16 de fevereiro de 2013

15 de fevereiro de 2013

Os desafios para a conservação arara-azul-de-lear

Os desafios para a conservação arara-azul-de-lear



Foto
Casal de araras-azul-de-lear: espécie descoberta na década de 70 já enfrenta risco de extinção
Crédito: Patrick Pina
Os caminhos enfrentados pelos pesquisadores da Fundação Biodiversitas, que mantém um projeto de pesquisa sobre a reprodução da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), são desafiadores. Na Estação Biológica de Canudos, na Bahia, onde os estudos são realizados, alguns ninhos da ave estão a mais de 100 metros de altura, o que obriga o grupo de pesquisa a fazer longas caminhadas carregando equipamentos para rapel e até descer extensos paredões de arenito com o uso de cordas.
Diferente de outras araras, a espécie não coloca seus ninhos em árvores, mas em locais mais altos, como as cavidades naturais das rochas. Essa estratégia da arara-azul-de-lear para proteger seus filhotes, no entanto, não tem tido o efeito esperado: descoberta no final da década de 70, a ave já figura a lista dos animais brasileiros ameaçados de extinção.
Para tentar reverter esse quadro, o projeto desenvolvido com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza tenta acompanhar o desenvolvimento da espécie a partir do monitoramento de seus exemplares. Érica Pacífico, pesquisadora responsável pelo projeto de conservação, explica que "para monitorar as aves são utilizados transponders, que são microchips do tamanho de um grão de arroz implantados na pele das aves.".
O acompanhamento, realizado desde 2008, resultou na identificação de 36 pontos nos quais a arara-azul-de-lear faz seus ninhos. Além de identificados, os animais também passam por uma avaliação, a partir da qual os pesquisadores conseguem verificar a saúde dos animais e entender melhor seus hábitos de reprodução para definir ações assertivas de conservação.
Apesar de ser um projeto com longo prazo de execução, a simples presença dos pesquisadores na Estação Biológica de Canudos já inibiu o tráfego de aves na região. O compartilhamento das informações obtidas por meio dos microchips com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está ajudando o órgão a mapear os principais locais onde as aves são capturadas.
Confira outras informações sobre o projeto de conservação da arara-azul-de-lear, clicando aqui.

Edital de Apoio a Projetos: inscrições abertas

Edital de Apoio a Projetos: inscrições abertas



Imagem

Em 22 anos de atuação, as iniciativas apoiadas pela Fundação Grupo Boticário beneficiaram 445 unidades de conservação e 167 espécies brasileiras ameaçadas de extinção 
Créditos: E/D: Ricardo Lopes/Acervo/Haroldo Palo Jr./Acervo
 
Desde o dia 31/01/2013, estão abertas as inscrições para o Edital de Apoio a Projetos da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os interessados podem se inscrever até 31 de março. Podem concorrer ao financiamento projetos que contribuam para a conservação da natureza em todas as regiões do Brasil e que sejam realizados por instituições sem fins lucrativos, como organizações não governamentais ou fundações ligadas a universidades.
As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Grupo Boticário (www.fundacaogrupoboticario.org.br), por meio do link O que fazemos > Editais > Como inscrever.
O Edital de Apoio a Projetos é direcionado a todas as regiões do Brasil e tem seis linhas temáticas: ações e pesquisa para a conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; ações para implementação de políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; ações para a restauração de ecossistemas naturais; ações para prevenção ou controle de espécies invasoras; estudos para a criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.
Não há valores mínimos ou máximos para as propostas enviadas aos editais, porém, nos últimos anos, o valor destinado a cada chamada do Edital de Apoio a Projetos variou entre R$ 500 mil e R$ 600 mil, sendo que são aprovadas, em média, 20 propostas.
O processo de seleção das propostas inscritas nos editais é independente. Os pareceres são emitidos por consultores voluntários e a aprovação final é feita pelos membros do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário.
Apoio a projetosA Fundação Grupo Boticário é uma das primeiras instituições nacionais ligadas à iniciativa privada a financiar projetos de conservação da biodiversidade brasileira. Em 22 anos de atuação, foram apoiadas 1326 iniciativas de cerca de 450 instituições de todo o Brasil.
Como resultados desse apoio, pesquisas descreveram 42 novas espécies, bem como geraram conhecimento e contribuíram para o manejo de 167 espécies ameaçadas de extinção. Ainda por meio do apoio a projetos, a Fundação Grupo Boticário promoveu esforços de pesquisa e conservação em 445 unidades de conservação no Brasil.



Franco Adailton*

  • Dorivan Marinho | Ag. A TARDE
    Mergulhadores atuaram entre o Cristo e o Porto
Cerca de 1.300 kg de lixo foram recolhidos do fundo do mar da Barra, entre o Cristo e o Porto, durante esta quinta-feira, 14,, em uma ação de limpeza do Projeto Fundo Limpo, promovido pela Escola de Mergulho Galeão Sacramento. Latas, garrafas plásticas, pneus, restos de redes para pesca, sacos, vidro e até mesmo uma enceradeira fizeram parte do material recolhido.
De acordo com o mergulhador Bruno Rocha, que coordenou um grupo com 20 ex-alunos, o objetivo é medir o impacto do lixo resultante das atitudes de consumo da população que frequentou a folia na Barra. Na primeira etapa,  dia 6, primeiro dia de Carnaval, foi retirada quase meia tonelada de resíduos  (485 kg), com 914 objetos.
Conforme Bruno, a ação ocorria de maneira pontual entre 2004 e 2011, em setembro, no Clean Up Day - Dia Mundial de Limpeza das Praias: "Percebemos a necessidade de ampliar esse trabalho, passando a fazê-lo quatro vezes ao ano".
Desde 2012,  é feita uma ação em junho ou julho, outra em setembro, além das limpezas pré e pós-Carnaval. "Quanto mais voluntários puderem vir colaborar, melhor",  convida. Mestrando em geologia marinha, o oceanógrafo Gerson Fernandino informa que, desde setembro passado, quando aderiu ao grupo, a coleta passou a ter cunho científico. "Para identificar o tipo e a rota desse lixo, de forma a propor soluções", detalha.
Além de levar anos para se decompor no meio ambiente, ele acrescenta, os resíduos causam efeitos diretos e indiretos no ecossistema. Segundo diz, o lixo impede a troca gasosa dos corais, levando-os à morte. Restos de redes podem prender golfinhos e tartarugas, causando morte por afogamento.
Fundo da folia - Em iniciativa semelhante, ontem, também na Barra, cerca de 20 voluntários do Projeto Fundo da Folia, criado há quatro anos, recolheram mil latinhas de alumínio, 300 garrafas PET e mais de 100 objetos diversos, incluindo dois pneus. Jornalista, mergulhador e surfista, o diretor do projeto, Eduardo Escariz, conta que a ideia surgiu quando surfistas pensavam em fazer um documentário sobre o esporte.
Colaborou Marjorie Moura*

FONTE: http://atarde.uol.com.br/bahia/materias/1484538

Mergulhadores retiram uma tonelada de lixo do fundo do mar na praia da Barra

porNaira Sodré e Tiago Nunes

Foto: Angelo Pontes
Mergulhadores deixam a Barra limpa
Mergulhadores deixam a Barra limpa
Cerca de uma tonelada de resíduos foram retirados do fundo do mar da praia da Barra, em Salvador, em uma iniciativa que juntou 15 mergulhadores do Projeto Fundo Limpo e voluntários.
Uma enceradeira, de 1,44 m, e um fogão industrial estavam entre o lixo coletado e chamaram a atenção dos soteropolitanos e turistas que transitavam na região nessa quinta-feira (14/2).
De acordo com a Escola de Mergulho Galeão Sacramento, ao menos 560 unidades de lata de alumínio e 213 garrafas plásticas foram encontradas no meio subaquático. O material foi encaminhado para uma empresa de reciclagem.
Do total recolhido, destacam-se 74 abadás de blocos e camarotes do Carnaval 2013 e 530 palitos de madeira (picolé e churrasquinho).
A ação teve como objetivo remover a maior quantidade possível de resíduos do meio marinho entre o Porto da Barra e o Cristo, numa tentativa de sensibilizar a população para a necessidade da limpeza do mar e para os efeitos nefastos da poluição marítima.
Segundo o oceanógrafo Gerson Fernandino, muita gente vê o fundo do mar como um depósito de lixo. E essa visão tem que ser mudada. O lixo causa problemas e até morte da fauna marinha, sufocamento de corais e problemas para banhistas. Dentro desta ótica o Projeto Fundo Limpo pretende não só retirar o maior número possível de lixo do mar, como também realizar, em uma segunda etapa, uma pesquisa científica com o material coletado.
“Queremos gerar conhecimento científico com os resultados obtidos e disponibilizar para a população e frequentadores das praias, a fim de alertá-los para o problema da poluição, criando mais consciência ecológica”, declarou o diretor da Escola de Mergulho Galeão Sacramento, Bruno Rocha Souza.
O oceanógrafo Gerson Ferdinando explicou que o lixo marinho não fica restrito apenas à faixa de areia. Plástico, madeira, vidro, tecido, metal, borracha, entre outros itens, são constantemente encontrados flutuando na coluna d’água e depositados no fundo do mar.
“O lixo de fundo, também chamado de lixo bentônico, ameaça de diversas formas os animais e os ecossistemas associados ao fundo marinho, sufocando corais, entupindo brânquias de pequenos animais filtradores. Também são ingeridos por predadores que o confundem com alimento e emaranhando e afogando peixes, tartarugas, golfinhos e tubarões”, explicou.
”Sem falar que as praias têm papel fundamental na atração de turistas para Salvador. A grande quantidade de lixo espalhado nas areias e no fundo do mar é um desestímulo ao turismo da cidade”, acrescentou.

Materiais e métodos

Para a realização do Projeto Fundo Limpo foi utilizado a metodologia sugerida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), com todos os equipamentos básicos que assegurem a integridade dos mergulhadores envolvidos na coleta.
A operação também incluiu equipamentos destinados à remoção e armazenamento dos itens (embarcações de apoio, cabos, GPS, boias e sacos-rede) e registro de dados, informações e imagens (câmera para filmagem e fotografia). Desde setembro do ano passado que o projeto ganhou mais fundo científico.
Todo o material coletado será examinado em laboratório. Assim vamos entender os fatores que contribuem para a entrada deste lixo no fundo do mar.
Do material já analisado foi observado que parte dele estava depositado na areia da praia e se deslocou para o mar com o fluxo e refluxo da maré.
Muitos banhistas que estavam no Porto da Barra, louvaram a iniciativa. O turista paulista Mario Freitas, terminou tirando fotos do lixo coletado e comentou que “é preciso que as pessoas se conscientizem de que o mar não é uma lixeira, comentou.

Projeto INOMEP/PRONEX - SEMINÁRIOS



Seminário: ECOLOGIA, CONSERVAÇÃO E SOCIEDADE

Dia 28/02/2013, das 14 às 18:30

Local: Auditório do PAF III, Campus de Ondina, UFBA

O evento é gratuito, mas requer inscrição, através do e-mail
https://webmail. ufba.br/horde/ imp/message. php?index= 7555>
workshop.pronex@ gmail.com



Seminário: TEORIA, MODELAGEM E ESTUDOS EMPÍRICOS NA ECOLOGIA

Dia 01/03/2013, das 9 às 17:30

Local: Auditório do PAF III, Campus de Ondina, UFBA

O evento é gratuito, mas requer inscrição, através do e-mail
https://webmail. ufba.br/horde/ imp/message. php?index= 7555>
workshop.pronex@ gmail.com

Para maiores detalhes, ver abaixo.

IB-UFBA

SEMINÁRIOS ABERTOS AO PÚBLICO DO PROJETO INOMEP/PRONEX

28 Fev e 01 Mar 2013 – Auditório do PAF III – Campus de Ondina –
Universidade Federal da Bahia

Promoters / Realização

Projeto INOMEP-PRONEX

“Integrando Níveis de Organização em Modelos Ecológicos Preditivos: aportes
da epistemologia, modelagem e investigação empírica” (INOMEP/PRONEX)

(Apoio FAPESB, CNPQ, Edital FAPESB/CNPq nº. 020/2009 – PRONEX)

Programa ARPA

Programa de extensão “Extensão universitária como ferramenta de preenchimento da lacuna pesquisa-prática: Apoio à Resolução de Problemas Ambientais do Estado da Bahia”

(Apoio: MEC-SESU, Edital PROEXT 2011)

NUPECBIO

Núcleo de Pesquisa em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, IB-UFBA

Seminário

ECOLOGIA, CONSERVAÇÃO E SOCIEDADE

(ECOLOGY, CONSERVATION, AND SOCIETY)

Local: Auditório do PAF III, Campus de Ondina, Universidade Federal da Bahia
(UFBA).

Data:28/02/2013, 14 às 18:30

Programa: ver abaixo.

Seminário

TEORIA, MODELAGEM E ESTUDOS EMPÍRICOS NA ECOLOGIA

(THEORY, MODELING AND EMPIRICAL STUDIES IN ECOLOGY)

Local:   Auditório do PAF III, Campus de Ondina, Universidade Federal da Bahia
(UFBA).

Data:01/03/2013, 9 às 17:00

Programa: ver abaixo.

Inscrições para ambos os eventos:

O evento é gratuito, mas requer inscrição, através do e-mail
https://webmail. ufba.br/horde/ imp/message. php?index= 7555>
workshop.pronex@ gmail.com

Para maiores informações, ligar para (71)3283-6568.

Programação dos eventos / Program:

(para maiores detalhes sobre as palestras, ver resumos abaixo)

Seminário

ECOLOGIA, CONSERVAÇÃO E SOCIEDADE

(ECOLOGY, CONSERVATION, AND SOCIETY)

Dia 28/02/2013

14:00-14:15 – Abertura do evento/Opening session.

14:15-15:15 - Valmir Ortega (Conservation International) : título a
confirmar.

15:15-16:15 – Daniel Blumstein (Universidade da Califórnia/Los Angeles,
EUA):

TRANSLATIONAL BEHAVIORAL ECOLOGY: INTEGRATING BEHAVIOR INTO WILDLIFE
MANAGEMENT (A FEARFUL PERSPECTIVE)

(Ecologia comportamental tradicional: Integrando comportamento no manejo da
vida selvagem – Uma perspectiva temerosa)

Haverá tradução simultânea.

16:15-16:30 – Intervalo/Interval

16:30-17:30 - Carla Morsello (USP):

A DIMENSÃO HUMANA DA CONSERVAÇÃO BIOLÓGICA: COMPONENTE CRUCIAL, MAS
NEGLIGENCIADA?

(The human dimension of biological conservation: a crucial but neglected
component?)

17:30-18:30- Mariana M. Vale (UFRJ):

VIÉS AMOSTRAL NOS INVENTÁRIOS BIOLÓGICOS E RIQUEZA DE ESPÉCIES NA AMAZÔNIA:
CONSEQUÊNCIAS PARA A CONSERVAÇÃO

(Sampling bias in biological inventories and species richness in the Amazon:
implications to conservation)

Seminário

TEORIA, MODELAGEM E ESTUDOS EMPÍRICOS NA ECOLOGIA

(THEORY, MODELING AND EMPIRICAL STUDIES IN ECOLOGY)

Dia 01/03/2013

Manhã/Morning

09:00-09:30 – Abertura do evento/Opening session

09:30-10:30 - Paulo Inácio de Knegt López de Prado (USP): título a
confirmar.

10:30-11:30 - Daniel T. Blumstein (Universidade da Califórnia/Los Angeles,
EUA):

YELLOW-BELLIED MARMOTS: INSIGHTS FROM AN EMERGENT VIEW OF SOCIALITY

(Marmotas-de- ventre-amarelo: Insights de uma visão emergente da
socialidade) .

Haverá tradução simultânea.

Tarde/Afternoon

14:00-15:00 – Donato Bergandi (Museu de História Natural, Paris, França):

THE ECOLOGIES BETWEEN EMERGENCE, METAPHYSICS AND METHODOLOGICAL STRATEGIES

(As ecologias entre emergência, metafísica e estratégias metodológicas)

Haverá tradução simultânea.

15:00-16:00 - Gustavo Caponi (UFSC)

RAZÃO DE SER E LEGITIMIDADE DO DISCURSO FUNCIONAL EM ECOLOGIA

(Raison de être and legitimacy of functional discourse in ecology)

16:00-17:00 - Mark Borrello (Universidade de Minnesota, EUA):

THE EVOLUTION OF INDIVIDUALITY? A HISTORICAL, CONCEPTUAL AND EXPERIMENTAL
ANALYSIS

(A evolução da individualidade? Uma análise histórica, conceitual e
experimental) .

Haverá tradução simultânea.

RESUMOS

TRANSLATIONAL BEHAVIORAL ECOLOGY: INTEGRATING BEHAVIOR INTO WILDLIFE
MANAGEMENT (A FEARFUL PERSPECTIVE)

Daniel T. Blumstein (Universidade da Califórnia/Los Angeles, EUA)

Biomedical scientists realize that fundamental research can be ‘translated’
into clinical success. As behavioral biologists, many of us engage in
translational research with a clear wildlife conservation benefit. The field
of conservation behavior is explicitly translational in that it translates
fundamental advances in behavioral biology to help conserve or manage
wildlife populations. Focusing on some of my past work studying birds,
hermit crabs, lizards, kangaroos, and wallabies, I will illustrate how a
fundamental study of behavior could be used to improve wildlife management
outcomes. My goals are to stimulate others to identify translational
benefits in their research and, ultimately, to help humans better coexist
with wildlife.

VIÉS AMOSTRAL NOS INVENTÁRIOS BIOLÓGICOS E RIQUEZA DE ESPÉCIES NA AMAZÔNIA:
CONSEQUÊNCIAS PARA A CONSERVAÇÃO

Mariana M. Vale (Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio de
Janeiro)

Em conservação, procuramos selecionar áreas que maximizem uma meta de
conservação (p. ex. riqueza de espécies) e minimizem o custo (p.ex. tamanho
da área). É impossível maximizar a riqueza de espécies, no entanto, sem
saber onde as espécies estão. Neste estudo, o efeito do viés espacial nas
coletas sobre os padrões conhecidos de riqueza e endemismo de aves é
avaliado, usando localidades de coleta e mapas digitais de distribuição de
espécies, na pouco coletada Amazônia e bem coletada Mata Atlântica.

A densidade de coleta na Mata Atlântica foi cinco vezes maior que na
Amazônia (2 e 10 coleções por 10.000 km2, respectivamente) . Em ambas: as
localidades de coleta estavam mais próximas a pontos de acesso (p. ex.:
cidades, estradas) que o esperado ao acaso; a riqueza de espécies foi maior
em localidades de coleta que o esperado ao acaso; e áreas bem coletadas
tiveram maior proporção de espécies de distribuição restrita que áreas pouco
coletadas. A solução para o problema seria direcionar novas coletas para as
áreas pouco coletadas identificadas neste estudo. Se as coletas tendem a
ocorrer perto de pontos de acesso, e o número desses pontos é limitado,
então áreas com poucas coletas de aves devem também ter poucas coletas de
outros táxons. Ao comparar dados de aves com dados de plantas, no entanto,
foi observada pouca congruência na distribuição espacial do esforço de
coleta entre os dois táxons na Amazônia.

Conclui-se que na Amazônia, a riqueza de espécies em áreas pouco coletadas
está subestimada; espécies com distribuição restrita, que tendem a
apresentar maior risco de extinção, são provavelmente as mais subestimadas;
e a identificação de áreas prioritárias para pesquisa com base em um táxon
não podem ser generalizadas. Ignorar este viés espacial pode gerar esquemas
de priorização equivocados, deixando de fora áreas potencialmente
importantes, mas ainda mal coletadas.

SAMPLING BIAS IN BIOLOGICAL INVENTORIES AND SPECIES RICHNESS IN THE AMAZON:
IMPLICATIONS TO CONSERVATION

Mariana M. Vale (Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio de
Janeiro)

In conservation, we generally select among areas to find those that maximize
a conservation goal (e.g. species richness), while minimizing the total cost
(e.g., area size). It is impossible to maximize species richness, though,
unless you know where the species are. Here the effects of spatial
collecting bias on perceived patterns of bird richness and endemism is
evaluated, using assembled collection localities and digital species
distribution maps, in a comparison between the poorly inventoried Amazonia
and well-inventories Atlantic Forest.

Collection density in the Atlantic forest was five times greater than in
Amazonia (2 and 10 collections per 10,000 km2, respectively) . In both: i)
collection localities were closer to access points (eg. cities, roads) than
expected at random, ii) species richness was higher at collection localities
than expected at random, and iii) well-collected areas had a higher
proportion of species with small geographical ranges than to
poorly-collected areas. The solution to the problem could be to target the
poorly-collected areas identified in Amazonia for new inventories. After
all, if biological collections tend to be taken near access points, and the
number of such points is limited, then we should expect poorly-collected
areas identified using bird data to apply to other taxa. A comparison
between the bird dataset to a plant dataset, however, showed little
congruence in the spatial distribution of collecting effort between the two
taxa in Amazonia.

We conclude that in Amazonia the species richness of poorly-collected areas
is seriously underestimated, it is the small-ranged species, which tend to
be at higher risk of extinction, that are likely the most underestimated,
and the identification of priority areas for researchbased on taxon-specific
studies cannot be generalized. Ignoring these spatial bias could lead to
flawed prioritization schemes, leaving out potentially important, but still
poorly-collected areas.

A DIMENSÃO HUMANA DA CONSERVAÇÃO BIOLÓGICA: COMPONENTE CRUCIAL, MAS
NEGLIGENCIADA?

Carla Morsello (Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de
São Paulo, USP Leste)

Grande parte da degradação dos ecossistemas mundiais e a consequente perda
de espécies é direta ou indiretamente atribuível a atividades humanas. Sendo
assim, os problemas de conservação biológica têm frequentemente componentes
sociais, econômicas e políticas que podem explicar ao menos parcialmente sua
origem, ou a probabilidade de reversão do problema. Apesar disso, nosso
entendimento científico de como os valores, a percepção e o comportamento
humanos afetam a conservação da diversidade biológica é ainda incipiente.
Esta apresentação, portanto, objetiva ilustrar de que forma aspectos da
dimensão humana e, em particular, aqueles de natureza econômica e social,
influenciam a conservação da diversidade biológica. Serão abordados aspectos
que atuam nas diferentes fases do processo de conservação biológica, ou
seja, tanto efeitos diretos e indiretos que agem na produção de ameaças à
biodiversidade, quanto fatores que atuam no processo de seleção de
prioridades de conservação, estabelecimento de estratégias de ação e
avaliação ou monitoramento dos resultados. Por meio de exemplos, a
apresentação buscará mostrar a importância que o conhecimento da dimensão
humana dos problemas de conservação tem não somente em termos científicos,
mas também pragmáticos, pois permite identificar práticas e políticas
capazes de surtir melhores efeitos de conservação, ou prever possíveis
efeitos inesperados de ações e atividades que permita mitigá-los.

THE HUMAN DIMENSION OF BIOLOGICAL CONSERVATION: A CRUCIAL BUT NEGLECTED
COMPONENT?

Carla Morsello (Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de
São Paulo, USP Leste)

A great part of the observed degradation of the world’s ecosystems and the
loss of species is attributed directly or indirectly to human activities.
Hence, most of the biological conservation problems often have social,
economic and political dimensions that at least partially explain their
origin, or the likelihood of reversing their occurrence. Despite that, our
scientific understanding about how the values, perceptions and human
behavior affect the conservation of biological diversity is still incipient.
This presentation thus aims to illustrate how different aspects of the human
dimension and, in particular, social and economic attributes are likely to
influence the conservation of biodiversity. I will focus on aspects that act
at different stages of the biological conservation process, ie., both direct
and indirect effects that act in the production of threats to biodiversity,
as factors that influence the setting of conservation priorities,
establishing strategies of action, and evaluating or monitoring the results.
Through the use of examples, the presentation will seek to show the
relevance of improving our knowledge about the human dimensions of
conservation problems not only for scientific purposes but also for
pragmatic reasons. A better understanding could help identify practices and
policies that improve conservation outcomes, or predict possible effects
unexpected actions and activities so that they can be mitigated.

YELLOW-BELLIED MARMOTS: INSIGHTS FROM AN EMERGENT VIEW OF SOCIALITY

Daniel T. Blumstein (Universidade da Califórnia/Los Angeles, EUA)

Socioecological factors explain variation both within and between species of
marmots—large alpine ground squirrels. The yellow-bellied marmots (Marmota
flaviventris) at the Rocky Mountain Biological Laboratory, near Crested
Butte, Colorado, USA, have been under continuous study since 1962. The
first four decades of the study, led by Kenneth Armitage, integrated
demography and ecology to understand population dynamics and sociality.
Over the past decade we’ve had a natural experiment whereby the population
tripled in size. Viewing sociality as an emergent process, whereby
demography sets the stage for interactions between individuals that then may
have consequences for group structure, we have employed social network
statistics to study the causes and consequences of social interactions. We
have determined that some social attributes are heritable, that social
cohesion is established through age and kin structure, that well-embedded
females (but not males) are less likely to disperse, and that there are
fitness consequences of social attributes. Together, this integrative
relationship- centered view expands on the traditional ecological model of
sociality and offers a framework that can be applied to other systems.

THE ECOLOGIES BETWEEN EMERGENCE, METAPHYSICS AND METHODOLOGICAL STRATEGIES

Donato Bergandi (Museu de História Natural, Paris, França)

The holism-reductionism debate is a foundational issue, an epistemological
permanent gravity center, around which all scientific disciplines revolve.
In ecology, this debate has been very useful, pointing out the possible
coherence between ontological assumptions specific to some ecological
research paradigms (i.e.: ecosystem ecology, population and community
ecology, evolutionary ecology, landscape ecology, global ecology) and their
methodological practices. In fact, it is becoming more and more evident that
the proposal of a heuristic holistic worldview does not necessarily reflect
real holistic ecological research practices. The critical point of this
issue can be expressed with the following questions: are the reductionists
correct when they claim emergents are epiphenomena? Are the emergentists
wrong when they attribute an ontological status to emergence and, above all,
axiomatically assert its a priori unpredictability?

RAZÃO DE SER E LEGITIMIDADE DO DISCURSO FUNCIONAL EM ECOLOGIA

Gustavo Caponi (UFSC)

O principal objetivo cognitivo da Ecologia é a análise funcional dos
processos e sistemas ecológicos. Isso não pressupõe, entretanto, que esses
processos e sistemas estejam desenhados, como sim o estão os seres vivos
individuais cujos caracteres foram burilados pela seleção natural. A
Ecologia, semelhantemente à Fisiologia, está constitutivamente orientada
pela pressuposição de um estado privilegiado a ser explicado, que é a
persistência dos sistemas e processos por ela estudados; e as suas análises
funcionais respondem a essa pressuposição. A Ecologia supõe um ideal de
ordem natural, sob cuja consideração esse estado privilegiado é pensando
como um estado de coisas improvável e, por isso, necessitado de explicação.
E, no que tange a este último ponto, a analogia entre a Ecologia e a
Fisiologia também pode vir a ser esclarecedora.

RAISON DE ÊTRE AND LEGITIMACY OF FUNCTIONAL DISCOURSE IN ECOLOGY

Gustavo Caponi (UFSC)

The main cognitive target of Ecology is the functional analysis of the
ecological processes and systems. It does not suppose, meanwhile, that these
processes and systems are designed systems and processes like individual
leaving beings. The Ecology, likewise Physiology, is constitutively guided
by the presupposition of a privileged state, to be explained, that it is the
persistence of the systems and processes that she studied; and its
functional analyses obey to this presupposition. Ecology supposes an ideal
of natural order, under which consideration this privileged state is
thinking as an improbable state of things and, for that, needed of
explanation; and, in what concerns this latter point, the analogy between
Ecology and Physiology can also result instructive.

THE EVOLUTION OF INDIVIDUALITY? A HISTORICAL, CONCEPTUAL AND EXPERIMENTAL
ANALYSIS

Mark Borrello (Universidade de Minnesota, EUA)

Just over a century ago, Julian Huxley published The Individual in the
Animal Kingdom (1912). The work represented his attempt to clarify the
conceptual issues that complicated the development of the evolutionary
theory and biology in the early 20th century. In this paper I will examine
the historical and conceptual connections between the ‘levels-of-selection’
question and biological individuality. I argue that the recent development
of connections between the group selection debate with the major transitions
in evolution research have created an excellent opportunity for
collaborative research and may contribute to the ongoing connection of
evolutionary theory with developmental biology and ecology.

14 de fevereiro de 2013

Café Científico Salvador



Dia: 22 de Fevereiro de 2013 – 18:00
Ecologia e problemas ambientais - um casamento que pode dar certo
Eduardo Mariano (Instituto de Biologia, UFBA)

Local: Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris), Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador-BA.


O Café Científico é um local em que qualquer pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável.

O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição.

Para mais informações, ligue 71 3283-6568.

Maiores informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com

Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescientifique.org.

Att
Comissão Organizadora do Café Científico:
Charbel Niño El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, UFBA).
Primo Maldonado (LDM).
Luana Maldonado (LDM)
Liziane Martins (Faculdades Jorge Amado)
Nei de Freitas Nunes Neto (Instituto de Biologia, UFBA).
Sidarta Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)
Valter Alves Pereira (Colégio da Polícia Militar. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)
Anna Cassia Sarmento (Colégio da Polícia Militar)
Maria Aparecida Santana (Instituto de Biologia, UFBA).
Frederik Moreira dos Santos (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)
Ricardo Santos do Carmo (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)
Patricia Zucoloto (Instituto de Psicologia, UFBA).
Luciana Fiuza (Instituto de Biologia, UFBA)

ECOLOGIA E PROBLEMAS AMBIENTAIS - UM CASAMENTO QUE PODE DAR CERTO

Eduardo Mariano

(Instituto de Biologia, UFBA)


A crescente conversão das áreas de floresta em ambientes de uso humano tem levado ao colapso de sistemas naturais originais, com implicações diversas tanto para a biota quanto para os humanos que dependem da biodiversidade e de seus serviços. Porém, o entendimento dos padrões de resposta dos sistemas naturais às modificações provocadas pelas ações diretas do homem, ou em decorrência destas, é de importância capital para a elaboração de estratégias para a conservação e restauração dos recursos naturais e dos serviços dos ecossistemas. Esforços no sentido de gerar conhecimento sobre o assunto e passá-los aos tomadores de decisão tem sido feitos pelo projeto INOMEP/PRONEX há algum tempo com alguns resultados interessantes no Estado. Neste sentido, nossas atividades de pesquisa empírica tem se concentrado em algumas linhas relativas a 1) como se dá a perda de diversidade em função das modificações provocadas pelo homem, 2) quais alternativas para mitigar estes efeitos, 3) quais as escalas de atuação são mais adequadas para o planejamento de ações de conservação ou restauração de sistemas naturais, 4) como colaborar com políticas estaduais a fim de modificar as praticas dos órgãos licenciadores, fiscalizadores e executores das políticas ambientais, usando as informações de pesquisas cientificas geradas no Estado e adequadas para realidades locais. Os resultados destas pesquisas visam também subsidiar o planejamento do uso e ocupação do solo, assim como eventuais ações de restauração, e têm sido divulgadas em diversas ações e disciplinas de extensão universitária junto aos diversos órgãos ambientais atuantes no Estado da Bahia. Dentre os resultados até agora obtidos destacamos a inclusão do planejamento em escala da paisagem em projetos e políticas de conservação, inclusão do conhecimento sobre dinâmica de florestas e das relações entre perda de hábitat e biodiversidade nos projetos de restauração e também a efetivação de comunidades de prática, contando com estudantes de pós-graduação, técnicos ambientais e pesquisadores, na elaboração de projetos de restauração e instrumentos normativos. Apesar do avanço da capacidade técnica, a interação com os órgãos tomadores de decisão e elaboração de políticas estaduais ainda está concentrada em fases de remediação de impactos. Ainda há um caminho a ser trilhado até que o conhecimento ecológico e a análise em escala de paisagem sejam incorporados ao planejamento no Estado.

11 de fevereiro de 2013

OPORTUNIDADE- Fundação Mamíferos Aquáticos



1 vaga - Coordenador Técnico - Graduação em biologia, oceanografia, veterinária ou áreas ambientais afins, com pós-graduação na área, com ênfase à conservação e manejo de mamíferos aquáticos, preferencialmente, com peixes-bois marinhos.


• Elaborar e executar p
rojetos de pesquisa;
• Elaborar textos técnico-científicos;
• Elaborar planejamentos, implementação de ações técnicas, monitoramento e controle de resultados;
• Sistematizar dados e elaborar relatórios técnicos;
• Coordenar equipe técnica;
• Participar da organização da logística e infraestrutura necessária para o ideal funcionamento da equipe e das atividades.
• Disponibilidade de trabalhar em horários flexíveis e não convencionais, atuar em jornadas prolongadas e disponibilidade para desenvolver as atividades a qualquer hora do dia, quando necessário;
• Habilidade no relacionamento, ser positivo e transparente no agir;
• Carteira Nacional de Habilitação (categoria B);
• Boa comunicação oral e escrita, bom nível de inglês, iniciativa, capacidade de trabalho em equipe e sociabilidade, capacidade de concentração e síntese;
• Habilidade para escrita de textos técnicos e científicos.
• Publicações científicas;
• Experiência em conservação e pesquisa da biota marinha;

1 vaga - Educador Ambiental - Graduação de ciências humanas, sociais ou ambientais, podendo ser ARTE EDUCADOR, PEDAGOGO, BIÓLOGO, GESTOR AMBIENTAL, ou de áreas afins.

• Desenvolver e implementar um programa de educação ambiental, contemplando ações de campanhas educativas e de mobilização, oficinas para professores, atividades para crianças, jovens e adultos, exposições e eventos regionais;
• Formar e acompanhar grupos de jovens animadores de ações socioambientais.
• Mobilizar atores sociais para participação em atividades.
• Elaborar e executar projetos socioambientais junto a comunidades;
• Elaborar planejamentos, implementação de ações, monitoramento e controle de resultados;
• Sistematizar dados e elaborar relatórios técnicos;
• Participar da organização da logística e infraestrutura necessária para o ideal funcionamento das atividades.
• Afinidade com trabalhos comunitários e facilidade de comunicação com diversos públicos.
• Boa comunicação oral e escrita, iniciativa, capacidade de trabalho em equipe e sociabilidade, capacidade de concentração e síntese;
• Habilidade no relacionamento, ser positivo e transparente no agir;
• Disponibilidade de trabalhar em horários flexíveis e não convencionais, atuar em jornadas prolongadas e disponibilidade para desenvolver as atividades a qualquer hora do dia, quando necessário;
• Carteira Nacional de Habilitação (categoria B);
• Atuação em projetos de conservação e pesquisa da biota marinha;
• Conhecimento em abordagens de arte-educação, como teatro, dança, música, etc;
• Pós-graduação na área;
• Publicações científicas.

1 vaga - Médico Veterinário - Graduação em Medicina Veterinária e registro no CRMV, experiência comprovada na área com ênfase à conservação e manejo de mamíferos aquáticos, em especial, com peixes-bois marinhos.

• Atendimento a encalhes de mamíferos aquáticos, vivos e mortos, bem como a execução dos procedimentos de soltura ou necropsia, quando necessário;
• Compilar e organizar os dados e informações referentes às fichas clínicas, controles de exames, amostras coletadas e insumos;
• Sistematizar dados e elaborar relatórios referentes às atividades;
• Elaborar e executar projetos de pesquisa;
• Participar da organização da logística e infraestrutura necessária para o ideal funcionamento da equipe e das atividades;
• Disponibilidade de trabalhar em horários flexíveis e não convencionais, atuar em jornadas prolongadas e disponibilidade para desenvolver as atividades a qualquer hora do dia;
• Habilidade no relacionamento, ser positivo e transparente no agir;
• Carteira Nacional de Habilitação (categoria B);
• Boa comunicação oral e escrita, bom nível de inglês, iniciativa, capacidade de trabalho em equipe e sociabilidade, capacidade de concentração e síntese;
• Publicações científicas;
• Experiência em conservação e pesquisa da biota marinha;
• Pós-Graduação na área.

1 vaga - Coordenador de Projeto - Graduação em Medicina Veterinária ou área afim, com mestrado e doutorado em Ciência Veterinária, experiência comprovada em mamíferos aquáticos

• Coordenar todas as atividades de resgate, reabilitação e necropsia em mamíferos aquáticos;
• Organização da logística e infraestrutura necessária para o ideal funcionamento da equipe técnica sob sua coordenação;
• Compilação dos dados, informações e elaboração dos relatórios mensais, quadrimestrais e anuais da sua área;
• Garantir a continua avaliação dos procedimentos e metodologias diagnosticando a necessidade de complementações ou substituições nas equipes;
• Organizar e viabilizar capacitações para equipe, participar ou coordenar os atendimentos veterinários mais complexos, dentre outras tarefas de cunho técnico e administrativo;
• Elaborar um banco de dados com as informações coletadas e confeccionar relatórios;
• Coletar material biológico de mamíferos aquáticos para a realização de exames histopatológicos, microbiológicos, parasitológicos, de contaminantes e bioquímicos, de acordo com as condições dos animais, encaminhando as amostras para os laboratórios e efetuando os devidos registros para controles do recebimento dos resultados das análises;
• Emitir laudos de necropsias realizadas nos mamíferos aquáticos
• Disponibilidade de trabalhar em horários flexíveis e não convencionais, atuar em jornadas prolongadas e disponibilidade para desenvolver as atividades a qualquer hora do dia;
• Habilidade no relacionamento, ser positivo e transparente no agir;
• Carteira Nacional de Habilitação (categoria B);
• Boa comunicação oral e escrita, bom nível de inglês, iniciativa, capacidade de trabalho em equipe e sociabilidade, capacidade de concentração e síntese;
Publicações científicas;
• Experiência em conservação e pesquisa da biota marinha;
• Pós-Graduação na área.

Forma de Contrato: Registro CLT.
Localização da base do trabalho:
Barra de Mamanguape/PB – Coordenador Técnico, Educador Ambiental e Médico
Veterinário
Aracaju/SE – Coordenador de Projeto
Observações: Interessados devem enviar uma carta de apresentação, duas cartas de referência, Currículo Vitae ou Lattes e nº de Registro no Conselho Regional até o dia 28 de fevereiro, para o endereço abaixo:
fma@mamiferosaquaticos.org.br
Assunto: Seleção (cargo pretendido) FMA

Seguidores