14 de maio de 2011

Marco Histórico para a EA baiana

Criação do Órgão Gestor da Política EA-BA

No dia 13 de maio de 2011, foi acordado o texto final do decreto de criação do Órgão Gestor da Política de Educação Ambiental (EA) do Estado da Bahia, como está previsto na própria Lei de EA-BA, nº 12.056/11, e deverá sair publicado no Diário Oficial nos próximos dias, conforme encaminhamento dado.

O texto foi aprovado em uma reunião realizada na Secretaria de Educação, em Salvador, com a presença dos Secretários de Educação e do Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEC e SEMA), Sr. Oswaldo Barreto e Sr. Eugênio Spengler, respectivamente; dos integrantes do Órgão Gestor da PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental, Sr. Nilo Diniz (MMA – Ministério do Meio Ambiente) e Sra. Raquel Trajber (MEC – Ministério da Educação); da Coordenação da CIEA-BA – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental da Bahia: Solange Rocha (SEC), Luiz Ferraro (SEMA) e Lilite Cintra (Gambá- Representante da sociedade civil); além de alguns membros das equipes de EA tanto da SEC, Diretor Paulo Valente, como da SEMA, os técnicos Rodrigo Stolze e Diana Guadalupe.

Fortalecimento da Coordenação da EA da SEC

Na ocasião, discutiu-se também o fortalecimento da Coordenação de EA da SEC, cujo trabalho de estimulação de Com-Vidas, Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida das escolas, foi ressaltado pela representante do MEC, pela qualidade dos resultados. Foi enfatizada a necessidade de ampliar ações como essas, para toda a rede de ensino, porque qualquer ação demonstrativa tem que ter por objetivo virar uma política pública, como afirmou o Secretário de Educação, que relatou ainda a iniciativa da SEC de levar a todas as escolas uma ação de redução do uso e de controle da qualidade da água.

VII FBEA

Foi abordada ainda a realização do VII FBEA- Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, pela representante da sociedade civil, que fez um breve histórico dos FBEAs, uma iniciativa da sociedade civil, através das Redes Brasileira e locais de EA, que sempre contaram com várias parcerias governamentais e não governamentais. Informou também a decisão tomada ao final do último fórum, realizado no Rio de Janeiro (2009), de trazer a realização do VII FBEA para a Bahia. A seguir solicitou para os dois Secretários e aos representantes do Órgão Gestor Nacional apoio para que a Reaba – Rede de Educação Ambiental da Bahia, juntamente com as outras redes e outros parceiros, possa enfrentar o desafio de realizar o VII FBEA em novembro/11, na Bahia.


FONTE: http://onggamba.wordpress.com/2011/05/14/marco-historico-para-a-ea-baiana/


UEFS EDITAL– PÓS-GRADUAÇÃO:

Especialização em Dinâmica Territorial e Socioambiental do Espaço Baiano

Inscrição: 23 de maio a 17 de junho

Edital

Workshop de Apicultura


Quando:
17/05
Onde:
Campus Cruz das Almas - Cruz das Almas
Categoria:
Eventos

Descrição

Os Apicultores poderão comercializar seus produtos durante o evento.

Curso teórico e prático: BACTÉRIAS PROBIÓTICAS PARA ALIMENTOS

Notícias

• ATENÇÃO: Haverá um novo edital de seleção para candidatos ao curso de Mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos. Fiquem atentos aos novos prazos que serão divulgados em breve.

• Curso teórico e prático: BACTÉRIAS PROBIÓTICAS PARA ALIMENTOS
Responsable: Dr. Prof. Gabriel Vinderola
(Instituto de Lactologia Industrial, Faculdade de Engenharia Química da Universidade Nacional do Litoral, Santa Fé, Argentina)

Data: 23 a 27 de Maio de 2011
Duración: 30 hs
Modalidad: teórico-práctico con evaluación final tipo Multiple Choice.
Incrições: até 13 de maio na secretaria do PPGBBM (pessoalmente para alunos da UESC).
Para os interessados externos à UESC
, enviar e-mail para: Camila Boaventura e Veronica Saito; justificando seu interesse no curso.

Contenidos: Teorías
Tema 1: Alimentos funcionales. Conceptos tradicionales y nuevos sobre microbiota intestinal: origen y rol en salud. Bacterias probióticas. Generalidades. Especies empleadas. Aislamiento, identificación y caracterización de bacterias probióticas. Seguridad. Caracterización in vitro.
Tema 2: Incorporación de bacterias probióticas a alimentos. Desafíos tecnológicos. Éxitos y fracasos. Principales matrices alimentarias. Leches fermentadas y quesos como vehículo de probióticos. Características de estas matrices alimentarias.
Tema 3: Interacción de probióticos con el intestino. Colonización. Efectos benéficos sobre la salud. Efectos preventivos vs. terapéuticos. Mecanismos no inmunológicos, inmunológicos y mixtos. Importancia de la matriz alimentaria en los efectos benéficos. Mezcla de cepas. Estudios en humanos. Aspectos legislativos.
Tema 4: Modelos animales para el estudio de la funcionalidad de bacterias probióticas. Vías de administración y tipo de muestras. Modelos para estudio de efectos inmunológicos, prevención de infecciones entéricas, modulación del tránsito intestinal.
Tema 5: Funcionalidad de bacterias probióticas desde la producción al consumo del alimento. Factores que afectan la funcionalidad durante la producción de biomasa de bacterias probióticas, la producción y conservación del alimento y durante la ingesta. Relación entre viabilidad y funcionalidad.

Contenidos: Trabajos Prácticos
TP1: Control microbiológico de bacterias probióticas en alimentos probióticos comerciales. Determinación de la presencia de bacterias probióticas en alimentos comerciales. Medios de cultivo empleados. Mezcla de especies. Dificultades.
TP2: Determinación de la resistencia de bacterias probióticas a barreras gastrointestinales. Determinación de resistencia gástrica y a sales biliares de forma independiente o consecutiva. Modelos estáticos y dinámicos para el estudio de resistencia gástrica. Comparación de metodologías y de tipo de sales biliares.


CAPESCNPqCAPES .periodicos.

EDITAL UESC

EDITAL UESC Nº 033
ABERTURA DE INSCRIÇÕES
SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA A TURMA 2011 DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - DOUTORADO

O Reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, no uso de suas atribuições, torna público que as inscrições para seleção de candidatos ao curso de DOUTORADO do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB) encontram-se abertas. As regras de inscrição seguem o disposto nas Resoluções CONSU 08/2007, CONSEPE 028/2011, nas informações descritas na página do PPGECB na Internet http://www.uesc.br/ppg/ecologia/ e nas seguintes normas:

1. DAS VAGAS E REQUISITOS DOS CANDIDATOS

1.1. A seleção, cujas inscrições são abertas pelo presente Edital, objetiva o preenchimento de até 12 vagas para o doutorado, sendo duas delas exclusivas para candidatos que se enquadrem nos termos do convênio 01/2011 entre a UESC e o Instituto Baleia Jubarte.
1.2. Cada docente do PPGECB apto a orientar neste processo seletivo (lista divulgada na página do PPGECB na internet: http://www.uesc.br/ppg/ecologia/) terá direito a, no máximo, duas vagas.
1.3. Podem candidatar-se ao doutorado os profissionais portadores de diploma ou ata de defesa do mestrado acadêmico ou documento comprobatório oficial da instituição de que a defesa já terá ocorrido até a data da matrícula.

2. DAS INSCRIÇÕES:

2.1. As inscrições serão realizadas mediante os seguintes documentos, período, horário e local:

Período 18 de abril a 10 de junho de 2011.
Horário Das 08h00 às 17h00
Local PROTOCOLO GERAL da UESC - Térreo do Pavilhão Adonias Filho
Rodovia Ilhéus-Itabuna km 16 – Salobrinho – Ilhéus/BA
CEP: 45662-900
Documentos DOUTORADO
Formulário de inscrição preenchido, impresso da página: http://www.uesc.br/ppg/ecologia/
Uma fotografia 3 x 4 recente
Fotocópia autenticada do diploma de nível superior (duração plena e reconhecido*).
Fotocópias autenticadas do histórico escolar do curso de graduação plena e do mestrado.
Diploma de conclusão de curso de mestrado, certificado ou atestado de conclusão emitido pelos órgãos competentes das instituições de ensino, de que foi ou será concluinte até julho de 2011.
Curriculum vitae no formato Lattes completo (http://lattes.cnpq.br/), atualizado e cadastrado no banco de dados do CNPq em uma via, devidamente comprovado, encadernado com os documentos na ordem em que aparecem no CV lattes. Esse modelo de currículo é válido para todos os candidatos, inclusive os estrangeiros.
Fotocópia da carteira de identidade, do título de eleitor e do CPF, ou do passaporte para candidatos estrangeiros.
Declaração do candidato de estar ciente das exigências de dedicação às atividades do programa e dos termos deste edital (exemplo na página do PPGECB: http://www.uesc.br/ppg/ecologia/)
Cópia do pré-projeto de pesquisa a ser desenvolvido, em formulário próprio (disponível na página do PPGECB: http://www.uesc.br/ppg/ecologia/), em 02 (duas) vias: uma impressa e uma em PDF (a ser enviado para o e-mail: pgecologia@uesc.br) com ciência e anuência do orientador pretendido, expressa através da assinatura no pré-projeto.
(*) exceto para candidatos estrangeiros.

2.2. As inscrições poderão ser feitas diretamente no Protocolo Geral da UESC pelo candidato ou seu procurador, ou pelo serviço dos correios, via SEDEX ou equivalente, no endereço citado no item 2.1. As inscrições pelo SEDEX ou equivalente somente serão efetivadas quando a documentação exigida for recebida de uma só vez, com data máxima de postagem até 10/06/2011.
2.3. A Comissão de Seleção do PPGECB analisará a documentação apresentada na inscrição e decidirá sobre o deferimento dos pedidos de inscrição, sendo o resultado divulgado na página do PPGECB, na Internet, pelo menos 10 dias antes do início da prova escrita.
a) Somente serão deferidos os pedidos de inscrição com documentação completa e que atendam as exigências deste edital.
b) O não atendimento a qualquer dos requisitos constantes neste edital e na regulamentação da UESC que o disciplina, inviabilizará a continuidade da participação do candidato no processo de seleção.
c) O candidato que se julgar insatisfeito com o resultado poderá encaminhar recurso à Comissão, no prazo máximo de dois dias contados a partir da divulgação estipulada no item 2.3.
2.4. Os candidatos estrangeiros deverão ter domínio da língua portuguesa e inglês instrumental, a serem avaliados durante o processo seletivo.
2.5. O candidato aprovado no processo seletivo para o curso de doutorado deverá apresentar para efetuar a matrícula pelo menos um artigo publicado ou comprovadamente aceito, em revista classificada no Qualis Capes como B3 ou superior (http://qualis.capes.gov.br/webqualis/ConsultaPeriodicos.faces).


3. DA SELEÇÃO:
O processo de seleção constará das seguintes etapas:

Etapa 1

Dia 11/07/2011 Prova escrita de conhecimentos em Ecologia e Evolução.
Local Local a ser informado juntamente com a homologação das inscrições
Horário Das 8h30 as 12h30
Observação Esta etapa será eliminatória, tendo seu resultado e convocação para a argüição do pré-projeto divulgado no dia 12/07/2011 às 11h00.
Recurso: poderá ser interposto até as 15h00 do dia 12/07/2011 na secretaria do PPGECB, em duas vias. Resultado final até 17h00 do dia 12/07/2011.

Etapa 2

Dia 13/07/2011 Análise de Curriculum vitae (lattes) e Histórico Escolar
Observação Será realizada apenas pelos membros da comissão de seleção, com base na documentação apresentada. A PRESENÇA DO CANDIDATO É DISPENSADA. Esta etapa será classificatória, seguindo a análise dos itens constantes no anexo I deste edital.

Etapa 3

Dias 13 a 15/07/2011 Argüição do projeto de pesquisa
Local Coordenação do PPGECB.
Horário A partir das 14h00 do dia 13/07
Observação Esta etapa será classificatória.

Observações:
· Os alunos egressos do programa de pós-graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade dessa instituição, bem como de cursos da área da Capes de Ecologia e Meio Ambiente avaliados com nota 5 ou superior pela Capes, estão dispensados da prova escrita de conhecimentos em Ecologia e Evolução (Etapa 1). Uma vez deferida a inscrição de candidatos com esse perfil, eles estarão automaticamente classificados para as próximas etapas (2 e 3) do processo seletivo.
· O não comparecimento do candidato, impreterivelmente no dia 11 de julho de 2011, às 8h30, no local a ser informado juntamente com a homologação das inscrições, ou em qualquer outra etapa em horário a ser afixado pela Comissão de Seleção, inviabilizará a continuidade de participação do candidato no processo de seleção e, conseqüentemente, resultará na sua desclassificação.
· Os candidatos que não alcançarem nota 7,0 (sete inteiros) nas provas de conhecimentos específicos serão desclassificados do processo seletivo e não serão convocados para as etapas 2 e 3.
· Os recursos deverão ser entregues, por escrito, na secretaria do PPGECB em duas vias.

· O Programa da prova de conhecimentos constará de temas com base nos seguintes assuntos:

1. Níveis de abordagem em Ecologia
2. Estrutura de populações
3. Crescimento e dinâmica populacional
4. Interações populacionais
5. Estrutura de comunidades
6. Ecossistemas: estrutura, funcionamento e dinâmica
7. Biogeografia
8. Genética de populações
9. Modos de especiação
10. Evolução da diversidade biológica

4. DA AVALIAÇÃO:
Para cada candidato será atribuída uma nota correspondente à média aritmética dos pontos obtidos em cada parâmetro considerado nas etapas 2 e 3, conforme a seguinte tabela:

Etapa NOTA
Prova escrita de conhecimentos em Ecologia e Evolução De zero a dez (eliminatória e não-classificatória)
Curriculum vitae no formato Lattes, Histórico Escolar (graduação e mestrado) De zero a dez (classificatória)
Argüição do pré-projeto De zero a dez (classificatória)

Os candidatos serão selecionados por ordem decrescente das médias obtidas, respeitando-se o número máximo de vagas neste edital. Na hipótese de empate, será classificado o candidato que obtiver maior nota na avaliação do Curriculum vitae (etapa 2). A nota final será formada pela média aritmética das etapas 2 e 3. A média mínima para aprovação no processo seletivo é 7,0 (sete). Será divulgada uma lista de excedentes, caso ocorra, na secretaria do curso e na página do PPGECB na internet.

Dia 15/07/2011 Divulgação do resultado final da seleção

5. DA MATRÍCULA E DO INÍCIO DAS AULAS:

5.1. A matrícula inicial será realizada de acordo com os seguintes procedimentos:

Período Seguirá o calendário acadêmico da UESC aprovado pelo CONSEPE
Horário Das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 15h30.
Local Secretaria de Pós-Graduação (SEPOG) - Torre Administrativa – 1º andar
Documentos Ficha de matrícula devidamente preenchida e assinada, cópia da publicação ou comprovante de aceite de artigo científico (item 2.5 deste edital)
a) O candidato selecionado deverá efetuar matrícula no início de cada semestre, para garantia da continuidade dos seus estudos, segundo o calendário acadêmico da UESC, divulgado no sítio da UESC na Internet (http://www.uesc.br).
b) O candidato aprovado e selecionado no processo seletivo que não efetuar a matrícula no primeiro semestre do curso, de acordo com o estipulado no item 5.1 deste edital, automaticamente perderá seu direito a vaga.
5.2. As aulas serão iniciadas em data definida no Calendário Acadêmico da UESC 2011, na Sala de Aula do PPGECB.
5.3. Uma vez aprovado, o candidato que apresentar, na inscrição, o certificado, ou a declaração, relativos à conclusão de curso de mestrado, deverá apresentar cópia autenticada do diploma no prazo máximo de 12 meses, contados a partir da data da primeira matrícula, sob pena de ser desligado do curso.
5.4. Os candidatos diplomados no exterior terão 12 meses, contados a partir da data da primeira matrícula, para entregar cópia autenticada do diploma de graduação e do mestrado, além do comprovante da tramitação dos mesmos junto ao órgão de reconhecimento de instituição de ensino superior no Brasil, sob pena de ser desligado do curso.

Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade, 14 de abril de 2011.

ANTONIO JOAQUIM BASTOS DA SIVA
REITOR

ANEXO

ITENS A SER CONSIDERADOS NA ANÁLISE DE CURRÍCULO


Item
1. Bolsa de Iniciação Científica e outras bolsas
2. Monitoria
3. Curso de Pós-Graduação (Especialização ou mestrado) na área ou em outra área
4. Atividade docente de 3º grau
5. Atividade docente de 2º grau e outras atividades profissionais
6. Participação em projetos de pesquisa excetuando-se aqueles objeto de Iniciação Científica ou Especialização ou Monografia de conclusão de curso e extensão
7. Estágio não curricular
8. Artigo científico ou capítulo de livro na área ou área correlata
9. Apresentação de resumos em congressos na área ou área correlata
10. Cargo administrativo e de representação acadêmicos
11. Cursos na área
12. Cursos ou palestras ministradas
13. Outros a critério da comissão de seleção

ATENÇÃO:
O currículo deverá ser entregue encadernado na ordem apresentada no Curriculum vitae no formato Lattes, com páginas e itens comprobatórios numerados em seqüência.
Os documentos comprobatórios devem ser incluídos após o CV lattes impresso, obedecendo a mesma ordem seqüencial dos itens citados no currículo lattes.


ANEXO II


· BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Begon, M., Harper, J.L., Towsend, C.R. 2007. Ecologia: De Indivíduos a Ecossistemas.Artmed Editora. 4ª edição. 740p.

Odum, E. P. and Barret, G.W. 2005. Fundamentos de Ecologia. 5ª Edição, Thomson Editora. 612p..

Ricklefs R. E., 2003. A Economia da Natureza. Quinta edição. Guanabara Koogan. 503p

Ridley, M. 2006 Evolução. Terceira edição. Artmed

Pianka, Eric R. 1994 Evolutionary Ecology (Fifth Edition)

Frankham, R., Ballou, J.D., Briscoe, D.A. Fundamentos de Genética da Conservação. 2008. Sociedade Brasileira de Genética.

Escola Politécnica discute pós e contras da energia nuclear

Promoção é do Departamento de Engenharia Elétrica

O Departamento de Engenharia Elétrica da UFBA, na Escola Politécnica, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Meio Ambiente, Universalização, Desenvolvimento Sustentável e Energia Renovável, da Unifacs, e a Fundação Liberdade e Cidadania, realiza o primeiro evento do Ciclo de Debates sobre Matriz Energética, intitulado "Energia nuclear - prós e contras". O encontro, marcado para a próxima segunda-feira (dia 16 de maio), acontece das 9 às 13h, no Auditório Leopoldo Amaral, sexto andar da Escola Politécnica da UFBA. O evento contará com palestras dos seguintes profissionais: Carlos Henrique Mariz (Eletronuclear), André Amaral (Ecogreens Soluções Sustentáveis), Osvaldo Soliano (Unifacs) e Paulo Moura Bastos (Escola Politécnica). Após a apresentação das palestras haverá a participação dos seguintes debatedores: Asher Kiperstok e Ednildo Andrade Torres (Escola Politécnica) e Getúlio Lins Marques. Após o encerramento dos debates, a plateia poderá fazer perguntas aos palestrantes. As inscrições são limitadas e podem ser feitas com a Sra. Núbia Batista de Araújo, pelo e-mail nubiabat@ufba.br, ou através do telefone 3283-9760.

Faced abriga evento do curso de Ciências Naturais

III Ciências ConVida acontece de 6 a 10 de junho

O Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da UFBA promove no período de 6 a 10 de junho deste ano o III Ciências ConVida, cujo tema seráEnsino de ciências e cotidiano". O evento será realizado na Faculdade de Educação da UFBA (Faced) e a programação pode ser consultada no blog www.cienciasconvida.blogspot.com. Mais informações podem ser pedidas pelo e-mail convida2011@gmail.com.

Livrarias da Edufba oferecem descontos de até 40%

Obras de outras editoras podem sair por 20% menos

Até a próxima sexta-feira (dia 20 de maio), as livrarias da Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba) estão com uma promoção especial: os livros de publicação própria, inclusive os lançamentos mais recentes, estão com 40% de desconto; os livros de outras editoras têm descontos de 20%. As livrarias da Edufba localizam-se no Canela, atrás da Reitoria da UFBA; em Ondina, anexada à Biblioteca Central; e no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), localizado no Largo 2 de Julho e destinado apenas à comercialização de publicações de tema afro. A Edufba, em sua função de difusora do conhecimento produzido pelos pesquisadores da Universidade Federal da Bahia, já contabiliza mais de 600 títulos publicados nas diversas áreas temáticas e dispõe de três livrarias próprias, onde comercializa, além de sua produção, a de mais 60 outras instituições e algumas editoras privadas de todo o Brasi

Porque um grupo de políticos quer mudar o código florestal

ISTOÉ - Independente

Levantamento de ISTOÉ mostra que pelo menos 27 deputados e senadores tinham pressa em aprovar a nova lei para se livrarem de multas milionárias e se beneficiarem de desmatamentos irregulares

Lúcio Vaz

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PARLAMENTARES NA MIRA DO IBAMA
Deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA)

Foi multado por exploração em área de manejo florestal em período de chuvas, vetado por lei

Senador Jayme Campos (DEM-MT)
Recebeu multa de R$ 5 milhões, por desmatar em Área de Proteção Permanente (APP)

Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS)
Autuado por alterar curso de rio para captação de água e por contaminar recursos hídricos

Deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR)
Recebeu multa de R$ 56 milhões por destruir a vegetação nativa em área de 6,2 mil hectares

Senador Ivo Cassol (PP-RO)
Acusado de desmatar reserva legal sem autorização e de destruir vegetação nativa em Rondônia

Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Relator do projeto que agrada aos ruralistas por abrir brecha para desmatamento

Apesar do amplo apoio que o governo Dilma Rousseff tem no Congresso, um grupo de parlamentares tentou aprovar a toque de caixa, na semana passada, o projeto do novo Código Florestal brasileiro. Não conseguiu. Na quarta-feira 4, a bancada governista fez prevalecer sua força e a discussão foi adiada para a próxima semana. Por trás da pressa de alguns parlamentares, porém, não existia propriamente o interesse por um Brasil mais verde e sustentável. Reportagem de ISTOÉ apurou que pelo menos 27 deputados e senadores defendiam seu próprio bolso e estavam legislando em causa própria (abaixo, cinco casos exemplares). Todos eles já foram punidos pelo Ibama por agressão ao meio ambiente e o novo código que queriam aprovar a toque de caixa prevê anistia para multas impostas a desmatadores. O benefício se estenderia também a empresas e empresários do agronegócio que, nas eleições do ano passado, fizeram pesadas doações a esse bloco parlamentar ligado à produção rural.

“O adiamento é inevitável. É muito difícil analisar uma coisa que não tem rosto, cara. Essa, na verdade, é uma disputa entre Aldo e o PT ”, comentou o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) no início da noite da quarta-feira. Ele se referia ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que começava a ser criticado por ministros de Dilma. O grupo que exigia a imediata aprovação sabia muito bem o que tinha a ganhar ou perder, ao contrário de boa parte do plenário. O deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) é um exemplo típico. Campeão de infrações, ele foi multado em R$ 56 milhões por eliminar 2,7 mil hectares de vegetação sem autorização em Pacaraima (RR), destruir outros 323 hectares de vegetação nativa e impedir a regeneração em mais 3,5 mil hectares. Foram duas infrações em 2005 e mais duas em 2009. Uma de suas fazendas, de cinco mil hectares, chegou a ser proibida de produzir. Quartiero afirma que sofreu perseguição política porque foi um dos líderes dos arrozeiros na região da reserva indígena Raposa Serra do Sol: “O governo fez acusações para provocar a nossa saída da área”, reclama. Ele vendeu o que restou das suas terras e benfeitorias e comprou 11 mil hectares na Ilha de Marajó (PA) para criar gado e plantar arroz.

A alegação de retaliações partidárias é corriqueira entre os infratores. O senador Ivo Cassol (PP-RO) também sofreu multas pesadas entre 2007 e 2009, período em que era governador de Rondônia. Foi acusado de desmatar 160 hectares em reserva legal sem autorização, destruir 352 hectares de floresta nativa e ainda efetuar “corte raso” em 2,5 hectares em Área de Proteção Permanente (APP). Mas fala em caça às bruxas: “Isso foi perseguição do pessoal do PT, pois minhas fazendas têm 50% de preservação. O setor produtivo não pode ser tratado como bandido.” Cassol nega que esteja procurando o amparo da anistia, ao apoiar o texto de Rebelo. “Não quero isenção de multa. Vou ganhar na Justiça.”O senador e fazendeiro Jayme Campos (DEM-MT) é outro que se inclui na turma dos acossados. Foi multado em R$ 5 milhões por quatro infrações impostas em 2004 e 2005, todas já arquivadas. É acusado também de promover desmatamento em APPs às margens de córregos de uma fazenda, a Santa Amália. “Quando cheguei lá tudo já estava assim, tinha sido desmatado em 84, 85 e 86”, diz ele. Campos alega que as multas foram anunciadas depois de declarações que ele fez contra “a truculência” de fiscais.

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RAZÃO
O deputado Tripoli: contra a votação às pressas


O Ibama também pegou o deputado Irajá Abreu (DEM-TO), filho da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e uma das principais lideranças dos ruralistas no Congresso. Multado no ano passado por promover desmatamento em uma propriedade que recebeu de herança em Tocantins, ele afirma que a fazenda “já tinha sido aberta” em 1978, enquanto a legislação sobre o tema só foi aprovada em 1989: “Era um ato jurídico perfeito, que se aplicava na época. Por isso, eu agora defendo a consolidação das áreas.” Ele se refere a um dos pontos mais polêmicos do novo Código Florestal: o fim da exigência de recuperação de florestas em áreas já utilizadas para plantio. O relator Aldo Rebelo prevê a manutenção da área como estava em julho de 2008, quando o projeto foi apresentado.

As multas do Ibama não dizem respeito apenas a infrações cometidas no campo. O deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO), por exemplo, construiu um quiosque numa área de APP, às margens do lago que banha a capital Palmas. A multa de R$ 5 mil acabou sendo anistiada num termo de acordo, mas ele não escapou do prejuízo com a demolição do bar de 190 metros quadrados. Casado com a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, ele afirma que “tudo é uma questão de interpretação”, pois “o lago é artificial”. Já o deputado Marcos Medrado (PDT-BA) foi multado em 2009 por construir um viveiro de peixes de espécies nativas. Medrado explica que comprou no Pará 50 alevinos de pirarucu registrados, mas não conseguiu apresentar a documentação a tempo. Foi multado em R$ 100 mil.

Fora as pendengas pessoais, o bloco ruralista tende a defender seus financiadores de campanha. Empresas ligadas ao agronegócio doaram pelo menos R$ 45,5 milhões para deputados e senadores nas eleições do ano passado. O levantamento foi feito a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 300 parlamentares receberam doações do setor, mas um grupo de 176 foi privilegiado com doações acima de R$ 100 mil. Sete grandes empresas que doaram um total de R$ 25 milhões têm infrações e multas impostas pelo Ibama. O estoque de autuações nesta área parece interminável. Na prestação de contas do governo federal feita no ano passado, consta a aplicação de ­R$ 14,6 bilhões em multas entre 2005 e 2009. A maior parte é resultante de desmatamento na Amazônia. No entanto, muito pouco desse montante retornou aos cofres públicos. Nos últimos dez anos, foram arrecadados apenas R$ 278 milhões, segundo dados do Siafi apurados pela ONG Contas Abertas. Caso aprovada, a anistia de Rebelo beneficiará infrações cometidas até julho de 2008.

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PRESSÕES
Movimentos ambientalistas tentaram contrabalançar o rolo compressor armado pelos ruralistas


Embora conheça o poder de fogo dos ruralistas, o governo demorou a reagir ao relatório de Aldo Rebelo. Quando percebeu que havia muito contrabando embutido no texto, a presidente Dilma Rousseff pediu aos ministros do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi, que fossem ao Congresso para tentar um acordo. E fez uma recomendação especial: os dois ministros, apesar de suas diferenças, deveriam expressar uma posição única, que representasse o governo. Assim foi feito. Mas, naquela noite, o governo perceberia outra verdade: as bancadas ruralista e governista estavam misturadas. O PT votaria com o governo, mas as dissidências no PMDB seriam consideráveis.

Na manhã da quarta-feira 4, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Moreira Mendes (PPS-RO), acompanhou a bancada estadual de Rondônia até o gabinete de Rebelo, para entregar-lhe uma comenda da Assembleia Legislativa. À vontade entre os ruralistas, Rebelo puxou uma enorme faca de cozinha, com cabo de madeira, e começou a picar o seu fumo em rama. Em seguida, entre baforadas, mostrou que era um aliado. “Acontece um tsunami no Japão e querem culpar o agricultor que planta café, cacau, e cria gado em Rondônia.” Ele vê uma conspiração mundial contra o País: “Querem bloquear as possibilidades de uso do nosso solo, subsolo, recursos hídricos, em benefício do nosso desenvolvimento. Como diz certo autor, ‘não existe lugar para os pobres no banquete da natureza’”, filosofou o comunista Aldo Rebelo.

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CAFE CINETIFICO - POLINIZADORES, POR QUE SÃO IMPORTANTES?

O Café Científico, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS) e pela LDM - Livraria Multicampi, tem o prazer de convidá-los para mais um evento no mês de Maio de 2011:

20 de Maio de 2011 – 18:00

Blandina Felipe Viana (Instituto de Biologia/UFBA)

Polinizadores, por que são importantes?

O Café Científico é um local em que qualquer pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável.

O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a LDM - Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, 20, Piedade.

Para mais informações, ligue 71 2101-8000 (LDM) ou 71 3283-6568 (UFBA).

Maiores informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com

Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescientifique.org.

Att

Comissão Organizadora do Café Científico:

Charbel Niño El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento , UFBA).

Primo Maldonado (LDM).

Luana Maldonado (LDM)

Taiane Andrade (LDM)

Liziane Martins (Faculdades Jorge Amado)

Nei de Freitas Nunes Neto (Instituto de Biologia, UFBA).

Sidarta Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)

Valter Alves Pereira (Colégio da Polícia Militar. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)

Anna Cassia Sarmento (Colégio da Polícia Militar)

Maria Aparecida Santana (Instituto de Biologia, UFBA).

Frederik Moreira dos Santos (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)

Ricardo Santos do Carmo (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)


POLINIZADORES, POR QUE SÃO IMPORTANTES?

Blandina Felipe Viana

(Instituto de Biologia/UFBA)

RESUMO

Os polinizadores desempenham um papel crucial na reprodução da maioria das plantas em todos os ecossistemas terrestres. Eles são responsáveis pela transferência dos grãos de pólen das anteras para o estigma das flores. Este processo, denominado polinização, é fundamental para a conservação e sustentabilidade da flora e da fauna do planeta. A limitação de polinizadores, resultante do declínio das suas populações, causada, principalmente, pelo uso indiscriminado de agroquímicos, uso intensivo do solo, perda de habitat e mudanças climáticas, reduz o potencial reprodutivo das plantas, podendo, em casos extremos, causar a extinção de plantas e animais e levar a mudanças nas paisagens e na oferta de alimentos. Na ultima década, em todo o mundo, ações voltadas para a conservação e uso sustentável de polinizadores vem sendo empreendidas. Entretanto, ainda são necessários esforços para ampliar a compreensão geral sobre o valor dos polinizadores para a conservação dos recursos agrícolas e naturais. Assim, nessa palestra, pretende-se apresentar os polinizadores, o que fazem, as principais ameaças e os desafios para a conservação e o manejo, em sistemas naturais e agrícolas.


Secretário esclarece dúvidas sobre licenciamento da Millennium


O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, foi convidado para uma reunião promovida pela Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (11). O encontro, presidido pelo deputado Adolfo Viana (PSDB), serviu para esclarecer algumas questões sobre a Millennium Inorganic Chemicals, localizada na BA-099, Estrada do Coco, divulgadas recentemente na imprensa local.

O secretário Eugênio Spengler falou sobre o relatório que fundamentou a renovação da licença ambiental da fábrica de dióxido de titânio. “Para ter a sua licença renovada em 2008, com validade até 2012, foi necessário que a empresa atendesse as 67 condicionantes estabelecidas no licenciamento”, explicou.

Spengler pontuou que as análises embasadas nos relatórios produzidos por técnicos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) não apresentaram elementos que indiquem a interdição da fábrica. “Como a empresa atendeu todas as condicionantes do licenciamento, não existem dúvidas de que o funcionamento da fabrica no local é possível”.

O Ministério Público, por meio do promotor Luciano Pitta, solicitou à Fundação José Silveira um novo estudo. Caso o laudo que será apresentado apresente algum dado novo, contrário aos dados e estudos da Ufba, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), obrigatoriamente, deverá adotar medidas cabíveis.

Segundo a diretora de Fiscalização do Inema, Márcia Telles, quando a empresa se instalou no estado, em 1966, não existia nenhuma legislação ambiental vigente nem órgãos ambientais, por isso, à época, não foram solicitadas condicionantes. “A partir das exigências dos órgãos e leis de meio ambiente, foi exigido da empresa que atendesse às condicionantes”, esclareceu. Atualmente a Millenium investiu U$ 50 milhoes para atender as exigências do licenciamento.

Durante a reunião, o deputado Joseildo Ramos (PT) se mostrou preocupado sobre um possível fechamento da fábrica. De acordo com ele, caso a empresa feche as portas, os 873 funcionários da Millenium e outros 350 prestadores de serviço que ali trabalham poderão ter seus postos de trabalho ameaçados.

Nos próximos dias, a Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos deverá organizar uma visita, in loco, nas instalações da Millennium. O deputado Adolfo Viana salientou que o objetivo é fiscalizar as condicionantes da licença da fábrica, com o apoio dos técnicos da Sema.

Além do secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, estiveram presentes na audiência a diretora de Fiscalização do Inema, Márcia Telles; a coordenadora do Programa de Monitoramento dos Emissários Submarinos da Cetrel e da Millennium, Marlene Aguiar; o diretor geral do Inema, Júlio Mota; representantes de ONGs e ambientalistas.
Fonte: Ascom/Sema

Criado por biólogo, software 'poupa' rãs nas aulas práticas

As 20 rãs que morreriam a cada ano nas aulas práticas de fisiologia e bioquímica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem respirar aliviadas. Para poupar os anfíbios de serem dissecados por alunos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física, o biólogo Francisco Cubo Neto, desenvolveu um software didático que se mostrou mais eficaz que o corpo dos animais para avaliar os reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica.

O programa Fisioprat simula o mesmo procedimento feito em rãs de forma interativa e sem a necessidade de sacrificar o animal. O software foi desenvolvido por Neto em seu mestrado, voltado para a criação de materiais didáticos, que teve a orientação do professor Miguel Arcanjo Areas. "Fizemos um levantamento dos animais que eram usados em aulas práticas e constatamos que havia o uso de rãs e camundongos. A partir daí decidi criar um material que pudesse ser usado no lugar dos anfíbios", afirma.

Preocupado com a eficácia do material, que deveria servir como prática dos conteúdos teóricos, Neto criou animações que simulassem a rã e também acrescentou textos de apoio e questões de estudo de caso. "A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, me preocupei em colocar mais informação", diz o biólogo, que contou com a sugestão de diversos professores do Instituto de Biologia da universidade.

Além disso, também foram incluídos estudos de casos, explicações sobre o procedimento e feedback em relação às ações do aluno. Por fim, por meio de imagem gráficas são feitas as incisões no animal. "Essa é uma das principais vantagens do Fisioprat, o fato de o aluno poder realizar o experimento mais de uma vez", afirma.

Para avaliar o nível de aprendizado do software, Neto realizou um teste com quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Os 127 estudantes de Biologia, Medicina e Enfermagem fizeram a aula teórica normalmente e em seguida foram separados em dois grupos. O primeiro grupo realizou a aula prática tradicional e o segundo participou do estudo com o Fisioprat. Ao final das aulas, todos os universitários responderam um questionário sobre o conteúdo estudado. Os resultados apontaram que o mecanismo desenvolvido por Neto cumpre seus objetivos e ainda é mais eficaz, já que as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o programa e não as rãs de verdade.

Para o biólogo, isso ocorre por dois motivos. "No Fisioprat, os estudantes trabalham em dupla. Já na aula com animais eles estudam com uma rã para cada dez pessoas. Além disso, no software são os alunos que manuseiam e controlam o procedimento, e com os anfíbios eles somente observam o que o professor faz", explica.

Atualmente, o Fisioprat está em processo de patenteamento e neste ano o uso de rãs será extinto da Universidade de Campinas. Em seu doutorado, Neto planeja desenvolver um programa que substitua os camundongos.

Chapada Diamantina recebe consulta pública do PPA Participativo


Representantes do poder público e da sociedade civil dos 24 municípios do Território de Identidade da Chapada Diamantina estarão reunidos na plenária do Plano Plurianual Participativo 2012-2015, que será realizado neste sábado (14), no campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – na Rua Álvaro Augusto, 897, Ginásio, em Seabra.

O PPA Participativo é coordenado pelas Secretarias Estaduais do Planejamento (Seplan), Relações Institucionais (Sedir) e Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), e no território da Chapada Diamantina contará com o apoio das Secretarias Estaduais do Meio Ambiente (Sema) e de Infraestrutura (Seinfra).

O PPA-P é uma estratégia utilizada pelo governo para apresentar à sociedade suas diretrizes estratégicas e ouvir o que a sociedade tem a dizer, quais são as suas necessidades, seus problemas e suas sugestões. O PPA-P subsidiará a elaboração do Plano Plurianual. A participação popular será viabilizada pelo uso de diversos canais de atendimento para o cidadão contribuir com a construção do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

As plenárias do PPA tiveram início em 5 abril, a começar pelo território Portal do Sertão, em Feira de Santana. Os encontros prosseguem durante todo o mês de maio, atendendo os 26 Territórios de Identidade da Bahia, com encerramento em Salvador no próximo dia 27.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, reforça a necessidade da participação popular para a construção das políticas, principalmente do ponto de vista ambiental. “A expectativa é que consigamos, a partir do planejamento, interferir nas políticas estruturantes do estado, para que os processos de desenvolvimento estejam associados à sustentabilidade”, destaca.

De acordo com o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, com a participação popular pretende-se apresentar caminhos para solucionar os problemas sociais do povo e promover o desenvolvimento econômico da Bahia. “Eu creio que ninguém sabe mais das necessidades sociais e dos investimentos para o desenvolvido econômico do que as pessoas que vivem nas suas regiões”, completou.

Ações – O Governo do Estado, através das suas Secretarias, já realizou diversas iniciativas na região da Chapada Diamantina. A exemplo do programa Água Para Todos, quando foram construídas 1.115 cisternas, perfurados 156 poços, construídos 89 sistemas de abastecimento de água, recuperados sete sistemas de abastecimento de água e ampliados 39.

Os municípios de Nova Redenção, Abaíra, Boninal, Bonito, Iraquara, Lençóis, Palmeira e Wagner ganharam nova pavimentação de ruas e construção de praças, ações que foram realizadas para melhoria dos moradores da Chapada Diamantina.

Na área da agricultura, através do programa Sertão Produtivo, foram distribuídos 1.240 animais, beneficiando 240 famílias, com investimento de R$400,5 mil. Mais de 20 mil projetos foram elaborados, possibilitando assistência a 18.119 mil agricultores, além da qualificação dos agricultores familiares dos municípios de Abaíra, Jussiape, Piatã e Mucugê para a obtenção do “Selo de Certificação de Origem” da cachaça produzida nesses municípios.

Fonte:Ascom/Sema

SANTO AMARO: CONTAMINAÇÃO SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA

A contaminação com escória de chumbo que existe há mais de 50 anos em Santo Amaro será tema de uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado, na quinta-feira (26).

Nesta sexta-feira(13) durante discurso no plenário, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu que a cidade precisa de uma ampla intervenção para acabar com esse problema. “Vamos acionar os deputados federais, a administração municipal e o Governo da Bahia, além de buscar alternativas no chamado plano internacional de cooperação, com os organismos tanto ligados à área da saúde quanto à área dos direitos humanos”, disse.

Também participarão da audiência os demais senadores baianos, Lídice da Mata (PSB-BA) e João Durval (PDT-BA). Durante 33 anos de operação, a Companhia Brasileira de Chumbo (Cobrac), contaminou o município do recôncavo baiano com um passivo ambiental de milhões de toneladas. Por conta do excesso de metais na água e no solo, foram identificadas doenças como anemia, câncer de pulmão e lesões renais.

FONTE: BAHIA NOTICIAS

SENADO APROVA MAIS TEMPO DE ESCOLA

O Senado aprovou no último dia 3 um projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais a carga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio.

A votação foi em caráter terminativo e a matéria segue agora para avaliação da Câmara dos Deputados.

A Comissão de Educação do Senado, entretanto, não sabe quanto custaria ou quais recursos seriam necessários para efetivar a medida.

O relator do projeto na Comissão de Educação, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), declarou que a intenção é “provocar uma discussão” sobre o assunto, por isso o levantamento do custo só será feito depois.

“Imagino que entre 30% e 40% dos municípios vão ter dificuldade de fazer isso. Nós queremos que tenham mesmo, porque aí vamos debater o que precisa ser feito”, disse.

FONTE: BAHIA NOTICIAS

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