Os produtores brasileiros deverão semear 40,2 milhões de
hectares com soja, milho e algodão transgênicos nesta safra 2013/14,
conforme o segundo levantamento da Céleres sobre adoção de biotecnologia
no país, divulgado ontem.
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A
estimativa é 0,4% inferior à anterior, mas, se confirmada, representará
um aumento de quase 7% em relação a 2012/13, em termos absolutos.
De acordo com a consultoria, a soja continuará liderando a produção
geneticamente modificada. Serão 27 milhões de hectares, ou 67,2% da área
total com Transgênicos.
Já a área de milho modificado deverá chegar a 12,5 milhões de hectares,
somadas as safras de verão e de inverno. O algodão transgênico,
finalmente, ocupará pouco mais de 600 mil hectares.
A Céleres informou que a tecnologia mais procurada pelos agricultores
brasileiros foi a que proporciona tolerância a herbicidas, com 25,9
milhões de hectares (64,5% do total). Mas, nesse caso, houve uma queda
de 0,6% em relação ao ciclo anterior devido à mudança de alguns
sojicultores para a tecnologia denominada RI /TH, que combina tanto
resistência a insetos como a Agrotóxicos.
Houve uma queda também de 5,9% na procura por sementes de algodão
tolerantes à herbicida. Isso se explica, segundo o levantamento,
principalmente pelos resultados ruins apresentados por essa tecnologia e
pela mudança para sementes resistentes a insetos, devido ao aumento
expressivo do ataque de lagartas.
Na análise por Estado, o levantamento aponta para um avanço da
transgenia nos principais polos produtores do país, com destaque para as
regiões de Cerrado
do chamado "Mapitoba" - confluência entre Maranhão, Piauí, Tocantins e
oeste Baiano. De modo geral, Mato Grosso lidera o ranking nacional com
um total de 10,9 milhões de hectares cultivados com lavouras
geneticamente modificadas. Em seguida aparecem o Paraná, com 7 milhões
de hectares, e o Rio Grande do Sul, com 5,5 milhões.
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