6 de fevereiro de 2013

Cemitérios produzem adubo orgânico e adotam 'enterro verde'

Ótima iniciativa.

Quando a Bahia adotará???


Folha de S. Paulo

Cemitérios em SP produzem adubo orgânico e adotam 'enterro verde'

WESLEY KLIMPEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
A onda de sustentabilidade, propagada já há algum tempo, chegou àquele tema sobre o qual muitos evitam falar: a morte. Um novo sistema em que resíduos orgânicos são transformados em adubo foi implantado em cemitérios, e o procedimento já foi considerado até "case de sucesso" pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

Periodicamente, o Grupo Memorial --empresa responsável por cemitérios, crematórios e cinerários-- faz o serviço de exumação de túmulo, para que a família proprietária possa sepultar outra pessoa. Com os ossos realocados, o material excedente é descartado. A partir desse novo procedimento, madeira, tecidos, vegetação e solo são reaproveitados na produção do adubo orgânico.

"Como não se pode jogar esse material em qualquer lugar, gastávamos cerca de R$ 10 mil por mês com caçambas adequadas", afirma Victoria Zuffo, gerente de operações do grupo. Depois da compra de um triturador específico e da consultoria de um técnico de segurança, o procedimento diminuiu os custos da empresa. Teve até um churrasco para os funcionários, no fim do ano, pago com a economia.

Além do reaproveitamento dos resíduos de exumação, os cemitérios do grupo --Memorial Parque Paulista (Embu das Artes) e Jardim Vale da Paz (Diadema)-- também têm alguns projetos com a prefeitura, como a troca de vasos plásticos deteriorados por mudas de árvores, ou então a venda de metais de urnas para reciclagem.

"ENTERRO VERDE"
Uma tendência colocada em prática na hora da morte é o "enterro verde", com modelos biodegradáveis de caixões --madeira, papel reciclado ou vime-- ou então túmulos longe da cidade e de cemitérios.
A cremação, método antigo e alternativo ao uso do caixão, ganhou uma opção sustentável também. O Grupo Memorial, por exemplo, adotou urnas biodegradáveis para armazenar as cinzas. Dentro, é colocada terra e plantada uma muda de árvore, para que, quando a planta crescer, o recipiente se rompa e a árvore se torne um referencial à família.
Marco Túlio Fumis, CEO do Grupo, conta que encontrou dificuldade em encontrar empresas que produzissem as urnas, além da resistência interna. "Teve todo um processo de engajamento dos funcionários. Eles foram motivados a pensar na sustentabilidade, a sair do comodismo."


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Folha de S. Paulo


Parceria evita colisões entre barcaças e baleias na região de Abrolhos

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Uma parceria entre biólogos, ambientalistas e a iniciativa privada está ajudando a evitar uma modalidade especialmente calamitosa de acidente de trânsito: trombadas entre baleias e barcos na região de Abrolhos, entre a Bahia e o Espírito Santo.
Criar um bom sistema de "semáforos" marinhos é crucial para esse pedaço da costa brasileira porque ele combina elementos que aumentam o risco de colisões.

Por um lado, Abrolhos e adjacências concentram cerca de 90% das 11 mil baleias-jubartes que passam pelo Brasil todos os anos. Esses cetáceos, lentos e de hábitos costeiros, são a segunda espécie mais atropelada de baleia (só "perdem" para as baleias-francas).

Por outro lado, a região abriga um movimentado tráfego de barcaças carregando toras de madeira e celulose oriundas das florestas de eucalipto da região -trânsito que ganhou porte com a instalação de um terminal de transporte marítimo em Caravelas (BA) no começo da década passada.

Deixada ao deus-dará, a situação degringolaria em considerável contagem de corpos de jubartes --e prejuízos para as empresas de madeira.

Por isso mesmo, o monitoramento das rotas das baleias na região foi uma das condicionantes ambientais impostas pelo governo para a criação do terminal de Caravelas, afirma Márcia Engel, bióloga do Instituto Baleia Jubarte.
"Fizemos levantamentos aéreos e cruzeiros de pesquisa para estudar essas áreas de concentração das jubartes e estabelecer rotas com menor densidade de animais."

O trabalho foi feito com apoio da Fibria, empresa de celulose que pretendia transportar madeira de Caravelas e Belmonte (BA) para Aracruz (ES) --no segundo caso, em "joint venture" com outra empresa, a Stora Enso.

A equipe do Instituto Baleia Jubarte mostrou que era possível evitar encontros trágicos com os cetáceos no trajeto de 275 km, desde que as barcaças mantivessem rotas não muito coladas à costa, região preferida pelos bichos.

Ao que tudo indica, a estratégia tem dado certo. Dez anos depois do estabelecimento do terminal de Caravelas, não há evidência de choque com as barcaças.

E não é que atropelamentos do tipo não tenham ocorrido na região, lembra Engel. No mesmo período, houve ao menos três colisões, uma delas envolvendo um catamarã que fazia a rota entre Salvador e Morro de São Paulo.

Perto de Itaparica, tripulação e passageiros sentiram uma pancada. Ao olhar para trás, "o pessoal viu uma baleia e uma grande mancha de sangue na água", diz a bióloga. Provavelmente era uma jubarte, embora a identificação da espécie não tenha sido feita. O navio afundou.

Outra preocupação ligada ao estabelecimento de um porto numa área de reprodução de baleias é o barulho.

Os sons emitidos pelas jubartes são importantes para o acasalamento e o cuidado com as crias. O temor é que o barulho causado pelo tráfego marítimo atrapalhe a comunicação entre os animais.

Por enquanto, não há evidências de que isso esteja acontecendo em Abrolhos, diz Engel, apesar dos 5 milhões de metros cúbicos de madeira transportados ali entre 2010 e este ano.

Um dado mais preocupante tem vindo da população de botos-cinza do estuário do rio Caravelas. Com cerca de cem indivíduos, esse grupo parece estar se reduzindo. Ainda não é possível saber se isso é um impacto do tráfego.

O repórter fotográfico MARCELO JUSTO viajou a convite da Fibria


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Unidade de Conservação acessível para turista com deficiência ou com movimentos restritos

Folha de S. Paulo


Fernando de Noronha faz mudanças para ser acessível a turistas com deficiência

JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A FERNANDO DE NORONHA

"Quando entrei naquele mar maravilhoso, a impressão foi que meu corpo ganhou outra forma e que eu era outra pessoa, com muito mais movimentos", diz o suíço Michael Peneveyle, 46.

Ele é diretor da ONG Rodas da Liberdade e uma das primeiras pessoas tetraplégicas --com movimentos restritos abaixo do pescoço-- a nadar nas águas da praia do Sueste, em Fernando de Noronha (PE), a mais calma do local, e que agora é totalmente acessível. 
 
Neste mês, ao lado de Yoko Farias, 28, também tetraplégica, Peneveyle conheceu uma realidade ainda distante da maioria das praias do país.

Sobre as pedras, foi erguida uma plataforma que desemboca, por meio de uma rampa, diretamente na praia.

O turista com deficiência ou com movimentos restritos pode entrar na água com cadeiras especiais e a ajuda de monitores. Há também esteiras que facilitam o deslocamento. "A sensação de liberdade que tive foi única", diz Peneveyle.

A palavra de ordem em Noronha tem sido tornar os espaços de bares, pousadas, serviços e atrações turísticas preparados para receber pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.


Além do Sueste, há estudos para viabilizar acessos em outras três praias de Noronha.

Dentro do Parque Nacional Marinho, administrado pela concessionária Econoronha, por exemplo, foram construídos 4.500 metros de trilhas que podem ser vencidas por um cadeirante e que levam à contemplação de símbolos do arquipélago como o Morro Dois Irmãos e ao ponto de apreciação de golfinhos

A concessionária investiu R$ 10 milhões para criar a estrutura que conta com pontos de apoio para o turista com banheiros, bares, lojas de souvenires e pessoal de apoio.

Para entrar na instalação é preciso pagar R$ 65.

Há nove anos, Mosana Cavalcanti, 48, fez a trilha até a Baía do Sancho caminhando normalmente por uma trilha rústica. Na última quinta-feira, voltou em uma cadeira de rodas, pois ficou paraplégica em um acidente de carro.

"É emocionante demais para mim e para toda pessoa com deficiência poder ter a chance de contemplar essas belezas", afirma Cavalcanti, que atua na Secretaria de Turismo de Pernambuco em projetos de acessibilidade.

As embarcações de Fernando de Noronha também estão se preparando.

No barco "Navi", que tem uma lente no fundo que permite a visão de criaturas e objetos no fundo do mar, está em teste uma exibição do passeio por áudio, o que ajuda os cegos e pessoas de baixa visão. É possível levar dois cadeirantes ao mesmo tempo.

As mudanças em Noronha já estão refletindo na economia local. A empresária Silvana Rondelli viu o movimento de idosos crescer de 6%, em 2011, para 15%, em 2012.

Com isso, resolveu ampliar as condições de acesso em sua pousada, a Beco de Noronha. Outros sete proprietários estão fazendo o mesmo.


Editoria de Arte/Folhapress
OUTRAS PRAIAS
A experiência de Fernando de Noronha é apenas o primeiro passo de uma iniciativa ambiciosa do governo pernambucano de levar acesso facilitado para onze praias do Estado.

Estão sendo investidos R$ 7 milhões, recursos do governo federal para tornar a estrutura urbana de 12 cidades pernambucanas mais acessíveis, visando a Copa de 2014.

Em março, a praia de Boa Viagem, em Recife, começa também a dar infraestrutura para que todos possam ter direito ao banho de mar.

Em seguida, Porto de Galinhas receberá o projeto batizado de Pernambuco Sem Barreiras.
Os jornalistas JAIRO MARQUES e APU GOMES viajaram a convite da Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco

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5 de fevereiro de 2013

Histórico sobre os 23 anos de estudos com mamíferos aquáticos na Bahia: personagens, encalhes e a diversidade

Por Luciano R. Alardo Souto *
* Biólogo, E-mail: lucianoalardo@yahoo.com.br
A mais ou menos 23 anos atrás, deu-se início a história das pesquisas sobre os mamíferos aquáticos no Estado da Bahia. Nessas duas décadas, um caminho bastante incerto e tortuoso começou a ser traçado por diversos personagens, onde alguns continuaram no mesmo, achando atalhos mais fáceis de serem percorridos, e outros acabaram pegando outras vias do mundo biológico.
Tudo começou após a Semana Santa de 1987, quando apareceu no noticiário do horário nobre, a informação sobre o encalhe em massa de golfinhos na deserta praia de Piracanga, baixo sul da Bahia, próxima da turística cidade de Itacaré (Fig. 1). A espécie era desconhecida pelos moradores locais o que chamou ainda mais a atenção da mídia da época.
Figura 1: Encalhe em massa de golfinhos-cabeça-de-melão (Peponocephala electra) na praia de Piracanga em abril de 1987. Foto: Salvatore Siciliano/Lodi et al., 1990.

Veneno ecológico para controlar ratos!!!

Por Luciano R. Alardo Souto *
* Biólogo, E-mail: lucianoalardo@yahoo.com.br



Os ratos urbanos estão entre as principais origens de zoonoses nas grandes cidades (e pequenas também). Uma pesquisa realizada por Antunes et al. (1995) na Universidade Federal de Pelotas comprovou uma eficiente receita no combate/controle desses roedores. O artigo fo publicado na revista Agrociência, 1(1):12-18.

Como fazer: Pegue uma xícara de qualquer feijão crú (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (SEM ÁGUA) e triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.

Compartilhando águas: as lendas e interações de cetáceos com os homens ao longo da história

Por Maria do Socorro Santos dos Reis 1 & Luciano R. Alardo Souto 2

1 Aluna do Programa de Pós-Graduação Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Estadual de Santa Cruz; Bio.Conserve Consultoria Ambiental Ltda.; E-mail:maria@mamiferosaquaticos.org; 2 Biólogo e moderador do site Mundo da Biologia; Bio.Conserve Consultoria Ambiental Ltda.; E-mail: lucianoalardo@yahoo.com.br.

Os botos, Sotalia guianensis, da baía de Todos os Santos (BTS), ao serem avistados, levam os observadores a terem três tipos de pensamentos: os rápidos e conservacionistas, os curiosos e imediatistas, e, por fim, os melódicos e lendários (Figura 1). Esses últimos são tão antigos quanto às próprias lendas, e já passaram pela cabeça de vários e vários espectadores perdidos no tempo e no espaço da história humana contada.

Figura 1: Botos (Sotalia guianensis) encontrados na Baía de Todos os Santos, durante um salto total, na foz do rio Paraguaçú-BA (abril de 2012). Foto: Luciano R. Alardo Souto.

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http://mundodabiologia.com.br/compartilhando-aguas-as-lendas-e-interacoes-de-cetaceos-com-os-homens-ao-longo-da-historia/

Criado por biólogo, software ‘poupa’ rãs nas aulas práticas


As 20 rãs que morreriam a cada ano nas aulas práticas de fisiologia e bioquímica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem respirar aliviadas. Para poupar os anfíbios de serem dissecados por alunos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física, o biólogo Francisco Cubo Neto, desenvolveu um software didático que se mostrou mais eficaz que o corpo dos animais para avaliar os reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica.

O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu um software didático que substitui a utilização de rãs em aulas práticas
Foto: Antoninho Perri/Unicamp/Divulgação


O programa Fisioprat simula o mesmo procedimento feito em rãs de forma interativa e sem a necessidade de sacrificar o animal. O software foi desenvolvido por Neto em seu mestrado, voltado para a criação de materiais didáticos, que teve a orientação do professor Miguel Arcanjo Areas. “Fizemos um levantamento dos animais que eram usados em aulas práticas e constatamos que havia o uso de rãs e camundongos. A partir daí decidi criar um material que pudesse ser usado no lugar dos anfíbios”, afirma.Preocupado com a eficácia do material, que deveria servir como prática dos conteúdos teóricos, Neto criou animações que simulassem a rã e também acrescentou textos de apoio e questões de estudo de caso. “A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, me preocupei em colocar mais informação”, diz o biólogo, que contou com a sugestão de diversos professores do Instituto de Biologia da universidade.Além disso, também foram incluídos estudos de casos, explicações sobre o procedimento e feedback em relação às ações do aluno. Por fim, por meio de imagem gráficas são feitas as incisões no animal. “Essa é uma das principais vantagens do Fisioprat, o fato de o aluno poder realizar o experimento mais de uma vez”, afirma.Para avaliar o nível de aprendizado do software, Neto realizou um teste com quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Os 127 estudantes de Biologia, Medicina e Enfermagem fizeram a aula teórica normalmente e em seguida foram separados em dois grupos. O primeiro grupo realizou a aula prática tradicional e o segundo participou do estudo com o Fisioprat. Ao final das aulas, todos os universitários responderam um questionário sobre o conteúdo estudado. Os resultados apontaram que o mecanismo desenvolvido por Neto cumpre seus objetivos e ainda é mais eficaz, já que as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o programa e não as rãs de verdade.Para o biólogo, isso ocorre por dois motivos. “No Fisioprat, os estudantes trabalham em dupla. Já na aula com animais eles estudam com uma rã para cada dez pessoas. Além disso, no software são os alunos que manuseiam e controlam o procedimento, e com os anfíbios eles somente observam o que o professor faz”, explica.Atualmente, o Fisioprat está em processo de patenteamento e neste ano o uso de rãs será extinto da Universidade de Campinas.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5123915-EI8266,00-Criado+por+biologo+software+poupa+ras+nas+aulas+praticas.html

Bicho-preguiça é resgatado nas margens da BA-093


 
Bicho-preguiça é resgatado nas margens da BA-093
Foto: Divulgação
Um bicho-preguiça foi resgatado no km 29 da BA-093, neste domingo (3), pela concessionária que administra a rodovia, Bahia Norte. Os servidores retiraram o animal da margem da via, colocaram em uma gaiola e o encaminharam até o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Começa construção do quebra-mar da Bahia Marina

por Bárbara Affonso

 
Começa construção do quebra-mar da Bahia Marina
Foto: Reprodução/ Facebook
Começaram as obras para a construção do quebra-mar que será instalado na Bahia Marina, nas imediações do restaurante Amado. Apesar de o prefeito ACM Neto ter prometido rever o Termo de Acordo e Compromisso (TAC) firmado entre a prefeitura de Salvador, a Bahia Marina e a empresa Aldeiotta Empreendimentos, que teria recebido concessão para construir um prédio de até seis pavimentos no local, caminhões já podem ser vistos despejando material no mar. Uma foto que circula nas redes sociais, inclusive, tem sido alvo de bricadeiras de internautas, que apontam as obras como o início da construção da ponte Salvador-Itaparica. A primeira fase da complementação do quebra-mar começou em outubro de 2012, com serviços de cravação de estacas. Segundo a Bahia Marina, o projeto tem a aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Capitania dos Portos e da Área de Preservação Ambiental (APA) Baía de Todos-os-Santos. O quebra-mar terá 330 metros, localizado de forma perpendicular à Avenida Contorno, com um complemento já existente de 268 metros paralelo à via. De acordo com a Marina, as construções evitarão o deslocamento da areia da Praia da Preguiça e tornarão protegida a bacia de atracação. O investimento previsto para a construção do quebra-mar é de R$ 8 milhões.

4 de fevereiro de 2013

Após 30 anos, Brasil fará novo levantamento sobre florestas

Atualizado em  26 de janeiro, 2013 - 21:39 (Brasília) 23:39 GMT
Amazônia | Foto: AFP


Amazônia e demais florestas do país serão mapeadas, anuncia o governo brasileiro
O governo brasileiro anunciou que deve fazer um levantamento detalhado sobre suas florestas, 30 anos após o último inventário do tipo ter sido realizado no país.
A pesquisa mais recente foi divulgada em 1983, com dados levantados no fim da década de 70, e não levou em consideração todo o território nacional.
Além disso, o foco foi a quantidade de madeira disponível.
Desta vez, o estudo, que já teve início em 2011 em caráter de teste no Estado de Santa Catarina e no Distrito Federal, deverá abranger florestas de todo o país, incluindo a Amazônia.
O plano é coletar informações sobre tipos de árvores existentes, qualidade dos solos, áreas degradadas e estoque de biomassa e estima-se que o trabalho seja concluído em 2016.
O custo é avaliado em R$ 150 milhões, dos quais R$ 65 milhões serão liberados do Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em 2009, o Brasil firmou um compromisso para reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que nenhum outro país do mundo com dimensões da envergadura do Brasil possui um estudo como esse.
Estima-se que 62% da área total do país (8,5 milhões de quilômetros quadrados) sejam compostos por florestas.
BBC © 2013

 

Cientistas investigam impacto de plástico 'oculto' nos mares

Atualizado em  1 de fevereiro, 2013 - 07:41 (Brasília) 09:41 GMT 
 

Tartaruga vivendo em meio a garrafas no Havaí; plástico tem sido encontrado no estômago de animais
Uma equipe da BBC que fazia um documentário no ano passado sobre vida marinha encontrou lixo plástico que viajou milhares de quilômetros pelo oceano até parar no outro lado do planeta, em uma ilha remota a noroeste do Havaí.
O grupo de documentaristas e biólogos encontrou tartarugas que faziam ninhos no meio de garrafas plásticas, isqueiros e brinquedos. E descobriu filhotes de albatrozes mortos ou à beira da morte porque seus pais os haviam alimentado com plástico.
Alguns dos filhotes morrem quando objetos pontiagudos perfuram seus corpos, outros por fome, com seus estômagos cheios de plástico que não conseguem digerir.
Sabemos há algum tempo que o plástico é uma ameaça aos albatrozes, mas quão perigoso é o lixo plástico para outras espécies - inclusive o homem?
Parte do plástico encontrado nos nossos oceanos foi jogada no mar ilegalmente. Uma outra porção é lixo da pesca, mas a maioria vem da terra, de lixões mal administrados e de lixo industrial.
O lixo que flutua nos mares é carregado por grandes sistemas de correntes marítimas rotativas, como grandes redemoinhos, impulsionados pelo movimento de rotação da Terra e os ventos.
O arquipélago do Havaí está situado no meio de um desses sistemas, conhecido como o Giro do Pacífico Norte - um entre cinco sistemas interconectados de correntes oceânicas.
Cada um desses sistemas forma uma espiral, girando em torno de um ponto central, levando detritos para o seu interior.
Essas espirais também podem expelir materiais em direção aos continentes Ártico e Antártico, espalhando o plástico por todo o planeta.
O plástico é feito para durar, por isso, se degrada muito lentamente nos mares, despedaçando-se em fragmentos cada vez menores. Esses pedaços minúsculos de plástico são conhecidos como microplástico.

Mudanças hormonais

Fragmento de plástico encontrado no mar; material causa perigo ao ecossistema
Para demonstrar o que acontece com o plástico que se degrada no oceano, o especialista em poluição marinha Simon Boxall, do Centro Nacional de Oceanografia britânico em Southampton, na costa sul da Grã-Bretanha, filtrou 400 toneladas de água do mar e levou os detritos para análise em seu laboratório.
A olho nu, era possível ver lama, galhos e penas. Mas observada ao microscópio, a amostra continha pequenas partículas de plástico.
Havia pedaços de cordas plásticas, sacolas e fragmentos coloridos, alguns com forma pontiaguda. Algumas das partículas tinham menos de um milímetro de espessura, o mesmo tamanho de organismos vivos presentes na amostra - fitoplâncton (organismos vegetais) e zooplâncton (organismos animais).
"Tem havido muita pesquisa nos Estados Unidos para investigar como o plástico entra na cadeia alimentar", diz Boxall. "Certamente foi demonstrado que ele entra nos bivalves, moluscos e ostras no fundo do mar, e exerce um efeito sobre eles."
"Eles acumulam biologicamente o plástico na medida em que filtram a água. Isso concentra o plástico e efetivamente transforma alguns dos moluscos em hermafroditas", afirma. "Há alguns anos, achávamos que aquilo era só fibra, e que não havia grande impacto, mas sabemos agora que essas partículas muito pequenas podem imitar coisas como o estrogênio."
O pesquisador acrescenta, no entanto, que o efeito verdadeiro ainda não é conhecido.
"Essas partículas plásticas são como esponjas, são ímãs que atraem contaminação, coisas como o tributilestanho (substância extremamente tóxica, usada em pinturas de barcos). As minúsculas partículas absorvem esses materiais e efetivamente se tornam muito tóxicas", descreve Boxall.
"Não sabemos ainda se isso depois tem impacto sobre a cadeia alimentar. Ainda é cedo para saber quão longe na cadeia alimentar essas partículas plásticas penetram."

Efeito desconhecido

Muitos albatrozes morrem após a ingestão de plástico
Especialistas do centro de Ecologia e Biologia Marinha da Universidade de Plymouth, na Grã-Bretanha, estudam o impacto de poluentes sobre oceanos e rios e sobre as criaturas que os habitam. O cientista Richard Thompson, que trabalha no centro, foi o primeiro a descrever os minúsculos fragmentos de plástico como 'microplásticos', já em 2004.
"Há duas preocupações do ponto de vista toxicológico", diz Thompson. "Há o fato de que plásticos são conhecidos por absorver e concentrar substâncias químicas da água do mar."
"E a segunda questão diz respeito a substâncias químicas que foram introduzidas nos plásticos desde o momento da fabricação para a obtenção de qualidades específicas, como flexibilidade, ou substâncias retardadoras de chama e antimicrobianas."
Com o plástico disperso na natureza em pequenos fragmentos, resta saber se existe a possibilidade de que essas substâncias químicas também sejam liberadas no meio ambiente.
E a resposta, segundo Thompson, é que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.
A equipe do especialista examinou peixes encontrados no Canal da Mancha, cerca de 500 indivíduos de dez espécies diferentes, entre eles, a cavala e o poor cod (peixe da família do bacalhau). Os resultados do estudo foram publicados no Marine Pollution Bulletin (Lusher et al, MPB, December 2012).
"Encontramos plástico microscópico nas vísceras de todas as espécies, mas em quantidades relativamente baixas - uma ou duas partículas por peixe - então certamente não há um risco do ponto de vista da população humana que consome esses peixes porque normalmente não comemos as vísceras", afirma Thompson.
Mas se o plástico em si não é consumido por humanos, haveria perigo de contaminação da carne do peixe pelas substâncias tóxicas contidas no plástico, e por consequência, do homem que come o peixe?
Thompson diz que ainda não é possível saber. "As quantidades de plástico que estamos encontrando são tão pequenas que qualquer risco do ponto de vista do consumo humano é inexistente, ao menos pelo que sabemos no momento", diz o pesquisador. "Obviamente, isso é algo que precisamos pesquisar mais."
O especialista acrescenta, no entanto, que a equipe quer saber se o plástico representa um perigo para os animais que o ingerem, tanto por sua presença em seus organismos como pela possibilidade de que ele transporte consigo substâncias químicas nocivas.
Portanto, se por um lado o impacto do alastramento do lixo plástico pelos mares pode ser avaliado por especialistas que estudam a vida marinha em lugares remotos como o Havaí, o efeito do plástico "oculto" espalhado pelos oceanos é mais difícil de avaliar.

Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização em AGROECOLOGIA

EDITAL Nº 016/2013

O Reitor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no uso de suas atribuições legais e regimentais, torna público a abertura das inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização em AGROECOLOGIA, autorizado pelo CONSU através da Resolução nº 836/2011 e com fundamento na Res. CONSU n° 583/2008 c/c a Res. CNE/CES n° 01/2007. O curso será oferecido pelo Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), Campus III, em Juazeiro – Bahia, localizado na Avenida Edgard Chastinet Guimarães, s/nº - Bairro São Geraldo. Telefone: (74) 3611-7363, conforme abaixo discriminado:

1. DO CURSO E DAS VAGAS
1.1. O curso possui carga horária total de 390 horas, distribuídas em 12 disciplinas/Módulos fundamentais. As aulas, em regime presencial, serão ministradas aos sábados (matutino e vespertino), com atividades teóricas e práticas.
1.2. Serão oferecidas 40 (quarenta) vagas.
1.3. Poderão concorrer às vagas constantes neste Edital, portadores de diploma dos cursos de graduação nas áreas de Biologia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Administração, Geografia, Economia, Nutrição, Ciências Agronômicas, Medicina Veterinária, e Zootecnia; e dos cursos de graduação tecnológica nas áreas de Agroecologia, Alimentos, Horticultura, Irrigação, Viticultura e Enologia.
1.4. Segundo a Portaria nº 2094/01, de 30/10/01, 10% (dez por cento) das vagas serão destinadas a servidores da UNEB e egressos da Universidade, a título de bolsa.
1.5 40% das vagas são destinadas para negros e 5% para indígenas – devendo os candidatos declarar no ato da inscrição, conforme Resolução nº 468/07, do Conselho Universitário (CONSU), publicada no DOE de 16.08.07, complementada pelas Resoluções n.º 710/09 e nº 711/09 do CONSU, publicada no DOE de 01.08.09 e 06.0809, respectivamente.
2. DO LOCAL DE FUNCIONAMENTO
2.1. O curso será realizado nas instalações do Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável – CAERDES, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais – Campus III, Juazeiro, Bahia.
3. DO LOCAL DE INSCRIÇÃO
3.1. As inscrições deverão ser efetivadas no Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (CAERDES), do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais/Campus III, localizado na Avenida Edgard Chastinet Guimarães, s/nº - Bairro São Geraldo, no período de 04 de Fevereiro de 2013 a 22 de Março de 2013, no horário das 8h às 13h30. Telefone: (74) 3611-7363/Ramal 270/206.
3.2. As inscrições poderão ser feitas pessoalmente, via correios ou por representante, com procuração do candidato, com firma reconhecida e acompanhada de fotocópia de RG do procurador, na Coordenação de Pós-Graduação do DTCS, Campus III, Juazeiro-BA.
As inscrições por correio deverão ser postadas obrigatoriamente por encomenda expressa (Sedex), no prazo, até as 17 horas do dia 22/03/2013.
4. DOS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A INSCRIÇÃO
4.1. Ficha de inscrição preenchida (adquirida na Coordenação de Pós-graduação do DTCS ou no site da UNEB, www.uneb.br) e assinada pelo candidato ou por seu procurador;
4.2. Cópia do Diploma de Graduação (frente e verso) ou certidão/declaração de conclusão de curso, em qualquer dos casos, autenticada por tabelião público ou conferida com o original por servidor da UNEB;
4.3. Cópia do histórico escolar, autenticada por tabelião público ou conferida com o original por servidor da UNEB;
4.4. Certidão de nascimento ou casamento, autenticada por tabelião público ou conferida com o original por servidor da UNEB;
4.5. Curriculum Vitae ou lattes, com comprovação na ordem de aparição dos itens no barema, descrito no Anexo I deste edital, numericamente demarcados os anexos respectivos e correspondentes acréscimos manuais de tais anotações ao currículo, impresso e assinado pelo candidato em todas as páginas. A documentação comprobatória deverá estar encadernada em espiral em um só volume, com exceção dos documentos pessoais e ficha de inscrição.
4.6. Cópia de Documentos Pessoais: documento de Identidade (RG) com valor legal de comprovante de identidade civil, CPF, Título de Eleitor com comprovante de quitação eleitoral e Certificado de Reservista (para os candidatos do sexo masculino). Todos os documentos referidos neste item deverão estar autenticados por tabelião público ou conferidos com o original por servidor da UNEB. Candidato estrangeiro deve apresentar o comprovante de visto de permanência;
4.7. 02 fotos 3x4 (recentes);
4.8. Comprovante de residência, autenticada por tabelião público ou conferida com o original por servidor da UNEB;
Observações:
Os candidatos deverão obedecer aos prazos estabelecidos neste Edital.
As informações prestadas na ficha de inscrição serão de inteira responsabilidade do candidato, dispondo a Instituição do direito de excluir dos processos seletivos quem não preencher o formulário de forma completa e correta e/ou fornecer dados comprovadamente inverídicos. A carteira de habilitação não substitui CPF e RG.
5. DAS TAXAS ACADÊMICAS
5.1. Inscrição: (gratuita).
5.2. Matrícula: R$ 100,00 (cem reais) – após resultado da seleção.
5.3. Investimento total do curso: R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais) a ser pago à vista ou em 12 (doze) parcelas mensais de R$ 300,00 (trezentos reais).
6. DO PROCESSO DE SELEÇÃO
A seleção dos candidatos será realizada no período de 25 a 27 de Março de 2013, de acordo com os critérios abaixo relacionados:
6.1. Análise do currículo de caráter eliminatório e classificatório.
Os currículos serão analisados e avaliados mediante a comprovação dos respectivos títulos pelos professores da Comissão de Seleção, utilizando o barema descrito no anexo I deste edital, em que constam os itens a serem considerados e as suas respectivas pontuação.
Os itens do barema perfazem um total de 10 (dez) pontos, se obtidas às pontuações máximas.
Ao currículo de maior pontuação será atribuída a nota máxima (10) e, aos demais, nota proporcional a esta. O candidato que obtiver nota final nesta etapa inferior a 5,00 (cinco) será automaticamente eliminado.
7. DO RESULTADO DA SELEÇÃO
O resultado da seleção será divulgado no dia 28 Março de 2013, na Coordenação de Pós-Graduação do Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (CAERDES) DTCS – Campus III.
8. DA MATRÍCULA

Os alunos selecionados aprovados deverão efetuar sua matrícula na Coordenação de Pós-graduação do DTCS/UNEB, Campus III, no período de 01 a 03 de Abril de 2013.
A matrícula será feita pessoalmente ou por representante, com procuração do candidato, com firma reconhecida e acompanhada de cópia de RG do procurador. Não será aceita matrícula com documentação incompleta, pendente ou fotocópia ilegível.
Os documentos necessários para matrícula são: Ficha de matrícula (preencher na secretária do curso); Comprovante de depósito.
9. DO INÍCIO DO CURSO
O curso terá início em 06 de Abril de 2013.

10. DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
10.1- Haverá segunda chamada da seleção no caso de não preenchimento das vagas após o período de matrícula;
10.2 - Não haverá revisão de nenhuma das etapas do processo de seleção, salvo quando se verificar erro material;
10.3 - Os candidatos não aprovados ou não classificados terão 60 (sessenta) dias para retirar sua documentação. Após esse prazo, a mesma será descartada;
10.4 - O certificado de Conclusão será aceito para matrícula no curso. Na falta do Diploma, o discente não terá direito ao Certificado de Especialização, caso não seja apresentado o Diploma até o final do curso;
10.5 - Só serão expedidos certificados para os concluintes que tenham cumprido no mínimo 75% de presença em todas as disciplinas do programa e obtido média geral a partir de 7,0 (sete);
10.6 - Somente receberão certificados de Especialização os pós-graduandos que tenham resolvido todas as pendências acadêmicas junto à coordenação do programa;
10.7 – Não serão permitidas a inscrição e a matrícula de candidatos que não tenham concluído a graduação;
10.8 – Ter obtido nota mínima 7,0 em todas as disciplinas;
10.9 – Realizar defesa pública de monografia, submetida à banca examinadora, designada pela coordenação do Colegiado do Curso;
10.10 – O número da conta corrente para depósito da taxa de matrícula e mensalidade será divulgado após seleção dos candidatos.
11. DAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS
O candidato selecionado que não comparecer no prazo estipulado para efetivação da matrícula perderá sua vaga e será procedida nova chamada, respeitando-se a ordem de classificação.
À coordenação reserva-se o direito de decidir sobre o cancelamento da oferta do curso sob sua responsabilidade, caso o número de candidatos selecionados seja inferior a 30 (trinta) do total de vagas ofertadas pelo respectivo curso.
Os formulários da ficha de inscrição e Termos de Compromissos encontram-se disponíveis na Coordenação de Pós-Graduação do DTCS/III.
12. DOS CASOS OMISSOS
Os casos que não constam no presente edital serão julgados e decididos pelo Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Agroecologia do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais/Campus III. GABINETE DA REITORIA, 01 de fevereiro de 2013.

Lourisvaldo Valentim da Silva
Reitor

Pós-Graduação “lato sensu” em Planejamento e Gestão Educacional

EDITAL Nº 015/2013
O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB), no uso de suas atribuições legais e regimentais, torna público a abertura das inscrições para o Curso de Pós-Graduação “lato sensu” em Planejamento e Gestão Educacional, autorizado pela Resolução nº 956/2013 do CONSU, publicada no Diário oficial de 23 de janeiro de 2013, a ser oferecido pelo Departamento de Ciências Humanas Campus IX, Barreiras, conforme abaixo discriminado:
1. DO CURSO
1.1. Serão oferecidas 60 vagas.
1.2. O curso terá carga horária total de 510 horas.
1.3. Poderão concorrer às vagas, constantes deste Edital, Docentes, Portadores de Diploma de Curso Superior Pleno em Pedagogia e áreas relacionadas com o curso de Pós- graduação em oferta.
1.4. Considerando que o curso é uma ação desenvolvida pelo Departamento de Ciências Humanas – Campus IX- da Universidade do Estado da Bahia, serão ofertadas 06 bolsas integrais das quais 03 (três) serão destinadas a técnicos-administrativo e 03 (três) a egressos do Campus, de acordo com a portaria UNEB 2094/2001, de 30/10/2001.
1.5. De acordo com a Resolução CONSU 196/2002, de 18/08/2002, 40% (quarenta por cento) das vagas serão reservadas para candidatos que se auto declararem afro-descendentes e 5% (cinco por cento) aos indígenas.
2.  DO LOCAL DE INSCRIÇÃO
2.1. As inscrições deverão ser efetivadas: a) na Recepção do Campus IX, no período de 18/02/2013 a 08/03/2013, de segunda a sexta-feira no horário das 14:00 às 19:00 horas, fone (77) 3611-3950/ 3611-6401;
b) ou via correio, sendo a data limite para postagem da documentação o dia 08/03/2013.
2.2. Serão aceitas inscrições por procuração com firma reconhecida e com todos os documentos do item subsequente.
3. DOS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A INSCRIÇÃO
3.1. Diploma de graduação com histórico escolar (cópia autenticada), declaração de conclusão de curso, ou de outro documento que comprove a conclusão do curso; Curriculum Vitae, cópia autenticada dos documentos pessoais - RG, CPF -; comprovação de estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, no caso de ser o candidato brasileiro; e no caso de candidato estrangeiro, os documentos exigidos pela legislação específica e comprovação de domínio instrumental da língua portuguesa; 02 fotos 3X4; ficha de inscrição disponibilizada no local de inscrição, devidamente preenchida; carta de intenções de aproximadamente duas laudas, expondo os motivos que levaram o candidato à escolha do curso; comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$50,00 e comprovante de endereço atualizado. Só serão deferidos os pedidos de inscrições com a documentação completa.
4.  DAS TAXAS ACADÊMICAS
Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) para subsidiar os custos operacionais do processo de seleção. O pagamento deve ser feito por meio de depósito identificado na Conta Corrente: Banco do Brasil, agência 3832-6, conta corrente 992.805-7.
5. DO INÍCIO DO CURSO
O Curso terá início em abril de 2013.
6.  DO PROCESSO DE SELEÇÃO
A seleção dos candidatos será realizada por 03 (três) membros da Comissão Coordenadora do Curso de Especialização em Planejamento e Gestão Educacional, no período de 11/03/2013 a 15/03/2013, por meio de: 1) análise de Curriculum Vitae avaliado pelos critérios: 1.a) formação acadêmica; 1.b) atuação profissional que demonstre alguma ligação com a área pretendida; 1.c) participação em eventos: 1.d) participação em cursos, workshops, etc. de capacitação em áreas afins; e 2) carta de intenções apresentada para participar do curso. Será utilizado o seguinte barema para pontuar e classificar os candidatos nesta etapa: serão atribuídas notas de 0 a 15 para os quesitos 1.a, 1.b, 1.c e 1.d supracitados e 0 a 40 pontos para a carta de intenções, totalizando 100 pontos. A nota final será a soma das notas finais atribuídas a cada um dos quesitos avaliados. Serão considerados habilitados os candidatos que obtiverem a nota mínima de 70 (setenta) pontos, no limite das vagas existentes, classificados e convocados na ordem decrescente das notas apuradas. Serão considerados critérios de desempate os valores atribuídos aos itens 1.a) e 1.b) acima. O resultado da seleção, com as notas atribuídas a cada um dos quesitos analisados, será divulgado a partir do dia 18 de março 2013, no Colegiado de Letras do Departamento de Ciências Humanas – Campus IX – Barreiras. Os alunos selecionados efetivarão a matrícula por meio da entrega dos seguintes documentos: a) Cópia autenticada do diploma de graduação reconhecido, ou revalidado (tratando-se de diploma obtido no Exterior). b) Cópia autenticada da Carteira de identidade, titulo eleitor, CPF e do certificado de reservista c) requerimento da matrícula, d) comprovante de pagamento da primeira mensalidade.
7.  DA MATRÍCULA
O candidato selecionado deverá matricular-se pessoalmente ou por procuração (com firma reconhecida) na Recepção do Campus IX, no período de 18/03/2013 a 22/03/2013, no horário de 14:00h às 19:00h. O curso é autofinanciado e terá uma mensalidade de R$ 190,00 (cento e noventa reais), durante 14 (quatorze meses) com pagamento mediante depósito bancário identificado na Conta Corrente: 992.805-7 Agência: 3832-6 Banco do Brasil.
8. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
O curso será realizado na modalidade presencial. As aulas acontecerão quinzenalmente, sempre aos finais de semana, no Departamento de Ciências Humanas - Campus IX, nas instalações da UNEB, na BR 242, km 04, Loteamento Flamengo, 47802-470. As disciplinas serão nos seguintes dias e horários: sexta-feira no horário de 18:00 às 23:00h, Sábado no horário de 07:30h às 12:30h, 13:30h às 18h30h.
O candidato selecionado que não comparecer no prazo estipulado para efetivação da matrícula perderá sua vaga e será procedida nova chamada, respeitando-se a ordem de classificação. Para a obtenção do título de especialista, os cursistas deverão apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso TCC, individual, enfocando temáticas referentes aos assuntos abordados.  O pagamento das mensalidades deverá ser feito até todo dia 10 (dez) de cada mês, por meio de depósito bancário identificado, na Conta Corrente: 992.805-7 Agência: 3832-6, Banco do Brasil. Todas as datas informadas acima poderão sofrer mudanças a depender das ações e decisões da UNEB. Quaisquer outras demandas serão analisadas e julgadas pelo colegiado do curso. MAIS INFORMAÇÕES: Procurar a coordenação do Curso pelos telefones: (77) 3611-6401 / (77) 3611-3950. GABINETE DE REITORIA, 01 de fevereiro de 2013.

Lourisvaldo Valentim da Silva
Reitor

Seguidores