18 de outubro de 2013

Falta incentivo para criação de reservas florestais particulares

BRUNO CALIXTO
 
Uma parte importante das florestas brasileiras não está em unidades de conservação ou áreas públicas. São remanescentes de florestas que se encontram em fazendas e propriedades privadas, só esperando uma licença para serem derrubados e transformados em pasto ou lavouras. A motosserra, no entanto, não precisa ser o único destino dessas áreas. A legislação brasileira permite que se criem reservas privadas para proteger essas áreas, as chamadas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN).
O produtor que tem uma floresta em sua propriedade pode decidir, voluntariamente, transformar essa área em uma reserva particular. A floresta particular passa a fazer parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e o proprietário recebe alguns incentivos, como isenção do Imposto Territorial Rural (ITR).
A isenção, no entanto, não é o suficiente para convencer proprietários a arcar com os custos de ter uma floresta privada. "Hoje, fazendo uma análise fria, quem se dispõe a criar uma RPPN tem muito mais trabalho do que benefício", diz Paulo Groke, diretor de meio ambiente do Instituto Ecofuturo.
Segundo Groke, os produtores que transformaram suas áreas florestais em RPPNs fizeram mais por idealismo do que pelo benefício econômico que isso pudesse gerar. Ao criar a reserva, o produtor gera benefício para toda a sociedade, mas precisa arcar com custos e burocracia, e não consegue reverter a reserva em benefício próprio.

Essa situação é particularmente ruim em um cenário que o governo enfrenta dificuldades para evitar o desmatamento em seus parques e áreas protegidas. Além disso, uma grande parte das florestas brasileiras se encontram, atualmente, em áreas privadas. Por exemplo, estima-se que mais de 80% dos remanescentes florestais da Mata Atlântica são áreas particulares. Criar um mecanismo para manter essas florestas em pé é crucial para a estratégia de conservação do Brasil.

Groke sugere duas estratégias para estimular a criação de reservas florestais particulares. Uma delas seria a criação de uma Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável. Esse tipo de unidade de conservação, que por enquanto só existe no Estado do Amazonas, permite ao produtor manejar a floresta, com atividades como o extrativismo e manejo de frutas nativas, gerando renda sem derrubar a mata. A outra forma seria oficializar estratégias como as de Pagamentos por Serviços Ambientais, em que proprietários que mantêm a floresta em pé recebem uma quantia em dinheiro. Iniciativas como essa já existem, mas ainda são ainda pequenas e de pouca representatividade.

Segundo o Instituto Chico Mendes (ICMBio), responsável pelo gerenciamento de unidades de conservação no Brasil, há centenas de RPPNs no Brasil, que somam um total de 480 mil hectares de florestas privadas protegidas. As RPPNs são perpétuas - uma vez que o produtor que decidiu transformar sua floresta em uma unidade de conservação particular terá de mantê-la para sempre.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/10/falta-bincentivob-para-criacao-de-reservas-florestais-particulares.html

Meio Ambiente aprova obrigação de fazer eclusas para navegação em barragens

Regra vale para rios que tenham condições técnicas de serem navegados. Mas todas as barragens devem ter sistemas para facilitar migração de peixes.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira (16) o Projeto de Lei 3009/97, do Senado, que torna obrigatória a implantação de eclusas em rios onde são construídas barragens. O objetivo da proposta é permitir a navegabilidade e a migração de peixes nos rios onde são implantas barragens.

A aprovação foi pedida pelo relator, deputado Sarney Filho (PV-MA), que acolheu o substitutivo aprovado em 2007 pela Comissão de Viação e Transportes.

As eclusas funcionam como uma espécie de elevador, permitindo que as embarcações transponham rios onde existe desnível no terreno.

Questão ambiental

Para Sarney Filho, a construção das eclusas resolve um problema ambiental. Ele destacou que as barragens construídas nas bacias dos rios Paraná (Sudeste) e São Francisco (Nordeste) prejudicaram as espécies de peixes migratórias.

“É crítica a situação das espécies com hábitos migradores, devido ao grande número de barragens construídas sem nenhum dispositivo que possibilite a passagem dos peixes”, disse. Além disso, ele afirmou que a obrigação de instalar eclusas nas barragens de todos os rios navegáveis “possibilitará a otimização do transporte de cargas”.

Substitutivo

O substitutivo aprovado pela Comissão de Viação e Transportes em 2007 adequou o projeto original, que é de 1997, às modificações feitas na legislação nos últimos anos. Ele determina, por exemplo, que a obrigação de construir eclusas não se aplica em locais onde a navegação seja considerada inviável, mediante estudo técnico aprovado pelo Ministério dos Transportes.

Sarney Filho acrescentou, porém, uma emenda para garantir que todas as barragens, independente de conterem ou não eclusas, vão dispor de um “sistema de transposição de peixes”, facilitando o trânsito de espécies entre os desníveis criados pela obra.

O texto aprovado na Comissão de Viação também estabelece o licenciamento ambiental obrigatório na construção de barragens, independentemente do seu tipo de utilização (hidrelétrico, para irrigação, saneamento ou outros). O projeto do Senado só previa o licenciamento para as barragens para fins hidrelétricos, e acima de 10 megawatts.

Outro ponto do substitutivo é o prazo de 10 anos para que as barragens já implantadas adotem as eclusas.
Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Dourivan Lima

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Comissão aprova proposta que regulamenta clonagem de animais


Poderão ser clonados somente animais domésticos de interesse zootécnico, como bovinos, cabras e cavalos.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou nesta quarta-feira (16) proposta que regulamenta as atividades de pesquisa, produção e comercialização de material genético animal e de animais domésticos clonados. O texto aprovado é um substitutivo do Senado para o Projeto de Lei 5010/13, da senadora Kátia Abreu (PSD-TO).

Arquivo - Brizza Cavalcante
Walter Ihoshi
O relator, Walter Ihoshi, ressalta que Brasil é um dos pioneiros na técnica de clonagem.
 
Pela proposta, podem ser clonados somente os animais domésticos de interesse zootécnico: bovinos, búfalos, cabras, bodes, ovelhas, cavalos, asnos, mulas, porcos, coelhos e aves. O texto original regulamentava a clonagem de mamíferos, exceto seres humanos, além de peixes, répteis, anfíbios e aves.
O relator, deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), defendeu a aprovação do texto e lembrou que o Brasil é um dos pioneiros na técnica de clonagem animal. “Em 2001, com o nascimento da bezerra Vitória, nos tornamos a primeira nação da América Latina e uma das primeiras no mundo a dominar a clonagem”, disse. “Desde então, a clonagem tem sido fartamente utilizada no melhoramento de rebanhos, principalmente bovino”, completou o relator, para quem o País ainda carece de legislação sobre o assunto.
Ihoshi destacou ainda que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também manifestou apoio ao texto, ao apontar que as medidas “atendem as necessidades da pesquisa, dos órgãos de fiscalização e do setor produtivo, dando garantias, segurança e transparência necessárias aos atores envolvidos, incluindo consumidores e parceiros comerciais do Brasil”.

Fiscalização
Pelo texto aprovado, a comercialização dos clones deverá ser controlada durante todo o ciclo de vida. O governo manterá um banco de dados de acesso público com informações genéticas, para assegurar o controle e garantir a identidade e a propriedade do material genético animal e dos clones.

A fiscalização da produção e comercialização dos clones será feita por órgão federal, que examinará, entre outros aspectos, as condições sanitárias e de segurança nas quais as produções são feitas.
Quem desrespeitar a norma e produzir ou comercializar animais clonados deverá indenizar e reparar possíveis danos causados a terceiros, além de sofrer penalidades, que vão de advertência e multa (de R$ 1,5 mil a R$ 1,5 milhão) à destruição do material genético animal, passando pelo cancelamento da autorização da prática e pela esterilização dos clones. As punições não impedem que os infratores também respondam a ações penais.

Animais silvestres
O texto ainda permite a produção comercial de clones de animais silvestres nativos do Brasil, com a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A liberação desses clones na natureza também dependerá de autorização ambiental.

O projeto revoga a Lei 6.446/77, que trata da inspeção e fiscalização de sêmen para inseminação artificial em animais domésticos.

Tramitação

O projeto, que tramita de forma conclusiva e em regime de prioridade, será analisado ainda pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger

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ICMBio disponibiliza Atlas da Fauna Brasileira

O ICMBIO disponibiliza na web o belíssimo ” Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais “. O atlas é um produto dos 10 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), trata-se do primeiro esforço em compilar e disponibilizar informações existentes sobre a ocorrência de espécieis de fauna ameaçadas de extinção, nas Unidades de Conservação Brasileiras.
Compilação dos Dados, Elaboração dos Mapas e Síntese dos Resultados:
“Os dados sobre a ocorrência das espécies da fauna ameaçada em Unidades de Conservação Federais foram primeiramente retirados do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2008). Para atualização e complementação destes dados foram consultados os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação do ICMBio e as UCs Federais, bem como mais de uma centena de documentos técnicos e científi cos (tais como: Planos de Ação Nacionais para a Conservação, Planos de Manejo de UCs e relatórios técnicos diversos) para a composição deste trabalho.
A opção de iniciar a busca exatamente pelos bancos de dados e documentos técnicos menos acessíveis é parte do esforço de trazer para a sociedade dados que já foram produzidos, mas que em muitos casos estão disponíveis de forma limitada. De uma maneira geral, apenas documentos produzidos nos últimos anos foram utilizados, evitando problemas relacionados à desatualização taxonômica. Documentos sem informação completa, que não nos permitissem verifi car a procedência, veracidade e confi abilidade dos dados de ocorrência também foram descartados. Apesar da grande perda que isto gera, a intenção foi tornar este documento um ponto de partida para que seja frequentemente revisto e atualizado em função do crescente conhecimento na área.
A este Atlas, falta ser acrescida uma compilação mais detalhada da literatura científi ca corrente e das coleções biológicas que certamente guardam ainda referências preciosas sobre a ocorrência destas espécies. De forma similar, inventários nas UCs também devem complementar no futuro esta listagem aqui descrita. Para esta primeira versão, foram privilegiadas fontes que já apresentavam caráter compilatório, facilitando assim o acesso a muitos registros simultaneamente.
Para elaboração dos mapas das UCs Federais com presença de espécies da fauna ameaçadas de extinção, foram utilizados arquivos vetoriais no formato shapefile, processados no software ArcGis. Os mapas foram produzidos em escala variável de 1:1.300.000 (Paraíba) a 1:10.700.000 (Pará), de acordo com a melhor visualização para cada Estado.

Para acessar o atlas, clique aqui.

Fonte: SOS Gis BR

AL-BA debate contaminação por chumbo e deputado cobra de Padilha centro de atendimento



Cerca de 300 moradores de Santo Amaro e Boquira, no recôncavo baiano, participaram nesta quinta-feira (17) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia sobre a contaminação por chumbo na cidade, considerada a maior do mundo em termos de intoxicação por metal pesado. O encontro, proposto pelo deputado estadual Mário Negromonte Júnior (PP), reuniu representantes da Associação das Vítimas do Chumbo (Avicca), da Secretaria Estadual de Saúde e dos municípios. O parlamentar ressaltou que já tinha solicitado ao ministro da saúde Alexandre Padilha o cumprimento da decisão judicial que pede criação de um centro de referência às vitimas do produto. “É necessário criar esse centro, um fundo, para dentre outras coisas, descontaminar Santo Amaro e Boquira, além de disponibilizar aposentadoria especifica para as vitimas. Esse foi o maior desastre ambiental com chumbo no mundo. Hoje essa luta não é mais só de Santo Amaro, Boquira e da Avicca, ela é da Assembleia e de todos nós baianos” destacou o deputado.

http://www.bahianoticias.com.br/

ICMBIO - Disciplina as diretrizes e procedimentos para a Avaliação do Estado de Conservação das Espécies da Fauna Brasileira

 
Nº 203, sexta-feira, 18 de outubro de 2013

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 34, DE 17 DE OUTUBRO DE 2013

Disciplina as diretrizes e procedimentos para a Avaliação do Estado de Conservação
das Espécies da Fauna Brasileira, a utilização do sistema ESPÉCIES e a publicação
dos resultados, e cria a Série Fauna Brasileira.

Considerando a Portaria Conjunta MMA/ICMBio no- 316, de 9 de setembro de 2009, que estabelece as Listas Nacionais Oficiais de
Espécies Ameaçadas de Extinção como um dos instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade e delega ao Instituto
Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção;

Considerando o inciso XXII, Art. 2o- , Anexo I do Decreto no- 7.515, de 8 de julho de 2011; e

Considerando a documentação que instrui o processo no- 02070.003476/2011-65, resolve:

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=18/10/2013&jornal=1&pagina=93&totalArquivos=200

17 de outubro de 2013

ICMBio aprova o Programa de Cativeiro da Arara-azul-de-lear


Fernando Pinto
fernando.pinto@icmbio.gov.br

arara-azul-de-lear.jpgO presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, assinou a Portaria nº 231, que aprova o Programa de Cativeiro da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), espécie ameaçada de extinção. O texto foi publicado na segunda-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU).

O Programa de Cativeiro da arara-azul-de-lear tem como objetivo estabelecer um plantel adequado, em termos genético, demográfico, sanitário e comportamental, para integrar um futuro programa de revigoramento populacional, especialmente na região do Boqueirão da Onça, na Bahia.
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE), gerido pelo ICMBio, será responsável pela coordenação do Programa de Cativeiro da arara-azul-de-lear, com supervisão da Coordenação Geral de Manejo para Conservação, vinculada à Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Manejo da Biodiversidade (DIBIO). O programa será apoiado por um Grupo de Trabalho designado pelo presidente do ICMBio.

O manejo dos indivíduos deverá obedecer a toda a legislação aplicada ao transporte e manutenção dos animais.

A espécie

É uma arara de porte médio, cujos indivíduos chegam a medir 75 centímetros. Possui o bico negro e a plumagem da cabeça e do pescoço azul-esverdeada. Já o ventre e o dorso, azul bem claro, com asas e cauda azul escuro, sendo o anel perioftálmico (membrana ao redor do olho) em tom de amarelo-claro.
Apresenta uma área nua, de formato triangular, na base do bico, de coloração amarela, ainda mais clara do que a membrana ao redor do olho. A espécie passa a noite e faz o ninho em cavidades existentes nos paredões de arenito, saindo da área de repouso ao amanhecer, partindo para as áreas de alimentação. No final da tarde, os bandos retornam aos seus abrigos, chegando logo após o pôr-do-sol. O principal item alimentar é o coco da palmeira licuri (Syagrus coronata).

Plano de Ação Nacional (PAN)

Por se tratar de uma espécie ameaçada de extinção, o ICMBio aprovou em 2012 o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Arara-Azul-de-Lear, que tem com objetivo manter o crescimento populacional da espécie até 2017, garantindo e incrementando a qualidade do hábitat e envolvendo as comunidades da área de ocorrência da espécie na sua conservação.

Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

AVISO - EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA CELULAR


A Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Feira de Santana faz saber que as inscrições para a seleção do Curso de Especialização em Biologia Celular estarão abertas aos profissionais de nível superior, portadores de diploma ou certificado de conclusão de curso nas áreas de saúde, ciências biológicas, ciências agrárias e áreas afins, no período de 04 de novembro a 18 de novembro de 2013, das 08:30 às 17:30 horas, de segunda a sexta-feira, para as inscrições presenciais ou por representante legal, na secretaria do Departamento de Ciências Biológicas da UEFS, situado no Módulo I do Campus Universitário, avenida transnordestina s/n, Bairro Novo Horizonte, Feira de Santana-BA, CEP 44036-900, e até o dia 14 de novembro de 2013 para as inscrições postadas no correio, via SEDEX. Será cobrada uma taxa de R$ 100,00 (cem reais) por inscrição, a ser paga através de depósito bancário na conta corrente Nº 991530-3, agência 3832-6 do Banco do Brasil. O Edital completo encontra-se no local de inscrições e na página eletrônica da UEFS.

Feira de Santana, 15 de outubro de 2013.
Profa. Marluce Maria Araújo Assis - Pró-Reitora de Pesquisa e Pós Graduação

http://www.egba.ba.gov.br/diario/DO17/DO_frm0.html

Testemunha da poluição

A cera de ouvido de uma baleia pode nos dizer muito sobre sua história de vida. Pesquisadores notaram que o material também serve como bioindicador da qualidade dos oceanos.
Por: Henrique Kugler

Testemunha da poluição
A baleia-azul (‘Balaenoptera musculus’) tem o tamanho de um Boeing 737 e seu coração é do tamanho de um carro. Ela pode pesar até 180 toneladas (mais que 25 elefantes juntos) e sua língua pesa 4 toneladas. (imagem: T. Bjornstad/ Wikimedia Commons) 
 
Curiosa descoberta. Informações preciosas sobre a qualidade dos oceanos podem ser aferidas a partir de um indicador nada ortodoxo: a cera de ouvido de uma baleia. O material já vinha sendo bastante usado por biólogos e toxicologistas em diversas pesquisas ao longo dos últimos tempos.

“A cera tem sido usada há décadas para aferir a idade das baleias”, diz o biólogo Stephen Trumble, da Universidade de Baylor (EUA). Quanto mais camadas acumuladas na secreção, mais velho será o animal. O método, na verdade, lembra aquele usado por botânicos para medir a idade das árvores – com base nos anéis de crescimento, visíveis quando se faz um corte transversal em um tronco.
 
Quanto mais camadas acumuladas na secreção, mais velho será o animal
Em parceria com o químico Sascha Usenko, da mesma universidade, Trumble estudou uma baleia-azul (Balaenoptera musculus) que fora encontrada em uma praia da Califórnia em 2007. O animal, que tinha cerca de 12 anos, morrera em uma colisão com um navio. E seu corpo – incluindo a cera de ouvido – estava preservado no Museu de História Natural de Santa Bárbara (EUA).

Após ter acesso às amostras, a dupla de pesquisadores percebeu que, além de informações acerca da idade do animal, a cera de ouvido pode fornecer dados sobre as substâncias químicas às quais a baleia esteve exposta ao longo de sua vida. O método é interessante, mas as notícias não foram boas.

Mares contaminados

Na secreção analisada, foram encontrados vestígios de 16 pesticidas – prova inequívoca de que os oceanos estão cada vez mais poluídos. Encontraram até DDT – o perigoso inseticida já proibido em vários países.

Além disso, os cientistas verificaram a presença de mercúrio acumulado na cera de ouvido da baleia-azul estudada.
Cera de ouvido de baleia-azul
Amostras de cera de ouvido da baleia-azul estudada pelos pesquisadores norte-americanos. No material foram encontrados vestígios de 16 pesticidas. (foto: Trumble et al, 2013. PNAS)
O estudo, publicado na PNAS, foi feito com uma única baleia. Portanto, cientistas ainda não têm um banco de dados sólidos com informações coletadas a partir desse método. No entanto, o grande mérito do trabalho parece ser a confirmação de que essa metodologia, de fato, é eficaz para se estudar a biologia das baleias e as pressões antrópicas a que nossos mares estão expostos.
Trumble: “Foi uma metodologia muito eficaz para averiguar as substâncias químicas a que uma baleia é exposta durante todo o seu período de vida”

“Foi uma metodologia muito eficaz para averiguar as substâncias químicas a que uma baleia é exposta durante todo o seu período de vida”, diz Trumble. “Pelos métodos tradicionais, teríamos de coletar amostras a cada seis meses, de um mesmo animal, ao longo de toda a sua vida; isso é praticamente impossível do ponto de vista logístico e econômico.”

Nossos oceanos estão cada vez mais poluídos. Com as chuvas, boa parte da poluição antrópica sobre os continentes pode acabar nos mares.

“Baleias são animais tão majestosos e impressionantes, e, quando poluímos os oceanos, nós as prejudicamos diretamente”, disse à CH On-line o toxicologista John Wise, da Universidade de Southern Maine (EUA). “Estudando a cera de ouvido das baleias poderemos descobrir novos caminhos para tornar os mares mais limpos e mais seguros para os animais.”

Henrique Kugler
Ciência Hoje On-line

Clique aqui para ler o texto que a CHC preparou sobre esse assunto.

Festival do Conduru.

Folheto do Festival Conduru 2013
Inscrição on line para o Encontro de Integração das UC's
Preparando a Feira do Festival Conduru
Programação do Festival Conduru 2013
Festival Conduru
Convite para os participantes da Feira do Festival Conduru

Inscrições abertas para curso de preparação à Pós-graduação

Programa é voltado para beneficiários de cotas

O Programa A Cor da Bahia está com inscrições abertas até o dia 19 de outubro para o Curso de Formação para o Acesso à Pós-graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. São oferecidas 45 vagas com duração de seis meses e carga horária de 180 horas. O curso é voltado para graduados ou estudantes concluintes de graduação que tenham sido beneficiados do sistema de cotas, alunos da rede pública, negros e indígenas. O objetivo é preparar candidatos negros e indígenas para a seleção de programas de pós-graduação, em nível de Mestrado.   
O curso é resultado da cooperação entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Fundação Carlos Chagas e tem o apoio da Fundação Ford. O projeto envolve dezenas de universidades públicas e privadas do Brasil e tem como objetivo promover à equidade no acesso à pós-graduação para os grupos socialmente vulneráveis na sociedade brasileira e, dessa forma, democratizar o ingresso também, nos cursos de pós-graduação nas universidades públicas brasileira. 
Mais informações sobre o programa, acesse o site www.acordabahia.ufba.br

Café Científico discute desafios para conservar recifes de coral


Evento é gratuito e não necessita de inscrição

O debate sobre “Recifes de coral: Desafios locais e globais de conservação” será tema do Café Científico Salvador, que acontece às 18h, do próximo dia 25/10 com a presença da professora do Instituto de Geociências da UFBA, Zelinda Leão, no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, localizada na Rua General Labatut, os Barris, Salvador-BA.  O evento que é gratuito e aberto a interessados, é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS), pela LDM - Livraria Multicampi, pela Tribuna da Bahia e pela Biblioteca Pública do Estado da Bahia. 
O Café Científico é uma atividade em que qualquer pessoa pode discutir  desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável. Mais informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com ou pelo telefone 71 3283-6568.

Poluição do ar exterior provoca câncer, afirma a OMS



A poluição do ar que respiramos provoca câncer, anunciou nesta quinta-feira (17) a OMS (Organização Mundial de Saúde), com base em resultados de milhares de estudos.

NO BRASIL

  • Apu Gomes/Folhapress Grande SP tem pior qualidade do ar em dez anos, mostra relatório anual da Cetesb
O Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC), uma agência da OMS, classificou a poluição do ar na categoria "cancerígena segura", anunciou o diretor do órgão, Christopher Wild, em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça.

O CIIC já havia classificado o diesel e as partículas finas na categoria "cancerígena segura" em junho de 2012.

Segundo números do novo relatório, 223 mil pessoas morreram de câncer de pulmão relacionado à poluição do ar em 2010.
 
"Os especialistas concluíram que existem provas suficientes de que a exposição à poluição do ar causa câncer de pulmão. Também notaram uma associação com um risco maior de câncer de bexiga", indicou o CIIC em comunicado.

A organização ressaltou ainda que os transportes, a indústria e a agricultura são alguns dos causadores desta poluição.

Estas foram as conclusões alcançadas pelos especialistas, reunidos durante vários dias na cidade de Lyon, na França, que analisaram as conclusões de milhares de estudos realizados em todo o mundo.

"Os resultados dos estudos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta de forma significativa nas pessoas expostas à poluição atmosférica", declarou o médico Dana Loomis, do CIIC.
 
Ar poluído
"O ar que respiramos foi contaminado com uma mistura de substâncias que provocam câncer", lamentou o médico Kurt Straif do CIIC. "Agora sabemos que a poluição do ar exterior não apenas é um risco maior para a saúde em geral, mas também uma causa ambiental que provoca mortes por câncer", acrescentou.

Por enquanto, os dados não permitiram estabelecer se um grupo da sociedade em particular (homens ou mulheres, jovens ou idosos) é mais vulnerável que outros. Mas "as pessoas mais expostas [à poluição do ar] são as mais vulneráveis", indicou o médico Kurt Straif do CIIC.

Além disso, os estudos confirmam que nos últimos anos os níveis de exposição à poluição do ar aumentaram significativamente em algumas regiões do mundo, em particular nos países mais populosos e em crescimento industrial rápido, como a China.

A organização ressalta em um comunicado que os transportes, a indústria e a agricultura são alguns dos causadores desta poluição.

"Classificar a poluição do ar exterior como cancerígena para o ser humano é uma etapa importante", declarou Wild. "Existem maneiras eficazes de reduzir a poluição do ar e, dada a magnitude da exposição (à poluição) que afeta pessoas de todo o mundo, este relatório deve enviar um sinal forte à comunidade internacional para que atue sem demora", acrescentou o diretor do CIIC.

A agência da OMS publicará conclusões mais detalhadas no dia 24 de outubro no site do periódico The Lancet Oncology.

Megaestudo de DNA revela semelhanças entre tumores

Folha de S. Paulo


REINALDO JOSÉ LOPES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
Num conjunto monumental de estudos, que envolveu análises de DNA de quase 8.000 tumores e dezenas de tipos diferentes de câncer, uma equipe internacional de pesquisadores afirma ter dado passos importantes para chegar a tratamentos mais racionais contra a doença.
Ou melhor, "as doenças", já que os médicos sabem há tempos que, quando se trata de câncer, cada caso é um caso. O principal achado das novas pesquisas, no entanto, é que muitas vezes tumores de órgãos totalmente diferentes --um localizado na garganta e outro na bexiga, por exemplo-- podem ter perfil genético surpreendentemente parecido.
"Com isso, os oncologistas poderiam aplicar tudo o que eles sabem a respeito do tratamento de certos tumores de cabeça e pescoço aos 10% dos cânceres de bexiga que têm as mesmas características, por exemplo", explica Josh Stuart, professor de engenharia biomolecular da Universidade da Califórnia em Santa Cruz que é um dos autores da nova batelada de pesquisas sobre o tema.
Da mesma maneira, dizem os pesquisadores, quando novas drogas anticâncer forem testadas, às vezes fará mais sentido agrupar os pacientes pelas alterações no DNA de suas células tumorais, "projetando" remédios que neutralizem essas alterações, e não separar pacientes por órgão afetado pela doença.
Os artigos científicos são produto do projeto internacional conhecido como TCGA (sigla inglesa de Atlas do Genoma do Câncer) e estão saindo na edição de outubro da revista científica "Nature Genetics". Até 2015, a meta do TCGA é analisar um total de 10 mil tumores, ligados a 25 tipos de câncer.
PODER ESTATÍSTICO
As descobertas do projeto só estão sendo possíveis graças aos avanços recentes na tecnologia de "leitura" do DNA, hoje cada vez mais barata e rápida. Com isso, os pesquisadores conseguem tanto obter enorme quantidade de dados brutos quanto usar técnicas estatísticas sofisticadas para achar correlações entre eles.
Um dos principais desafios nesse sentido é justamente achar as agulhas no palheiro genômico do câncer, digamos. Uma célula normal só vira cancerosa por causa de alterações em seu DNA, as quais a levam a se multiplicar de maneira desenfreada e formar tumores.
Mas o problema é que nem sempre fica clara a diferença entre as alterações no DNA consideradas as "motoristas" do câncer, ou seja, as responsáveis por desencadear a formação de tumores, e as "passageiras", que são resultado de acidentes do funcionamento das células tumorais, mas não têm esse mesmo poder destrutivo.
Os novos trabalhos avançam nessa direção, mostrando algumas coisas curiosas. Parece que existem duas grandes categorias de cânceres. Uma delas está ligada principalmente a mutações no DNA que envolvem trocas de "letras" químicas. Outras parecem ter mais a ver com alterações no número de cópias de genes - em vez de ter duas cópias de um determinado gene, como seria normal, por exemplo, as células cancerosas têm só uma, ou três, ou mais ainda.
O que é ainda mais bizarro, um dos estudos do grupo, liderado por Rameen Beroukhim, da Universidade Harvard, mostrou que quase 40% dos tumores possuem duplicações do genoma inteiro - em resumo, possuem duas vezes mais material genético que uma célula normal.
Esse e outros dados indicam que um dos fatores mais importantes para o surgimento do câncer pode ser uma falha no "empacotamento" do DNA no núcleo da célula, formando a chamada cromatina, um novelo de DNA mais proteínas. Esse parece ser um alvo "quente" para pesquisas futuras, dizem os cientistas.

Endereço da página:

SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS, NÍVEL DE MESTRADO, COM ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
O Reitor da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com a Lei Estadual n.º 7.176, de 10 de setembro de 1997, torna público que estarão abertas às inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais (PPGCA), Nível de Mestrado, com área de Concentração em Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Campus Universitário de Itapetinga, que se regerá pelas disposições que integram o presente Edital, observando as Resoluções 81/2011 e 51/2011 do CONSEPE.
1. DAS INSCRIÇÕES
1.1. DO PERÍODO E DO LOCAL
1.1.1. As inscrições serão efetivadas no Centro de Ensino Pesquisa e Extensão Socioambiental - CEPESA, Campus Universitário Juvino Oliveira, Itapetinga, no período de 01 a 18 de Outubro 2013, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h00 às 11h00 e das 14h00 às 17h00.
1.1.2. As inscrições poderão ser efetuadas pessoalmente ou encaminhadas por meio dos Correios desde que sejam postadas até o dia 11 de Outubro de 2013. O envio deverá ser realizado exclusivamente via SEDEX para o seguinte endereço:
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Centro de Ensino Pesquisa e Extensão Socioambiental - CEPESA
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA
Campus Universitário “Juvino Oliveira”
BR 415, km 04 - CEP: 45.700-000
Itapetinga – BA


PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE: http://www.uesb.br/editais/2013/09/Edital-216-13.pdf

Ilhéus recebe um dos mais importantes eventos agroflorestais da América do Sul

No período de 14 a 18 de outubro, o Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus, Sul da Bahia, sediará o IX Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (IX CBSAF), com o tema central: “Políticas Públicas, Educação e formação em sistemas agroflorestais na construção de paisagens sustentáveis”. Este ano a Bahia foi escolhida pela sua importância histórica para o desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais no Brasil e por representar uma parcela significativa da cultura e riqueza social do país.
Durante o congresso serão discutidos temas relacionados à pesquisa, programas de incentivo a sistemas agroflorestais, tais como: legislação, crédito e viabilidade socioeconomica ambiental, experiências inovadoras com ensino e aprendizagem, produção agroflorestal de povos indígenas no Brasil, plantas medicinais em sistemas agroflorestais, potencial de uso, cultivo e utilização, entre outros.
Considerado um dos mais importantes eventos da América do Sul sobre a temática agroflorestal, o IX CBSAF apresenta uma programação diversificada com minicursos, visitas técnicas, apresentação científica, sessões temáticas e conferências, entre outras atividades.
O congresso oportunizará o debate dessas questões que poderão servir como base para o desenvolvimento de estratégias que atendam às aspirações da sociedade brasileira. Especialistas e agricultores com notória experiência nos temas estarão reunidos contribuindo com a transferência de conhecimentos, buscando melhorar a estruturação do avanço científico e tecnológico e a promoção dos Sistemas Agroflorestais no País.
No dia 17 de outubro, às 15h, será realizada uma Assembleia Geral Ordinária para escolher o local que irá sediar a 10ª edição do congresso. Para a presidenta do congresso Profª. Cinira Araújo do IF Baiano – Campus Uruçuca, “realizar o CBSAF no Sul da Bahia é reconhecer a importância da temática da agroecologia e dos Sistemas Agroflorestais para a região, que ser considerado como uma diretriz central para o desenvolvimento local com sustentabilidade. Aqui ele encontra condições promissoras para ser aperfeiçoado e é estratégico ao agricultor local, principalmente o pequeno ao promover um maior rendimento econômico e maiores ativos ambientais por área cultivada.”
O IX CBSAF é promovido pela Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), realizado por um conjunto de instituições, dentre elas IF Baiano – Campus Uruçuca, Instituto Cabruca, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) com o patrocínio do Governo da Bahia, SETUR – Bahiatursa, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Prefeitura Municipal de Itabuna, Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Projeto Corredores Ecológicos e Fibria Celulose.
Faça sua inscrição agora!
Mais informações:
(73) 3633 6899
sbsaf@cabruca.org.br
Fonte: Ascom/Instituto Cabruca

CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS

Inscrições e Resultados

Chamadas do programa Ciência sem Fronteiras
As Chamadas são financiadas com recursos da CAPES, do CNPq e de Empresas parceiras.
As regras e normas das diversas Chamadas em andamento podem ser visualizadas acessando a área de "Chamadas Abertas". Para a apresentação de propostas o candidato deverá acessar a página do Formulário de inscrição no qual encontrará os formulários adaptados a cada uma das Chamadas.
Chamadas com o prazo encerrado, e suas respectivas normas e regras, podem ser acessados na área de "Chamadas Encerradas".
Dúvidas sobre as chamadas? Entre em contato através do Fale Conosco ou pelo 0800 616161 opção 0 subopção 1.

VII Workshop Nacional sobre Bioenergia

FAPESB apoia VII Workshop Nacional sobre Bioenergia

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O objetivo do evento é apresentar aos professores, alunos, empreendedores e à comunidade científica em geral, os avanços e o potencial projetável das fontes renováveis de geração de energia. Os trabalhos e resumos podem ser enviados até o dia 28/10/2013.
O evento abordará temas como “Métodos Alternativos para Produção de Biodiesel” e “A Biotecnologia aplicada à produção de biocombustíveis no Inmetro”, importantes para a atualização e aprimoramento das tecnologias existentes e em desenvolvimento para o setor. O VII WNB contará com a participação de palestrantes de peso e renome nacional.
O VII WNB acontecerá no dias 21 e 22/11/2013 no Auditório Astor Pessoa na FTC – Campus Paralela em Salvador-BA.
Mais informações em: portal.ftc.br/eventos/2013/workshopbioenergia
DATAS IMPORTANTES
Evento: 21 e 22 de novembro de 2013.
Inscrições: 01 de setembro de 2013 a 15 de outubro de 2013
Envio de trabalho completo, resumo expandido ou resumo: 01 de setembro a 01 de outubro de 2013
O trabalho completo, resumo expandido ou resumo deve ser enviado para o email workshopbioenergia@ftc.br.
Fonte: Ascom/Fapesb

Mestrado UNEB em ecologia humana inscreve para aluno regular até 7 de novembro

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) do Campus VIII da UNEB, em Paulo Afonso, está com inscrições abertas, até o dia 7 de novembro, para a seleção de mestrado na categoria de aluno regular.
Para se inscrever, os candidatos devem se dirigir à secretaria da PPGEcoH, das 8h às 12h e das 14h às 17h, e devem apresentar ficha de inscrição, comprovante de pagamento da taxa (R$ 70) e documentos exigidos no edital da seleção. Há também a opção de enviar os documentos autenticados pelos Correios (via Sedex).
Estão sendo oferecidas 15 vagas, distribuídas entre as linhas de pesquisa Etnoecologia e Povos Tradicionais; Gestão Socioambiental e Sustentabilidade do Bioma Caatinga e Ecopedagogia e Educação Ambiental. A seleção será realizada entre os dias 2 a 6 do mês de dezembro deste ano.
Mais informações no site www.uneb.br.
Serviço
O que: inscrições para a seleção de mestrado do PPGEcoH na categoria aluno regular
Quando: até 7 de novembro
Onde: secretaria do programa, no DEDC/Campus VIII em Paulo Afonso ou via Sedex
Fonte: Ascom/UNEB

XVII Jornada de Iniciação Científica


Autor: Vagner Fonseca
Publicado em: 15 de outubro de 2013 (terça-feira) as 11:52

A Jornada de Iniciação Científica da Universidade busca o intercâmbio das atividades de pesquisa desenvolvidas na modalidade de Iniciação Científica nas diversas áreas de conhecimento. O evento é aberto a toda a comunidade científica e tem foco específico para estudantes de graduação e seus orientadores, oportunizando discutir temas relevantes para a construção sistemática do conhecimento. A XVII Jornada de Iniciação Científica acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2013 no Campus I, Salvador.

UFBA Convida para Acta2013, 8ª Sembio e Seminários Novos e Velhos Saberes

UFBA Convida para Acta2013, 8ª Sembio e Seminários Novos e Velhos Saberes
PROGRAMAÇÃO:
Obs.: Todas as palestras ocorrerão na Sala de Vídeo do Pavilhão de Aulas da Federação Nº 3 (Paf3). Campus de Ondina.
Dia 24 de outubro, 14h00 às 16h00
Título da Palestra: Investigações de Naturezas na Cidade
Palestrante: Prof. Dr. Pedro Dultra Britto, Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás
Mediador: Prof. Dr. Charbel Niño El-Hani
Resumo
“Investigações de Naturezas na Cidade” faz parte de uma pesquisa sobre os vínculos e experiências de natureza que a cidade propicia. Serão mostrados alguns casos na forma de episódios – analisados sob a perspectiva da política, filosofia e do urbanismo – demonstrando como determinadas práticas e arranjos atuais possuem implicações estéticas, éticas e políticas, assim como configuram situações promotoras de bem estar e satisfação em determinados episódios, mas também de risco, degradação e morte em outros. A pesquisa foi iniciada no âmbito da confecção de uma tese de doutorado defendida em 2013 no PPGAU/Ufba e segue em desenvolvimento no Departamento de Urbanismo da Fav/UFG.
Dia 24 de outubro, 16h30 às 18h30
Título da Palestra: Água: do fosso do conhecimento à fossa da gestão
Palestrante: Prof. Dr. Eduardo Mendes da Silva, Instituto de Biologia da Ufba
Mediador: MsC. Júlia Carina Niemeyer
Resumo
Apesar de sua existência estar ligada apenas à uma tênue película no planeta Terra, a água doce é o vetor determinante da existência dos humanos no planeta. A água tem sido também foco de muitos estudos, já os primeiros estudos ecológicos tiveram origem nos lagos e desde então uma quantidade de informação considerável tem sido gerada. Entretanto, políticos e gestores ambientais não têm aproveitado este acúmulo de conhecimentos, tanto mundialmente, como nacionalmente falando. A palestra mostra que ainda existe um deserto entre o conhecimento acumulado em um lado e as práticas de gestão ambiental, no outro.
Dia 25 de outubro, 10h30 às 12h30
Título da Palestra: Simões Filho (Ba), o município mais violento do Brasil: Pode a contaminação por manganês ter associação?
Palestrante: Prof. Dr. Antônio Menezes Filho, Faculdade de Farmácia da Ufba
Mediador: Eduardo Mendes da Silva
Resumo
O mapa da violência, recentemente publicado pelo Cebela, traz o município de Simões Filho como o primeiro na classificação das mortes violentas com armas de fogo. Nossos dados têm apontado alto grau de contaminação por manganês(Mn), um micronutriente que em excesso é neurotóxico, nas comunidades circunvizinhas da eletrometalurgica. Muitos trabalhos têm encontrado associação entre níveis elevados de Mn e aumento de agressividade em adultos e crianças. Teria a contaminação por esse metal alguma contribuição nessa mazela em Simões Filho?
Dia 25 de outubro, 14h00 às 16h00
Título da Palestra: Educação ambiental e questões urbanas: desafios da prática educativa em metrópoles
Palestrante: Prof. Dr. Carlos Frederico Loureiro, Faculdade de Educação da UFRJ
Mediador: Eduardo Mendes da Silva
Resumo
A especificidade da educação ambiental em capitais e grandes centros urbanos, seus desafios conceituais e metodológicos, e integração curricular e processos educativos em espaços de gestão ambiental: possibilidades práticas de atuação, serão apresentados e discutidos.

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