Editoria de arte/folhapress | ||
17 de setembro de 2011
Governo quer menos testes de produtos com animais
Falta verba para monitorar desmatamento no cerrado
Editoria de arte/folhapress | ||
ABERTURA DE INSCRIÇÕES - UESC
Período | De 17 de outubro a 09 de dezembro de 2011 |
Horário | Das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 16h00 |
Local | Protocolo Geral da UESC – Pavilhão Adonias Filho – térreo Rod. Ilhéus - Itabuna km 16, Ilhéus – BA, CEP 45.662-900 |
Documentação | Apresentar os seguintes documentos: Formulário de inscrição preenchido (http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/ppsat/index.php?item=conteudo_formularios.php) Duas fotografias 3 X 4 recentes; Fotocópia do diploma de graduação plena, certidão ou certificado de conclusão ou de concluinte (no segundo semestre de 2011) de curso de graduação plena (autenticada), emitido pela Secretaria Geral de Cursos. Para as duas últimas situações, o candidato, uma vez aprovado, deverá apresentar cópia autenticada do Diploma no prazo máximo de 12 meses, contados a partir da data da primeira matrícula, sob pena de ser desligado do programa; Fotocópia do histórico escolar (autenticada); Curriculum vitae no formato LATTES (CNPq) em modelo completo e gravado junto ao CNPq (http://www.cnpq.br.), juntamente com cópia dos documentos comprobatórios; Fotocópia da Carteira de Identidade, do Título de Eleitor e do CPF; Fotocópia da certidão de casamento, quando cabível; Comprovação de que está em dia com o serviço eleitoral (no caso de candidato estrangeiro, apresentar os exigidos pela legislação específica; no caso de candidatos do sexo masculino, incluir também a prova de estar em dia com as obrigações militares); Carta de aceite assinada por um orientador credenciado no Curso, obtida mediante contato prévio com o mesmo; Pré-proposta de projeto de pesquisa (máximo dez laudas), elaborada em conjunto com o professor orientador, OBRIGATORIAMENTE enquadrada em uma das linhas de pesquisa (Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Aquáticos Tropicais ou Manejo de Recursos Naturais, Diagnóstico e Remediação de Impactos ambientais), a qual será analisada no decorrer da entrevista com a comissão de seleção; Documento comprobatório de proficiência em língua portuguesa (apenas para candidatos estrangeiros de língua não portuguesa). |
AUDIENCIA PUBLICA
13 de setembro de 2011
Enem: Oficina tem a melhor avaliação em Salvador
por Felipe Campos
SEMINÁRIO PLANEJAMENTO URBANÍSTICO E GESTÃO AMBIENTAL EM SALVADOR
Há consenso de que hoje Salvador atravessa uma crise muito grave, com raízes em sérios distúrbios estruturais, mas acentuada por uma conjuntura particularmente negativa, que tem a ver com agudos problemas de gestão municipal.
A crise tem vários aspectos: é financeira, econômica, política, administrativa etc.; mas indiscutivelmente merecem destaque neste contexto, entre outros fatores: o colapso do planejamento urbano, a ausência de participação democrática na gestão, a obliteração dos controles sociais, a permissividade para com a ganância imobiliária (sobreposta ao interesse público), a ausência de uma visão metropolitana, a incúria e a agressão descontrolada ao meio ambiente.
Tudo isso se traduz em queda da qualidade de vida da população, em degradação das condições ambientais, em redução da cidadania soteropolitana. Propomos uma discussão desse quadro crítico, focalizando temas relativos a gestão, planejamento e meio ambiente, em três etapas.
Na primeira, terão lugar mesas redondas em que especialistas apresentarão suas visões da problemática indicada no título do seminário e assim provocarão o debate com o público.
Na Etapa II, haverá um desdobramento das discussões, e os pré-candidatos ao cargo de Prefeito Municipal de Salvador serão convidados a expor sua visão da crise soteropolitana, discutida na Etapa I, e seus projetos de enfrentamento da mesma. Mestres acadêmicos e mestres populares serão debatedores e depois abrir-se-á o debate ao público em geral.
A intenção do Seminário é fornecer dados e análises que serão disponibilizados pela internet como forma de enriquecer o debate em torno do futuro político e urbano da cidade. Desta forma, cada mesa da Etapa I terá como base uma entrevista filmada com um/a especialista em que se traça um quadro de contexto e dos dados relevantes sobre os problemas tratados.
Os palestrantes e debatedores irão por sua vez escolher os trechos mais significativos de suas falas no debate para serem disponibilizados na internet e os/as prefeituráveis irão responder ainda a questões de técnicos e populares presentes no evento. Todo este materil será disponibilizado no site da Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania, ONG organizadora do evento.
ETAPA I
Primeiro Dia – 28 de setembro de 2011
8:30 Abertura
Mesa de Abertura: Paulo Damasceno (PMS); Ordep Serra (Movimento Vozes de Salvador), Carl Hauenschild (Fórum A Cidade Também é Nossa); Hortênsia Pinho (procuradora do Estado); Daniel Colina (presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil).
8:45 Mesa Redonda - Gestão Municipal: Paradigmas e desafios
Texto/entrevista de diagnóstico: Paulo Fábio (Temas: impasse político, crise financeira)
Texto/entrevista de diagnóstico para YouTube: Carl Hauenschild (Temas: colapso do planejamento e ausência de participação cidadã)
Coordenador: Paulo Ormindo Azevedo
Participantes: Ana Fernandes, Tânia Fischer
9:45 Debates com o público
Indicações chaves sobre o tema para o/a futuro/a prefeito/a: que compromissos você cobraria?
10:45 Mesa Redonda: Legislação Ambiental, Espaços públicos e Desarborização
Texto/entrevista de diagnóstico: Júlio Rocha (temas: permissividade para com a ganância imobiliária, perda de áreas naturais na cidade, poluição, ausência e má distribuição de espaços públicos na cidade e desarborização).
Coordenação: Renato Cunha.
Participantes: Advogado dos empresários, Hortênsia Pinho, Célio Costa Pinto
11:30 Debates com o público
Indicações chaves sobre o tema para o/a futuro/a prefeito: que compromissos você cobraria?
Segundo Dia – 29 de setembro de 2011
8:30 Mesa Redonda: Mobilidade Urbana e Habitação
Texto/entrevista de diagnóstico: Juan Moreno (deslocamentos casa trabalho, congestionamentos, projetos urbanos incidindo na mobilidade)
Texto/entrevista de diagnóstico: Teresa Espírito Santo (déficit habitacional,projetos em andamento, disponibilidade de serviços e equipamentos urbanos na cidade)
Participantes: Angela Gordilho, Carl Hauenschild
Coordenador: Armando Branco
9:30 Debates com o público
Indicações chaves sobre o tema para o/a futuro/a prefeito: que compromissos você cobraria?
10: 30 Mesa Redonda: Segregação, Violência e Pobreza Urbana
Texto/entrevista de diagnóstico: Inayá Carvalho (segregação e violência, desemprego e indicadoras da baixa qualidade de vida em Salvador)
Coordenador: Ordep Serra
Participantes: Mauricio Barbosa (Secretário de Segurança Pública), Costa Gomes
11:30 Debates com o público
Indicações chaves sobre o tema para o/a futuro/a prefeito: que compromissos você cobraria?
Encerramento da Etapa I:
Pronunciamentos do Movimento Vozes de Salvador e do Fórum A Cidade Também é Nossa, a partir das discussões do Seminário. Deve–se produzir participativamente uma espécie de plataforma de trabalho para os prefeituráveis que parte da demanda da sociedade civil.
Um resumo dos momentos mais importantes do Seminário, por tema, também será publicado na internet em forma de vídeo, buscando contribuir para a mobilização da sociedade para aprofundamento do debate eleitoral de 2012.
ETAPA II – novembro de 2011
9:00 Mesa de Abertura: Mesa dos prefeituráveis
Moderadora: Débora Nunes
Retomada dos temas debatidos, através dos compromissos propostos pelos debatedores e por técnicos e populares entrevistados, projetados em telão no evento.
Debatedores: Paulo Ormindo, Ana Fernandes, Cristina Seixas.
12 de setembro de 2011
EPASSANDO UM EMAIL, QUE RECEBI.......
Olá pessoal,
Eu faço parte de uma lista online de discussão, formada por biólogos e outros profissionais de meio ambiente, na qual já foi questionada diversas vezes sobre os baixos salários pagos a biólogos, a desvalorização da nossa profissão, além da negação de poder exercer diversas atividades, como biólogos, por diversas empresas no mercado que não aceitam laudos, ou preferem não nos contratar, exigindo agrônomos e engenheiros para desempenhar funções que sempre foram nossas (e que agora estão criando diversas outras profissões para suprir um papel que já é nosso, e depois ainda temos que ouvir dos engenheiros que biólogo não é apto para fazer manejo de fauna e flora, nem dar parecer de laudos ambientais).
Cansado que só escutar a lamúria da nossa classe e de não ver ninguém se manisfestando para procurar um solução, o colega Antônio Miranda entrou em contato com o deputado federal Arnaldo Jardim, que demonstrou interesse pela causa e solicitou a criação de uma pauta com a reinvidicações e que faria o possível para nos ajudar. Sabemos que político é político, mas uma porta nos foi aberta e ficar de braços cruzados esperando uma solução dos céus não adianta em nada. Por isso o grupo resolveu se mobilizar para juntar assinaturas para entregar ao deputado. A meta proposta a princípio é de 20 mil assinaturas. A pauta está sendo escrita com auxílio da bióloga advogada Íris Zattoni.
As principais reinvidicações são:
1 - Criação do piso salarial nacional do biólogo por força de LEI. Isso é um direito de equiparação para categorias profissionais semelhantes.
2 - Definição legal das atribuições e competências EXCLUSIVAS de biólogos
3 - Apoio à criação do sindicato nacional dos biólogos
A lista de assinturas consta em: https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AkQACXqtqLmrdHF1TXpwMF96bE1Ed210bE1wTFZlaXc&hl=pt_BR#gid=0
Vocês podem consultar também, que também tem o link da lista: http://bioextinction.blogspot.com/
Caso de dúvidas, vocês podem entrar em contato com o Antônio Miranda, que teve a iniciativa e estar ciente de toda situação: antonio@projetogaiolaaberta.com.br
Então é isso pessoal. Se vocês se identificarem e quiserem também abraçar a causa, assinem e repassem para aqueles que vocês conhecem.
Bianca Cruz Morais
Bacharel em Ciências Biológicas (UESC)
biancamorais.biologia@hotmail.com
biancamorais@biologa.bio.br
Foi publicada no dia 25/08, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 09, que estabelece procedimentos para a exploração das florestas primitivas que contemplem a espécie pau-rosa (Aniba rosaeodora). O pau-rosa faz parte do anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécie da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção – CITES desde junho de 2010, o que significa que é uma espécie ameaçada de extinção e precisa de maior cuidado em seu comércio. | |
Leia mais... |
Votação do Código Florestal deve ser adiada mais uma vez
CONVOCAÇÃO PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA
11 de setembro de 2011
VEJAM, QUE BELA INICIATIVA!!!!!
As varias posições em cima da prancha, como entrar e sair do mar com segurança, a importancia da respiração correta, tudo isso tivemos a oportunidade aprender com um professor muito atencioso e competente que entre as aulas de surf, também nos explicava como é importante preservar e cuidar do nosso ambiente. Afinal é um esporte que depende de um equilibrio de fatores naturais como tabua de maré, fases da lua, ventos, ondulação, bancadas, etc."
Na nossa ultima aula de surf, fizemos uma gincana, um campeonato para nós Tamarzinhos nos divertirmos colocando em pratica todo o conhecimento aprendido durante o ano. Foi como uma dispidida oficial das aulas, porquê do surf nós não vamos deixar tão cedo!
Enfim, as aulas de surf foram otimas, boas mesmo e tudo que aprendemos nunca vamos esquecer..."
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO)
Inscrições abertas para curso de Iorubá - BA
Quando: 13 de setembro a 13 de dezembro, das 18h30 às 20h30
Onde: CEAO - Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho
Mais informações: (71) 3283-5512
Café Científico Salvador - 16/09/2011, 18:00
Local: LDM - Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, 20, Piedade
UM MODELO COLABORATIVO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E A SUPERAÇÃO DA LACUNA ENTRE PESQUISA ACADÊMICA E PRÁTICA DOCENTE
Charbel El-Hani
(Instituto de Biologia/UFBA)
Claudia Sepulveda
(Depto. de Educação/UEFS)
Uma lacuna entre pesquisa e prática tem sido geralmente reconhecida pelos pesquisadores em educação e pelos professores, tanto na educação em termos gerais, quanto no ensino de ciências (e.g., PEKAREK; KROCKOVER; SHEPARDSON, 1996; KENNEDY, 1997; LÜDKE et al., 2001; MCINTYRE, 2005; PENA; RIBEIRO FILHO, 2008; VANDERLINDE; VAN BRAAK, 2010). Esta lacuna diz respeito à percepção de que professores não usam com frequência resultados da pesquisa educacional para construir e refletir sobre sua prática, assim como não dão grande valor à contribuição da pesquisa acadêmica para o trabalho em sala de aula. O mesmo tem sido observado em relação aos tomadores de decisão no campo educacional. Além disso, mudanças nas práticas escolares não resultam tipicamente da pesquisa acadêmica, mas de outras fontes, como políticas governamentais, materiais curriculares, livros didáticos, nas quais os resultados da pesquisa desempenham, quando o fazem, um papel indireto.
A lacuna pesquisa-prática não é um problema apenas do campo educacional. Em muitas áreas do conhecimento a mesma questão tem sido colocada, a exemplo da ecologia (WHITMER et al., 2010; PARDINI et al., no prelo), medicina (BERO et al., 1998), gestão e desenvolvimento de recursos humanos (SHORT, 2006), pesquisa sobre desastres naturais (MYERS, 1993). Este é, pois, um problema que deve ter causas mais gerais do que alguma deficiência específica do campo educacional. Ele parece ser, antes, uma característica genérica da relação entre pesquisa acadêmica e prática profissional, e esta generalidade, por sua vez, sugere que aspectos estruturais do trabalho científico e/ou da prática estão envolvidos. Nesta direção, a lacuna pesquisa-prática pode ser vista como uma consequência da forma como a pesquisa educacional tem sido conduzida, organizada e/ou disseminada (KENNEDY, 1997), ou como uma decorrência de dificuldades de colocar em relação duas classes diferentes de conhecimentos (MCINTYRE, 2005), o conhecimento mais generalizado e abstrato que é – e deve ser – produzido pela pesquisa e o conhecimento usado no domínio da prática, que é – e deve ser – mais situado e concreto.
Como argumenta McIntyre (2005), a superação da lacuna pesquisa-prática depende de um duplo movimento: do conhecimento produzido pela pesquisa rumo às particularidades das salas de aula, através do desenvolvimento e da implementação gradual de propostas para a prática pedagógica, e do conhecimento pessoal dos professores rumo a um maior grau de generalidade e, portanto, a uma maior facilidade de ajuste a novas situações, a partir da reflexão docente. Estes movimentos são mais poderosos e empoderadores se professores e pesquisadores estiverem reunidos em equipes colaborativas, nas quais todos atuem como pares, em relações menos verticalizadas do que as que costumam ocorrer na pesquisa educacional, ou seja, superando-se hierarquias entre professores-investigadores da educação básica e da universidade. Este duplo movimento, da pesquisa para a prática, e da prática para a pesquisa, tem sido realizado, em nossos grupos de pesquisa, com base numa comunidade de prática, a ComPratica, e num grupo colaborativo de pesquisa educacional.
A ComPratica é uma comunidade virtual de prática reunindo professores de biologia da educação básica, licenciandos de biologia, pesquisadores universitários, graduandos e pós-graduandos, com a intenção de discutir temas tão variados quanto a compreensão de determinados conceitos biológicos e o desenvolvimento profissional de professores, as condições de trabalho nas escolas e inovações educacionais para o ensino de conteúdos determinados. Professores de biologia interessados em participar da mesma podem escrever a charbel.elhani@gmail.com
Uma comunidade de prática (CoP) é um grupo de indivíduos com distintos conhecimentos, habilidades e experiências, que participam de modo ativo em processos de colaboração, compartilhando conhecimentos, interesses, recursos, perspectivas, atividades e, sobretudo, práticas, para a construção de conhecimento tanto pessoal quanto coletivo (LAVE E WENGER, 1991; WENGER, 1998). Uma CoP, quando efetivamente funciona, gera e se apropria de um repertório compartilhado de idéias, objetivos e memórias; desenvolve recursos, como ferramentas, documentos, rotinas, vocabulários e símbolos, que, em certa medida, carregam consigo o conhecimento acumulado pela comunidade. Em outras palavras, uma comunidade de prática envolve praxis: maneiras compartilhadas de fazer e de se aproximar das coisas de que se ocupam as pessoas que a integram.
A ComPratica conta com elevados graus de participação de seus membros, em comparação com outras comunidades virtuais, e tem resultado em inovações que são, algumas delas, objetos de estudo, do grupo colaborativo de pesquisa. Este, por sua vez, nasceu de dentro da ComPratica e tem se caracterizado como uma equipe de pares, reunindo professores-investigadores e pesquisadores universitários, e incorporando mecanismos que visam horizontalizar as relações entre estes atores, buscando desconstruindo hierarquias que são muitas vezes reiteradas na pesquisa educacional. Desse modo, pretendemos, para usar uma máxima que freqüenta nosso trabalho de pesquisa, mover os professores, na pesquisa educacional, dos agradecimentos para a autoria. De modo mais elaborado, trata-se de superar mecanismos que “... efetivamente excluem os professores do processo ativo de descoberta e distribuição de conhecimento, atribuindo-lhes, em vez disso, um papel passivo de consumidores do produto científico final” (GARRISON, 1988, p. 488).
O questionamento das posições sociais e institucionais de pesquisadores e professores, que tem lugar através do modelo colaborativo de pesquisa implementado no projeto, contribui para a abordagem de um dos problemas centrais envolvidos na lacuna pesquisa-prática, a falta de colaboração entre pesquisadores universitários e professores-investigadores através das fronteiras da instituições/organizações em que trabalham. Afinal, o fosso que em geral se observa entre a escola e a universidade e, por conseguinte, entre professores-investigadores da educação básica e universitários, é decorrente não só de fatores estruturais relativos a estas duas instituições sociais, mas também da posição social que estes atores sociais assumem, em conexão com uma visão hierárquica que coloca a universidade acima da escola. O sucesso na diminuição da lacuna entre pesquisa e prática educacionais envolve, de modo importante, o questionamento e a superação de tal visão hierarquizada.
Neste Café Científico, discutiremos o funcionamento da ComPratica e do grupo colaborativo de pesquisa educacional, tratando, além disso, de questões relativas à natureza da pesquisa docente e dos critérios de validade que se aplicam a ela.
Referências
BERO, L. A. et al. Closing the gap between research and practice: an overview of systematic reviews of interventions to promote the implementation of research findings. British Medical Journal, London, v. 317, n. 7156, p. 465-468, 1998.
GARRISON, J. W. (1988). Democracy, scientific knowledge, and teacher empowerment. Teachers College Record, v. 89, p. 487-504.
KENNEDY, M. M. The connection between research and practice. Educational Researcher, Thousand Oaks, v. 26, n. 7, p. 4-12, 1997.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral practice. New York: Cambridge University Press, 1991.
LÜDKE, M. et al. O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus. 2001.
MCINTYRE, D. Bridging the gap between research and practice. Cambridge Journal of Education, Cambridge, UK, v. 35, n. 3, p. 357–382, 2005.
MYERS, M. F. Bridging the gap between research and practice: the Natural Hazards Research and Applications Information Center. International Journal of Mass Emergencies and Disasters, Stillwater, v. 11, n. 1, p. 41-54, 1993.
PARDINI, R.; ROCHA, P. L. B.; EL-HANI, C. N. & PARDINI, F. The challenges and opportunities for bridging the research-implementation gap in ecological science and management in Brazil. In: Sodhi, N. S. & Raven, P. (Eds.). CONSERVATION BIOLOGY: LESSONS FROM THE TROPICS. Oxford, UK: Wiley-Blackwell, no prelo.
PEKAREK, R.; KROCKOVER, G.; SHEPARDSON, D. The research/practice gap in science education. Journal of Research in Science Teaching, Hoboken, v. 33, n. 2, p. 111-113, 1996.
PENA, F. L. A.; RIBEIRO FILHO, A. Relação entre a pesquisa em ensino de física e a prática docente: dificuldades assinaladas pela literatura nacional da área. Cadernos Brasileiros de Ensino de Física, Florianópolis, v. 25, n. 3, p. 424-438, 2008.
SHORT, D. C. Closing the gap between research and practice in HRD. Human Resource Development Quarterly, v. 17, n. 3, p. 343-350, 2006.
VANDERLINDE, R.; VAN BRAAK, J. The gap between educational research and practice: views of teachers, school leaders, intermediaries and researchers. British Educational Research Journal, Hoboken, v. 36, n. 2, p. 299-316, 2010.
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning, and identity. New York: Cambridge University Press, 1998.
WHITMER, A., OGDEN, L., LAWTON, J., STURNER, P., GROFFMAN, P. M., SCHNEIDER, L., HART, D., HALPERN, B., SCHLESINGER, W., RACITI, S., BETTEZ, N., ORTEGA, S., RUSTAD, L., PICKETT, S. T. A. AND KILLILEA, M. The engaged university: providing a platform for research that transforms society. Frontiers in Ecology and the Environment, v. 8, p. 314–321, 2010.
FONTE: http://cafecientificossa.blogspot.com/
AMPLIE E RECICLE SEUS CONHECIMENTOS
A vida dos vertebrados - 4ª ed.
Número de Páginas: 718
Ano de publicação: 2008
Atlas de microbiologia dos alimentos
Número de páginas: 53 páginas
Ano de publicação: 1998
Zoologia de Invertebrados - 6 ed.
Número de páginas: 1027
Ano de publicação: 1996
FAÇA O DOWNLOAD DAS DUAS PARTES ANTES DE DESCOMPACTAR
Alguns temas abordados serão:
- O Potencial da região Norte/NE para a condução de estudos clínicos - com participação da Dra. Patrícia Andreotti - coordenadora da COPEM/ANVISA e da Dra. Camile Sachetti (DECIT/SCTIE/MS)
- As várias possibilidades de condução da pesquisa clínica nas áreas de Odontologia, Cosméticos e Alimentos (coordenação da Dra. Conceição Accetturi - presidente SBPPC)
- O gerenciamento de Centros de Pesquisa participantes da RNPC/MS (com Dr. Manuel Odorico de Moraes Filho - médico pesquisador da UFC; Dra. Maria Rita Monteiro (médica pesquisadora da UFPA e Dr. Luiz Cláudio Arraes de Alencar - médico pesquisador do IMIP)
- Modelo de Gestão de Centro de Pesquisa em estruturas públicas e privadas (Dra. Marília Santini - IPEC Fiocruz/RJ e Dr. Alessandro Vasconcelos - coordenador do Departamento de Oncologia do Hospital São Rafael)
- O papel das indústrias e ORPCs no incentivo à formação dos profissionais de pesquisa clínica - (coordenação Dra. Greyce Lousana e palestrantes: Ana Paula Neves- gerente de operações em PC Sanofi Aventis e Érika Bignotti Prieto - gerente de projetos Quintiles)
Local: Hotel Fiesta Bahia
Data: 22 de outubro de 2011
Confira o programa no site SBPPC
www.sbppc.org.br
Inscrições abertas!
Participe!
http://www.sbppc.org.br/sbppc/Curso.aspx?id=63