas.
Até 2010, a revista foi editada pela Fundação O Boticário e a partir deste ano o periódico passa a ser publicado pela Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco), com apoio da Fundação O Boticário.
A versão para download é exclusiva em português. Em breve, a versão em inglês também estará acessível.
Para baixar as revistas, clique aqui.
Para acessar o site da Abeco, clique aqui.
fonte:http://www.fundacaoboticario.org.br/PT-BR/Paginas/novidades/detalhe/default.aspx?idNovidade=49
Até 2010, a revista foi editada pela Fundação O Boticário e a partir deste ano o periódico passa a ser publicado pela Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco), com apoio da Fundação O Boticário.
A versão para download é exclusiva em português. Em breve, a versão em inglês também estará acessível.
Para baixar as revistas, clique aqui.
Para acessar o site da Abeco, clique aqui.
fonte:http://www.fundacaoboticario.org.br/PT-BR/Paginas/novidades/detalhe/default.aspx?idNovidade=49
Congresso mundial discute direitos dos animais em Salvador
Entre os dias 25 e 28 de agosto, Salvador sediará o II Congresso Mundial de Bioética e Direitos dos Animais, que este ano terá como tema central as “Perspectivas para a vida em um planeta em mudança”. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da UFBA e pelo Instituto Abolicionista pelos Animais, terá solenidade e conferência de abertura no Salão Nobre da Reitoria e as demais atividades em auditórios do Campus de Ondina (PAF 1, 3 e 5). O congresso pretende enfrentar, sob um enfoque transdisciplinar, questões morais e jurídicas cruciais de nosso tempo, tais como mudança climática, energia nuclear, ecologia profunda, células-tronco, aborto, eutanásia e direitos dos animais. Durante o evento serão celebrados convênios com universidades estrangeiras que permitirão o intercâmbio de professores e estudantes baianos, possibilitando a democratização e o incremento do conhecimento científico.
Com efeito, o Brasil não poderá consolidar sua vocação de liderança no cenário global se seus intelectuais e cientistas não tiverem a oportunidade de produzir conhecimento de qualidade sobre problemas que já estão há muitas décadas na agenda das nações desenvolvidas. O aborto, por exemplo, há muito exige uma solução, pois, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil duzentas mil mulheres são hospitalizadas, a cada ano, por complicações decorrentes de abortos clandestinos, o que significa uma em cada cinco em idade fértil. Em recente artigo, a revista “Time” adverte que, apesar dos esforços do Governo Federal, os índices de mortalidade materna permanecem estagnados há 15 anos, o que está intimamente ligado aos abortamentos clandestinos.
Outro tema importante é a utilização da energia nuclear como fonte alternativa para o enfrentamento do aquecimento global, posição que sempre foi combatida pelos ambientalistas, mas que vem sendo defendida por James Lovelock, considerado um ecologista radical. Por outro lado, os direitos dos animais têm se constituído em um dos mais polêmicos debates da atualidade e cientistas ao redor do mundo já reconhecem que o Brasil vem tendo papel de destaque na matéria, ao lado dos EUA e da Espanha, onde recentemente o Parlamento da Catalunha proibiu as tradicionais touradas a partir de 2012.
Entre os conferencistas estrangeiros estarão Carlos Romeo Casabona (Universidade de Bilbao), Marita Candela (Universidade Autônoma de Barcelona), Carmem Velayos (Universidade de Salamanca), David Favre (Michigan State University), David Cassuto (Pace University), Steven Wise (Vermont University), Pamela Frasch e Kathy Hessler (Lewis & Clark University), e o filósofo Peter Singer (Princeton University). Juntar-se-ão a estes mais de cinquenta palestrantes nacionais, representantes dos mais diversos campos do conhecimento, que estarão democraticamente apresentando suas posições durante o congresso.
Dentre eles, o Ministro Antonio Herman Benjamin (STJ), Maria Auxiliadora Minahim (UFBA), Vânia Tuglio e Laerte Levai (MP-SP), Daniel Lourenço (UFRRJ), Edna Cardoso (UFMG), Fábio de Oliveira (UFRJ), Alfredo Magliore e Paulo Magno Dourado (USP), Marly Winkler (SVB), Silvana Andrade (ANDA), George Guimarães e Tamara Bauab (VEDDAS), Fernanda Medeiros (PUC-RS), Daniele Tetü (PUC-PR), além dos juízes Laura Scaldaferri e Ana Barbuda (TJ-BA), Mônica Aguiar e Saulo Casali (Justiça Federal), Maria das Graças Silva, Luciano Santana e Antonio Leal (MP-BA), Sergio Nogueira Reis e Ana Rita Tavares (OAB-BA), Rodolfo Pamplona (Justiça do Trabalho), Edivaldo Boaventura (Academia de Letras da Bahia), Gerson Norberto (SEMA), Nelson Cerqueira (Faculdade Thomaz de Aquino), Sueli Custódio e Tagore Trajano (Unijorge).
fonte:
www.ufba.br
Com efeito, o Brasil não poderá consolidar sua vocação de liderança no cenário global se seus intelectuais e cientistas não tiverem a oportunidade de produzir conhecimento de qualidade sobre problemas que já estão há muitas décadas na agenda das nações desenvolvidas. O aborto, por exemplo, há muito exige uma solução, pois, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil duzentas mil mulheres são hospitalizadas, a cada ano, por complicações decorrentes de abortos clandestinos, o que significa uma em cada cinco em idade fértil. Em recente artigo, a revista “Time” adverte que, apesar dos esforços do Governo Federal, os índices de mortalidade materna permanecem estagnados há 15 anos, o que está intimamente ligado aos abortamentos clandestinos.
Outro tema importante é a utilização da energia nuclear como fonte alternativa para o enfrentamento do aquecimento global, posição que sempre foi combatida pelos ambientalistas, mas que vem sendo defendida por James Lovelock, considerado um ecologista radical. Por outro lado, os direitos dos animais têm se constituído em um dos mais polêmicos debates da atualidade e cientistas ao redor do mundo já reconhecem que o Brasil vem tendo papel de destaque na matéria, ao lado dos EUA e da Espanha, onde recentemente o Parlamento da Catalunha proibiu as tradicionais touradas a partir de 2012.
Entre os conferencistas estrangeiros estarão Carlos Romeo Casabona (Universidade de Bilbao), Marita Candela (Universidade Autônoma de Barcelona), Carmem Velayos (Universidade de Salamanca), David Favre (Michigan State University), David Cassuto (Pace University), Steven Wise (Vermont University), Pamela Frasch e Kathy Hessler (Lewis & Clark University), e o filósofo Peter Singer (Princeton University). Juntar-se-ão a estes mais de cinquenta palestrantes nacionais, representantes dos mais diversos campos do conhecimento, que estarão democraticamente apresentando suas posições durante o congresso.
Dentre eles, o Ministro Antonio Herman Benjamin (STJ), Maria Auxiliadora Minahim (UFBA), Vânia Tuglio e Laerte Levai (MP-SP), Daniel Lourenço (UFRRJ), Edna Cardoso (UFMG), Fábio de Oliveira (UFRJ), Alfredo Magliore e Paulo Magno Dourado (USP), Marly Winkler (SVB), Silvana Andrade (ANDA), George Guimarães e Tamara Bauab (VEDDAS), Fernanda Medeiros (PUC-RS), Daniele Tetü (PUC-PR), além dos juízes Laura Scaldaferri e Ana Barbuda (TJ-BA), Mônica Aguiar e Saulo Casali (Justiça Federal), Maria das Graças Silva, Luciano Santana e Antonio Leal (MP-BA), Sergio Nogueira Reis e Ana Rita Tavares (OAB-BA), Rodolfo Pamplona (Justiça do Trabalho), Edivaldo Boaventura (Academia de Letras da Bahia), Gerson Norberto (SEMA), Nelson Cerqueira (Faculdade Thomaz de Aquino), Sueli Custódio e Tagore Trajano (Unijorge).
fonte:
www.ufba.br
COMEÇA INSCRIÇÃO PARA 2125 VAGAS NA PREFEITURA
As inscrições para o concurso público que irá selecionar pessoal para a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) foram abertas nesta segunda-feira (23). São 2.125 vagas, entre elas 1.625 para professor, 300 para agente de suporte de serviços de copa e cozinha (merendeira) e outras 200 para coordenador pedagógico. As inscrições devem ser feitas até o dia 16 de setembro, no site da Fundação Cesgranrio, responsável pela organização e realização do concurso. As provas objetivas e redação estão previstas para o próximo dia 17 de outubro. A taxa de inscrição é de R$ 26, para o cargo de nível fundamental, e de R$ 45 para os de nível superior. A inscrição via internet só será validada após a confirmação do pagamento por meio de boleto bancário, até a data do vencimento. Do total de vagas, 5% serão reservadas para candidatos portadores de necessidades especiais. O concurso tem validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. Informações do Correio.
COMEÇA INSCRIÇÃO PARA 2125 VAGAS NA PREFEITURA
As inscrições para o concurso público que irá selecionar pessoal para a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) foram abertas nesta segunda-feira (23). São 2.125 vagas, entre elas 1.625 para professor, 300 para agente de suporte de serviços de copa e cozinha (merendeira) e outras 200 para coordenador pedagógico. As inscrições devem ser feitas até o dia 16 de setembro, no site da Fundação Cesgranrio, responsável pela organização e realização do concurso. As provas objetivas e redação estão previstas para o próximo dia 17 de outubro. A taxa de inscrição é de R$ 26, para o cargo de nível fundamental, e de R$ 45 para os de nível superior. A inscrição via internet só será validada após a confirmação do pagamento por meio de boleto bancário, até a data do vencimento. Do total de vagas, 5% serão reservadas para candidatos portadores de necessidades especiais. O concurso tem validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. Informações do Correio.
IBAMA ENVIA ALERTA SOBRE CUIDADOS COM PINGUINS
O Ibama, em nota, faz recomendações para que pescadores e banhistas saibam como proceder ao encontrar pinguins na costa de Salvador. O órgão recomenda aos pescadores que avistarem os animais no mar, que não os retirem, em hipótese alguma, de dentro d'água, e deixem as aves seguirem sua rota naturalmente. Caso já estejam na praia e aparentarem fraqueza ou debilidade física ao serem recolhidas, elas não devem ser acondicionadas em ambientes frios ou similares. As pessoas devem sim colocá-las em uma caixa de madeira ou papelão, acomodá-las em um ambiente calmo para evitar estresse maior e ligar imediatamente para o Ibama por meio do telefone 3172-1666. Atualmente, foram detectados oito pinguins na orla de Salvador, no trecho compreendido entre Itapuã e Paripe. Esse número é considerado normal pelos técnicos nessa época do ano, quando é registrada a presença dessas aves no litoral do Nordeste. Mas nada que lembre o fenômeno ocorrido no ano de 2008, quando o Ibama registrou a presença de aproximadamente 1,6 mil aves dessa espécie na área marítima de Salvador.
Assinar:
Postagens (Atom)