1 de novembro de 2012

Brasil adere à Plataforma Internacional de Informação sobre Biodiversidade

01/11/2012, por Karina Toledo
Agência FAPESP – Após mais de uma década de mobilização e expectativa de sua comunidade científica, o Brasil aderiu oficialmente à Plataforma Internacional de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês) – maior iniciativa multilateral para tornar acessíveis na internet dados sobre biodiversidade.
A rede composta por 58 países e 46 organizações reúne informações sobre a ocorrência de espécies vegetais, animais e de microrganismos registradas em herbários, museus, coleções zoológicas e microbianas além de sistemas com dados de observação.
protocolo de entendimento foi assinado no dia 24 de outubro pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
A iniciativa insere o país – que abriga 15% da biodiversidade do planeta – em uma comunidade global que compartilha dados, informações, ferramentas, competências e experiências relacionadas à gestão dos recursos de informações biológicas.
“A entrada do Brasil é um passo muito significativo para nós. Defendemos a visão de um mundo em que a informação sobre a biodiversidade esteja livremente e universalmente disponível para a ciência e para a sociedade. Isso requer a participação do maior número possível de países detentores de megadiversidade, como o Brasil”, disse Tim Hirsch, responsável pela comunicação do GBIF, à Agência FAPESP.
Segundo Hirsh, a adesão beneficiará também o Brasil. “Com dez anos de experiência na construção de sistemas para gerenciamento de informação sobre a biodiversidade, o GBIF oferece ferramentas, treinamento e padrões para agilizar a digitalização, mobilização, descobrimento, acesso e uso dos dados”, afirmou.
Para Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa BIOTA-FAPESP, o acesso a essas ferramentas é de fundamental importância para a ciência brasileira. “Permitirá, por exemplo, trabalhar com cenários de mudanças climáticas e as consequências disso na distribuição de espécies”, disse.
Além disso, a adesão traz um novo status e maior visibilidade aos acervos de museus, herbários e coleções brasileiras. “Essas informações passam a estar disponíveis para qualquer pessoa interessada em fazer pesquisa nessa área, não apenas a quem vai visitar as instituições”, disse.
Como lembrou Joly, o Brasil participou ativamente das discussões para a criação do GBIF, no fim dos anos 1990, e para a definição do modelo de informatização e gerenciamento da rede de dados. “O BIOTA-FAPESP foi criado na mesma época e todo o sistema de informação do programa foi desenvolvido de forma a ser totalmente compatível e fácil de ser integrado ao GBIF”, disse.
Atualmente, há mais de 5 milhões de registros de amostras coletadas ou observadas no Brasil – dos quais 2,3 milhões estão georreferenciados – disponíveis on-line e aptos a serem imediatamente integrados ao banco de dados do GBIF. As informações estão reunidas na rede speciesLink, que nasceu como um projeto do Programa BIOTA-FAPESP e hoje tem abrangência nacional.
“O speciesLink foi criado para digitalizar e tornar disponíveis on-line os acervos de 12 museus de zoologia e herbários do Estado de São Paulo”, contou Joly.
Quando terminou o projetoapoiado pela FAPESP, a iniciativa continuou com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI) e também com financiamento internacional.
“Hoje, a plataforma reúne 285 coleções e subcoleções de todos os Estados brasileiros, com exceção do Amapá”, disse Dora Canhos, pesquisadora do Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), que gerencia o sistema de informação.
Mas ainda há muito trabalho a ser feito, acrescentou Canhos. “Se reuníssemos todas as coleções brasileiras em um único museu, estima-se que teríamos mais de 30 milhões de registros. Hoje apenas 5 milhões estão digitalizados e disponíveis on-line”, disse.
Embora o Brasil ainda não fosse oficialmente membro do GBIF, mais de 1,6 milhão de registros relativos à biodiversidade nacional já estavam acessíveis na rede global, provenientes de mais de 700 bancos de dados mantidos em 28 países.
Nos últimos três anos, segundo divulgou a rede global, pelo menos 18 trabalhos de pesquisas de autores brasileiros citaram o uso de dados mediados pela plataforma GBIF. No mundo, em média, cerca de quatro artigos revisados por pares são publicados a cada semana com dados acessados pela rede GBIF.
Sistema brasileiro
A diretora de Políticas e Programas Temáticos do MCTI, Mercedes Bustamante, ressaltou que a adesão ao GBIF ocorre no momento em que o Brasil está estruturando seu próprio sistema nacional de informação sobre a biodiversidade.
Denominada Sistema de Informações para a Biodiversidade e Ecossistemas Brasileiros (SIB-BR), a iniciativa é conduzida pelo MCTI em parceria com o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) e envolve investimento de US$ 28 milhões.
“A experiência do GBIF pode servir de modelo para a rede brasileira, pois não se trata simplesmente de um banco de dados, mas de uma plataforma que permite, por exemplo, usar ferramentas para análise das informações ali contidas”, disse Bustamante.
Um dos objetivos do SIB-BR, acrescentou a diretora do MCTI, é fazer com que as informações sobre biodiversidade já sistematizadas sejam incorporadas ao processo de tomada de decisões e formulação de políticas públicas.
“A ideia é que o SIB-BR não substitua sistemas já existentes, como a rede specieslink. Trata-se de uma plataforma agregadora, que vai incorporar as informações já digitalizadas. As instituições que não têm condições de manter seus próprios bancos de informação poderão fazer isso por meio do sistema nacional”, afirmou.
Participante associado
O Brasil ingressa, inicialmente, como associado ao GBIF. Embora possa participar plenamente na publicação de dados e projetos de capacitação, não contribui financeiramente e não possui direito de voto no Conselho de Administração.
A partir da assinatura do protocolo de entendimento, o país se comprometeu a se movimentar para a participação votante em um prazo de cinco anos.
Na América Latina, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Nicarágua, Peru e Uruguai já integram o GBIF. A rede foi fundada por um grupo de países em 2001 – com sede em Copenhague, na Dinamarca –, após recomendação do fórum de megaciência, hoje denominado Fórum de Ciência Global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Atualmente, o GBIF concentra mais de 388 milhões de registros, de mais de 10 mil bancos de dados provenientes de 422 instituições.
Fonte: http://agencia.fapesp.br/16436

SOS MATA ATLANTICA - Exposição itinerante


A Fundação SOS Mata Atlântica lança, dia 18 de maio, a nova fase do projeto “A Mata Atlântica é Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante”. Ao todo, a exposição percorrerá 14 cidades do litoral brasileiro, com o objetivo de mostrar ao público a importância da zona costeira e dos ecossistemas marinhos. A mostra itinerante tem o patrocínio de Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus.
Nesta nova fase, o tamanho da exposição aumentou, passando de um para dois caminhões adaptados, que viajarão juntos. Um deles será palco para a realização de atividades de educação ambiental, enquanto o outro, transformado numa sala de aula itinerante, concentrará atividades como treinamentos e cinema. Entre os dois caminhões, haverá também uma tenda, de 150 m2, com uma exposição.
A cenografia do projeto também mudou. Agora, os caminhões terão um cenário interativo, com mesa multi-touch, iPADs e outros equipamentos audiovisuais para exibição de vídeos e desenhos com temática socioambiental. Além disto, um dos caminhões contará com um espaço com cadeiras, projetor e sistema de sonorização, para se aproximar do ambiente de uma sala de aula.
Nesta jornada, serão revisitados municípios litorâneos que receberam o projeto nos ciclos anteriores, além de novos locais. As cidades são: São Paulo (SP), de 18 a 20 de maio; Rio de Janeiro (RJ), de 14 a 24 de junho (durante a Rio+20); Fortaleza (CE), de 2 a 15 de julho; Natal (RN), de 23 de julho a 5 de agosto; João Pessoa (PB), de 13 a 26 de agosto; Recife (PE), de 3 a 23 de setembro; Maceió (AL), de 1 a 14 de outubro; Aracaju (SE), de 22 de outubro a 4 de novembro; Porto Seguro (BA), de 12 a 25 de novembro; Salvador (BA), de 1º a 20 de dezembro; Búzios (RJ), de 7 a 27 de janeiro; Vitória (ES), de 4 a 17 de fevereiro; Florianópolis (SC), de 25 de fevereiro a 10 de março e Ubatuba (SP), de 18 a 31 de março.

Oficinas de Avaliação do Estado de Conservação

ICMBio promoveu oficina de validação da fauna brasileira

Thaís Alves
thais.lima@icmbio.gov.br

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio), promoveu entre os dias 27 e 31 de agosto, a Oficina de Validação das Avaliações da Fauna Brasileira. O encontro contarou com a participação de especialistas dos diferentes grupos taxonômicos e de servidores do Instituto.
O principal objetivo do encontro será analisar a consistência da aplicação do método UICN para validar as categorias de ameaça indicadas pela comunidade científica brasileira para as espécies durante as Oficinas de Avaliação da Fauna Brasileira.
Os 11 centros de pesquisa ligados ao ICMBio tiveram participação no processo e estarão presentes com representantes do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN) e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (CECAT).
Segundo Rosana Subirá, coordenadora da Coabio, o Instituto já organizou 34 oficinas de avaliação da fauna brasileira e a validação permite que dois especialistas na metodologia, que não participaram da avaliação do grupo, avaliem a aplicação das categorias. “É a etapa final do processo de avaliação do risco de extinção da fauna brasileira. Esta oficina irá finalizar o processo de avaliação de diversos grupos taxonômicos que foram avaliados entre 2008 e 2011. É a primeira oficina deste tipo realizada e o plano é realizar encontros desses por semestre, de modo que a conclusão dos processos ganhem celeridade”, explica a coordenadora.
Na ocasião, foram analisados diversos grupos de espécies como, por exemplo, mamíferos aquáticos, algumas famílias de peixes marinhos, anfíbios, crustáceos, moluscos, entre outros. Os resultados obtidos durante a Oficina serão divulgados pelo ICMBio e encaminhados ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) para subsidiar a atualização da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.

Método UICN
A metodologia UICN avalia o risco de extinção das espécies, com base em informações sobre sua distribuição, tamanho, tendência da população e ameaças que afetam as espécies. Para cada espécie é definida uma categoria que indica o seu nível de risco. É um conjunto de normas desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

 

IV Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Anfíbios Brasileiros

A quarta e última oficina de avaliação de anfíbios no Brasil, prevista no processo de avaliação do táxon, foi realizada no período de 25 s 29 de junho na ACADEBIO. O processo está sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – RAN e do Coordenador do Táxon, Dr. Célio F. B. Haddad, da UNESP-Rio Claro, com a supervisão da COABIO. Todavia, o ponto forte do processo é a participação da comunidade científica em todas as etapas, pois sem o conhecimento acadêmico acumulado, não conseguiríamos chegar a um resultado de qualidade e legítimo.

Participaram da IV oficina 26 avaliadores representando 18 instituições de ensino e ou pesquisa: MPEG, UFPE,UFRG, UNESP/RC, UFMT, FURG, Universidade Católica de Brasília, UFPB, UFG, UFES, PUC Minas, UNICAMP, UESC, UFAC, UnB, UTFPR, UNIPAMPA e RAN.  O Dr. Márcio Roberto Costa Martins, da USP, o Sr. Carlos Carvalho, da COABIO e a Sra. Yeda Bataus do RAN foram os facilitadores. O NGeo/RAN deu apoio de SIG e georreferenciamento durante a oficina (mapas de todas as espécies foram disponibilizados aos Grupos de Trabalho e durante a oficina alguns  foram ajustados a partir das informações incorporadas).

Nessa oficina foram avaliadas 282 espécies, resultando em: uma vulnerável (VU), 14 dados insuficientes (DD), 252 menos preocupantes (LC) e 15 não aplicáveis. Agora as fichas com o resultado da avaliação de cada espécie serão encaminhadas para a etapa de validação do resultado das oficinas, que será conduzida pela COABIO e contará com a participação de pessoas experientes na aplicação do método de avaliação da IUCN. Após essa etapa sairá a lista de anfíbios ameaçados de extinção a qual será encaminhada ao Ministério do Meio Ambiente, para apreciação e publicação.

Concluída avaliação das serpentes brasileiras


serpenteBrasília (31/10/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), promoveu entre os dias 22 e 26 de outubro, na Acadebio (centro de formação do ICMBio), em Iperó (SP), a II Oficina de Avaliação do Estado de Conservação das Serpentes no Brasil.
Com isso, o Instituto concluiu o processo de avaliação das serpentes brasileiras, que foi dividido em duas oficinas. Na primeira, realizada em abril, foram avaliadas 173 espécies e, agora, nesta segunda, mais 218, totalizando 391 espécies devidamente estudadas em relação ao seu estado de conservação na natureza.
Das 391 espécies, 28 foram consideradas em algum grau de risco, de acordo com os critérios da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Atualmente, a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção traz cinco serpentes. Caso os novos dados sejam confirmados, esse número subirá para 33, ou seja, mais de seis vezes.
A próxima etapa do processo é a validação dos dados compilados durante as duas oficinas. O trabalho será articulado pela Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio), do ICMBio. Só após a confirmação desses dados é que o Ministério do Meio Ambiente fará a publicação da lista oficial.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

ICMBio avalia estado de conservação dos marsupiais brasileiros

FotoAdilsonDominguesBrasília (29/10/2012) – Quarenta das 59 espécies de marsupiais brasileiros estão no grau de conservação “menos preocupante”, de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). A constatação, considerada “positiva”, foi feita durante a oficina de avaliação de todas as espécies da ordem Didelphimorphia registradas no país.

O evento, do qual participaram 19 especialistas, entre os quais analistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu entre os dias 21 e 25 outubro, na sede da Acadebio (centro de treinamento ICMBio), na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó (SP).

Os marsupiais são animais com bolsa na parte ventral da fêmea que abriga os filhotes até completar seu desenvolvimento. A ordem Didelphimorphia engloba a maior parte dos animais dessa espécie no continente americano. Entre os marsupiais do Brasil, estão o gambá, a cuíca e a catita.

Uma espécie extinta e outra criticamente em perigo

Segundo a analista ambiental Beatriz Beisiegel, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio, foram avaliadas todas as 59 espécies de marsupiais atualmente reconhecidas no Brasil. Nesse rol, foram incluídas as espécies recentemente revalidadas, uma descrita há pouco tempo e uma espécie nova em processo de publicação, cuja avaliação trouxe claros benefícios para a conservação,  já que ela é endêmica (exclusiva) da Mata Atlântica e está em declínio populacional.

Apesar da constatação “positiva” de que 40 das 59 espécies estão no grau de conservação “menos preocupante”, os especialistas consideraram uma espécie como “extinta” e uma como “criticamente em perigo” – presumivelmente extinta no  Brasil. “São dois graves reflexos da destruição de habitat em larga escala que tem sido praticada em nosso país”, disse  Beatriz Beisiegel.

Junto com os analistas do ICMBio (dois da Coabio e quatro do Cenap), participaram da oficina membros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Cooperativa Curupira de Santa Catarina e integrantes de 11 universidades ( UFPA, USP, UFMT, UFSCar, UFMS, UFPE, UFES, UERJ, UFVJM, UESC e Brigham Young University).

Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280


Oficina avalia estado de conservação de peixes recifais

Fernando Pinto
fernando.pinto@icmbio.gov.br
Pesquisadores reunidos em oficina (Karoline Schreiner)Brasília (21/09/2012) – Cerca de 27 pessoas, entre servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), bolsistas e pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa do Brasil, incluindo um pesquisador norte-americano, avaliaram o estado de conservação de 121 espécies (de 17 famílias) de peixes recifais durante oficina promovida entre os dias 10 e 14 de setembro na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), do ICMBio, em Iperó/SP.
Segundo a analista ambiental do do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL/ICMBio), Roberta Aguiar dos Santos, os objetivos da oficina foram plenamente alcançados após as verificações taxonômicas. “As principais ameaças às espécies vêm da pesca para alimentação e aquariofilia (criação de peixes em aquários com foco comercial), além da degradação do habitat de algumas delas”, explica Roberta.
Durante o evento os especialistas, divididos em três grupos de trabalho, analisaram o risco de extinção das espécies de peixes recifais aplicando o método de critérios e categorias da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e indicaram a categoria de ameaça para cada espécie.
A analista, que é considerada o ponto focal do processo de avaliação dos peixes marinhos, esclareceu também que o processo de avaliação conduzido pelo ICMBio é a etapa científica que subsidia a atualização da Lista Nacional Oficial de Espécies Ameaçadas da Fauna Brasileira, publicada pelo Ministério do Meio Ambienta (MMA) após consulta à Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio).
Dando continuidade ao processo de avaliação dos peixes marinhos, em dezembro será realizada uma outra oficina para avaliação de espécies de águas profundas, onde se pretende avaliar cerca de 150 espécies pertencentes a 34 famílias.
O processo de avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira é uma incumbência do ICMBio, sob comando da Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (COABio) e execução dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação do Instituto.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

Oficina avalia conservação de tatus, tamanduás e preguiças

altBrasília (27/07/2012) –  Onze especialistas de diversas instituições avaliaram o estado de conservação dos xenartros (tatus, tamanduás e preguiças) brasileiros, na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), localizada na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó (SP). A oficinafoi coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além dos especialistas, a oficina contou com a participação da ponto focal do processo de Avaliação do Estado de Conservação dos Xenartros Brasileiros, Amely Martins, um redator, Marcos Fialho, e uma técnica em geoprocessamento, Ivy Nunes – todos do CPB/ICMBio, além do facilitador Estevão Carino, da Coordenação de Avaliação do Estado de  Conservação da Biodiversidade (Coabio) do ICMBio.
Durante o evento, foram avaliadas todas as 19 espécies de xenartros indicadas anteriormente com ocorrência no Brasil, sendo 11 tatus (Ordem Cingulata), cinco preguiças e três tamanduás (Ordem Pilosa).
A avaliação foi realizada com apenas um grupo de trabalho durante toda a oficina. Para cada espécie, foi feita a leitura e análise de sua ficha pela plenária, que apontou, quando necessário, os pontos de correção ou inserção de novas informações.
Além das fichas, foram avaliados ainda os mapas de distribuição de cada espécie, também com identificação dos pontos de correção ou adição de novos dados. Após esse processo, cada táxon foi classificado de acordo com as categorias e critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Dos 19 táxons avaliados, um foi considerado Em Perigo; três, Vulneráveis; quatro, com Dados Insuficientes; 10, Menos Preocupante; e uma espécie foi classificada Não Aplicável para a avaliação no Brasil.
Além desta análise específica para a conservação no país, duas espécies foram avaliadas por biomas, sendo a Cyclopes didactylus (tamanduaí) categorizada com Dados Insuficientes para a Mata Atlântica, enquanto na avaliação nacional foi considerada Menos Preocupante; e a espécie Priodontes maximus (tatu-canastra), avaliada nacionalmente como Vulnerável, foi categorizada como Criticamente Em Perigo no bioma Mata Atlântica.
Esta classificação por bioma não altera a avaliação em nível nacional, mas representa uma importante abordagem no processo por indicar mais precisamente os biomas que necessitam de ações de conservação mais direcionadas para as espécies, mesmo para o tamanduaí, considerado menos preocupante nacionalmente.
Ao final da oficina, os participantes manifestaram grande satisfação na possibilidade de colaborar com o processo de avaliação e, além disso, poder contribuir para o estabelecimento de políticas públicas voltadas à conservação dos tatus, tamanduás e preguiças do Brasil.
O resultado da avaliação será validado por especialistas na aplicação de critérios e categorias da UICN para posterior publicação das fichas técnicas com respectivas avaliações de cada espécie.
Neste mesmo processo, o CPB realizou entre os dias 30 de julho e 3 de agosto, a Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Primatas Brasileiros.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

EDITAIS - UESC

Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente
Inscrições Abertas até 01/11

Mestrado em Produção Vegetal - Turma 2013-2015
Seleção de Candidatos - Inscrições até 05/11

Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular
Vaga para Projeto de Mestrado - Inscrições até 05/11

Colheita de Sementes e Produção de Mudas de Árvores Nativas
Inscrições para o Curso de 06 a 08/11

Projetos do PROEXT - PRODISC IV - PIEC II
Seleção de Instrutores dos Cursos - Inscrições até 07/11

Curso de Extensão: Fotografia Digital
Inscrições Reabertas - De 07 a 20/11

Ecologia e Conservação da Biodiversidade
- Retificação
Seleção para a Turma 2013 - Inscrições até 09/11

Mestrado em Botânica
Inscrições Abertas até 16/11

Mestrado em Ciência Animal - Turma 2013/1
Seleção de Candidatos - Inscrições até 20/11

Programa de Apoio ao Ensino de Graduação
Seleção de Projetos de Iniciação à Docência - Até 30/11
Seleção de Projetos de Ensino - Até 30/11

Mestrado em Zoologia - Turma 2013-2014

Inscrições Abertas até 07/12

Mestrado em Sistemas Aquáticos Tropicais
Seleção para a Turma 2013 - Inscrições até 14/12

Laboratório da Poli seleciona estagiários para projeto da Petrobras

Interessados devem ter disponibilidade de 20h semanais
O Laboratório de Controle e Otimização Industrial da Escola Politécnica da UFBA (Lacoi) está selecionando currículos de alunos de graduação em Engenharia Química e Engenharia Sanitária e Ambiental para estágio no projeto “Uso racional de água na planta de biodiesel de Candeias”, da Petrobras. A iniciação tecnológica tem previsão de início em dezembro de 2012 e o tempo mínimo de permanência no projeto é de 12 meses.
Os interessados deverão ter disponibilidade de 20 horas semanais. O currículo Lattes e histórico escolar devem ser encaminhados para suzete@teclim.ufba.br.

Ferramentas para Confecção e Acompanhamentos de Artigos e Projetos de Pesquisas é tema de curso

Quem oferece é o Grupo de pesquisa em incerteza da UFBA


O Grupo de pesquisa em incerteza da UFBA (GI-UFBA) do Programa em Engenharia Industrial (PEI) da Escola Politécnica da UFBA está oferecendo o Curso de Extensão Ferramentas para Confecção e Acompanhamentos de Artigos e Projetos de Pesquisas. O curso tem a carga horária de 15 horas e será ministrado nos dias 03 a 07 de dezembro de 2012, das 19h às 22h, na Sala 6.01.16 - DEQ 6º andar - Escola Politécnica da UFBA.
O curso é gratuito e dirigido a estudantes de iniciação científica e tecnológica, mestrandos, doutorandos e pesquisadores. Certificado de aproveitamento emitido pela UFBA se o aluno frequentar 75% das aulas. Para participar do processo seletivo os candidatos devem enviar histórico e Currículo Lattes para slacoi@ufba.br e preencher os dados solicitados no formulário https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dFhlZUV2am1FS1ZqclJUM05OelZaTnc6MA#gid=0
Ementa:
Dia Palestra Instrutor Carga Horária
1º dia Como escrever artigo técnico-científico Reiner Requião 3h
2º dia Fundamentos do LaTeX Raony Maia 1h
2º dia Fundamentos do Mendeley Raony Maia 1h
2º dia Fundamentos do MS - Project e Curvas Rafael Rocha 1h
3º dia Uso correto do SI e de algarismos significativos Ricardo Kalid 3h
4º dia Introdução a incerteza de medição Reiner e Kalid 3h
5º dia Apresentação das Pesquisas GI-UFBA Reiner e Kalid 3h
Convite.jpg

31 de outubro de 2012

Seleção de empresa para elaborar metodologia de gradação de impacto ambiental

 
 
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), por meio da Câmara de Compensação Ambiental, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e o Projeto Corredores Ecológicos, abre chamamento público. O objetivo é contratar instituições especializadas para desenvolver metodologia de gradação de impacto ambiental negativo e não mitigável gerado por empreendimento de significativo impacto ambiental, licenciado pelo Estado da Bahia. As empresas e entidades interessadastem até o dia 06 de novembro de 2012 para apresentarem documentação - conforme termo de referência.


A partir da data de contratação da empresa ou instituição, a previsão é que a metodologia seja elaborada no prazo de 100 dias. Confira a publicação do chamamento –  divulgada em 08/10.


Atenção - Para o desenvolvimento do trabalho, a empresa selecionada deverá aplicar a metodologia em 20 (vinte) exemplos dentre as tipologias de empreendimento definidas na legislação estadual. Os exemplos serão definidos pelo Grupo de Trabalho da Metodologia de Gradação de Impacto no momento da assinatura do contrato.




Fonte: Ascom/Sema 

30 de outubro de 2012

II Fórum de Biocombustíveis acontece em Simões Filho

Discutir e incentivar as pesquisas sobre a produção de biocombustíveis. Esse é o tema central do II Fórum de Biocombustíveis do IFBA (II FBIO), que vai ocorrer nos dias 19 e 20 de novembro, das 8h às 18h, no campus Simões Filho. Na programação estão minicursos, mesa redonda, palestras, exposição de pôsteres, dentre outras atividades.


O evento tem por finalidade promover a interação entre as áreas de ensino, pesquisa e extensão no setor de biocombustíveis. Uma oportunidade de discutir e analisar os rumos, desafios e perspectivas dos cursos ofertados na área, bem como incentivar as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pelo Instituto.

Atualmente, o IFBA possui duas usinas de biodiesel prontas para operação - Irecê e Simões Filho - e uma em processo de montagem no município de Paulo Afonso.


“Há uma indiscutível e urgente necessidade de se consolidar um novo paradigma na produção e consumo de formas de energias renováveis e sustentáveis do ponto de vista técnico, econômico e social”, explicou coordenador do evento e diretor do campus Simões Filho, Rúi Mota.


O FBIO conta com as parcerias das Pró-Reitorias de Extensão, Relações Empresariais e Comunitárias (Proex) e de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPGI) do IFBA, e da Secretaria de Ciências e Tecnologia do Estado da Bahia (Secti). Mais informações pelos telefones (71) 3396-8400 e (71) 3396-9540 ou pelo site.






Coordenação de Comunicação – campus Simões Filho

MFZ Caixa divulga resultado de chamada pública para projetos socioambientais

RESULTADO DE CHAMADA PÚBLICA Nº 1/2012
Comunicamos o resultado final da Chamada Pública 001/2012, publicada no DOU dia 12/06/2012, página nº 60, Seção 3, que tem por OBJETO a seleção de 30 projetos socioambientais que visem ao
desenvolvimento local sustentável e ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios vinculados às Superintendências Regionais da CAIXA, nos moldes do subitem 11 do
Regulamento.

Listamos a seguir a relação dos inscritos, com a classificação por Superintendência Regional e o valor previsto para apoio aos projetos. Os projetos selecionados são os classificados em primeiro lugar.
As Entidades selecionadas são as classificadas em primeiro lugar, as quais deverão enviar os documentos descritos no Anexo VIII do Regulamento, no período de 31/10 a 21/11/2012, via Correios, para:
FSA - Fundo Socioambiental CAIXA
GERSE - Gerência Nacional de Responsabilidade Social Empresarial
SAS - Setor de Autarquias Sul - Quadra 05 - Lotes 09/10
Ed. Matriz II - 5º Andar - Ala Norte
CEP: 70070-050 Brasília/DF

Fiz a lista dos inscritos na BA:
  • Sudoeste da Bahia         Vitória da Conquista BA -      Cooperativa de Catadores Recicla Conquista
    Geração de trabalho e renda através do fortalecimento da coleta seletiva solidária da Cooperativa Recicla  Conquista, no município de Vitória da Conquista, Bahia  R$ 112.740,00 

  • Sudoeste da Bahia          Itapetinga BA Cooperativa de Catadores de Itairó Geração de Trabalho e Renda através do Fortalecimento
    da Coleta Seletiva Solidária da Cooperativa de Catadores Itairó, nos municípios de Itapetinga,
    Bahia. R$ 118.600,00 

  • Oeste da Bahia Barreiras BA   Associação de Promoção do Desenvolvimento
    Solidário e Sustentável - ADES
    Coleta Seletiva , Minha Casa , Nossa Vida! R$ 67.040,10 
FONTE: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=133&data=30/10/2012

29 de outubro de 2012



GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - INEMA

Diretoria de Unidades de Conservação - DIRUC

APA – Joanes-Ipitanga



CONVOCAÇÃO
Salvador, em 29/10/2012


Prezados (as) Senhores (as),


Convidamos Vossa(s) Senhoria(s) para a Reunião Ordinária do Conselho ‘Gestor da APA Joanes-Ipitanga a ser realizada no dia 09.11.2012 (sexta-feira), das 08:30 às 12:30 horas, no auditório da Faculdade UNIME, situada à Av. Luiz Tarquínio, Lauro de Freitas.
Na oportunidade será discutida a seguinte pauta:

i) Informes ações da APA Joanes-Ipitanga - Geneci Braz - DIRUC / INEMA;     
ii) Recondução do Conselho Gestor da APA Joanes-Ipitanga para o biênio 2012/2014;
iii) Apresentação das atividades e ações do Instituto Corredor Central da Costa dos Coqueiros - INCECC. Conselheiro Alvaro Oyama;
iv) Apresentação do trabalho "USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E OS IMPACTOS NA QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS DA BACIA DO RIO IPITANGA" MsC. Charlene Neves Luz;
v) Discussão e encaminhamentos;  
vi) O que ocorrer.                                         


Contamos com a presença e participação de todos os Conselheiros e demais interessados.


Atenciosamente,


Geneci Braz de Sousa
Gestor da APA Joanes-Ipitanga

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