28 de dezembro de 2012

Pouca variedade de cobaias leva a atraso científico, diz bióloga


Folha de S. Paulo

Pouca variedade de cobaias leva a atraso científico, diz bióloga

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"
A panelinha de espécies que hoje domina os laboratórios de biologia precisa acabar, alerta uma pesquisadora americana nas páginas da revista científica "Nature".
Para Jessica Bolker, professora de zoologia da Universidade de New Hampshire, a fixação dos cientistas em um punhado de cobaias -as mais conhecidas são os onipresentes camundongos, ratos e moscas-das-frutas- atrapalha o avanço da pesquisa e pode até estar adiando a descoberta de curas.
"Estudar apenas alguns organismos faz com que a ciência fique limitada às respostas que essas espécies podem trazer", diz Bolker.
"Essas limitações têm tido consequências sérias. As disparidades entre humanos e camundongos podem ajudar a explicar porque os milhões de dólares gastos com a pesquisa básica têm trazido avanços clínicos frustrantes."

Editoria de Arte/Folhapress
PROBLEMA HISTÓRICO
Razões históricas e de praticidade explicam, em grande parte, como a panelinha se formou. A partir do começo do século 20, essas espécies se tornaram populares porque eram fáceis de criar e se reproduziam às pencas.
No caso das moscas-das-frutas, outro ponto a favor foram seus grandes cromossomos, fáceis de observar e úteis para estudos genéticos.
De acordo com Bolker, cada animal traz certos tipos de vieses. Muitos camundongos, por exemplo, pertencem a linhagens com alto grau de consanguinidade (pelo cruzamento de parentes próximos entre si).
Isso faz com que eles sejam geneticamente muito homogêneos. Assim, testes de medicamentos envolvendo os bichos muitas vezes não simulam bem o que aconteceria na população humana, geneticamente mais variada.
Já as moscas-das-frutas e o verme C. elegans, embora tenham ajudado os cientistas a entender como uma só célula dá origem a um animal, parecem ter o "defeito" de fazer esse processo parecer mais simples do que realmente é.
Seu desenvolvimento é relativamente inflexível, recebendo influências modestas de alterações no ambiente -coisa que não ocorre na maioria dos seres vivos, diz Bolker.
Como minimizar esse tipo de problema? Em primeiro lugar, dando mais apoio, inclusive financeiro, à busca por "organismos-modelo" alternativos, diz a pesquisadora.
Alguns dos animais promissores listados por ela são criaturas exóticas. Um exemplo: peixes da Antártida com esqueletos finíssimos, os quais poderiam ajudar a entender melhor a osteoporose.


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27 de dezembro de 2012

USP - Revista da Biologia

A Revista da Biologia publica textos de todas as áreas da Biologia, abordando questões gerais (ensaios e revisões) e específicas (artigos experimentais originais, descrição de técnicas e resumos expandidos).
Há espaço também para perspectivas pessoais sobre questões biológicas com relevância social e politica (opinião).
ISSN 1984-5154
A Revista da Biologia é gratuita e exclusivamente on-line. Sua reprodução é permitida para fins não comerciais.


ACESSE: http://www.ib.usp.br/revista/
A Revista
Cadernos de Saúde Pública

Cadernos de Saúde Pública – CSP é uma revista mensal publicada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. A revista destina-se à publicação de artigos originais no campo da Saúde Pública, incluindo epidemiologia, nutrição, planejamento em saúde, ecologia e controle de vetores, saúde ambiental e ciências sociais em saúde, dentre outras áreas afins (para maiores informações, vide instruções aos autores). Todos os artigos são criteriosamente avaliados pelo corpo editorial de CSP, organizado com base no sistema de revisão pelos pares.

Atualmente, Cadernos de Saúde Pública constitui uma das principais fontes de informação da área científica em Saúde Pública editada na América Latina. A periodicidade e a regularidade de CSP, aliadas à qualidade gráfica e cuidadosa seleção dos artigos publicados, têm garantido ampla disseminação da publicação na comunidade acadêmico-científica e nos serviços de saúde, tanto nacional como internacional. Visando amplificar o potencial de disseminação dos artigos publicados em suas páginas, CSP encontra-se listado nas principais bases de indexação bibliográfica internacionais, além de disponibilizar todos os seus artigos on-line, por intermédio do projeto SciELO (Scientific Electronic Library Online).
Caro Leitor,
v28n11p Caro leitor,
O volume 28 (fascículo 11) já está disponível. O Editorial apresenta as novas Editoras de CSP, Marilia Sá Carvalho, Claudia Travassos e Cláudia Medina Coeli. O Artigo de Revisão traz uma reflexão moral a respeito da nanotecnologia. Os Artigos de Pesquisa são sobre os seguintes temas: saúde do idoso, nutrição, saúde materno-infantil, saúde ocupacional, práticas complementares de saúde, entre outros. Na seção Nota, apresenta dois artigos: um sobre adaptação transcultural e o outro sobre tabagismo.
Chamada de Artigos para Suplemento Temático sobre Avaliação de Tecnologias em Saúde no Brasil

Submissões até: 15 de Janeiro de 2013

A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é um processo de investigação das consequências clínicas, econômicas e sociais da utilização das tecnologias em saúde. Entendem-se como tecnologias em saúde: os medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.
CSP está organizando um suplemento dedicado a este tema com foco na produção nacional. O suplemento contemplará artigos originais – trabalhos empíricos e de metodologia – sobre processos de avaliação, incorporação e gestão de tecnologias na área da saúde, de caráter inovador ou crítico para o desenvolvimento de pesquisas na área.
Os manuscritos poderão ser submetidos em português, inglês e espanhol, porém serão publicados na versão em inglês.

Editores convidados:
Claudia Garcia Serpa Osorio-de-Castro – NAF/ENSP/Fiocruz
Rosangela Caetano – IMS/UERJ
Carisi Anne Polanczyk – IATS/UFRGS

O suplemento tem previsão de publicação no segundo semestre de 2013.
Estão previstos cerca de 12 artigos originais e de base metodológica sobre ATS. Será dada preferência a artigos produzidos por pesquisadores e instituições brasileiras com potencial impacto no Sistema de Saúde no Brasil. Os pesquisadores interessados poderão informar-se quanto às instruções para autores na página de Internet de CSP e submeter o manuscrito informando no item “TEMÁTICO”, o código tem1208081.
Os artigos serão avaliados pelo Conselho Editorial de CSP, através do processo de peer review.

O patrocínio do fascículo temático origina-se do projeto Avaliação de Tecnologias em Saúde no Brasil, Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS).

17/12/2012Estudantes de cursos de saúde de Salvador participam de campanha da Anvisa

Sirleia Araújo
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação


Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cerca de 20% dos medicamentos adquiridos no Brasil são descartados de forma inadequada no ambiente doméstico, o que pode ocasionar graves problemas à saúde e ao meio ambiente.

Atento a esse problema de saúde pública, os estudantes dos cursos da área de saúde da UNEB, vão participar da divulgação da Campanha Descarte de Medicamentos, foi lançada no dia 18/12, na sede do Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA).
Os discentes vão participar de ações nas comunidades do bairro do Cabula e regiões adjacentes com o intuito de orientar a população sobre as precauções que devem ser tomadas no momento do descarte de remédios. Durante as intervenções, os estudantes vão promover oficinas e distribuir panfletos, cartazes e folders.
“Nesta oportunidade pretendemos conscientizar a população sobre a importância do uso racional dos medicamentos e do correto descarte. Os estudantes que participarem vão agregar muita experiência à sua formação profissional e acadêmica”, destaca a professora Mila Pacheco, representante da UNEB na campanha.
A campanha integra as iniciativas do Programa Descarte Consciente, iniciativa organizada em nível estadual organizada pelo Grupo Técnico de Medicamentos (GTM) da Bahia, formalizado pelo Ministério Público Estadual (MPE). A equipe é responsável por produzir estudos de viabilidade técnica e econômica e avaliação dos impactos sociais do problema.
O descarte incorreto de medicamentos pode provocar a contaminação dos recursos hídricos, aquíferos, lençóis freáticos, rios e também do solo, sobretudo, por conta do despejo em aterros sanitários, poluição causadora de doenças de diversas espécies da fauna e flora local.
Informações: DCV/Campus I – tel. (71) 3117-2290.
http://www.uneb.br/2012/12/17/estudantes-de-cursos-de-saude-de-salvador-conscientizam-populacao/

21/12/2012Mestrado profissional em educação: inscrições abertas

A pós-graduação stricto sensu, oferecida gratuitamente, é voltada para bacharéis, licenciados e tecnólogos de qualquer área do conhecimento.
Inscrições: de 2 a 18 de janeiro, por meio do site www.uneb.br/gestec, com taxa de R$ 150. Os interessados devem enviar o comprovante de pagamento da taxa e os documentos exigidos no edital pelos Correios (via Sedex).
Taxa: R$ 150.
Informações: tel. (71) 3117–5311.
Edital
Realização: Gestec.
http://www.uneb.br/calendario/2013/01/02/mestrado-profissional-em-educacao-inscricoes-abertas.html

Mestrado em Produção Vegetal

Mestrado em Produção Vegetal - Turma 2013-2015
Seleção Adicional - Inscrições até 25/01
III Simpósio Baiano de Licenciaturas
De Quarta-feira 03 Julho 2013 -  08:00
Para Sexta-feira 05 Julho 2013 - 17:00
 Local: Campus Cruz das Almas
No período de 03 a 05 de julho de 2013, o campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cruz das Almas recebe o III Simpósio Baiano de Licenciaturas com o tema “Articulação entre Ensino Superior e Educação Básica: a construção de políticas públicas de formação de professores”.

Este é um evento anual vinculado às Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) do Estado da Bahia, em parceria com o Fórum Permanente de Apoio a Formação Docente da Bahia (FORPROF/BA), que pretende reunir estudantes, professores coordenadores e gestores dos cursos de licenciaturas das IPES e professores, professores-cursistas, gestores das escolas da Educação Básica, com vistas a refletir sobre a Política de Formação de professores no Estado da Bahia e sua aderência e compromisso com a qualificação da Educação Básica.

Mais informações no site http://www.ufrb.edu.br/sbl2013
V Encontro Regional dos Estudantes de Engenharia Ambiental – EREEAmb N/Ne
De Domingo 13 Janeiro 2013 -  08:00
Para Sexta-feira 18 Janeiro 2013 - 17:00
 Local: Campus Cruz das Almas - Cruz das Almas

O V Encontro Regional dos Estudantes de Engenharia Ambiental do Norte e Nordeste será realizado entre os dias 13 e 18 de janeiro de 2013, na UFRB, em Cruz das Almas, BA, Brasil.
O tema central do evento será “Desastres ambientais: Desafios do Engenheiro Ambiental no Século XXI".
A submissão de resumos pode ser feita até o dia 03 de dezembro de 2012.
Serão realizadas palestras, mesas-redondas, minicursos e visitas técnicas.

Mais detalhes no site: http://www.ereeamb.com.br/

Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável de Recursos Demersais Norte e Nordeste

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 6, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012
O MINISTRO DE ESTADO DA PESCA E AQUICULTURA E A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, alterada pela Lei nº 11.958, de 26 de junho de 2009, na Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, no Decreto nº 6.981, de 13 de outubro de 2009, e na Portaria Interministerial MPA/MMA nº 2, de 13 de novembro de 2009, e o que consta do Processo nº 00350.001486/2011-94, resolvem:

CAPÍTULO I -DO OBJETO
Art. 1º Criar o Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável de Recursos Demersais Norte e Nordeste - CPG Demersais Norte e Nordeste, de forma paritária, com objetivo de assessorar os Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente no uso sustentável da pesca dos recursos demersais nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

§ 1º O CPG Demersais Norte e Nordeste integra o Sistema de Gestão Compartilhada do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros- CTGP de que trata o Decreto nº 6.981, 13 de outubro de 2009.

§ 2º Para efeitos desta Instrução Normativa, entende-se como recursos demersais o grupo de espécies de peixes, moluscos e crustáceos, que vivem diretamente sobre ou próximo ao leito marinho, excluindo-se os camarões e lagostas, que deverão contar com Comitês de Gestão específicos para cada caso.

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS, ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO
DO CPG DEMERSAIS NORTE E NORDESTE

Art. 2º Ao CPG Demersais Norte e Nordeste compete:
I - formular, avaliar, revisar e propor ações ou atividades relacionadas com a gestão, o ordenamento e o fomento sustentável da
pesca dos recursos demersais;
II - debater, elaborar, propor e monitorar medidas para gestão da pesca dos recursos demersais;
III - contribuir com a análise de informações sobre a pesca de recursos demersais, incluindo dados biológicos e ecológicos dos
recursos pesqueiros envolvidos, bem como a conjuntura econômica e social da atividade;
IV - propor acordos ou termos de cooperação técnica no âmbito de suas competências;
V - acompanhar a implementação dos trabalhos do Subcomitê Científico, Subcomitê de Acompanhamento e de outros grupos
ou instrumentos de assessoramento e apoio aos trabalhos do CPG Demersais Norte e Nordeste; e
VI - desenvolver, avaliar e promover medidas de ordenamento e o uso de técnicas e processos que minimizem os impactos
ambientais incluindo as capturas de fauna acompanhante e de espécies ameaçadas.

Art. 3º O CPG Demersais Norte e Nordeste terá a seguinte estrutura de assessoramento, apoio técnico e operacional:
I - Subcomitê Científico;
II - Subcomitê de Acompanhamento;
III - Câmaras Técnicas;
IV - Grupos de Gestão por Unidade da Federação com pescarias significativas; e
V - Secretaria-Executiva.

Art. 4º O CPG Demersais Norte e Nordeste terá a seguinte composição:
I - representantes de instituições do Governo:
a) quatro do Ministério da Pesca e Aquicultura, que o coordenará;
b) quatro do Ministério do Meio Ambiente;
c) um do Ministério do Trabalho e Emprego;
d) um do Ministério da Defesa;
e) um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;
Exterior;
g) um de Órgão Estadual de Meio Ambiente; e
h) um de Órgão Estadual responsável pela Pesca e Aquicultura.
II - representantes da Sociedade Civil Organizada:
a) quatro de Organizações da pesca artesanal, sendo dois de cada região;
b) quatro de Organizações Não Governamentais que tenham relação com atividades ambientais, sendo dois de cada região;
c) dois de Organizações dos armadores de pesca, um de cada região;
d) um de Organizações do setor de comercialização/exportação;
e) um de Organização das indústrias; e
f) dois do Subcomitê Científico, sendo o Presidente e o relator.
§ 1º Para a seleção das entidades será realizada consulta pública que poderá ocorrer por meio de convocação em sítio eletrônico
dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente, para cadastramento dos interessados.

CONTINUE LENDO NO LINK:
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=27/12/2012&jornal=1&pagina=166&totalArquivos=304

26 de dezembro de 2012

Consulta pública de espécies da fauna brasileira - prorrogada.

Prorrogada, até 30 de dezembro, consulta pública de espécies da fauna brasileira criadas e comercializadas com a finalidade de estimação



O Ibama informa que foi prorrogada, até o dia 30 de dezembro, a consulta pública relativa às espécies da fauna nativa brasileira que poderão ser reproduzidas em criadouros com destinação ao comércio de animais de estimação.

A consulta, realizada por meio de formulário eletrônico, está disponível no endereço http://www.ibama.gov.br/consulta_publica/listapet. As contribuições deverão ser embasadas tecnicamente, de acordo com os critérios estabelecidos na referidas resolução, indicando referências bibliográficas utilizadas na justificativa.
As orientações para embasamento encontram-se no endereço http://www.ibama.gov.br/documentos-fauna-silvestre/consulta-publica e não serão analisadas manifestações enviadas por documentos impressos ou por email.
Ibama

REGRAS - Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

PORTARIA Nº 138, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012
Estabelecer normas e procedimentos para o credenciamento e a autorização de uso para exercício da atividade comercial de visitação embarcada no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, podendo incluir a realização de atividades de mergulho livre e autônomo, observação de fauna e flora e caminhada monitorada em trilha.

para maiores inofrmações, acesse: 
 http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=26/12/2012&jornal=1&pagina=37&totalArquivos=48

Abrolhos aprova regras de visitação

porInstituto Chico Mendes (ICMBio)

Foto: Creative Commons
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou no Diário Oficial da União, na última quarta-feira (26), a portaria regulamentando a visitação em embarcações comerciais e particulares ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia.
A portaria regula ainda atividades de mergulho livre e autônomo, observação de fauna e flora e caminhada monitorada em trilha.
De acordo com as novas regras, as empresas interessadas em explorar esses serviços têm prazo de 90 dias, para requisitar credenciamento junto ao parque.
O Termo de Autorização de Uso será válido pelo período de um ano, a partir da data de emissão, sendo vedada a prorrogação.
Todos os barcos autorizados deverão ser identificados por adesivos específicos, elaborados e produzidos exclusivamente pelo ICMBio para a operação da atividade de transporte de visitantes dentro do parque.
As novas regras visam a dar mais segurança e conforto aos visitantes e operadores de turismo da região.
Bate-e-volta ou pernoite
As empresas poderão promover visitação diária (bate-e-volta) ou com pernoite. Em qualquer caso, deverão consultar previamente a administração do parque quanto à disponibilidade de vagas e agendar antecipadamente os passeios, via correio eletrônico, assim que houver confirmação de data.
Todas as visitas serão precedidas de palestra com monitor ou voluntário do parque no arquipélago dos Abrolhos. A visitação bate-e-volta poderá ser realizada em todos os dias da semana, entre 8h e 18h.
A portaria estabelece limite máximo de 225 visitantes por dia, em embarcações de acordo com a capacidade definida pela administração da unidade de conservação.
Para a realização de mergulho livre e autônomo na área do parque, as empresas deverão dispor de um profissional de mergulho para cada grupo de seis pessoas ou dois para cada grupo de oito.
Cada embarcação deve ter a bordo pelo menos um instrutor de mergulho. Essa atividade somente poderá ser realizada nos locais definidos pela chefia do parque.
Com relação a caminhadas em trilha no arquipélago, a portaria diz que elas deverão ser conduzidas por monitores ou voluntários do parque.
A eles cabe dar informações sobre as condições da visita, os riscos inerentes à atividade, os aspectos de segurança, os procedimentos durante o passeio e as recomendações para o conforto e o bem estar de todos.
Coleta do lixo
As empresas autorizadas a operar em Abrolhos deverão trazer de volta todo o lixo produzido durante o passeio por seus empregados e clientes.
Elas deverão ainda informar à chefia do parque quaisquer infrações, acidentes ou situações anormais observadas dentro dos limites da unidade de conservação.
Cabe ainda às empresas participar de atividades em benefício da unidade de conservação, como mutirões de limpeza e manutenção de trilhas, condução de pesquisadores e de grupos em atividades promovidas pelo parque, entre outras ações.
As empresas devem, por fim, repassar, mensalmente, até o décimo dia útil do mês subsequente, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), os valores referentes ao ingresso de cada visitante, à permanência de embarcações no parque e às atividades de mergulho autônomo.
Barcos de particulares
A portaria regula ainda a visitação por meio de embarcações particulares, sem finalidade econômica ou de exploração turística.
Nesse caso, os donos dos barcos deverão assinar Declaração de Compromisso, comprometendo-se a cumprir a legislação ambiental brasileira, as normas e os regulamentos estabelecidos nos planos de manejo e de uso público do parque, bem como as normas estabelecidas na portaria ICMBio publicada hoje e na Portaria IBAMA nº 72-N, de 2 de junho de 1998.
E mais: assinar Termo de Conhecimento de Riscos (Anexo III), que trata de possíveis imprevistos inerentes à visitação no interior do parque, responsabilizando-se pela sua própria segurança e dos demais passageiros, além de adquirir os ingressos correspondentes ao número de passageiros a serem transportados.
A chefia do parque entregará ao responsável pelo barco uma identificação específica para este tipo de visita, que deverá ser devolvida na saída.
Assim como as empresas, os donos de barcos particulares têm que recolher todo o lixo produzido durante a visita e responsabilizar-se pela segurança do grupo conduzido no interior da unidade.
Caso os passageiros de embarcação particular desejem realizar atividades de mergulho autônomo, o responsável deverá procurar alguma das empresas autorizadas a operar no parque e providenciar a contratação de profissional de mergulho, de acordo com o número de pessoas por grupo.

21 de dezembro de 2012

 CNMA seleciona organizadores

IV Conferência Nacional de Meio Ambiente acontecerá de 24 a 27 de outubro de 2013, em Brasília.

TINNA OLIVEIRA

Portaria publicada no dia 17/12, no Diário Oficial da União, abre inscrições para o processo seletivo dos integrantes que irão compor a Comissão Organizadora Nacional da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA). A função da Comissão é coordenar e organizar o evento, que acontecerá de 24 a 27 de outubro de 2013, em Brasília.

A comissão será integrada por 34 pessoas, sendo 16 da sociedade civil e 18 representantes do Poder Público. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 30 dias a contar de hoje. As propostas apresentadas serão analisadas por comissão criada co esta finalidade, que divulgará o resultado 30 dias após o encerramento das inscrições.

A quarta edição da conferência representa uma oportunidade para que diferentes setores da sociedade assumam sua responsabilidade com o meio ambiente. O fórum é também um importante instrumento de educação ambiental e democracia participativa.

As inscrições serão gratuitas e efetuadas no período de 30 (trinta) dias.

Confira aqui a portaria nº455.

Parque de Abrolhos realiza seminário Saberes e Fazeres

Parque de Abrolhos realiza seminário Saberes e Fazeres

abroBrasília (20/12/12) – O Parque Nacional (Parna) Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia, acaba de realizar o I Seminário Saberes e Fazeres, no município de Caravelas (BA). O evento ocorreu no Colégio Polivalente, juntamente com o encerramento do Projeto “Abra os Olhos Para a Ciência”, coordenado pela Conservação Internacional Brasil, e do Projeto Encantamar, organizado pela Associação de Estudos Costeiros e Marinhos (Ecomar). A iniciativa foi uma mostra da boa relação da gestão do parque com ONGs, governo e comunidade.
Durante o seminário, foram feitas apresentações de monografias dos alunos do curso técnico de turismo de Caravelas e dos trabalhos de conclusão da pesquisa dos participantes do Projeto “Abra os Olhos Para a Ciência”. Os resultados do Programa Comunidade, em Abrolhos, e do Programa Professores no Parque 2012, também fizeram parte da programação do evento, ambos realizados através da parceria com a ONG Ecomar no Projeto Encantamar.
O Programa Professores no Parque é realizado desde 2004 e já capacitou mais de 300 educadores de vários municípios do entorno do Unidade. Em 2012, foram formados 45 professores que, desde o mês de junho, participam de diversas atividades formativas, como palestras, oficinas, debates, visitas técnicas e rodas de conversa. Já o Programa Comunidade acontece desde 2009 em Abrolhos, com o objetivo de aproximar os moradores da região e o Parna dos Abrolhos.
Durante os dois dias de evento, foi feito ainda o lançamento de um guia interpretativo do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e o lançamento de jornal com o resultado das ações dos docentes que participaram do Programa Professores no Parque, além de exposições e exibição de vídeos. Para encerrar as atividades, o Grupo Cultural das Nagôs fez uma apresentação para os convidados e parceiros presentes.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

Publique artigo - Revista BioBrasil já prepara sexta edição

Revista BioBrasil já prepara sexta edição

Carolina Lobo
ana.lobo@icmbio.gov.br
Brasília (18/12/2012) – A revista Biodiversidade Brasileira – BioBrasil, publicação eletrônica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de abrir chamada para a seleção de artigos científicos para a sua sexta edição, que será publicada no final do ano que vem. Os trabalhos devem versar sobre “Participação social na gestão pública da sociobiodiversidade” e serem enviados até 2 de junho de 2013 para o endereço www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/login. Para ter acesso à íntegra da chamada, clique aqui.
No mês passado, a revista já havia lançado a chamada de trabalhos para a quinta edição, que tem como o tema “Diagnóstico e controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas” e será publicada no início do segundo semestre de 2013. Essa chamada ainda continua aberta, mas o prazo para o envio de artigos, que deve ser feito para o mesmo endereço eletrônico, se encerra um pouco antes, no dia 19 de maio de 2013.
Já a quarta edição da revista está praticamente pronta e será publicada ainda este mês. Trará artigos sobre o manejo dos recursos vegetais em unidades de conservação (UCs), com ênfase nas unidades do Sul do Brasil, e também os resultados das avaliações do estado de conservação dos minhocuçus e dos peixes-bruxa.
Três edições publicadas

Criada em 2011, a BioBrasil é editada duas vezes por ano. O primeiro número enfocou o tema "Avaliação do estado de conservação das tartarugas marinhas”; o segundo tratou de “Manejo do fogo em áreas protegidas”, e o terceiro abordou “A avaliação do estado de conservação das espécies de ungulados do Brasil, que correspondem aos cervídeos, antas e porcos-do-mato. Todas as três edições podem ser acessadas em www.icmbio.gov.br/revistaeletronica.
A BioBrasil tem como objetivos a consolidação, a divulgação e a discussão das experiências e estratégias de conhecimento, conservação e manejo da biodiversidade brasileira e das unidades de conservação (UCs) e a disponibilização dos resultados científicos da avaliação do estado conservação das espécies na fauna brasileira.
Sexta edição
A sexta edição, cuja chamada acaba de ser lançada e tem como tema “Participação social na gestão pública da sociobiodiversidade”, buscará identificar, discutir e divulgar práticas de gestão participativa em UCs e outras áreas protegidas, com o intuito de contribuir para a construção desse conhecimento e aumentar o alcance dos objetivos estratégicos das diferentes categorias de unidades e demais áreas protegidas.
A iniciativa é fruto da parceria da Divisão de Gestão Participativa DGPAR) e da Coordenação da Apoio à Pesquisa (COAP), ambas do ICMBio. A proposta de dedicar uma edição da revista ao tema Participação social na gestão pública da biodiversidade surgiu nas discussões do Ciclo de Capacitação em Gestão Participativa.
Segundo Felipe Mendonça, chefe da DGPAR, que participou da elaboração da proposta dessa edição temática, são cada vez mais numerosas e diversas as experiências de participação social na gestão da sociobiodiversidade. “Entretanto, a sistematização e publicação dessas experiências e dos conhecimentos gerados a partir das mesmas ainda são relativamente pequenas”, disse ele.
Os editores são pesquisadores fortemente envolvidos com o tema. Eles esperam receber artigos que tragam experiências práticas de processos participativos que tratem do manejo e uso dos recursos naturais; experiências em processos educativos na gestão pública da sociobiodiversidade; experiências de gestão participativa que envolvam a gestão das unidades de conservação; e experiências participativas na geração e gestão do conhecimento na área ambiental. Eles esperam, ainda, que sejam apresentados artigos de opinião com pontos de vista dos autores sobre o tema.
"Estamos muito satisfeitos em ver a BioBrasil como espaço que abriga amplo espectro de debates e de sistematização de experiências relacionadas ao manejo de áreas protegidas”, afirmou Kátia Torres Ribeiro, coordenadora de Apoio à Pesquisa e editora-chefe da revista BioBrasil. “É um imenso desafio por sua complexidade e dinâmica, o que exige visão contextualizada do conhecimento técnico-científico, seu diálogo com o saber tradicional, conhecimento local e com a gestão e também maior domínio do ferramental conceitual e técnico das ciências sociais”, acrescentou.
Quinta edição
Na quinta edição da revista, que tem como o tema “Diagnóstico e controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas”, serão enfocados, segundo os editores da BioBrasil, os principais fatores que dificultam as ações de controle das espécies exóticas invasoras, alterando o funcionamento dos ecossistemas. Entre eles, estão a falta de conhecimento e de discussão do assunto de modo a encorajar e organizar as formas de manejo, tornando-as mais eficientes e apropriadas pela sociedade.
Os editores esperam receber para esta edição temática, seja por meio de revisões, estudos de caso ou análises de políticas públicas e legislação relacionadas a espécies exóticas invasoras, artigos sobre temas como distribuição das espécies invasoras no Brasil; relação entre expansão de espécies exóticas invasoras e políticas públicas relacionadas a, por exemplo, agropecuária e empreendimentos de médio e grande porte; efeito das mudanças climáticas globais na distribuição destas espécies; taxa de expansão das espécies invasoras sobre os ambientes nativos; impactos causados pelas espécies invasoras; técnicas de baixo custo e impacto que podem ser utilizadas para controle de espécies invasoras.
E mais: melhores métodos para priorizar a prevenção e o controle de espécies exóticas em unidades de conservação; possível forma de detectar precocemente espécies invasoras permitindo a erradicação quando ainda é fácil e barato; o que fazer com espécies invasoras amplamente distribuídas que dificilmente serão erradicadas; possibilidade de manejar os ecossistemas para torná-los mais resistentes à invasão; possibilidade de manejar as espécies invasoras de forma a controlá-las e ainda permitir seu uso social; e mudanças que devem ser feitas no manejo das UCs de modo a aumentar o controle.
Serviço:
Os arquivos a serem publicados na revista devem ter até 30 laudas, incluindo fotos, tabelas e gráficos. Essa e outras normas para formatação estão disponíveis em  www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/82
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

20 de dezembro de 2012

Incêndio destrói vegetação há três dias na Serra do Orobó (BA)

Incêndio destrói vegetação há três dias na Serra do Orobó (BA)

Chamas começaram na tarde de terça-feira, dizem bombeiros.
Incêndios são recorrentes na região nesta época do ano.

Do G1 BA
Comente agora
Incêndio na Serra do Orobó, na Chapada Diamantina, Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)Ainda não há informações sobre abrangência das chamas (Foto: Arquivo Pessoal)
Quinze brigadistas do Corpo de Bombeiros trabalham desde a madrugada desta quinta-feira (20) para apagar um incêndio que atinge a Serra do Orobó, localizada no município baiano de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Segundo o comandante da operação, coronel Miguel Filho, as chamas queimam a vegetação desde a tarde de terça-feira (18).
Serra do Orobó, Ruy Barbosa, Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)Helicóptero é usado para auxiliar no combate às
chamas na serra (Foto: Arquivo Pessoal)
"O fogo atinge a serra, cujo acesso é difícil, além de ventar muito. A região tem uma grande quantidade de candomba, vegetação na qual o fogo se alastra facilmente, e nesta época do ano, a temperatura também é bastante elevada", fala o coronel sobre as dificuldades encontradas.
Ainda de acordo com o comandante da operação, um helicóptero é usado para dar apoio às operações dos bombeiros. Ainda não há informações sobre o que possa ter iniciado as chamas na Serra do Orobó, mas a hipótese de ação humana não foi descartada. "É preciso fazer uma perícia para saber o que aconteceu, mas existem relatos que apontam suspeitos, nada comprovado. É uma região onde ocorre muita caça", afirma coronel Miguel.
Serra do Orobó, Ruy Barbosa, Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)Fogo atinge Serra do Orobó desde terça-feira
(Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), cujos técnicos participam da operação de combate às chamas, ainda é cedo para saber a abrangência do fogo.
Incêndios recorrentes
Ainda de acordo com o Inema, os incêndios são recorrentes na Chapada Diamantina e na região oeste da Bahia entre os meses de agosto e dezembro devido à baixa umidade do ar e ao clima quente e seco.
No início de novembro, o número de municípios atingidos por focos de incêndio na Bahia, segundo estimativa do Governo do Estado, passava de 60. Os focos foram mais intensos nos municípios de Andaraí, Mucugê, Ibicoara e Itaetê, todos do Parque Nacional da Chapada. Na região de Piatã, em Serra de Santana, o fogo chegou a se aproximar das casas.

19 de dezembro de 2012

Consumidor que gerar energia poderá ter abatimento em conta





Comunicação Social
06 de dezembro de 2012

 



Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2011
PEVS 2011: produtos madeireiros de florestas plantadas, com R$ 13,0 bi, lideram valor da produção florestal brasileira (R$ 18,1 bi)
Em 2011, Ano Internacional da Floresta, a produção florestal brasileira somou R$ 18,1 bilhões: 72,6% de participação da silvicultura (estabelecimento, desenvolvimento e reprodução de florestas), num total de R$ 13,1 bilhões e 27,4% da extração vegetal (exploração dos recursos vegetais nativos), correspondentes a R$ 5,0 bilhões. Os dados são da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) - 2011, que investiga, em todos os municípios brasileiros, 38 produtos oriundos do extrativismo vegetal e 7 da silvicultura.
É crescente a participação da silvicultura na produção madeireira nacional. De um total de 139.969.520 m³ produzidos de madeira em tora, 89.9 % são oriundos das florestas plantadas e apenas 10,1% do extrativismo vegetal. Das 5 478 973 toneladas de carvão vegetal, 75,3% foram produzidos pela silvicultura e 24,7% pela extração vegetal. Na produção de lenha, entretanto, o extrativismo vegetal colaborou com 42,1%, de um total de 89 315 636 m³, contra 57,9% da silvicultura.
A publicação completa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) – 2011 pode ser acessada pelo link
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2011/default.shtm
A participação de quatro produtos madeireiros - carvão vegetal, lenha, madeira em tora para papel e celulose e madeira em tora para outros fins -, somando R$ 13,0 bilhões, detém quase a totalidade do valor apresentado pela silvicultura; os três produtos não madeireiros (folhas de eucalipto, resina e cascas de acácia negra) somam R$ 151,8 milhões.
O valor da produção da madeira em tora da silvicultura somou mais de R$ 8,8 bilhões, divididos quase equitativamente entre a produção para papel e celulose e a destinada a outros fins. A produção de madeira em tora destinada para papel e celulose contribuiu com 60,3% no total obtido pela silvicultura, processo em que todos os produtos madeireiros obtiveram crescimento, destacando-se o carvão vegetal (19,7%).
Madeira em tora do extrativismo também teve aumento de produção no ano: 11,5%
A produção extrativa - que compreende coleta ou apanha, de forma racional (produções sustentadas) ou de forma primitiva e itinerante (geralmente, em uma única produção) – totaliza, para os produtos madeireiros, um valor da produção de R$ 4,0 bilhões e para o extrativismo não madeireiro (látex, sementes, fibras, frutos e raízes, entre outros), R$ 935,8 milhões.
Na extração vegetal, o valor da produção de madeira em tora foi de R$ 2,7 bilhões. Este foi o único, entre os cinco produtos madeireiros do extrativismo, a apresentar crescimento entre 2010 e 2011 (11,5%).
Dentre os principais produtos madeireiros da extração vegetal, o carvão e a lenha apresentaram decréscimo em suas produções (10,1% e 1,7% respectivamente), quando comparados com as obtidas no ano anterior, o que se atribui à atuação de órgãos fiscalizadores e ambientais. A quantidade de madeira em tora, em contrapartida, foi 11,5% superior ao ano anterior, decorrência, em parte, da liberação para corte de áreas de manejo florestal e de áreas que serão alagadas por represas.
Apenas seis produtos respondem por 90,6% do valor da produção do extrativismo não madeireiro
Os coquilhos de açaí se destacam no extrativismo vegetal não madeireiro com o valor de produção de R$ 304,6 milhões. Somados às amêndoas de babaçu (R$ 142,2 milhões), fibras de piaçava (R$ 123,4 milhões), erva-mate nativa (R$ 118,0 milhões), pó de carnaúba (R$ 90,2 milhões) e castanha-do-pará (R$ 69,4 milhões), representam 90,6% do valor total nesse grupo. Apenas 16 produtos extrativos não madeireiros tiveram aumento de produção quando comparados ao ano de 2010, com destaque para o item “outras fibras”: 456,9% de aumento, atribuído à extração de uma palmeira nativa do Cerrado, utilizada na confecção de vassouras. Tiveram aumentos expressivos também, entre os dois períodos, a produção de sementes de oiticica (73,0%) e a de frutos do açaí (73,1%).
Entre os não madeireiros da silvicultura, a resina (R$ 137,5 milhões) detém cerca de 90% do valor total da produção não madeireira. Tal como quase todos os demais itens da silvicultura, este produto teve uma variação positiva de 2010 para 2011, quanto ao volume produzido. Apenas dois produtos registraram variação negativa: as folhas de eucalipto e as cascas de acácia negra, respectivamente, de 41,4% e 1,5%.
Norte e Nordeste, à frente no extrativismo; Sul e Sudeste, na silvicultura
Um balanço regional da produção florestal do país mostra que a concentração de produtos é diferenciada, conforme o processo produtivo: a região Sul se destaca com dois produtos não madeireiros da extração vegetal: erva-mate (99,8%) e pinhão (97,9%). As demais produções do extrativismo vegetal se concentram nos estados da região Norte – principalmente açaí (94%) e castanha-do-pará (94,7%) – e região Nordeste - amêndoas de babaçu (99,6%), fibras de piaçava (96,77) e pó cerifico de carnaúba (100%).
Já na silvicultura, o predomínio fica com as regiões Sul e Sudeste, tanto para os madeireiros quanto para os não madeireiros, estes, assim distribuídos: folhas de eucalipto (89,0%) e resina (59,2%) no Sudeste e casca de acácia negra no Sul, com 100% dessa produção oriunda do Rio Grande do Sul. A região Sul responde também por 33,6% da produção de resina. Quanto aos madeireiros da silvicultura, o Sudeste se destaca na produção de carvão vegetal (84,0%) e de madeira para papel e celulose (38,7%). O Sul fica em primeiro lugar na produção de lenha (69,1%) e de madeira em tora para outros fins que não papel e celulose (65,4%).
Produção não madeireira da extração vegetal: açaí cresce 73,1% em 2011
A produção de fruto do açaí, em 2011 (215.381 toneladas), cresceu 73,1% em relação ao ano de 2010, com aumento em quase todos os estados produtores, à exceção da Bahia e do Tocantins. O crescimento mais expressivo ocorreu no Amazonas (89.480 toneladas em 2011, contra 3 256 toneladas em 2010), onde se localiza também o maior produtor municipal, Codajás. Todavia, a liderança na produção coube ao Pará (109.345 toneladas), que abriga 12 dos 20 maiores municípios produtores (oito são amazonenses), que juntos são responsáveis por 71,4% da produção nacional.
Mantendo a posição de maior estado produtor de amêndoas de babaçu, o Maranhão (96 160 toneladas) detém 93,8% da produção do País, com destaque para o município de Vargem Grande (5.967 toneladas). O estado abriga os 20 maiores municípios produtores (55,6% da produção nacional em 2011, 102.499 toneladas). O decréscimo de 3,4%, bem próximo à evolução negativa registrada nos últimos anos, indica uma tendência de queda paulatina na produção.
Com um total de 59.360 toneladas, que representam 96,7% do quantitativo nacional (61.409 toneladas), a Bahia mantém a liderança na produção de fibras de piaçava, apesar da queda de 3,7%, em relação a 2010. Lá se encontram 16 dos 20 maiores municípios produtores de piaçava do País, que, juntos com quatro amazonenses, são responsáveis por 99,7% da produção nacional. Ilhéus vem à frente com 20.281 toneladas produzidas em 2011.
Dos 20 maiores municípios produtores de erva-mate, 15 são paranaenses, com destaque para São Mateus do Sul, que produziu, em 2011, 32.940 toneladas e, junto a três catarinenses e dois gaúchos, responde por 67,7% da produção nacional. A produção total de 2011 (229 681 toneladas) representou um ligeiro acréscimo de 1% em relação ao ano anterior. O estado do Paraná liderou a produção com 169.549 toneladas.
São do Nordeste os maiores produtores de pó cerífero de carnaúba, destacando-se o Piauí, com 12.569 toneladas e o município piauiense, Campo Maior. Do volume total apresentado pelo Brasil em 2011(18.636 toneladas), 53% foram produzidos em 12 municípios do Piauí, sete do Ceará e um do Maranhão.
A produção de castanha-do-pará, em 2011, 4,4% superior à de 2010, apresenta-se como resultado da grande procura pelo produto, principalmente por empresas ligadas ao comércio exterior. O principal estado produtor foi o Amazonas (14.661 toneladas), seguido de perto pelo Acre (14.035 toneladas) e, em maior distância, pelo Pará (7.192 toneladas) Os 20 maiores produtores no ranking dos municípios - sete do Amazonas, sete do Acre, quatro do Pará e dois de Rondônia – respondem por 74,3% da produção nacional. O primeiro lugar é do amazonense Beruri, que produziu 6.100 toneladas.
Na silvicultura, maior queda (41,4%) foi a de folhas de eucalipto,
A queda, de 2010 para 2011, de 41,4% na produção de folhas de eucalipto explica-se pelo fato de alguns municípios produtores não terem realizado, no ano passado, a coleta das folhas, utilizadas na fabricação de óleo essencial (eucaliptol). Assim, a produção de 56.797 toneladas foi coletada em apenas 16 municípios. O principal município produtor, São João do Paraíso (32.603 toneladas), é responsável por parte muito expressiva da produção de Minas Gerais (39.947 toneladas).
A produção de resina é bem diversificada do ponto de vista regional. O principal município produtor, Paranapanema (7.980 toneladas) fica no estado de maior produção, São Paulo (37.563 toneladas), mas completam o ranking municípios de várias regiões do país: cinco do Rio Grande do Sul, oito de São Paulo, um de Mato Grosso do Sul, dois de Minas Gerais, um da Bahia e dois do Paraná. Juntos, os 20 respondem por 82% da produção nacional (71.619 toneladas), que registrou um ligeiro crescimento (0,8%), em relação ao ano anterior.
Explorada em um único estado - o Rio Grande do Sul - e com uma produção de 105.578 toneladas (1,5% inferior à quantidade obtida em 2010), as cascas de acácia-negra vêm, nos últimos anos, apresentando queda na produção, devido ao baixo preço do produto. O principal município produtor, em 2011, foi Barão do Triunfo.
No extrativismo madeireiro, em 2011, só cresceu a madeira em tora (11,5%)
A produção de oito estados brasileiros responde por 95% da quantidade de carvão vegetal obtido do extrativismo que, em 2011, totalizou 1.351.192 toneladas, caindo 10,1% em relação a 2010. O principal produtor foi Mato Grosso do Sul (359.314 toneladas), mas é maranhense o município de maior produção: Grajaú (85.476 toneladas) lidera o ranking dos 20 maiores produtores.
A produção de lenha da extração vegetal, em 2011 (37.574.207 m³), também foi 1,7% inferior à do ano anterior. A Bahia (9.171.091 m³) - maior produtor - abriga 10 dos 20 municípios de maior volume produzido, encabeçados por Xique-Xique (677.655 m³).
A madeira em tora foi o único produto madeireiro da extração vegetal que apresentou aumento na produção de 2011, com um acréscimo de 11,5%, em relação a 2010. Dos 14.116.711 m³ produzidos, o Pará participou com 5.653.358 m³ (40%), se caracterizando como o principal estado produtor. Pará, Acre, Rondônia, Bahia e Mato Grosso participam com 82% do total nacional. Dos 20 municípios maiores produtores, 11 são paraenses, com destaque para Baião (659. 764 m³).
Produção madeireira da silvicultura: MG produz 81% do carvão vegetal
A necessidade de suprir a demanda das siderúrgicas e de vários setores que utilizam o carvão vegetal como fonte energética proporcionou um aumento na produção neste item da silvicultura de 19,7%, em relação a 2010 (em 2011, foram produzidas 4.127.781 toneladas). O principal estado produtor é Minas Gerais (3.351.614 toneladas, correspondentes a 81% da produção nacional), tendo à frente o município de João Pinheiro (8,2%).
Com um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior, a quantidade de lenha da silvicultura, em 2011, atingiu 51.741.429 m³, dos quais 14.364.067 m³ foram produzidos no Rio Grande do Sul. No ranking dos 20 maiores produtores, o Paraná aparece com quatro municípios, sendo Telêmaco Borba o principal produtor (1.721.697 m³).
A produção de madeira em tora para papel e celulose, no ano passado, foi de 75. 882.049 m³, um crescimento de 8,7%, em relação a 2010. O principal estado produtor é São Paulo, com 18. 932.703 m³. Entre os 20 municípios de maior produção, Caravelas (Bahia) veio à frente, em 2011, com 3.719.102 m³.
A produção de madeira em tora para outras finalidades, em 2011, foi de 49.970.760 m³, 8,7 % superior à obtida em 2010. O Paraná é o maior estado produtor (18.020.996 m³). O ranking, entretanto, é encabeçado por um município paulista, Itapetininga, com 3,9% da produção nacional.

Floresta Estacional Sempre-Verde é novo tipo de vegetação

Floresta Estacional Sempre-Verde é novo tipo de vegetação

O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos

Vitor Abdala, da
audreyjm529/Flickr
Folha com gotas
Folha com gotas: a Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas
Rio de Janeiro – A partir de agora, um novo tipo de vegetação passará a constar oficialmente em mapeamentos florestais do país. A Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso, já havia sido identificada há alguns anos, mas só agora passou a constar oficialmente no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país. Também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, a vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens.
A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).
Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. Na floresta aluvial, que pode ser encontrada nas calhas dos rios Culuene, Teles Pires, Verde, Arinos, Sangue, Juruena, Juína, Jauru e Guaporé, as árvores têm, em média 25 metros de altura.
A floresta das terras baixas pode ser encontrada nos terrenos sedimentares das depressões dos rios Paraguai, Guaporé e Araguaia, em altitudes em torno de 200 metros. Nesse subtipo de floresta, as árvores têm, em média, de 35 a 40 metros de altura.
Já a floresta de submontanha, que tem árvores medindo acima de 30 metros, ocorre nos terrenos sedimentares do Planalto dos Parecis, especialmente na região do Alto Xingu, em altitudes que variam de 300 a 450 metros.
A Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.


Novo Manual da Vegetação Brasileira: informações essenciais para estudo e proteção da biodiversidade


Com a segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira – obra de referência para estudo, mapeamento e pesquisa da vegetação no Brasil –, o IBGE torna públicas as metodologias que utiliza nesse tipo de investigação e amplia o conhecimento na área. A publicação incorpora os mais recentes avanços na pesquisa sobre a cobertura vegetal no país: novos conceitos e informações, fundamentais para a elaboração de políticas de manejo e conservação da biodiversidade brasileira, inclusive de criação de mais unidades de conservação.
O Manual, desenvolvido por engenheiros florestais, engenheiros agrônomos, biólogos, naturalistas, geógrafos e geólogos, representa a fusão de duas publicações anteriores do IBGE – a Classificação da Vegetação Brasileira, Adaptada a um Sistema Universal (1991) e o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (1ª. edição, 1992). A nova edição, ilustrada com 55 figuras, 4 quadros e 110 fotografias, está dividida em quatro capítulos: sistema fitogeográfico; inventário em formações florestais e campestres; técnicas e manejo de coleções botânicas; e procedimentos para mapeamento.
O conjunto dessas informações está disponível (em pdf) no portal do IBGE na internet e no CD-ROM que acompanha a publicação, acessível através do seguinte link:
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursos_naturais/manuais_tecnicos/
manual_tecnico_vegetacao_brasileira.pdf
O primeiro capítulo do Manual contém o histórico e a evolução das classificações da vegetação, conceituações, terminologias, sistemas primários e secundários e a legenda do sistema fitogeográfico adotada pela equipe de vegetação do IBGE.
Em razão das mudanças de conceitos e dos conhecimentos acumulados nos últimos 20-25 anos, o capítulo passou a conter um novo tipo de vegetação: a Floresta Estacional Sempre Verde; uma nova tipologia na Campinarana (vegetação típica da região do Alto Rio Negro, na Amazônia): a Campinarana Arbustiva; inclusão, na Savana-Estépica (Caatinga, terminologia mais tradicional e regionalista da vegetação característica do Nordeste), da presença ou não de palmeiras; mais um contato entre tipos de vegetação; novos tipos de Áreas Antrópicas; e uma nova unidade de mapeamento, as Áreas sem Cobertura Vegetal.
No segundo capítulo são descritos os tipos de inventário, as técnicas de amostragem, as etapas de um inventário florestal e a metodologia para levantamento do potencial lenhoso/arbóreo de formações campestres. Essencial para a quantificação dos estoques de carbono na vegetação, esse levantamento é importante para avaliação dos impactos do desmatamento na emissão de gases de efeito estufa e para a valoração de florestas, no caso de concessões para exploração de madeira.
O capítulo que trata das técnicas e manejo de coleções botânicas descreve a coleta, herborização, etiquetagem, processamento e manutenção de amostras vegetais em herbário. Num país com o tamanho e a diversidade biológica do Brasil, a criação e a manutenção de herbários são fundamentais para o registro e o estudo da vegetação.
No último capítulo são descritos os procedimentos para mapeamento, desde a interpretação das imagens até a elaboração do produto final. O mapeamento, e sua permanente atualização, são importantes para o manejo e a preservação da biodiversidade, bem como para a quantificação dos estoques de recursos naturais do país.

Interior da Floresta Estacional Sempre-Verde das Terras Baixas,
parcialmente alterada (MT)
Com uma abordagem mais abrangente que a edição anterior, principalmente no capítulo sistema fitogeográfico, o novo Manual objetiva dar, aos técnicos e usuários, uma visão histórica e evolutiva dos estudos de vegetação no Brasil. Visa também a contribuir para a uniformização dos critérios e da terminologia adotados na classificação. As técnicas apresentadas ampliam o conhecimento da vegetação brasileira, subsidiando seu manejo, a preservação da biodiversidade, a valoração e a quantificação dos estoques de recursos naturais e a avaliação dos impactos que sua destruição pode causar.
O novo Manual Técnico de Vegetação Brasileira também pode ser adquirido nas livrarias do IBGE e na loja virtual do portal do IBGE (http://loja.ibge.gov.br/).
Comunicação Social
18 de dezembro de 2012

MEC divulga a lista de cursos que terão os vestibulares suspensos

Ao todo, 38.794 vagas de 200 cursos foram suspensas

REDAÇÃO ÉPOCA COM ESTADÃO CONTEÚDO
O Ministério da Educação publicou na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União a relação dos cursos universitários que terão seus vestibulares suspos por terem obtido índice insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso (CPC) nas últimas medições realizadas, em 2008 e 2011. Na terça-feira (18), o governo anunciou que 207 cursos seriam suspensos, mas a lista divulgada nesta quarta só tem 200. Ao todo, o ingresso a 38.794 vagas foi suspenso. A lista completa pode ser conferida neste link.
A lista de cursos suspensos está dividida em duas partes. Na primeira estão os cursos com tendência negativa, que tiveram desempenho ruim e não evoluíram ou pioraram em 2012. As instituições estão proibidas de realizar processos seletivos para esses cursos em 2013. Na segunda parte da lista estão os cursos com tendência positiva, que tiveram desempenho insuficiente, mas apresentaram evoluções. Estas instuições podem ter o vestibular autorizado se resolverem as pendências detectadas pelo Ministério da Educação e forem bem avaliadas pela comissão que fará relatórios bimestrais sobre as melhorias.
saiba mais

As instituições que tiveram índice 1 ou 2 se comprometem a enviar relatórios ao MEC a cada dois meses sobre o andamento das melhorias. Elas terão 60 dias para resolver problemas identificados no corpo docente e 180 dias para ajustar problemas na infraestrutura. De um total de 6.083 cursos superiores avaliados pelo Sistema Federal de Ensino, 672 (mais de 10%) tiveram notas 1 ou 2, considerada insatisfatórias.
As punições fazem parte do conjunto de medidas de regulação e supervisão anunciadas pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante, para enquadrar as instituições de ensino superior de má qualidade, avaliadas tanto no CPC, como no Índice Geral de Cursos (IGC). O CPC avalia o rendimento dos alunos (pelo Enade), a infraestrutura e o corpo docente. O IGC inclui a média dos CPCs e avalia programas de pós-graduação.

"Se não cumprirem todos os compromissos que o MEC vai estabelecer com cada uma, poderão ser fechadas a partir desse período de avaliação", afirmou o ministro. Mercadante fez, contudo, uma ressalva. "O sistema como um todo teve evolução muito positiva no período analisado, de 2008 a 2011, nas áreas abrangidas: engenharias, licenciaturas e ciências afins."
O ministro disse ainda que "não é interesse do governo fechar instituições ou proibir vestibulares, num país que precisa cada vez mais de ensino superior". O que não será mais tolerado, destacou, é a proliferação de curso a qualquer custo. "É preciso ter um padrão mínimo de qualidade e as instituições que não evoluíram para o nível mínimo satisfatório, não podem simplesmente continuar abrindo vagas como se nada tivesse acontecido."

18 de dezembro de 2012

IV Conferência Nacional do Meio Ambiente - CNMA

PORTARIA No- 455, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012
Dispõe sobre o processo seletivo dos integrantes da Comissão Organizadora Nacional
da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente - CNMA.

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no Decreto sem número, de 05 de junho de 2003, e na Portaria no 185, de 4 de junho
de 2012, resolve:

CAPÍTULO I -DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Estabelecer o processo de seleção dos integrantes da sociedade civil para compor a Comissão Organizadora Nacional da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente - CON-IV CNMA.

Parágrafo único. Incumbe à CON-IV CNMA coordenar e organizar a IV Conferência Nacional do Meio Ambiente - IV CNMA.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=87&data=17/12/2012


Aves símbolos dos Estados Brasileiros.

Conheça as aves símbolos dos Estados Brasileiros.




Poucas pessoas sabem, mas cada estado brasileiro possui uma ave símbolo. Você sabia?



O Biólogo Pesquisador Roberto Gonçalves de Oliveira relacionou as aves símbolos dos estados brasileiros. A relação das aves baseou-se em argumentos históricos, ocorrência específica de determinada espécie, decretos estaduais e no folclore.



É intenção do pesquisador estimular que no Dia da Ave - 05 de outubro a ave símbolo do estado seja o ícone para se trabalhar a preservação das espécies e o respeito ao meio ambiente.



As Aves Símbolos são:



- Arara-vermelha: Acre;

- Flamingo: Amapá;

- Uirapuru: Amazonas;

- Pavãozinho-do-pará: Pará;

- Jacamim-das-costas-verdes: Rondônia;

- Galo-da-serra: Roraima;



- Mutum-do-nordeste: Alagoas;

- Curió: Bahia;

- Jandaia: Ceará;

- Sabiá-da-praia: Maranhão;

- Avoante: Paraíba;

- Tesourão: Pernambuco;

- Surucuá-de-barriga-vermelha: Piauí;

- Ema: Rio Grande do Norte;

- Sofrê: Sergipe;



- Uiraçu-verdadeiro: Distrito Federal;

- Inhuma: Goiás;

- Tachã: Mato Grosso;

- Jabiru: Mato Grosso do Sul;

- Cigana: Tocantins;



- Beija-flor: Espírito Santo;

- Seriema: Minas Gerais;

- Tucano-de-papo-amarelo: Rio de Janeiro;

- Sabiá-laranjeira: São Paulo;



- Gralha-azul: Paraná;

- Quero-quero: Rio Grande do Sul;

- Araponga: Santa Catarina.

CONVITE






O CONSELHO GESTOR DA APA SERRA DO OURO TEM A HONRA DE CONVIDAR A TODOS PARA PARTICIPAR DO LANÇAMENTO DO PROJETO "FONTE DE ÁGUA LIMPA", CUJO OBJETIVO É A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DA NOSSA COMUNIDADE, ESPECIALMENTE OS FREQUENTADORES DOS BALNEÁRIOS DE IGUAÍ. ESSE EVENTO SERÁ REALIZADO NO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2012 (DOMINGO) ÀS 10:30 H, NO BALNEÁRIO BEACH PARK. A PROGRAMAÇÃO É A SEGUINTE:

1. CAMINHADA ECOLÓGICA (SAÍDA DA PRAÇA MANOEL NOVAES - IGUAÍ-BA);

2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO "FONTE DE ÁGUA LIMPA" NO BALNEÁRIO BEACH PARK;

3. APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA ECOLÓGICA COM CANTORES E POETAS DA TERRA;

4. MUTIRÃO ECOLÓGICO PARA COLETA DO LIXO LOCAL;

5. ENCERRAMENTO.

16 de dezembro de 2012

14 de dezembro de 2012

Cientistas e pesquisadores de várias partes do planeta estão reunidos em Brasília para debater o manejo e controle dos incêndios

LUCIENE DE ASSIS
A meta estabelecida na Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e no Plano de ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) é reduzir em 40%, até 2020, as emissões de gases relacionadas ao uso da terra no Cerrado. Como estas reduções estão diretamente ligadas aos incêndios, o assunto está em debate por cientistas e pesquisadores brasileiros, sul-africanos, australianos, americanos, alemães e canadenses na Oficina sobre severidade de queimadas e respostas ecossistêmicas: implicações para a conservação e manejo da biodiversidade em ecossistemas de savanas. O evento termina nesta quinta-feira (13/12), no Nobile Lakeside Hotel, em Brasília.

O Cerrado é a savana mais diversa do mundo e responsável, segundo dados de 2012 do Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), por 24% das emissões de gás carbono (CO2) relacionadas ao uso da terra entre 2003 e 2005, principalmente por causa do desmatamento e das queimadas. O workshop reúne especialistas brasileiros e estrangeiros em fogo e sensoriamento remoto para discutir o impacto das queimadas em ecossistemas savânicos, além de compartilhar metodologias de cálculo do impacto do fogo no campo ou em aplicações de sensoriamento remoto, explica o diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento na Amazônia, Francisco Oliveira.

MANEJO DO FOGO

A troca de experiências e de conhecimentos científicos, segundo Oliveira, permitirá a compreensão de outros aspectos importantes sobre o fogo, trazendo para a prática as melhores formas de manejo e controle dos incêndios. Ocorre que a interação entre os processos de desmatamento e degradação e uso das queimadas e emissões de gases associadas ainda não é totalmente conhecida dos pesquisadores.

Os estudiosos do assunto ainda não sabem se as emissões de gases resultantes das queimadas no Cerrado são emissões líquidas, já que grande parte das ocorrências é registrada em ecossistemas de savanas, onde as emissões podem ser compensadas pela rebrotas das plantas consumidas pelo fogo. De acordo com a pesquisadora do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, Navashni Govender, seu país aprendeu muito, nos últimos 100 anos, com as diferentes formas de manejar o fogo nas savanas dos parques sul-africanos.

“Na África do Sul, a gestão de incêndios vem de muito tempo e sabemos que o homem é a fonte natural das queimadas”, admite Navashni Govender. Hoje, conta ela, “adotamos uma política integrada de administração do fogo com os cuidados ecológicos necessários”. No Parque Kroger, explica Govender, o fogo é usado de forma controlada e aplicado em blocos, a cada três anos, de forma sustentável e sem prejudicar o equilíbrio do ecossistema local.

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