11 de janeiro de 2013

ANA - Seleção de Projetos

Seleção de Projetos

A Agência Nacional de Águas (ANA), com o intuito de estimular a adoção de práticas conservacionistas, lança chamamentos públicos no Sistema de Convênios do Governo Federal (SICONV) para seleção de propostas para o desenvolvimento de diversas ações de gestão de recursos hídricos.
Por meio de convênio, é oferecido apoio financeiro ao desenvolvimento de projetos demonstrativos que possam servir de difusores e multiplicadores de boas práticas de gestão da água.
Atualmente dois editais de seleção de projetos estão em andamento: gestão de água em edifícios públicos e reúso de água em municípios de pequeno porte:

Gestão e uso de água em edifícios públicos

O Projeto de Conservação e Uso Racional da Água em Edificações Públicas prevê a celebração de cinco convênios, um para cada região brasileira, totalizando, no mínimo, R$ 3 milhões em transferências para os municípios selecionados. Havendo disponibilidade orçamentária, o total de recursos e o número de projetos poderão ser ampliados pela ANA. A chamada pública ocorre entre 17 de maio e 17 de setembro de 2012. As propostas deverão ser apresentadas por intermédio do Siconv: www.convenios.gov.br.

Chamamento Público
Comunicados

Reúso de água em municípios de pequeno porte

A seleção da ANA conta com um orçamento de aproximadamente R$ 5 milhões, que serão transferidos por meio de contratos de repasse para os municípios selecionados. Caso haja disponibilidade orçamentária, o total de recursos e o número de projetos (no mínimo, cinco) poderão ser ampliados pela Agência. Podem participar propostas de órgãos e entidades da Administração Pública Municipal Direta e Indireta para o desenvolvimento de ações de reúso de água em municípios com até 50 mil habitantes, segundo o Censo 2010. Ações de implantação de sistemas de reúso de água integrados a sistemas de tratamento de esgoto que operam com eficiência satisfatória ou baixa também estão aptos a participar. O escopo do edital inclui, ainda, as iniciativas de implantação de sistemas de reúso em municípios que não dispõem de sistema de tratamento de esgoto.
 
Os municípios selecionados deverão arcar com uma contrapartida que varia entre 2% e 4% do valor total de recursos do projeto proposto - e não somente sobre os recursos solicitados à ANA. Além disso, a instituição participante da seleção deverá comprovar que os recursos estão assegurados em seu orçamento.
 
Para participar, as instituições deverão enviar suas propostas pelo portal do Siconv até o dia 30 de novembro.

Chamamento Público
Comunicados

 
Ucides cordatus (caranguejo-uçá): espécie típica de estuário, de grande importância ecológica, econômica e social.
     Andada do caranguejo-uçá tem períodos definidos para o Nordeste e Pará em 2013 Imprimir





 Foi publicada no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa Interministerial nº 1/2013 do Ministério da Aquicultura e Pesca e do Ministério do Meio Ambiente, que define os períodos de proteção à andada do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) nos estados do nordeste e no Pará para o ano de 2013.
Neste ano, a captura, a comercialização, o transporte, o armazenamento, a industrialização e o beneficiamento do crustáceo ficam proibidos em seis períodos, de 12 a 17 de janeiro; de 28 de janeiro a 02 de fevereiro; de 11 a 16 de fevereiro; de 26 de fevereiro a 03 de março; de 12 a 17 de março; e de 28 de março a 02 de abril. A cada ano, o período reprodutivo da espécie acontece em datas diferentes, uma vez que a andada depende de marés e fases da lua.
As pessoas físicas ou jurídicas que possuírem estoques do crustáceo, capturados fora dos períodos da andada, devem procurar o Ibama nas vésperas dos períodos de proteção para declarar quantos caranguejos tem em depósito.
A andada é a época na qual os caranguejos ficam mais vulneráveis, pois saem de suas tocas para acasalar e liberar as suas larvas. A proteção a este período é fundamental para a manutenção das populações da espécie, que tem papel fundamental no equilíbrio ecológico dos manguezais, ecossistemas que são verdadeiros berçários da vida marinha e costeira.
A divulgação das datas busca conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar os períodos da andada para garantir a conservação da espécie, muito apreciada pelo seu sabor, e de grande importância econômica, sendo o sustento de muitas famílias que vivem próximas dos manguezais.
A fiscalização irá atuar nos dias da proibição, e as pessoas que forem flagradas capturando, transportando ou comercializando irregularmente o caranguejo-uçá no período de proteção à espécie deverão ser autuadas com multa que varia de R$700,00 a R$ 100 mil reais, com acréscimo de R$ 20,00 por quilo de pescado, além de responder por crime ambiental na justiça. Os estoques declarados também serão fiscalizados.
Além da andada, há outras medidas de proteção ao caranguejo-uçá que devem ser observadas, é proibida durante todo o ano a captura do caranguejo-uçá cuja largura da carapaça seja inferior a seis centímetros, e anualmente, de 1º de dezembro a 31 de maio, é proibida a captura de fêmeas da espécie.
Christian Dietrich
Ibama/PB
foto: Luciana V. Araújo - Ascom Ibama
 

País tem mais de 308 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas



Números são do Cadastro Nacional de Florestas Públicas, elaborado pelo Serviço Florestal Brasileiro. Houve um aumento de 3,6% da área total de florestas públicas cadastradas na comparação entre 2012 e 2011


As florestas públicas – aquelas que pertencem à União, aos estados, DF e municípios – ocupam mais de 308 milhões de hectares, ou seja, 36% do território brasileiro, conforme os dados atualizados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP) em 2012. O CNFP é elaborado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

O número representa um aumento de quase 11 milhões de hectares em relação às florestas públicas cadastradas até o ano passado. A inclusão dessas áreas ocorre à medida que o SFB recebe informações georreferenciadas (arquivos eletrônicos com coordenadas geográficas) dos órgãos que detêm áreas públicas com florestas.

“Nossa meta é manter o Cadastro sempre atualizado, com a inclusão de todas as florestas públicas repassadas pelos parceiros. Um dos nossos desafios é apoiar os estados na elaboração dos cadastros estaduais”, afirma o gerente-executivo do Cadastro no SFB, Humberto Mesquita Jr.

A maior parte das florestas adicionadas ao CNFP deste ano é daquelas sem uso definido, tanto em âmbito federal quanto estadual, que juntas adicionaram cerca de 5 milhões de hectares. O segundo maior acréscimo ao Cadastro veio de assentamentos diferenciados (agroextrativistas, florestais e de desenvolvimento sustentável) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que responderam por cerca de 2 milhões de hectares.

Uso
As florestas com uso definido (destinadas) correspondem a cerca de 75% daquelas cadastradas, com cerca de 230 milhões de hectares. Nesse grupo estão as terras indígenas, com 111 milhões de hectares; unidades de conservação federais, com 60 milhões de hectares; unidades de conservação estaduais, com 45,6 milhões de hectares; áreas militares, com 2,9 milhões de hectares; além de assentamentos estaduais e florestas municipais.

Ainda que as florestas destinadas sejam maioria, um quarto das florestas públicas cadastradas – 76 milhões de hectares – ainda não possuem um uso definido. A quase a totalidade delas está na região Norte (96%), e o restante, nas regiões Centro-oeste e Nordeste. Em relação ao CNFP passado, o aumento dessas florestas foi de 5%.

O bioma que possui a maior quantidade de florestas públicas é a Amazônia, somando 92% de hectares, seguido pelo do Cerrado, com 6%.

Para o SFB, o Cadastro funciona como instrumento de planejamento voltado às concessões florestais, à tomada de decisões na gestão florestal, definição de estratégias de gestão florestal e como provedor de informações aos sistemas de informação florestal. O CNFP permite identificar a totalidade de florestas públicas, bem como as passíveis de concessão, subsidiando a elaboração dos Planos Anuais de Outorga Florestal.

Banco de Dados Espaciais
O esforço continuo para o aperfeiçoamento do banco de dados espaciais do Cadastro proporcionaram a disponibilização dos dados do CNFP por meio de mapas interativos que possibilitam consultas e download dos dados (http://geo.florestal.gov.br ou http://mapas.florestal.gov.br)

Contato para a imprensa
Serviço Florestal Brasileiro
Assessoria de Comunicação
(61) 2028-7130/ 7293 /7125/ 7277
comunicacao@florestal.gov.br
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PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE: http://www.florestal.gov.br/noticias-do-sfb/pais-tem-mais-de-308-milhoes-de-hectares-de-florestas-publicas-cadastradas
Irrigação é a finalidade mais outorgada de 2012

chamada
Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012, a irrigação responde por 72% da água consumida no Brasil. A importância do setor no uso da água do País também se reflete no percentual das outorgas de direito de uso de recursos hídricos emitidas pela Agência Nacional de Águas (ANA): 57,2%. Das 843 outorgas, 522 foram para usos relacionados à irrigação. O número supera as 518 outorgas de 2011 para o setor, ano em que foram outorgados 1137 usos.
 
Outras quatro finalidades, juntamente com a irrigação, concentraram mais de 80% das outorgas de 2012. A mineração, a indústria, o abastecimento público/esgotamento e a  aquicultura receberam respectivamente 81, 72, 46 e 42 outorgas. Acesse aqui a listagem completa das outorgas dos últimos 12 anos.
 
Em 2012 a ANA regularizou 191 irrigantes do rio Mampituba, que fica entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O mesmo aconteceu com o Potencial Hidrelétrico Colíder, no rio Teles Pires, no Pará. Além disso, a Agência Nacional de Águas regularizou 62 usuários em diversas finalidades de uso na bacia do rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo.
 
O total de usos regularizados – que incluem os outorgáveis e os que independem de outorga – foi de 912 no ano passado, pois 69 pedidos independiam da autorização. Em 2011 houve 1358 regularizações. Os seguintes usos independem do instrumento: serviços de limpeza e conservação de margens (incluindo dragagem) e obras de travessia de corpos de água, desde que em ambos os casos não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo hídrico.
 
Também independem de outorga usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1 litro por segundo, quando não houver deliberação diferente por parte do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) ou um critério diferente expresso no plano da bacia hidrográfica em questão.
 
A outorga
 
O regime de outorga tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos, preservando seus usos múltiplos. O instrumento está previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecida pela Lei nº 9.433/97.
 
Para corpos d’água de domínio da União, a competência para conferir a outorga é da ANA. Nos de domínio dos estados e do Distrito Federal, a solicitação de outorga deve ser feita ao órgão gestor estadual ou distrital de recursos hídricos. Para mais informações, acesse a página da outorga no sítio da ANA.
 
Texto:Ascom/ANA
Foto: Zig Koch / Banco de Imagens ANA
Bahia Pesca incentiva criação de ostras em cativeiro
 
As ostras, tão apreciadas no verão baiano, não servem apenas como iguaria servidas em bares e restaurantes do estado. Graças ao projeto de cultivo de ostras em cativeiro da Bahia Pesca, empresa vinculada à Seagri, os moluscos estão levando mais renda e alimento para dezenas de marisqueiras e pescadores. A ação da empresa atende 20 famílias nas comunidades de Graciosa (em Taperoá), no distrito de Iguape (em Cachoeira) e em Aratuípe.

Os moluscos são retirados do fundo dos estuários ainda pequenos, na chamada fase de semente. Depois são colocados em gaiolas presas por cordas e bóias, onde vão se alimentar e crescer até 12 centímetros. De acordo com o subgerente de maricultura da Bahia Pesca, José Sanches Júnior, os moluscos se alimentam através da filtração da água e não provocam nenhum tipo de alteração no meio ambiente.

“Como o cativeiro fica no ambiente onde as ostras vivem, a fonte de alimentação é natural. Os criadores não precisam gastar com ração. A Bahia Pesca fornece todos os equipamentos e faz visitas de assistência técnica para acompanhar o trabalho”, explica o subgerente. A Bahia Pesca faz ainda o controle de qualidade das ostras.

O projeto produz anualmente 12 mil dúzias de ostras. O objetivo agora é que os pescadores que participam da criação ganhem autonomia e se tornem autossuficientes, atraindo outras famílias para participar do projeto.

Fonte:
Ascom Bahia Pesca
Bahia é o primeiro estado a utilizar novas leis que beneficiam a pesca e aqüicultura  -  Imprensa Seagri


Bahia é o primeiro estado a utilizar novas leis que beneficiam a pesca e aqüicultura
 
 
A Bahia Pesca assinou contrato para prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER para atender a mais de cinco mil pescadores, marisqueiras e aquicultores nos diversos projetos e atividades desenvolvidas. O contrato é o primeiro do Brasil a atender às exigências das leis federal e estadual da ATER, voltadas para a pesca e aquicultura.

O valor anual do contrato é de 4,3 milhões de reais. Os recursos são do Funcep-Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, além de outras fontes de operação de crédito externo do governo do estado. A contratada é a Cooperativa de Trabalho e Serviços- CTS, empresa vencedora da licitação.
“Com esta iniciativa vamos intensificar o trabalho de assistência técnica a pescadores, marisqueiras, aquicultores e produtores rurais em todo o estado, uma vez que este público vai contar com a presença do técnico continuamente em sua área produtiva”, explica o presidente da Bahia Pesca, empresa vinculada à Seagri, Isaac Albagli.

O assessor técnico Eduardo Rodrigues diz que antes, por questões jurídicas, a Bahia Pesca só poderia atuar em projetos específicos. Agora, com a nova Lei, é possível prestar assistência técnica em todo o estado, que foi dividido em três áreas. Além disso, o técnico terá o acompanhamento dos escritórios da Bahia Pesca.

 Este contrato está interligado com o “Vida Melhor – Oportunidade para quem mais precisa”. Com investimentos de  R$ 1,2 bilhão,o  programa beneficiará, até 2015, cerca de 400 mil famílias das áreas urbana e rural com renda per capita de até meio salário mínimo. Estas famílias recebem apoio nos setores de assistência técnica, custeio, compra de equipamentos e sementes.  O Vida melhor é um programa do Governo da Bahia e faz parte do Brasil Sem Miséria,do Governo Federal.

Fonte:
Marival Guedes
Assessoria de Comunicação da Bahia Pesca
73-9109-8678/ 71-3116-7149

BAHIA EM CHAMAS - PARTE II

Incêndio queima a Chapada Diamantina

por
Adriano Vilella

A estiagem enfrentada pela Bahia está dificultando o combate ao fogo que consome parte da Serra do Sobradinho, no Vale do Capão.

A área, integrante da Chapada Diamantina, já perdeu mais de 500 hectares em quatro dias de chamas.

Segundo relatos de brigadistas que tentam conter o fogo, a escassez de água levou ao uso da técnica do abafamento, mais lenta.
Não há previsão de chuvas na região nos próximos dias.

Nessa quinta-feira (11/1) os governos federal e estadual anunciaram ajuda para o Vale do Capão. O Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão responsável  por cuidar do Parque Nacional da Chapada Diamantina, anunciou a chegada de mais 21 brigadistas, deslocados do Parque Nacional do Descobrimento e do Parque Nacional de Brasília, que se juntam aos 22 contratados e 30 voluntários que atuavam na tentativa de debelar as chamas.

O fogo atingiu a Cachoeira da Fumaça e o Morrão. O instituto federal admite a hipótese de o incêndio ter tido origem criminosa. Há a possibilidade de o ICMBio enviar um helicóptero e aviões.

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), destinou um avião Airtractor e apoio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar da Bahia. O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, tem chegada prevista para esta sexta-feira (11). Spengler fará um sobrevôo na região para avaliar a extensão da área afetada.

De acordo com o secretário,estão sendo enviados 50 kits de equipamentos de proteção individual (EPI´s), dois carros com tração 4x4 e um aporte de R$ 20 mil para compra de água e alimentação para os brigadistas.

“Para combater os focos de incêndios, já temos em campo técnicos do Inema, mais de 40 brigadistas e 50 bombeiros, com o objetivo de debelar e monitorar os incêndios florestais na região”, afirmou Spengler.

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7279756930463266979#editor/target=post;postID=4195051058810875594

ICMBio envia reforços para combater incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina

Sandra Tavares
Fumaça provocada pelo incêndio já chega à cachoeira da Fumaça (Foto: Talos Johann)
Brasília (10/01/2013) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão do Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizada na Bahia, enviou reforços para o combate ao incêndio que acontece na unidade. O Parna da Chapada Diamantina possui aproximadamente 150 mil hectares.
O incêndio começou segunda-feira (07/01) e atingiu a a região do Vale do Capão (Serra do Sobradinho, a Cachoeira da Fumaça e o Morrão). Até ontem cerca de 500 hectares do parque foram atingidos pelas chamas. Acredita-se que o incêndio tenha origem criminosa e tenha sido agravado pelo período de estiagem (mais de 30 dias), sem previsão de chuvas para os próximos dias.
Vinte e dois brigadistas contratados pelo Instituto (14 do Parque e 8 da Floresta Nacional Contendas do Sincorá) e 30 voluntários combatem o incêndio. Hoje (10/01) chegam ao parque mais cinco brigadistas do Parque Nacional do Descobrimento e amanhã (11/01) mais 16 do Parque Nacional de Brasília, totalizando 43 brigadistas contratados pelo ICMBio.
O Governo do Estado da Bahia também está apoiando os combates com um avião Airtractor e apoio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar da Bahia. Existe a previsão de chegada de um helicóptero e mais aviões.
A Coordenação de Emergências Ambientais do ICMBio enviou dois aviões airtractor do ICMBio, e um helicóptero do Ibama para combater as chamas. O Secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, estará na Chapada nesta sexta-feira (11/01) e o diretor de Criação e Manejo de UCs do ICMBio, Pedro de Castro da Cunha e Menezes chega à unidade no domingo.
Comunciação ICMBio
(61) 3341-9290

Incêndio no Parque São Bartolomeu destrói um trecho da Mata Atlântica

por
Sergio Toniello Filho
Um incêndio consumiu parte de reserva da Mata Atlântica que fica no Parque São Bartolomeu, no subúrbio de Salvador.
O fogo começou no domingo (6/1), com focos em lugares de difícil acesso, e demorou a ser apagado pelos bombeiros. De acordo com moradores do bairro de Pirajá, perto de onde fica a reserva, até a tarde de segunda-feira (7) os bombeiros lutavam contra as chamas.
Ainda segundo moradores, a quantidade de homens era insuficiente para apagar todo o fogo.
A Assessoria de Comunicação dos Bombeiros não soube relatar o tamanho da perda de mata no local ou o que ocasionou o incêndio.

       Brigada Voluntária do Vale do Capão
Vale do Capão - Distrito de Caeté-Açu
Palmeiras – BA  / CEP: 46.940-000
Contatos: ACV-VC (75) 3344-1087
 

PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA EM CHAMAS

Um incêndio florestal descontrolado devasta o Parque Nacional da Chapada Diamantina há quatro dias e atinge dimensões alarmantes, destruindo fauna, flora e manancial hídrico de uma das principais Unidades de Conservação do país e ameaça povoados e cidades no entorno do Parque.
O fogo teve início no dia 7 de janeiro deste ano, segunda-feira, no município de Palmeiras, nas imediações do Vale do Capão, atingindo os Gerais do Morrão, a nascente do Riachinho, a Serra dos Cristais e se dirige em várias direções ameaçando a Cachoeira da Fumaça, o Vale do Pai Inácio, o povoado da Lagoa, da Conceição dos Gatos, Campos São João e a cidade de Lençóis. Fornecer números nesse momento é impossível, pois o fogo arde e se alastra velozmente.
O combate está sendo realizado pelas brigadas voluntárias locais, juntamente com a brigada do ICMBio, Associação de Condutores do Vale do Capãoe moradores, sem Equipamento de Proteção Individual.
No entanto, as autoridades municipais, estaduais e federais parecem não ter percebido a urgência de uma ação maior e mais eficaz do que apenas o combate humano. Os brigadistas encontram-se exaustos, os equipamentos de combate danificados,enquanto aguardam um posicionamento objetivo e a presença das autoridades com equipamentos, reforço humano capacitado e PRINCIPALMENTE COMBATE AÉREO, com helicópteros e aviões que percorram a linha de fogo quilométrica e alcancem focos em locais inacessíveis ao combate humano.
Esperamos que a ação das autoridades se equipare à atitude da sociedade civil e faça a sua parte enviando equipamentos e reforço com urgência.

 

 

Fogo sob controle na Chapada Diamantina

Brasília (15/01/2013) – A Coordenação de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informa que o incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina, unidade de conservação federal localizada em Minas Gerais, já está sob controle.
Uma das frentes, que se deslocava a favor do vento para oeste do Morrão foi extinto. Já outra, que se deslocava contra o vento para leste, está sendo combatida no Morro do Cruzeiro, em Mucugê, por 30 brigadistas voluntários, sendo 14 da Chapada Diamantina, oito da Floresta Nacional Contendas do Sincorá e cinco do Parque Nacional do Descobrimento.
O incêndio começou segunda-feira (07/01) e atingiu a a região do Vale do Capão (Serra do Sobradinho, a Cachoeira da Fumaça e o Morrão). Acredita-se que o incêndio tenha origem criminosa e tenha sido agravado pelo período de estiagem (mais de 30 dias), sem previsão de chuvas para os próximos dias.
Comunciação ICMBio
(61) 3341-9290

Folha de S. Paulo

Tendências/Debates: A preservação da ciência e tecnologia

HELENA NADER
O Brasil conta hoje com um complexo constituído por instituições dedicadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, que pode ser considerado como modelo para os países da América Latina, onde o país se destaca como maior produtor de trabalhos científicos.
Em pouco mais de seis décadas, fomos capazes de estabelecer um sistema altamente sinérgico, no qual universidades, institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento, agências de fomento, secretarias e ministérios trabalham em conjunto, estabelecem parcerias, interagem com seus congêneres internacionais e produzem conhecimento científico reconhecido internacionalmente.
O elevado grau de organização do sistema possibilitou que o Brasil atingisse a 13ª posição no ranking da produção científica mundial, uma conquista que carrega em si todo o potencial para ser superada, mas que também corre risco de ser derrubada.
Durante os últimos anos, o crescimento salutar do setor de ciência e tecnologia no Brasil tem enfrentado ameaças de retrocesso oriundas, sobretudo, de interesses político-partidários. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), como exemplo, desde sua criação em 1985, já sofreu revezes que o rebaixaram a Secretaria de Estado, ou a fusões com outros ministérios.
O contingenciamento de orçamentos pré-aprovados ou a redução das fontes de financiamento, como os fundos setoriais, também ocorrem com uma frequência perigosa para o setor, que requer planejamento e execução de longo prazo. Portanto, requer visão e ação de política de Estado.
Em todos esses momentos, a comunidade científica brasileira mobilizou-se e, apesar dos obstáculos, tem logrado assistir à preservação da estrutura e à evolução das instituições de pesquisa e das agências de financiamento.
O sistema desenvolveu-se de forma orgânica, evoluiu seguindo as tendências internacionais e as demandas socioeconômicas internas. No pós-guerra, como aconteceu em outros países, a ciência e a tecnologia passaram a integrar definitivamente a agenda governamental, com a criação de instituições como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ambos na década de 1950.
A Capes é uma fundação do Ministério da Educação que se dedica a investir na formação de professores e pesquisadores e na aprovação e avaliação de cursos de pós-graduação stricto sensu. O CNPq, subordinado ao MCTI, desempenha a tarefa de financiar projetos de pesquisa científica e tecnológica, garantir a participação de pesquisadores brasileiros em eventos científicos internacionais, promover a difusão da ciência na sociedade e manter o cadastro atualizado da produção científica nacional por meio da Plataforma Lattes.
Com a criação do programa Ciência sem Fronteiras, que tem possibilitado a ida de centenas de estudantes universitários brasileiros a universidades conceituadas de outros países, a Capes e o CNPq assumiram a missão de administrar esse novo desafio.
A Capes e o CNPq são partes vitais do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Partes que interagem entre si e se complementam. No entanto, nos últimos dois anos, assistimos a uma queda preocupante no orçamento do CNPq, assim como no orçamento global do MCTI. Uma queda que não se justifica, dada a importância das ações desenvolvidas por ambos.
Esperamos que as próximas ações governamentais e político-partidárias não representem nova ameaça à estruturação das bases da ciência e tecnologia, pois sua preservação é essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
HELENA NADER, 65, biomédica, é presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
*
PARTICIPAÇÃO
Para colaborar, basta enviar e-mail para debates@uol.com.br.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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Capes teve queda de despesa com pessoal

FLÁVIA FOREQUE
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA

O aumento no número de bolsas concedidas pelo governo federal a universitários nos últimos dois anos não foi acompanhado de uma ampliação no quadro de pessoal da Capes, órgão do Ministério da Educação que gerencia repasses do programa Ciência sem Fronteiras.
A despesa com pessoal da Capes, entre 2009 e 2012, sofreu queda de 7,8%, caindo de R$ 52,1 milhões em 2009 (valor corrigido pela inflação do período) para R$ 48,1 milhões no ano passado.
Entre 2009 e 2011, o volume de recursos aplicados pelo órgão em bolsas e outros incentivos à pesquisa saltou 13,6%. De R$ 1,5 bilhão em 2009, a verba investida passou para R$ 1,79 bilhão em 2011 (valores corrigidos).
Anteontem, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, se queixou da falta de mão de obra para atender bolsistas, depois de a Folha ter revelado, na quarta, que uma universidade britânica ofereceu empréstimos emergenciais de 500 libras (R$ 1.631) para cobrir atrasos do governo nos repasses de ajuda de custo a estudantes brasileiros.
Segundo ele, o número de bolsas concedidas passou de 4.000 em 2010 para 12 mil no ano passado, após a implantação do Ciência sem Fronteiras.
Com isso, aumentou o número de países onde brasileiros estudam --e demandam atenção da Capes.
Em 2001, os bolsistas de pós-graduação estavam concentrados em 24 países. Uma década depois, 44 nações recebem os pesquisadores.
"Estamos recebendo mais 140 servidores para a Capes toda, o que é muito pouco. Sabe quanto a Capes gasta com pessoal? 1,4% do seu orçamento", disse Guimarães.
"A Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] gasta 5%."

Ilha dos Frades: Pescadores protestam contra obras da Petrobras

por Aparecido Silva

 
Ilha dos Frades: Pescadores protestam contra obras da Petrobras
Foto: Divulgação
Os pescadores e as marisqueiras da Ilha dos Frades, em Salvador, preparam uma manifestação marítima a ser realizada na próxima segunda-feira (14), a partir das 7h, na Ponta de Nossa Senhora. O motivo é a construção de uma plataforma marítima para o Terminal de Regaseificação GNL da Petrobras. Os moradores pretendem reunir 200 embarcações no protesto, cujo objetivo maior é abrir um canal de diálogo com petrolífera para buscar compensações e contrapartidas para as ilhas da Baía de Todos-os-Santos. De acordo com Antonio Jorge Teixeira dos Santos, presidente da Colônia Z3, da Ilha de Bom Jesus dos Passos, e membro do Fórum da Pesca da Bahia, a extração artesanal tem sido prejudicada com a construção do terminal. “Os barcos que trabalham na obra trafegam em alta velocidade, passam e viram os menores, levantam ondas que atrapalham o trabalho das marisqueiras, principalmente as que trabalham à noite”, relatou. “Teve gente que perdeu rede e todos os apetrechos de pesca porque eles não respeitam nada nem ninguém”, contou Teixeira dos Santos, ao informar ainda que a Petrobras fez audiências e nenhum pescador concordou com os termos. “Ninguém assinou a ata de reunião, mas mesmo assim eles estão construindo o terminal, acabando com tudo, sem oferecer nenhum programa que garanta a sustentabilidade das atividades dos pescadores e marisqueiras”, denunciou. “Queremos que eles façam um programa de sustentabilidade para as atividades da pesca artesanal e ofereçam contrapartidas para requalificação e melhorias para as ilhas de Bom Jesus dos Passos, Frades e Maré”, reivindicou o presidente.

9 de janeiro de 2013

Café científico aborda inserção tecnológica nas escolas

Café científico aborda inserção tecnológica nas escolas

O evento é gratuito e não necessita de inscrição


O que é tecnologia e como ela vem sendo trabalhada nas escolas é a temática proposta para uma breve reflexão com o objetivo de avaliar as potencialidades e limites da integração entre escola e tecnologia, durante a primeira edição do Café Científico em 2013, que acontece a partir das 18h desta sexta-feira, 11 de janeiro, com o tema “Tecnologia, Ciências e a Escola: Ferramenta, Metodologia ou Conteúdo?”.  O evento que acontece  no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris), Rua General Labatut, 27, Barris contará com a presença da professora  Amanda Amantes da Faculdade de Educação  (FACED).
O Café Científico Salvador que é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS), pela LDM - Livraria Multicampi e pela Biblioteca Pública do Estado da Bahia. O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição.  Mais informações podem ser obtidas nos sites http://cafecientificossa.blogspot.com, http://www.cafescientifique.org e pelo telefone 71 3283-6568.

Mestrado profissional em educação: inscrições abertas


A pós-graduação stricto sensu, oferecida gratuitamente, é voltada para bacharéis, licenciados e tecnólogos de qualquer área do conhecimento.

Inscrições: de 2 a 18 de janeiro, por meio do site www.uneb.br/gestec, com taxa de R$ 150. Os interessados devem enviar o comprovante de pagamento da taxa e os documentos exigidos no edital pelos Correios (via Sedex).

Taxa: R$ 150.
Informações: tel. (71) 3117–5311.
Realização: Gestec.

Mestrado profissional em gestão abre seleção para aluno regular: 50 vagas

Laís Oliveira
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação


O Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (Gestec) do Campus I da UNEB, em Salvador, está com inscrições abertas — até o próximo dia 18 — para a seleção de aluno regular 2013.1 do curso de mestrado profissional.

Estão sendo oferecidas 50 vagas distribuídas entre duas áreas de concentração: Gestão de educação e redes sociais e Processos tecnológicos e redes sociais.
O mestrado é destinado a professores, gestores, técnicos e demais profissionais interessados que, preferencialmente, desenvolvam ações ligadas à gestão da educação e tecnologias.
As inscrições serão realizadas por meio do www.uneb.br/gestec, com taxa de R$ 150. Os interessados devem enviar o comprovante de pagamento e os documentos exigidos no edital pelos Correios (via Sedex).
No processo de seleção serão analisadas as propostas e o currículo do candidato.
O resultado será divulgado no dia 19 de março e a matrícula acontecerá nos dias 26 e 27 do mesmo mês, na secretaria do programa.
Informações: Gestec/Campus I – tel. (71) 3117 – 5311.
Imagem (home): Divulgação
http://www.uneb.br/2013/01/04/mestrado-profissional-inscreve-para-aluno-regular-50-vagas/

UESC - MESTRADO

Mestrado em Produção Vegetal - Turma 2013-2015
Seleção Adicional - Inscrições até 25/01

Homem explora jabutis na BA e os exporta para diversos países


Homem explora jabutis na BA e os exporta para diversos países Imprimir
Escrito por ANDA   
De uma atividade de inconsciente para outra. Um fazendeiro da região de Baixa Grande, na Bahia, costumava explorar bois e vacas visando lucro pessoal. Agora, ele encontrou outra forma de ganhar dinheiro: com o comércio de jabutis.

No local onde são criados, há mais de cinco mil animais privados de liberdade. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, os jabutis são comprados por R$ 150 e revendidos por cerca de R$ 350,00 para diversos países. Além do estresse pelo fato de viverem em cativeiro, os jabutis ainda sofrem com longas viagens.

Apesar da crueldade embutida, essa atividade é autorizada pelo Ibama. Para os jabutis, que já tiveram seus direitos subtraídos, pouco importa se há ou não autorização do Ibama.

O responsável pelos animais, tratados apenas como mercadoria, afirma que as encomendas são feitas online, através de e-mail, e que compradores de lugares como Hong Kong e Taiwan encomendam até mil jabutis por vez. Em relação aos que são exportados para a China, o criador diz que a demanda é grande devido a crenças, que fazem com que esse animais silvestres se tornem domésticos.
Porém, acredita-se que muitos deles são explorados para o consumo humano, algo que ocorre não só na China, mas em diversos países.

Nota da Redação: Como se já não bastasse o número de espécies exploradas para exportação, a ganância encontra novas para o triste enriquecimento de alguns.

Por Débora Cissoto (da Redação)

Foto: Raul Spinassé/Folhapress
 
http://mpnuma.ba.gov.br/

ACERVO - NATIONAL GEOGRAPHIC

National Geographic disponível para todos os brasileiros - Acervo
 
Algumas edições da revista National GeographicA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibilizou a revista National Geographic no Portal de Periódicos para todos os brasileiros. O periódico está acessível desde a primeira edição, publicada em 1888, até o presente e aborda temas relacionados à ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente, ecologia e fotografia.

A aquisição da National Geographic beneficia todos os professores, estudantes e outros usuários interessados no conteúdo da revista. São mais de 120 anos de história reunidos em mais de 100 edições com, aproximadamente, 187 mil páginas de conteúdo, 160 mil imagens e 465 mapas.

De acordo com o diretor de Programas e Bolsas no País da Capes, professor Márcio de Castro, a National Geographic é uma evolução do Portal de Periódicos uma vez que oferece conteúdos para professores e alunos da educação básica. “Esse novo grupo de ingressantes ao acessar o Portal terá, então, a oportunidade de usufruir de um dos conteúdos voltados à educação e ciência mais importantes no mundo”, enfatizou.

A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho – onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra todos os artigos publicados nas edições impressas em inglês, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o artigo para posterior leitura.

Os usuários também acessam os materiais de áudio e vídeo originais, produzidos pelas expedições da National Geographic Society, sociedade norte-americana responsável pela editoração do periódico. “Essa é uma organização centenária e eles desenvolveram uma série de conteúdos ao longo da história voltados para entender os fenômenos da natureza e de uma maneira muito clara, muito atraente para os leitores, incentivando a ciência e a curiosidade como um aspecto fundamental”, completou o diretor.

A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido a sua qualidade editorial e está indexada numa plataforma de busca de fácil acesso que permite uma navegação rápida pelos temas de interesse. Atualmente, a revista é publicada em 32 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.

Fabrícia Carina Souza Araújo

UEFS - MESTRADO

Seleção para Mestrado Profissional em Planejamento Territorial da UEFS

Aberta seleção para o Mestrado Profissional em Planejamento Territorial da Universidade Estadual de Feira de Santana, que tem o objetivo de formar profissionais qualificados no campo de planejamento e gestão territorial, enfocando aspectos socioambientais, socioeconômicos e políticos.

O Mestrado possui dois seguimentos:
1- Políticas publicas, planejamento territorial e participação social
2- Planejamento territorial e geoprocessamento

O edital com todas as informações do processo de seleção encontra-se no site <www.uefs.br/mppt>, para mais informações ou duvidas entre em contato: (75) 3161-8142/3161-8211 ou mppt@uefs.br

Na BA, ninhal em área de caatinga abriga aves do Pantanal

A iniciativa é de um agricultor de Malhada, BA.
Parte da propriedade é reservada para reprodução dos pássaros.

Do Globo Rural


Quando o dia amanhece, começa a revoada. São tantas que o céu do sertão fica irreconhecível.
Mergulhões, garças, jaburus, aves do Pantanal em temporada de reprodução. Todo ano, elas voam mais de dois mil quilômetros até o município de Malhada, sudoeste da Bahia, às margens do Rio São Francisco, onde transformaram a caatinga, região de seca, em uma grande maternidade.
A área é uma RPPN, reserva particular do patrimônio natural, e fica dentro da fazenda da família do pecuarista Ruy Moura, que tem 16 mil hectares.
As aves se espalham por mais de cinco mil árvores. Não há ninho que não esteja ocupado por três ou quatro recém-nascidos.
A capacidade de localização dos animais impressiona. Um casal sai para pescar e na volta, entre milhares de árvores, identifica o local exato do ninho dos filhos.
Até o segundo mês de vida, quando começam a voar, os filhotes dependem dos pais e da sorte. Os predadores estão sempre por perto, mas segundo os donos da área, são os caçadores os grandes inimigos.
A fiscalização é feita pelos empregados da fazenda. Dois vaqueiros passam o dia vigiando a região para evitar a entrada de caçadores.
Biólogos de uma universidade do sudoeste baiano começaram a trabalhar na contagem dos ninhos. Ainda estão longe de terminar, mas calculam que a população passa de 500 mil aves.
A fonte da comida são as 32 lagoas que ficam perto do ninhal. As aves se alimentam de peixes e as lagoas recebem cardumes de várias espécies do São Francisco quando o rio transborda.
Além de comida farta, o ambiente é bem preservado, tudo o que as aves precisam para procriar. A temporada na Bahia dura de três a quatro meses e os donos da fazenda ficam só imaginando o momento em que elas voarão de volta para o Pantanal.

Embrapa busca clonagem inédita de animais ameaçados de extinção no Brasil

Atualizado em  15 de novembro, 2012

Lobo-guará (Foto: Ltshears/Wiki Commons)
Lobo-guará está entre os animais que a Embrapa pretende clonar

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) planeja trabalhar na clonagem de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, de animais como lobo-guará, onça pintada e veado catingueiro.

O projeto ainda depende da aprovação do departamento jurídico da Embrapa e não tem prazo de conclusão. Mas, se bem-sucedido, pode resultar na primeira clonagem de um animal silvestre no país.

A iniciativa é feita em parceria com o Jardim Zoológico de Brasília, que será o destino final dos animais clonados.

"Há dois anos, coletamos material genético de animais mortos (na região do Cerrado), por exemplo, em acidentes rodoviários ou em zoológico", explicou à BBC Brasil o pesquisador do Embrapa Carlos Frederico Martins.

"Agora, surgiu a ideia de uma nova parceria, ainda não pronta, de coletar material não apenas do Cerrado, mas também de animais vivos de outros biomas e faunas exóticas para inseminação artificial e clonagem."

Uma das técnicas a serem usadas é a semelhante à da ovelha Dolly. "Trata-se da técnica de transferência de núcleos. Retiramos o núcleo do ovócito (célula que dá origem ao óvulo) e o substituímos pela célula do indivíduo a ser clonado, do qual temos material genético", diz o pesquisador, que é médico veterinário com mestrado em reprodução animal.

Experiência com bovinos

A Embrapa tem um banco de 420 amostras de oito espécies de animais. Concluída a aprovação em seu departamento jurídico, ainda buscará o aval do Ibama para usá-las.
Foto: Carlos Frederico Martins, da Embrapa (Foto: Clarissa Lima/Embrapa)
Pesquisador quer transferir a técnica de clonagem bovina para animais silvestres
Martins não arrisca estabelecer um prazo para concluir a primeira clonagem, mas prevê anos de pesquisa.
"Já temos a tecnologia para fazer a clonagem de bovinos. Agora, queremos transferi-la para a clonagem de animais silvestres, estudando-a em animais nas quais ela nunca foi usada", prossegue. "Mas, mesmo em bovinos, é uma técnica ainda ineficiente às vezes, então, temos que ir devagar. Conhecemos pouco (da aplicação desses métodos) em espécies selvagens, então, isso pode demorar um pouco."
Serão estudadas espécies que não necessariamente correm risco iminente de extinção, mas cuja população tem diminuído. Futuros animais clonados seriam mantidos no zoo, onde seriam estudados e usados para a reposição natural de animais que morram.
Segundo o pesquisador, os animais clonados não estariam aptos para viver na natureza selvagem, e a Embrapa não teria como monitorá-los.
O Jardim Zoológico de Brasília, por sua vez, criará um laboratório para dar prosseguimento aos estudos da Embrapa. Ambas as instituições captarão recursos para o projeto, mas Martins ainda não sabe estimar quanto custará a clonagem.
"A clonagem de um bovino pode custar de R$ 30 mil a 50 mil, mas não sabemos se esses valores serão os mesmos para animais silvestres."

Atenção internacional

Onça pintada, em foto de Fábio Grison/Wiki Commons
Pesquisador diz que efeito da técnica de clonagem ainda é desconhecido em animais silvestres brasileiros

O projeto brasileiro despertou a atenção internacional. A versão online da revista especializada New Scientist noticiou a iniciativa e citou a primeira clonagem da Embrapa, em 2001 - uma vaca batizada de Vitória, que morreu no ano passado -, e os cem animais clonados desde então, principalmente bovinos e equinos.

O jornal britânico The Guardian destacou que muitos conservacionistas veem com reservas a iniciativa de clonar animais ameaçados, temendo que isso desvie o foco da preocupação principal: proteger o habitat desses animais.
Segundo Martins, o projeto da Embrapa não pretende se tornar a principal ferramenta de conservação dessas espécies e lembra que a clonagem diminui a variedade genética do reino animal. "É algo complementar (a esforços de conservação) de matas, rios e reservas.

Nosso objetivo principal é estudar a técnica, ver como ela se comporta e ver se é possível produzir animais do nosso bioma, para quando precisarmos."

Fotógrafo retrata seca em jornada de 2 mil km pela Bahia.

Foto: Flavio Forner
Foto: Flavio Forner

Carcaça de gado em sítio atingido pela seca em Iaçu.

A chuva registrada na Bahia no final de dezembro não foi suficiente para reverter os estragos da que é considerada a pior estiagem a atingir o semiárido no interior do Estado nas últimas quatro décadas.
De acordo com a Coordenadoria da Defesa Civil do Estado, 259 municípios baianos permanecem em situação de emergência devido à seca, que afeta nessas localidades quase 3 milhões de pessoas.
O prejuízo à economia ainda pode chegar a R$ 7,8 bilhões, segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). A falta d'água está prejudicando as pequenas lavouras de subsistência e castigam os rebanhos bovinos, caprinos e ovinos.
O fotógrafo Flavio Forner esteve entre 2 e 19 de dezembro viajando pela região, percorrendo cerca de 2 mil quilômetros e visitando alguns municípios entre os mais afetados pela estiagem prolongada. Suas fotos documentam o drama humano da seca e o seu impacto na economia e na paisagem da região.

Da BBC
saiba mais http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/01/130108_galeria_seca_nordeste1_rg.shtml
 

Animais em Ensino ou Pesquisa.

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 8 DE JANEIRO DE 2013

Prorroga o prazo para requerimento do Credenciamento Institucional para Atividades com Animais em Ensino ou Pesquisa (CIAEP).

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=2&data=09/01/2013


8 de janeiro de 2013

Brasileiros acham mutação que "transforma" leopardo em pantera-negra

Folha de S. Paulo

Brasileiros acham mutação que "transforma" leopardo em pantera-negra

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"
Um dos felinos mais bonitos da Terra acaba de ficar um pouco menos misterioso. Dois cientistas brasileiros, trabalhando com colegas dos EUA e da Rússia, identificaram a mutação que transforma leopardos "comuns" na célebre pantera-negra.
De quebra, os pesquisadores também flagraram a alteração genética responsável por produzir a versão negra de outro felino selvagem, o gato-dourado-asiático.
A descoberta está descrita na revista científica "PLoS ONE". Os autores brasileiros do estudo são Alexsandra Schneider e Eduardo Eizirik, ambos da PUC-RS (Eizirik também é ligado ao Instituto Pró-Carnívoros, em Atibaia, interior paulista).

Gary Whyte/Creative Commons
Pantera-negra, forma
Pantera-negra, forma "morena" do leopardo, fotografada na África
O biólogo da PUC gaúcha conhece como poucos a genética da pelagem dos felinos. Há quase dez anos, ele foi coautor do trabalho que identificou pela primeira vez as mutações que produzem versões pretas do gato doméstico, da onça-pintada e do jaguarundi (espécie que lembra uma versão miniatura da suçuarana, com a qual tem parentesco próximo).
Mas ainda havia (e há) um bocado de trabalho a fazer nessa área, já que as chamadas formas melânicas (ou seja, de pelagem preta) estão registradas para 13 espécies de felinos, sem falar em relatos não documentados sobre tigres negros, por exemplo.
"No caso dos tigres, as fotos que eu vi até hoje não mostram melanismo verdadeiro", contou Eizirik à Folha. "Está mais para variação na largura das listras."
Grosso modo, há dois jeitos principais de criar um felino negro, ambos envolvendo um receptor, ou fechadura química, conhecida como MC1R. É nessa fechadura que se encaixam as moléculas de um hormônio que estimula a produção da eumelanina, o pigmento da cor escura.
Por um lado, se o MC1R ficar hiperativo durante o desenvolvimento do animal, ele pode nascer melânico. Por outro, o receptor pode ser bloqueado por outra molécula, conhecida como ASIP, cuja ação leva à produção de um pigmento de cor clara. Se a ASIP for eliminada, portanto, o bicho também pode acabar ficando escuro.
Ora, o que o novo estudo mostrou, estudando 11 panteras-negras asiáticas, é que o DNA dos gatões tinha uma alteração de uma única "letra" química no gene que contém a receita para a produção da ASIP. Essa letrinha trocada é suficiente para atrapalhar a fabricação da proteína e inutilizá-la.
Resultado: leopardos de pelos pretos -mas só se os bichos carregarem duas cópias do gene alterado. Coisa semelhante, embora não idêntica, ocorre no caso do gato-dourado-asiático.
A questão agora é entender o papel evolutivo da mutação. Eizirik conta que, nas matas da península Malaia (que pega trechos de países como Malásia e Tailândia), as panteras-negras chegam a ser quase 100% da população de leopardos, enquanto são raras na África.
"Pode ser um resultado casual do isolamento dessa população, ou pode ser resultado da seleção natural", diz. Há quem acredite que a cor preta seja mais vantajosa em matas mais fechadas, mas isso ainda não foi confirmado.


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NATURAULAS NA BAHIA

FEVEREIRO:
22 a 24/02 - Curso Introdução à Biologia Marinha
Local: Praia do Forte (município de Mata de São João, BA)

MARÇO:
01 a 04/03 - Curso sobre Seres Recifais
Local: Ilha de Boipeba (BA)

SETEMBRO:
06 a 08/09 - Curso Ecologia de Ilhas
Local: Paraty (RJ)
 
20 a 22/09 (logo após o Congresso de Ecologia) - Curso de Ecologia Marinha
Local: Arraial da Ajuda (BA)



27 a 29/09 - Curso Jubartes e Tartarugas-Marinhas
Local: Praia do Forte (BA)

  PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://www.naturaulas.blogspot.com.br/


MESTRADO -Ecologia e Biomonitoramento da Ufba

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O Programa de Pós-Graduação em em Ecologia e Biomonitoramento da Ufba congrega pesquisadores com atuação em diversas no campo da Ecologia. Tem por objetivo central a formação de pessoal altamente qualificado nos cursos de Mestrado (Acadêmico e Profissional) e Doutorado). Atende também à formação de outros interessados, oferecendo vagas para alunos especiais em disciplinas e através da promoção de cursos de extensão. Conheça o histórico e perfil do Programa, a proposta pedagógica dos cursos, seus docentes e estudantes e os produtos de suas atividades de pesquisa acessando o menu ao lado.


                             

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