30 de novembro de 2012


VI WORKSHOP NACIONAL SOBRE BIOENERGIA

Possibilidades, tecnologias e sustentabilidade para o setor energético.

Participe do encontro que vai atualizar seus conhecimentos e ampliar as perspectivas de produção de energia renovável.

Na sua 6ª edição, o Workshop Nacional sobre Bioenergia da FTC tem o objetivo de apresentar aos professores, alunos, empreendedores e à comunidade científica em geral, os avanços e o potencial projetável das fontes renováveis de geração de energia. O evento, que abordará temas de extrema importância para a atualização e aprimoramento das tecnologias existentes e em desenvolvimento para o setor, contará com a participação de palestrantes de peso e renome nacional.

Uma realização do Mestrado Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia da FTC em parceria com a FAPESB e a CAPES.

Data: 07 de dezembro de 2012
Inscrições: www.ftc.br/workshop - Até 30/11/2012
Informações: 71  3281-8030
Local: FTC Salvador - Auditório Astor Pessoa
Endereço: Av. Luiz Viana Filho, 8812, Paralela. Salvador/Bahia

29 de novembro de 2012

Tamar solta no dia 14 o "filhote 15 milhões"

Elmano Augusto
elmano.cordeiro@icmbio.gov.br

 “Foram necessários 33 anos e 15 milhões de pessoas visitando o Tamar, para salvarmos 15 milhões de filhotes de tartarugas marinhas. E vamos continuar nessa luta por mais 33 anos ou até quando for preciso”. A frase, cheia de entusiasmo e esperança, é de Guy Marcovaldi, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
No próximo dia 14, a partir das 16h, na sede nacional do Centro, na Praia do Forte, na Bahia, o ICMBio vai comemorar os 33 anos do Tamar com muita festa. Antes do “show ecológico” do baiano Luiz Caldas, que cantará só músicas com temática ambiental, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, farão a soltura do "filhote 15 milhões", simbolizando o número de tartaruguinhas soltas no mar desde a criação do Projeto Tamar.
Na ocasião, será assinado ainda termo de cooperação entre o ICMBio e a Fundação Pró-Tamar, que prevê a renovação da parceria por mais cinco anos. A fundação é o braço financeiro e administrativo do projeto, que mantém atualmente 23 bases espalhadas pelo litoral de nove estados brasileiros. O trabalho envolve, ao todo, 1.300 pessoas nas ações de proteção nas praias e de inclusão social nas comunidades de pescadores por meio de iniciativas de geração de renda.
“Sonhadores”
O Tamar surgiu em 1979, quando um grupo de biólogos e ecologistas “sonhadores”, liderados por Guy Marcovaldi, decidiu fazer alguma coisa para proteger as tartarugas marinhas. Na época, não havia qualquer ação de preservação. Os animais eram vítimas da pesca indiscrimada ou da conduta irresponsável das pessoas. As cinco espécies que vivem no litoral brasileiro – cabeçuda, verde, oliva, de pente e de couro – corriam grave risco de extinção.
Dois anos após a sua criação, ainda no âmbito do IBDF (depois passaria para o Ibama), o Tamar montou sua sede na Praia do Forte, numa base cedida pela Marinha. Aos poucos, foi crescendo e se mostrando fundamental para a conservação das tartarugas-marinhas. Assim, ganhou fama e respeito nacional e internacional.
Hoje, o Tamar é coordenado pelo ICMBio e coadministrado pela Fundação Pró-Tamar. Tem como principal fonte de renda a visitação que, além de contribuir para engordar as finanças do projeto, oferece às pessoas a sensação de ver de perto as tartarugas em enormes tanques montados na área aberta do Centro e conhecer mais a fundo o trabalho de conservação. O restante dos recurso vem do orçamento do ICMBio, do patrocínio da Petrobras e do apoio do Bradesco.
Visitantes
O contínuo e dedicado trabalho de Marcovaldi e sua tuma de “sonhadores” assegurou, nesses 33 anos, além da soltura de 15 milhões de filhotes, uma outra marca ao Tamar: a de 15 milhões de visitantes à sede nacional, na Praia do Forte. O local é hoje um dos pontos mais frequentados pelos turistas no litoral norte da Bahia e irradiador de desenvolvimento econômico para toda a região.
A coincidência dos números – 15 mihões de visitantes e 15 milhões de tartaruguinhas soltas –, festejada como uma vitória da conservação, leva Marcovaldi a fazer uma conclusão bem ao estilo "sonhador" dos velhos tempos: "Cada pessoa que visita o Tamar salva uma tartaruga marinha". Se é assim, que mais gente vá ao Tamar.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

Comissão de Meio Ambiente da AL-BA exige proibição na Bahia de incineração de lixo tóxico de outros Estados

A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) solicitará ao secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, que o estado não seja responsável pela incineração de resíduos tóxicos originados de outras unidades federativas. “Não podemos permitir essa prática, pois é a saúde da população que está sendo exposta à todo tipo de doença. Se São Paulo não incinera seu lixo porque a responsabilidade deve ser nossa?”, questionou o deputado Adolfo Viana (PSDB), presidente do colegiado. Em reunião realizada nesta quarta-feira (28), foi apresentado um requerimento do parlamentar Elmar Nascimento, cujo conteúdo atesta que o lixo tóxico que vem de São Paulo é incinerado em uma fábrica de cimento, na cidade de Campo Formoso. Conforme o documento, trata-se da mesma substância (pentaclorofenol e hexaclorobenzeno) enviada pela empresa Rhodia, para a Cetrel-Lumina e que por força de denúncia da Câmara de Vereadores de Camaçari teve a incineração suspensa na região. Os integrantes da comissão de Meio Ambiente decidiram que na próxima terça (4) se reunirão com Spengler para discutir o caso.

28 de novembro de 2012

Ufba abre seleção de Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento


Estão abertas até o dia 14 de dezembro de 2012 as inscrições para o Processo Seletivo do Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O valor para inscrição é de R$ 30.
Serão disponibilizadas 20 vagas para candidatos brasileiros e uma vaga para candidato estrangeiro, que deverão ser ocupadas por profissionais de engenharia e áreas relacionadas à linha de pesquisa do curso.
A primeira etapa, que consiste em uma prova escrita e de proficiência em língua estrangeira, será realizada no dia 25 de janeiro de 2013, tendo o resultado divulgado até 15 de março.

Mais informações podem ser adquiridas por meio do telefone: (71) 3283-9785 ou pelo Site da Ufba.
 
Marcos Fonseca

Fonte: Ascom Crea-BA

BRASIL: REBANHO BOVINO X POP BRASILEIRA

PPM 2011: rebanho bovino cresce 1,6% e chega a 212,8 milhões de cabeças


O efetivo nacional de bovinos chegou a 212,8 milhões de cabeças, em 2011, um aumento de 1,6% em relação a 2010, com maiores concentrações no Centro-Oeste, Norte e Sudeste. O rebanho de bubalinos cresceu 7,8%, nesse período, totalizando 1,3 milhão de cabeças, concentradas no Pará (38,0%), Amapá (18,4%) e Maranhão (6,5%). Já o efetivo de equinos foi de 5,5 milhões de cabeças, apresentando estabilidade. Ainda entre os animais de grande porte, apresentaram declínio de rebanho (- 0,7%), tanto os asininos quanto muares. Dentre os animais de médio porte, suínos tiveram variação positiva (0,9%) e caprinos (0,8%), enquanto ovinos apresentaram o maior crescimento (1,6%). Dentre os de pequeno porte, cresceram galináceos (2,2%), coelhos (3,2%), com destaque para o crescimento do efetivo de codornas (19,8%).

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2241&id_pagina=1&titulo=PPM-2011:-rebanho-bovino-cresce-1,6%-e-chega-a-212,8-milhoes-de-cabecas

Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas

Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%.

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http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1766

IBGE lança novos mapas de estados brasileiros


Já estão disponíveis, em meio digital, os novos mapas físicos de seis estados do Brasil: Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte e Sergipe. Trata-se de uma atualização cartográfica, com alguns acréscimos e atualizações que se faziam necessárias, principalmente em termos de relevo, hidrografia e nomes geográficos.
Os mapas podem ser acessados na página do IBGE, através do link ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/fisico/unidades_federacao/
Esses mapas integram o conjunto de Mapas da Série Estadual do IBGE: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Comunicação Social
16 de outubro de 2012


http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2239&id_pagina=1&titulo=IBGE-lanca-novos-mapas-de-estados-brasileiros

Brasil ganha 890 km² de extensão na última década, diz IBGE

Arquipélago de Abrolhos (BA), na imagem acima, incorporado ao Estado da Bahia, contribuiu para o aumento da extensão territorial brasileira


  • Arquipélago de Abrolhos (BA), na imagem acima, incorporado ao Estado da Bahia, contribuiu para o aumento da extensão territorial brasileira
A aquisição de arquipélagos fez com que o Brasil aumentasse em mais de 890 km² sua superfície territorial na última década, apontou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (27). A adoção de um novo sistema tecnológico de referência geométrica, que consegue mapear de forma mais precisa o território brasileiro, também contribuiu para este incremento no território brasileiro. De acordo com o instituto, o Brasil tem atualmente 8.515.767,049 km² de território, o que significa um incremento de 0,01% sobre o valor da última publicação da área territorial brasileira feita em 2002.
Apesar de parecer um crescimento pequeno, a superfície ampliada é maior do que muitos países do planeta, como as ilhas caribenhas de Granada (350 km²), Antígua (442 km²) e Barbados (430 km²).
Entre as alterações, está a da área do Estado da Bahia, que passou a incorporar os valores das áreas insulares do arquipélago de Abrolhos, subordinado ao município de Caravelas, e a área do Estado de Santa Catarina, que passou a incorporar os valores de área referentes às águas internas da baía Sul e baía Norte, entre o continente e a Ilha de Santa Catarina.

Também houve mudanças nos valores de área dos Estados nordestinos do Ceará, de Pernambuco e da Paraíba onde foram ajustados em conformidade com os limites descritos no "Atlas de Limite", documento de referência para todos os limites interestaduais do Brasil.
No Rio Grande do Sul, foram computadas as áreas referentes à Lagoa dos Patos (10.152,408 km²) e à Lagoa Mirim (2.811,54 km²), de acordo com a Constituição Estadual de 1988.

Tecnologia

No reprocessamento da área territorial do Brasil, em relação aos valores oficiais de 2002, foi adotado o SIRGAS 2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas), cuja principal vantagem, em relação aos demais sistemas de referência utilizados, está no uso direto da tecnologia de GPS, importante ferramenta para a atualização de mapas, além de outros usos como o controle de frota de empresas transportadoras e navegação aérea, marítima e terrestre, em tempo real.
Com a tecnologia, foi possível ter maior precisão no mapeamento do território brasileiro e na demarcação de suas fronteiras. Segundo o IBGE, em 1889, data da primeira estimativa oficial para a extensão superficial do território brasileiro, o valor do território do país era de 8.337.218 km².  O valor foi obtido a partir de medições e cálculos efetuados sobre as folhas básicas da Carta do Império do Brasil, publicada em 1883.

IBGE apresenta nova área territorial brasileira: 8.515.767,049 km²


O Brasil tem uma nova medida de superfície: 8.515.767,049 km², o que significa um incremento de 0,01% sobre o valor da última publicação da área territorial brasileira, em 2002 (8.514.876,599 km², segundo a estrutura político-administrativa vigente em 01/01/2001). A nova medida de superfície representa ainda um incremento (de 0,001%) em relação ao valor publicado na Sinopse do Censo Demográfico de 2010 (8.515.692,272 km²), correspondente à Base Territorial preparada para realização do Censo Demográfico de 2010, constituída por 316.514 setores censitários, elaborada de forma a integrar a representação espacial das áreas urbanas e rurais do território nacional em um ambiente de Banco de Dados Geoespaciais.
O redimensionamento é próprio da evolução da tecnologia para mensuração e da dinâmica da Divisão Territorial Brasileira, que implica atualização periódica dos valores das áreas estaduais e municipais e reflete eventuais alterações nos limites político-administrativos. Tais alterações podem ser de natureza legal ou judicial ou decorrentes de: ajustes e refinamentos cartográficos; alterações comunicadas, no âmbito dos convênios que o IBGE mantém com órgãos estaduais responsáveis pela divisão política administrativa; e utilização continuada de melhores técnicas e insumos de produção.

Alterações na superfície do Brasil incluem incorporação de ilhas na Bahia
Destacam-se as seguintes alterações na publicação atual da superfície territorial brasileira: a área do estado da Bahia passou a incorporar os valores das áreas insulares do Arquipélago de Abrolhos, subordinado ao município de Caravelas; a área do estado de Santa Catarina passou a incorporar os valores de área referentes às águas internas da Baía Sul e Baía Norte, entre o continente e a Ilha de Santa Catarina, conforme a Lei nº 13.993 de 20/03/2007, que revogou a Lei nº 11.340 de 08/01/2000; os valores de área dos estados do Ceará, de Pernambuco e da Paraíba foram ajustados em conformidade com os limites descritos no Atlas de Limite (CNG, 1940), documento de referência para todos os limites interestaduais do Brasil; os valores de área dos estados de Alagoas e de Pernambuco foram ajustados em conformidade com o estabelecido pelo Decreto-Lei Nº 9.578, de 13 de agosto de 1946; os valores de área dos estados do Acre e do Amazonas correspondem aos obtidos a partir do Acórdão do Supremo Tribunal Federal de 04/12/1996, em consonância com a Resolução do Presidente do IBGE nº 02, publicada em 12 de maio de 2008; os valores de área dos estados do Tocantins e da Bahia obedecem à decisão do Supremo Tribunal Federal nos autos da Medida Cautelar em Ação Cautelar nº 733. Em relação a Tocantins, a adoção destes limites será utilizada até o julgamento final pelo Supremo Tribunal Federal das Ações Cíveis Originárias números nos 347 e 652.
Observa-se que, tal como na publicação anterior, no estado do Rio Grande do Sul foram computadas as áreas referentes à Lagoa dos Patos (10.152,408 km²) e à Lagoa Mirim (2.811,54 km²), de acordo com a Constituição Estadual de 1988.
SIRGAS traz maior precisão a cálculos e mapas
No reprocessamento da área territorial do Brasil, em relação aos valores oficiais de 2002, foi adotado o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000), cuja principal vantagem, em relação aos demais sistemas de referência utilizados, está no uso direto da tecnologia de GPS (Global Positioning System – Sistema Global de Referenciamento), importante ferramenta para a atualização de mapas, além de outros usos como o controle de frota de empresas transportadoras e navegação aérea, marítima e terrestre, em tempo real. O SIRGAS2000 permite maior precisão no mapeamento do território brasileiro e na demarcação de suas fronteiras. Além disso, a adoção desse novo sistema pela América Latina contribuirá para o fim de uma série de problemas originados na discrepância entre as coordenadas geográficas apresentadas pelo sistema GPS e aquelas encontradas nos mapas utilizados atualmente no continente.
O emprego do SIRGAS2000 foi definido pela Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005, disponível em ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/geodesia/projeto_mudanca_referencial_geodesico/legislacao/rpr_01_25fev2005.pdf.
Na Carta do Império, país tinha menos 178 mil km2
A primeira estimativa oficial para a extensão superficial do território brasileiro data de 1889, com o valor de 8.337.218 km2 obtido a partir de medições e cálculos efetuados sobre as folhas básicas da Carta do Império do Brasil, publicada em 1883.
Com a promulgação do Decreto-Lei nº 237, de 02/02/1938, esta passou a ser uma atribuição do IBGE – através do Conselho Nacional de Geografia –, nos termos do Artigo 9º, letra a, “... a revisão da área do Brasil, do seu parcelamento segundo as unidades federadas e dos municípios...”.
Desde então, outros cálculos foram processados, utilizando a melhor qualidade da documentação cartográfica de apoio, em especial a publicação e atualização da Carta do Brasil ao Milionésimo em edições sucessivas.
No início da década de 1950, as áreas do Brasil, dos estados e dos municípios passaram a ser revisadas em base decenal, com adoção de processos mais rigorosos.
Comunicação Social
27 de novembro de 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL No- 14, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2012

Dispõe sobre normas e procedimentos para o desembarque, o transporte, o armazenamento
e a comercialização de tubarões e raias.

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=34&data=28/11/2012
PORTARIA Nº 2.680, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Autoriza o repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e Municípios, para fortalecimento da vigilância das zoonoses, das doenças de transmissão vetorial e dos agravos causados por animais peçonhentos.


acesse:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=39&data=28/11/2012

26 de novembro de 2012

EEP INICIA EM DEZEMBRO DRAGAGEM PARA CONSTRUÇÃO DO DIQUE SECO

O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) inicia em dezembro a etapa de dragagem de aprofundamento do Rio Paraguaçu, que permitirá a construção do cais de atracação e do dique seco do empreendimento, localizado a 133 quilômetros de Salvador. Para apresentar o programa da nova etapa e estabelecer acordos com o objetivo de mitigar os impactos, o EEP realizou cinco reuniões prévias com a presença de mais de 570 pessoas da região e duas reuniões públicas com as comunidades de São Roque (12/11) e Maragojipe (19/11). Com participação superior a 400 pessoas, em sua maioria oriundas das comunidades de Maragojipe, Salinas da Margarida e Saubara, os encontros públicos aconteceram, respectivamente, na sede da Comunidade Beneficente de São Roque do Paraguaçu (Cobepa) e no Mercado Municipal Alexandre Alves Peixoto, tendo sido mediados por representantes federais e estaduais do Ministério Público. Tecnologia de ponta - Com o fim da etapa de terraplanagem, iniciada em abril, o EEP começa, em dezembro, a atividade de sucção do solo mole (lama ou areia) do fundo do rio em frente ao terreno, na localidade de Enseada. Todo o trabalho será realizado cumprindo a legislação ambiental em vigor e está autorizado por meio de Licença de Implantação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e pela Marinha do Brasil. Quatro navios-draga vão trabalhar 24 horas por dia para finalizar a atividade no menor tempo possível. A duração estimada é de 12 semanas e, como os equipamentos operam num sistema silencioso de sucção, não se perceberá ruído superior a 15 decibéis. Os navios sairão carregados com o solo mole e a água até o local do bota fora, sem transbordar a água excedente (overflow), evitando a turbidez no rio e no mar. O sedimento recolhido durante o processo será depositado num “aterro oceânico”, licenciado, localizado a 35 milhas náuticas (54 km) da área e com profundidade que varia de 500 a 700 metros, completamente fora da poligonal da Baía de Todos os Santos (BTS). Segundo Caroline Azevedo, gerente de sustentabilidade do EEP, a execução da dragagem será feita pela Jan de Nul, empresa belga com larga experiência em dragagens de aprofundamento. Para garantir a segurança dos pescadores e marisqueiras que atuam na região, será isolada uma área de 150 metros na frente do empreendimento, como exigido pela Marinha do Brasil. Toda a área será sinalizada com boias especiais de grande potência que emitem luzes fortes e apresentam fácil visualização para os navegantes do local. “Além de atender ao rigor técnico da operação, procuramos uma empresa que possuísse os mais modernos equipamentos e tecnologia no mundo, observando os cuidados ambientais exigidos pelos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e com uma visão de respeito ao ambiente físico e às pessoas que dele dependem”, garante a gerente.

Por Marcelo Gentil
Coord. de Comunicação Social
Estaleiro Enseada do Paraguaçu
 
http://maragojipe24h.blogspot.com.br/
 
Nos dias 26, 27 e 28 de novembro de 2012, os Povos da Cabruca terão um encontro marcado com a Ciência.
A UESC sediará o Encontro dos Povos da Cabruca e o I Encontro Baiano de Sistemas Agrossilvicultrais (IEBSAGS) na busca de soluções e caminhos para o desenvolvimento sustentável da Região Cacaueira Sulbaiana, tendo como tema a inclusão social através da agricultura familiar e a conservação produtiva.
Durante o evento, acontecerá o Concurso Cabruca de Fotografia que lançará a Exposição fotográfica da Sociedade Cabruca.
O IEBSAGS pretende identificar e difundir avanços científicos e tecnológicos relacionados aos inúmeros aspectos e nuanças dos SAGS na conservação produtiva. Dessa maneira, proporcionará a troca de experiências entre pesquisadores, extensionistas, produtores rurais, estudantes e consumidores dos produtos e serviços dos SAGS. Também acontecerão dois fóruns:
  • Fórum de professores de disciplinas de SAGS e do Grupo de Pesquisas em Conservação Produtiva (GPCP)
  • Fórum Pré-Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (IX CBSAF) da SBSAF
Outro destaque do evento é o Espaço de Negócios que consta de duas feiras temáticas, uma para agricultores familiares e outra para artesãos da região cacaueira sulbaiana, além de um espaço para empresas consolidadas apresentarem produtos e realizar negócios.

NÃO DEIXEM DE ASSISTIR O TRAILLER DE NOSSO FILME!!!

 

acesse: 

http://www.ebsags.sitepx.com/

Para especialistas, Brasil precisa explorar seu potencial no setor de aquicultura

 
Soraya Mendanha
Especialistas do setor de pesca e aquicultura destacaram, durante audiência pública para discutir o Plano Safra da Pesca e Aquicultura no dia 23/11, as potencialidades do Brasil para se tornar um dos pioneiros na atividade de criação de pescado (aquicultura). A audiência foi promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA)
O chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ariovaldo Luchiari Junior, disse que o país Brasil tem uma grande biodiversidade de peixes grande valor de mercado, entre eles, o tambaqui e o pirarucu.
- A aquicultura foi o setor que mais cresceu mundialmente em 2011. Então, esse é um setor importantíssimo que representa várias vezes o complexo soja e muitas vezes o complexo de suínos, de aves e de gado – afirmou.
A Secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura, Maria Fernanda Nice Ferreira, explicou que o crescimento da aquicultura tem sido apontado, inclusive no cenário internacional, como possibilidade de garantia de segurança alimentar, principalmente porque o peixe contém  proteína nobre benéfica para o consumidor.
- Existe um apelo no contexto internacional para que o Brasil seja um dos motores propulsores dessa produção aquícola garantindo a sustentabilidade desse setor – afirmou.
O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, afirmou que Brasil tem vocação natural para a pesca e a aquicultura por ser o pais com maior reserva de água doce do mundo. Ele explicou que é possível produzir 100 toneladas de peixe por cada hectare de água continental.
- O melhor pecuarista brasileiro, em um hectare, consegue produzir uma tonelada de carne de boi – disse.
O ministro explicou que grande parte dos pescadores são homens e mulheres que enfrentam dificuldades para sobreviver. Ele afirmou que a migração dessas pessoas para a aquicultura poderia melhorar sua qualidade.
- Eles então teriam oportunidade de viver do peixe, mas com uma opção mais rentável – ressaltou.
Ações
Marcelo Crivella explicou que um dos objetivos do Plano Safra da Pesca e da Aquicultura, lançado pela presidente Dilma Rousseff no mês passado, é oferecer uma opção a esses pescadores de águas continentais que ainda vivem na pobreza extrema.
A representante do Ministério da Pesca e da Aquicultura, Maria Fernanda, explicou que o plano é uma ampliação de crédito com o objetivo de aumentar a produção do setor e garantir a diminuição do preço.
- Nós temos que fazer um aumento da produção garantindo assim a diminuição do preço e, em especial, a inclusão produtiva de uma faixa da população menos privilegiada – acrescentou.
O ministro disse ainda que o plano safra está procurando incluir os agricultores familiares. Ele explicou que o governo federal ambiciona oferecer para o agricultor familiar a oportunidade de produzir peixe no seu sistema produtivo.
- Todos aqueles produtores que hoje produzem, milho, algodão, soja, verduras e já contam com água na sua propriedade poderiam utilizar essa água para criar peixe antes de usá-la para o cultivo – disse.
Crivella também ressaltou a importância de o governo usar o poder de compra do Estado para incentivar o setor, por meio do Programa de Aquisições de Alimentos (PAA).
- Essa venda casada do produtor para o Estado é importantíssima para diminuir o índice de intermediação, melhorar o custo para o consumidor e melhorar o lucro da atividade do produtor - disse.
O representante da Embrapa destacou que a empresa desenvolve tecnologias buscando não só a competitividade do setor, mas também a sustentabilidade. Entre as ações desenvolvidas pela empresa, Ariovaldo Luchiari Junior destacou a atuação na área de reprodução, nutrição e alimentação dos peixes que, segundo ele, interferem diretamente na qualidade do produto. O pesquisador acredita que o investimento na capacitação setorial também é extremamente necessário.
- Se a gente desenvolver tecnologia e não tivermos pessoas capacitadas para receber e aplicar essas tecnologias nós não conseguiremos dar impulso ao setor – afirmou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) destacou também a importância de os profissionais do setor desenvolverem o associativismo e o cooperativismo para melhorar a produção e comercialização do peixe.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Bahia é o segundo estado com maior número de encalhes de baleia jubarte


A temporada reprodutiva das baleias jubarte no Brasil, que termina em novembro, registra, até agora, um número de encalhes maior do que em 2011. Segundo levantamento do Projeto Baleia Jubarte, 44 baleias da espécie jubarte encalharam no Brasil neste ano, enquanto no ano passado ocorreram 39 registros.
Os estados com maior incidência são Espírito Santo e Bahia, com 17 e 16 ocorrências, respectivamente. Apesar do aumento em comparação ao ano anterior, o saldo é considerado dentro do esperado por pesquisadores do projeto.
Outros encalhes de baleias jubarte foram registrados em estados como Rio de Janeiro (2), Alagoas (2), Santa Catarina (2), Rio Grande do Norte (2), Pernambuco (2) e Sergipe (1).
O diretor de pesquisa do Projeto Baleia Jubarte, Milton Marcondes, destaca que entre os fatores que podem ocasionar os encalhes estão o emalhamento em redes de pesca, o filhote que se separa de sua mãe e, enfraquecido, encalha, o atropelamento acidental por embarcações e as possíveis doenças que podem deixar o animal mais vulnerável.
A Bahia e o Espírito Santo recebem, todos os anos, aproximadamente 90% das cerca de 11 mil baleias jubarte que chegam para se reproduzir no Brasil, entre os meses de julho e novembro. “O Banco dos Abrolhos, que corta os dois estados, é o maior berço reprodutivo da espécie em todo o Atlântico Sul ocidental, o que explica o fato de ambos estarem à frente no ranking de encalhes de baleias jubarte”, explica Marcondes.
Apesar de a temporada reprodutiva da espécie terminar oficialmente no fim de novembro, ainda podem ser registradas novas ocorrências até dezembro.
Outros animais também são socorridos, vivos ou mortos, pelo Programa de Resgate do Projeto Baleia Jubarte – em parceria com o Instituto Orca, o Instituto Mámíferos Aquáticos, o Centro de Mamíferos Aquáticos e o PAT Ecosmar–, como outras espécies de baleias, golfinhos, focas ou lobos-marinhos.
Para procurar ajuda basta ligar para os telefones de emergência, que funcionam 24 horas por dia (no caso de celulares). Ligações a cobrar também são recebidas. Praia do Forte: 71-3676-1463 e 71-8154-2131 / Caravelas: 73-3297-1340 e 73-8802-187

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Publicações - ICMBIO

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Conservação da Biodiversidade na Zona Costeira e Marinha de Santa Catarina Ilhas Oceânicas Brasileiras: da Pesquisa ao Manejo- Volume II Perguntas e Respostas sobre
Reserva Particular do Patrimônio Natural-RPPN 
  

Tamar quer desvendar comportamento migratório de fillhotes de tartaruga

Brasília (22/11/2012) – Desvendar o comportamento migratório de tartarugas marinhas em estágio inicial de vida é o objetivo de uma das pesquisas em andamento no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Realizado em parceria com a Universidade Atlântica da Flórida (EUA) e sob a coordenação da pesquisadora Kate Mansfield, o estudo investiga os primeiros momentos de vida das tartarugas marinhas em águas oceânicas, período que os pesquisadores denominam “anos perdidos” (lost years).

Apesar de décadas de estudo, pouco se sabe sobre o que acontece com a maioria das espécies de tartarugas marinhas durante esse tempo. Saber para onde os filhotes vão e poder identificar as áreas de berçário e uso de habitat é necessário e fundamental para conservação e manejo dessas espécies.
Três tartarugas monitoradas

Três tartaruguinhas cabeçudas (Caretta caretta) já foram soltas com transmissores adaptados para monitorar seu deslocamento e, até agora, os pesquisadores puderam observar um comportamento ativo e rumo ao sul. Os filhotes foram preparados e alimentados durante oito meses para que ganhassem mais peso e aumentassem de tamanho, o suficiente para carregar o equipamento sem prejuízos para sua movimentação natural. Minitransmissores por satélite (comumente usados em aves) foram levemente modificados e colocados nas tartarugas.

A equipe e a pesquisadora americana saíram para o mar no dia 8 de novembro, soltando o primeiro indivíduo a 11 quilômetros da costa, na Praia do Forte (BA), juntamente com dois drifters, ou derivadores, aparelhos com GPS para obter dados sobre as correntes marítimas e acompanhar sua direção a partir do local da soltura da tartaruguinha. No dia 11 de novembro,  as outras duas tartaruguinhas foram soltas a 10 quilômetros da costa, com mais dois drifters para monitorar as correntes.
Mais duas solturas

De acordo com a coordenadora nacional de conservação e pesquisa da Fundação Pró-Tamar, Neca Marcovaldi, os transmissores podem ficar no máximo seis meses em funcionamento, depois se soltam sozinhos. Serão realizadas mais duas solturas de tartaruguinhas com transmissores em dois momentos diferentes ao longo da temporada 2012-13 (fevereiro e março), para coincidir com mudanças de correntes na costa. “Com a pesquisa poderemos verificar se as tartaruguinhas seguem o mesmo padrão das correntes predominantes em meses diferentes e comparar com rotas estudadas das fêmeas adultas”, prevê Neca.

Os pesquisadores já puderam observar que as tartarugas foram no sentido sul, uma delas está acompanhando o talude (quebra da plataforma), nadando paralelamente à costa. As outras duas estão indo para sul também, saindo para águas oceânicas, com profundidades maiores que 2.500 metros. Elas têm apresentado autonomia em relação à direção das correntes, nadando ativamente, a favor, mas não ficando a mercê delas, conseguindo se afastar da costa.

Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280
Mapa, Anvisa e Ibama divulgam nota sobre agrotóxicos PDF Imprimir E-mail
Brasília (26/11/2012) - Nota Conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) sobre produtos em que foram identificadas irregularidades nos procedimentos de avaliação toxicológica pela ANVISA.

Em complemento à Nota da ANVISA divulgada em 21.11.12, o Ministério da Agricultura (Mapa), a ANVISA e o IBAMA informam:

a) A legislação de agrotóxicos no Brasil está alinhada com o conhecimento de vanguarda, o que é pertinente para um País que possui bases agrícolas fortes e consolidadas;

b) Os requisitos para avaliações toxicológicas (pela ANVISA), ambientais (pelo IBAMA) e agronômicas (pelo Mapa) estão baseados em critérios científicos validados, rastreáveis e harmonizados pela comunidade científica internacional;

c) A avaliação destas substâncias segue rotinas adequadas dentro dos três órgãos regulatórios, com independência técnica, especialização e multiplicidade das visões no gerenciamento de riscos, propiciando homologação segura de tecnologias para a agricultura brasileira;

d) Os órgãos envolvidos no processo regulatório de agrotóxicos no Brasil, vem tomando medidas concretas para, conjuntamente, informatizar, reorganizar e aperfeiçoar os trabalhos de avaliação de agrotóxicos, intensificadas pela articulação entre as instâncias superiores dos três Ministérios a partir do início de 2012;

e) As denúncias de irregularidades apresentadas no âmbito da ANVISA estão sendo apuradas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo o Ministério Público Federal e a Policia Federal;

f) A ANVISA determinou auditoria em todos os processos que passaram por análise do órgão desde o ano de 2008, cujos resultados serão acompanhados pelo Mapa e IBAMA, visando a adoção imediata de medidas, caso sejam identificadas irregularidades;

g) Foram adotadas pelo Mapa e pelo IBAMA providências no sentido de auditar os processos referentes aos agrotóxicos sobre os quais foram identificados possíveis irregularidades na ANVISA;

h) As medidas para suspensão da comercialização dos produtos, cujas condições de realização das avaliações toxicológicas estão sob apuração, foram devidamente determinadas e seguiram os trâmites normais em cumprimento da legislação;

i) As equipes técnicas do Mapa, da ANVISA e do IBAMA são altamente capacitadas, especializadas em avaliação, gerenciamento e fiscalização destas substâncias, e manterão o rigor e lisura na condução dos trabalhos de regulação de agrotóxicos, de forma a preservar a saúde pública e o meio ambiente e garantir segurança alimentar à sociedade brasileira;

j) O Mapa, a ANVISA e o IBAMA expressam o compromisso com o rigor na apuração dos fatos denunciados, com a transparência dos seus resultados e com o aprimoramento contínuo do sistema regulatório de agrotóxicos no País.

Exigências do Ibama diminuem impactos ambientais e melhoram projeto do Porto Sul Imprimir
Brasília (21/11/2012) - O Ibama emitiu no último dia 14/11 a licença prévia para o Porto Sul, situado em Ilhéus/BA. Com as exigências de alteração do projeto feitas pelo Ibama ao longo do processo, o empreendimento teve significativa redução dos impactos ambientais. A melhoria da tecnologia empregada também resultou em redução do prazo de implantação e do custo final de implantação da obra.


Todas estas alterações têm implicações positivas diretas na qualidade ambiental da área, uma vez que reduzem o período em que a fauna e flora estarão sob impactação das obras, reduz a perda de indivíduos tanto pela redução do volume dragado quanto pelo menor soterramento durante o descarte do material. Com as mudanças, a barreira de corais da região também deixa de ser afetada. As alterações viabilizaram também a redução de impactos aos moradores da região, como, por exemplo, menor tempo de exposição a ruídos e vibrações e ao tráfego de caminhões, bem como a diminuição das desapropriações.

Além dos R$ 850 milhões economizados (o custo global inicial era R$ 3,6 bilhões e, após as alterações, ficou em R$ 2,75 bilhões), destacam-se a redução do comprimento do quebra-mar, de 2100 para 1800 metros; a redução do volume de rochas necessárias, de 14,2 para 11,7 milhões de metros cúbicos, e de dragagem de sedimentos, de 36 para 16,5 milhões de m³; a redução das alterações na linha de costa; a redução da Área Diretamente Afetada - ADA terrestre; e a alteração da área de descarte, de 200 para 500 metros de profundidade.

Com a finalidade de movimentação de minério de ferro, clínquer, soja, etanol, fertilizantes e outros granéis sólidos, o empreendimento, sob responsabilidade do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba), tem retroárea de 1224,9 ha e compreende o Terminal de Uso Privativo da empresa Bahia Mineração (TUP-Bamin) e o Terminal Público do Governo do Estado da Bahia.

O processo de licenciamento ambiental do terminal da Bahia Mineração teve início em 2008, com sua viabilidade ambiental negada pelo Ibama em 2010 na localização anterior (localidade de Ponta da Tulha, Município de Ilhéus). O processo do Porto Sul teve início em 2009 e, posteriormente à decisão referente à inviabilidade do Terminal Portuário da Bahia Mineração S/A em Ponta da Tulha, esses processos de licenciamento foram unificados, e novos estudos foram iniciados para avaliação da viabilidade ambiental do Porto Sul. No ano de 2011, foi protocolado no Ibama o EIA/Rima referente ao Porto Sul, incluindo o Terminal Portuário da Bahia Mineração S/A, com localização proposta para Aritaguá.

Após sete audiências públicas, vistorias técnicas e análises de complementações e demais documentos encaminhados, o Ibama emitiu parecer favorável à implantação do projeto mediante cumprimento de condicionantes e medidas ambientais.

Ascom Ibama
 

ESTÁGIO - MMA

GABINETE DA MINISTRA

PORTARIA No- 431, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições e tendo em vista as disposições específicas contidas na Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Orientação Normativa/MP/SRH no 7, de 30 de outubro de 2008, resolve:

Art. 1o A concessão de estágio a estudantes, no âmbito do
Ministério do Meio Ambiente, obedece ao disposto nesta Portaria e
na legislação vigente.

Art. 2o Estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de educandos, ao aprendizado de competências
próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando
o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho.

PARA MEIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:

http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=26/11/2012&jornal=1&pagina=74&totalArquivos=196
MEIO AMBIENTE
Secretaria comemora o 10o aniversário com realização de seminário

Evento vai agregar informações sobre a bacia do Rio São Francisco e o Sistema Aquífero Urucuia
Os dez anos de criação da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) serão marcados com a realização do Seminário Nacional sobre o Sistema Aquífero Urucuia (SAU), nos dias 3 e 4 de dezembro, no Hotel Sol Bahia, no bairro de Patamares, em Salvador. Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 3, preenchendo a ficha de inscrição disponível no site www.sema.ba.gov.br, enviando-a para o e-mail deama@sema.ba.gov.br.
Promovido em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), o evento reunirá técnicos governamentais, representantes da sociedade civil e comunidade acadêmica. De acordo com o superintendente de Estudos e Pesquisas Ambientais, Luiz Antônio Ferraro, o seminário busca agregar informações produzidas por diversas instituições e pesquisadores envolvidos nos estudos do Sistema Aquífero e dos recursos hídricos na bacia do Rio São Francisco.
O SAU – O Sistema Aquífero Urucuia é um dos maiores do país e representa importante fonte para o São Francisco, sendo responsável por 40% da vazão de seca do rio, com área aproximada de 140 mil quilômetros quadrados, dos quais 70 mil localizados na Bahia. O sistema abrange também os estados do Maranhão, Piauí e Minas Gerais.
Na Bahia, os limites estão localizados nos municípios de Barreiras, Correntina, Cocos e Formosa do Rio Preto. O aquífero também funciona como reservatório de regularização dos rios, que garante as vazões nos períodos de estiagem e reduz o impacto das cheias nos períodos de chuvas intensas.

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