24 de novembro de 2012

23 de novembro de 2012

4º Fórum Internacional de Ciência e Tecnologia em Dengue

specialistas discutem em Salvador tecnologias e vacinas contra a dengue; Bahia: 68 mil casos em dez meses

Especialistas discutem em Salvador tecnologias e vacinas contra a dengue; Bahia: 68 mil casos em dez meses
Especialistas brasileiros e estrangeiros estarão em Salvador, do próximo domingo (25) até quarta-feira (28), para discutir estudos relacionados à dengue no mundo, sobretudo no Brasil. O 4º Fórum Internacional de Ciência e Tecnologia em Dengue é coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Ufba. Durante o evento, que será realizado no Othon Palace Hotel, serão apresentadas e discutidas vacinas contra dengue que estão em fase adiantada de desenvolvimento. O estado da Bahia computou, até o mês de outubro deste ano, 68.414 registros da doença, o que representou um aumento de 31,6% em relação ao ano de 2011. Dos 417 municípios baianos, 96% notificaram casos de dengue nos seus territórios de abrangência. Salvador, Itabuna, Feira de Santana, Ihéus,  Senhor do Bonfim, Guanambi, Serrinha, Jacobina, Jequié e Teixeira de Freitas concentram aproximadamente 45% das ocorrências. Na Bahia, 27 pessoas morreram vítimas da doença até outubro de 2012; quatro delas eram de Salvador. Pesquisadores de importantes instituições internacionais, a exemplo do CDC, dos Estados Unidos, Oxford, do Reino Unido/Vietnã, dentre outras. Do Brasil, vão participar profissionais de saúde e pesquisadores de vários estados e instituições de pesquisa como a Ufba, Fiocruz, UFRJ, USP, Instituto Evandro Chagas, além de secretarias estaduais e municipais da Saúde.

De onde vem e para onde vai o nosso lixo A coleta e o tratamento adequado dos resíduos ainda é um desafio tão grande para o país quanto o tamanho da pilha de detritos que produzimos



AGRICULTURA FAMILIAR
III FEBAFES

A III Feira Baiana da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Identidade Territorial (Febafes) começa amanhã, no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador. Durante o evento, o público terá oportunidade de adquirir mel extraído no semiárido da Bahia, que é processado pela Cooperativa Regional dos Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf), sediada no Território Velho Chico.
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Projetos do Território Velho Chico participam da III Febafes na capital
A participação dos empreendimentos econômicos solidários (EES) do Território de Identidade Velho Chico está garantida na III Feira Baiana da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Identidade Territorial (Febafes), que começa amanhã e continua até o próximo dia 2 de dezembro, no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador.
O público do evento poderá adquirir o mel extraído no semiárido da Bahia, que é processado pela Cooperativa Regional dos Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf), sediada no Território Velho Chico.

Vendas – Segundo o coordenador técnico da Coopamesf, Gilmário Mendes, a entidade – que possui aproximadamente 50 cooperados e atua em 17 municípios da região – conseguiu, nos últimos quatro anos, aumentar o volume de vendas de quatro mil quilos para 50 toneladas.
Ele informou que isso decorreu da participação de técnicos e cooperados em capacitação sobre tecnologias de higienização, manipulação de alimentos, cursos de gestão do empreendimento e, principalmente, em eventos de estímulo para acesso ao mercado, a exemplo da rodada de negócios promovida pela Febafes.
Com apoio metodológico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), a rodada de negócios permite a interação entre os empreendimentos e as grandes redes de comercialização da região, como supermercados, hotéis e restaurantes.
 
EBDA leva tecnologias de convivência com a seca à Fenagro
Com orientações e assistência técnica prestada pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), agricultores familiares da Bahia passaram a conhecer tecnologias de baixo custo e fácil adaptação que facilitam a convivência do homem do campo com a seca. A população de Salvador terá a mesma oportunidade, de amanhã a 2 de dezembro, quando a empresa apresentará as inovações tecnológicas desenvolvidas no campo aos visitantes da 25ª edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), no Parque de Exposições.
Segundo o presidente da empresa, Elionaldo de Faro Teles, a EBDA incentiva o uso de novas tecnologias na agricultura familiar, com base nos princípios de sustentabilidade. "Nosso papel é disseminar informações para que os produtores estejam estimulados a adotar tecnologias de fácil aplicabilidade, as quais contribuirão com maior produção e produtividade, o que resultará no aumento da renda e na qualidade de vida das famílias."
A EBDA montou um espaço similar ao da vida no campo. Quem visitar o local vai conhecer trabalhos como inseminação artificial, campo experimental de palma adensada, plantio e utilização de milho hidropônico, fruticultura, diversos tipos de construção de hortas domésticas, bombas para elevação de água, entre outros. Durante o evento, a empresa também demonstrará, de forma interativa e dinâmica, as diversas fases de 18 cadeias produtivas do estado, a exemplo do guaraná, da cana-de-açúcar, do algodão, da mamona e do dendê.


FONTE: DIARIO OFICIAL DO ESTADO
http://www.egba.ba.gov.br/diario/DO23/DO_frm0.html

Oficina avalia PAN das Cavernas do São Francisco

GrupoAsPANCavernas 081112 fotoacervoIABSBrasília (20/11/2012) –- O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realizou entre os dias 5 e 9 de novembro, em Brasília, a primeira Oficina de Monitoria do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação das Cavernas da Bacia do São Francisco. Durante o evento, o grupo fez um balanço  das ações já executadas e discutiu outras metas previstas para serem cumpridas até 2017.
Os participantes fizeram ainda a revisão geral da matriz de planejamento do Pan Cavernas do São Francisco, com a exclusão e inclusão de novas ações e reprogramações necessárias. A oficina também elaborou a matriz de metas, uma ferramenta de planejamento para a verificação do alcance dos objetivos do Pan. Ao final, foi reajustada a composição do Grupo Assessor, que é o responsável pela implementação e monitoria dessas ações.
A Oficina de Monitoria contou com 15 participantes, representando instituições, ONGs, órgãos públicos e empresas privadas, como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), o Ministério de Minas e Energia (DF), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Pains (MG), o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), o Museu Geológico da Bahia, o Centro da Terra Grupo Espeleológico de Sergipe, a Bahiatursa, a Vale (MG), o Grupo Guano Speleo (MG), a ONG Caactus (BA), entre outros.
O Pan Cavernas do São Francisco
O PAN Cavernas do São Francisco foca suas ações em três áreas cársticas (relevo geológico caracterizado pela corrosão das rochas) prioritárias, localizadas na Bacia do rio São Francisco e entorno. Essas áreas são consideradas estratégicas para a implementação do plano de ação que propõe assegurar a conservação do patrimônio espeleológico, desenvolvendo mecanismos de proteção e controle voltados ao uso sustentável das cavidades naturais subterrâneas. O plano segue as diretrizes do Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico, instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280
Ibama apreende 150 kg de peixes em Juazeiro/BA
Juazeiro (16/11/2012) - O Ibama apreendeu, esta semana, 150 quilos de peixes da espécie “cari”, que estavam sendo comercializados em Juazeiro, região norte da Bahia. Esta espécie de pescado encontra-se atualmente em Período de Defeso, de acordo com a Portaria nº 50, de 5 de novembro de 2007, que estipulou o período de 1º de novembro a 28 de fevereiro, como forma de garantir a proteção à reprodução natural dos peixes, na bacia hidrográfica do rio São Francisco, que inclui o rio principal, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água.

De acordo com o coordenador da equipe de fiscalização, os agentes se encontravam em ação fiscalizatória rotineira do defeso quando flagraram a venda ilegal do pescado, às 07h, na terça-feira, dia 13. “Após vistoria no veiculo, constamos e existência do produto sendo comercializado ao ar livre, em via publica”, disse o coordenador.
O dono da carga, natural de Sobradinho, se declarou comerciante e pescador, e disse que recebeu os peixes como pagamento de uma dívida. Ele foi autuado por comercializar 150 kg de cari, peixe nativo, em pleno defeso e em desobediência às normas ambientais e recebeu multa no valor de R$ 3.700,00.
Carlos Garcia
Ibama/BA
fotos: Ibama/Juazeiro/BA
 

22 de novembro de 2012

ALBA - Projetos de Lei.


Ontem, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou quatro projetos de lei (PLs), que beneficiam as carreiras da Polícia Civil, de técnicos em meio ambiente e recursos hídricos, em metrologia e qualidade, em fiscalização agropecuária e em regulação.

Também foi aprovada, por maioria e em votação simbólica, a criação da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE: 
http://www.egba.ba.gov.br/diario/DO22/DO_frm0.html


21 de novembro de 2012

Visita Técnica aos rios Joanes e Ipitanga

  FONTE:  http://ademarioar.blogspot.com.br/2012/11/visita-tecnica-aos-rios-joanes-e.html#links

O Conselho Gestor da APA Joanes - Ipitanga, RM de Salvador, Bahia, realiza a sua segunda visita técnica nas localidades por onde passam os rios Joanes e Ipitanga, nos dias 22, 23 e 24 de novembro. Participei da primeira e foi uma experiência de grande importância para o currículo da APA JI e por conseguinte para cada visitante. Com meu hibridismo então, misto de poeta, teatrólogo, diretor teatral, educador ambiental, pedagogo, pesquisador dos povos indígenas, inclusive, nessa região, membro fundador e colaborador de organizações sociais e quilombos -, sorvi, visionarizei, prospectei nunces que me permitiram flashes incontinentes. Infelizmente não poderei participar dessa oportunidade, contudo, a nossa ONG ARUANÃ, estará representada por um membro da nossa diretoria, a jovem, muito brevemente, Engenheira Sanitarista e Ambiental, Liliane Soares.
 
 
 
Os municípios abrangidos pela referida APA soferam impactos antes da colonização portuguesa, entretanto, enfaticamente, afetada por esta. Os cortes econômicos e históricos apontam para outros impactos até que nos anos 60 e 70 com a implantação do Centro Industrial de Aratu - CIA e Polo Petroquímico de Camaçari - a região tem esse recorte socioambiental mais acentuado. Nas últimas décadas os impactos imobiliários, a problemática do lixo desordenado associado ao saneamento insipiente ou inesistente, diminutas noções de educação ambiental por parte da sociedade nos alertam para um quadro de degradação progressiva. Tomara que o(s) diagnóstico(s) dessa segunda visita técnica nos permita(m) uma leitura desses lençóis como a entender que os rios coneguiram lavar nossas ações predadoras e tenhamos compreendido que Todos Somos Um! O mal que fizermos a um fio da Teia da Vida - estaremos fazendo a nós memos e às próximas gerações!
 
Desejamos a tod@s visitantes que estarão imersos nesse Tour e que representam suas empresas, órgãos públicos, universidades, ONGS, associações e demais instituições, que tenham uma estadia/passagem de muita interação, comprometimento, alegria e vigor, afinal, os lençóis de Joanes-Ipitanga foram fios de seiva das vidas ancestrais e são nossos fios e deverão continuar para os nossos filhos e netos! Vamos "descobrindo", cobrindo as nascentes e nossas ações com proteção, com avizinhamento pacífico a fim de o desenvolvimento seja sustentável para tod@s!
 
Abaixo, algumas informações do folder da programação, gentilmente, enviado pelo Geneci Braz, coordenador da APA Joanes - Ipitanga, concernente a esta visita que tem seu sugestivo título: Descubrindo os lençóis de Jaones-Ipitanga.
 
"A Área de Proteção Ambiental Joanes/Ipitanga, criada por meio do Decreto Estadual 7596/99, tem como objetivo maior a preservação das nascentes, as represas dos rios Joanes e Ipitanga, além da sua região estuarina, propiciando ainda a conservação e recuperação dos ecossistemas existentes na área. Com 64.430 hectares contempla partes dos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Dias D´Ávila, Candeias, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé, representados por remanescentes de Mata Atlântica, manguezais, restingas, dunas e cerrados".
Enfim, pelo menos, "as pontas dos lençóis", pois, só verão mais de perto como estão os lençóis desses dois entes, seus elementos, elementais - aqueles(as) que embarcarem nessa "viagem".
 
Awere! Axé! Aleluia!
 
 Fonte: Folder: Visita Técnica à APA Joanes-Ipitanga, 22 a 24 de novembro, 2012. Conselho Gestor da APA Joanes-Ipitanga (INEMA): Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídicos.

CFBIO - anuidade 2013.

CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA

RESOLUÇÃO Nº 283, DE 19 DE OUTUBRO DE 2012
 

Dispõe sobre a fixação das anuidades, taxas, emolumentos e multas devidas por pessoas físicas e jurídicas para o exercício de 2013 e dá outras providências.

Fixar a anuidade devida por pessoa física inscrita nos Conselhos Regionais de Biologia, para o exercício de 2013, em R$ 369,52 (Tre zentos e Sessenta e Nove Reais e Cinquenta e Dois Centavos).
 

Parágrafo único. É permitido o pagamento da anuidade fixada no caput, nas seguintes condições: 

I - pagamento com desconto de 35%, para pagamento integral, se efetuado até 31/01/2013, no valor de R$ 240,19 (Duzentos e Quarenta Reais e Dezenove Centavos); 

II- pagamento com desconto de 30% para pagamento integral, se efetuado até 28/02/2013, no valor de R$ 258,66 (Duzentos e Cinquenta e Oito Reais e Sessenta e Seis Centavos);

 III - pagamento com desconto de 20% para pagamento integral, se efetuado até 31/03/2013, no valor de R$ 295,62 (Duzentos e Noventa e Cinco Reais e Sessenta e Dois Centavos); 

IV - pagamento em três parcelas, sendo:
 a) a primeira, no valor de R$ 98,54 (Noventa e Oito Reais e Cinquenta e Quatro Centavos), com vencimento em 31/01/2013; 
b) a segunda, no valor de R$ 98,54 (Noventa e Oito Reais e Cinquenta e Quatro Centavos), com vencimento em 28/02/2013; 
c) a terceira, no valor de R$ 98,54 (Noventa e Oito Reais e Cinquenta e Quatro Centavos), com vencimento em 31/03/2013. 
V - o valor para pagamento após 31/03/2013 será de R$ 369,52 (Trezentos e Sessenta e Nove Reais e Cinquenta e Dois Centavos), acrescidos de multa e juros.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE:
http://www.crbio-02.gov.br/downloads/RES283_2012.pdf

SUCAB - REDA : convocação de bióloga

PORTARIA Nº 227, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE PROCESSO SIMPLIFICADO REDA TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
A SUCAB- Superintendência de Construções Administrativas da Bahia , no uso de suas atribuições, convoca os candidatos  aprovados, por ordem de classificação,  no processo seletivo simplificado com vistas a contratação pelo Regime Especial de Direito Administrativo – REDA, abaixo relacionados, a comparecerem no período de 05 à 07/12/2012, no horário das 09:00  às 12:00 e das 14:00 às 17:00, na Coordenação de Recursos Humanos da SUCAB, situada à  3ª Avenida, Plataforma IV, nº 390, Ala Norte, subsolo, – CAB – Salvador-BA, munidos de originais e cópias dos documentos e exames médicos descritos abaixo, juntamente com o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO expedido por  Médico do Trabalho ou Serviço Médico Especializado em Medicina Ocupacional.
Documentos: Duas fotografias coloridas (3x4), Carteira de identidade, CPF, Título de Eleitor com Certidão de Regularidade com Tribunal Regional Eleitoral, Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, Diploma ou Certificado de Conclusão de Escolaridade exigido para o cargo, Registro no respectivo Conselho de Classe, documento de Comprovação dos cursos de aperfeiçoamento e de informática declarados na ficha de Inscrição Obrigatória, Número do PIS/PASEP, Antecedentes Criminais das Secretarias da Segurança Pública em que o candidato tiver residido nos últimos 5 anos, Comprovante de Residência, Carteira de Reservista (homens), Número da Agência e da Conta Corrente no Banco do Brasil, Currículo Vitae.
Exames médicos: Hemograma Completo, Glicemia, Raios-X do Tórax em PA com Laudo Radiológico, Acuidade Visual, Sumário de Urina, Parasitológico de Fezes, Eletrocardiograma (candidatos a partir de 40 anos de idade), PSA- Antígeno Prostático Específico (para homens a partir de 40 anos de idade) e Mamografia (para mulheres a partir de 40 anos).
Para os candidatos portadores de deficiência apresentar Laudo Médico, original e expedido no prazo máximo de 90 dias, atestando a espécie e o grau ou nível de deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças - CID, como a provável causa da deficiência, informando o nome, documentos de identidade e CPF.
O candidato que não atender a convocação para entrega da documentação, dentro do prazo determinado, seja qual for o motivo alegado, será automaticamente eliminado do Processo Seletivo Simplificado.  

TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – BIÓLOGO
CLASS

CANDIDATO

CPF

PONTUAÇÃO

RESULTADO FINAL

1

Maria Caetana Outeiro Silveira

38870096572

10,00

Aprovado

BA cria RPPN Paraiso I.


PORTARIA Nº 3988 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012. O INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - INEMA, no uso das atribuições previstas na Lei Estadual nº 10.431/06, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 14.024/12 e na Lei Estadual nº 12.212/11;
 
Considerando as disposições da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, a criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN, prevista no seu artigo 21 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 5.746 de 05 de abril de 2006 e pelo Decreto Estadual nº 10.410 de 25 de julho de 2007 e estabelece critérios e procedimentos administrativos para sua criação, implantação e gestão, e,
 
Considerando as proposições apresentadas pela Diretoria de Unidades de Conservação no processo nº 2012-003689/TEC/RPPN-0021 de 14 de março de 2012.

RESOLVE:
 
Art. 1º - Criar a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, de interesse público, em caráter de perpetuidade, com área total de 59ha, 11a e 60ca (cinquenta e nove hectares, onze ares e sessenta centiares), denominada Paraíso I, localizada no município de Porto Seguro, Estado da Bahia, de propriedade de Landerico Rampinelli, constituindo-se parte integrante da Fazenda Paraíso, registrada sob as matrículas nº 18.604 e n° 21.915, do livro 02 do Registro Geral no Registro de Imóveis da Comarca de Porto Seguro UF Ba.
 
Art. 2º - A Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Paraíso I tem os limites descritos a partir do levantamento topográfico realizado pelo engenheiro agrônomo, João Carlos Rocha Júnior, CREA-ES nº. 4.590-D, conforme Memorial Descritivo, constante no referido processo.
 
Art. 3º - A RPPN será administrada pelo proprietário do imóvel, ou representante legal, que será responsável pelo cumprimento das exigências contidas na Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, no Decreto Federal nº 5.746 de 05 de abril de 2006, Decreto Estadual nº 10.410 de 25 de julho de 2007 e na Instrução Normativa SEMA nº 004 de 13 de Dezembro de 2010.
 
Art. 4º - As condutas e atividades lesivas à área reconhecida como RPPN criada, sujeitarão os infratores às sanções cabíveis previstas na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008.
 
Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
 
MÁRCIA CRISTINA TELLES DE ARAÚJO GUEDES
Diretora Geral

20 de novembro de 2012

Mestrado biodiversidade (aluno regular): inscrições abertas

O Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg) da UNEB está disponibilizando 12 vagas para a área de concentração em biodiversidade vegetal , com ênfase na flora da Bahia, nas linhas de pesquisa florística, sistemática, filogenia e recursos vegetais, interação planta-animal e morfologia aplicada à sistemática.
Inscrições: até o dia 28 de novembro (Campus II) e até o dia 30 (Campus VII).
Local: nos dois campi ou pelos Correios, via Sedex.
Taxa: R$ 50.
Informações: (75) 3281 7364.
Realização: PPGBVeg.

Saiba +

http://www.uneb.br/calendario/2012/11/28/mestrado-biodiversidade-aluno-regular-inscricoes-abertas.html
Mestrado em Horticultura Irrigada: inscrições abertas
O curso, que tem duração de 24 meses, oferece vagas para as linhas de pesquisa Proteção de plantas hortícolas, Tratos culturais e melhoramento de plantas hortícolas, e Fisiologia vegetal e pós-colheita de plantas hortícolas.
Inscrições: até 30 de novembro.
Local: secretaria do PPHI.
Taxa R$ 50.
Informações: (74) 3611-7363 (ramal 232).
Realização: Programa de Pós-Graduação em Horticultura Irrigada (PPHI) do Campus III da UNEB, em Juazeiro.
Saiba +
http://www.uneb.br/calendario/2012/11/30/mestrado-em-horticultura-irrigada-inscricoes-abertas.html

EDITAIS - UESC

Especialização em Gestão da Educação
Seleção de Candidatos - Inscrições até 30/11

Programa de Apoio ao Ensino de Graduação
Seleção de Projetos de Iniciação à Docência - Até 30/11
Seleção de Projetos de Ensino - Até 30/11

Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Seleção de Candidatos - Inscrições até 05/12

Mestrado em Zoologia - Turma 2013-2014

Inscrições Abertas até 07/12

Mestrado em Sistemas Aquáticos Tropicais
Seleção para a Turma 2013 - Inscrições até 14/12
I Workshop em Biotecnologia de Cultura Celular e I Curso Prático de Manipulação de Cultura Celular.
 
 
O Laboratório de Imunobiologia tem o prazer de convidá-los para o I Workshop em Biotecnologia de Cultura Celular e I Curso Prático de Manipulação de Cultura Celular. Desejamos com este evento trazer novos conhecimentos na área de biotecnologia celular bem como promover o intercâmbio tanto científico quanto social, entre comunidade e universidades do estado da Bahia. Contaremos com a participação de pesquisadores de renome científico na área de cultura e biotecnologia celular, assim como um ambiente social propício ao compartilhamento das ideias e informações atuais em cultura celular na Bahia.
 
    Contamos com sua participação no evento para torná-lo ainda mais enriquecedor.
 
Comissão organizadora.
 
http://workshop-de-cultura-celular.webnode.com/


I Workshop de Restauração Florestal do Sul da Bahia


A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) realizará nos dias 29 e 30 de Novembro, no Auditório Jorge Amado, o I Workshop de Restauração Florestal do Sul da Bahia.  Trata-se de uma atividade independente e financiada pela CAPES e UESC/DCB.

Estão disponíveis 150 vagas destinadas a pesquisadores, professores universitários, alunos de graduação e de pós-graduação dos cursos afins ao evento; técnicos e demais profissionais especializados na área; empresas de consultoria ambiental e prestadoras de serviços sobre restauração ecológica e áreas degradadas; ONGs; viveiristas de produção de espécies nativas florestais nativas;  produtores agrícolas, empresários e agentes políticos envolvidos na área;  e demais pessoas interessadas no tema. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos dias 27 e 28 de novembro, no Protocolo Geral da UESC.

Veja a programação do evento no anexo do Edital Nº 228.

BAHIA - incinerar lixo tóxico

Camaçari vai receber lixo cancerígeno


Quase nove anos após ser impedida pela Justiça de transferir para a Bahia parte das milhares de toneladas de resíduos tóxicos armazenados há décadas em terrenos da Baixada Santista, a empresa Rhodia foi novamente autorizada a enviar uma parcela do lixo para ser incinerada em Camaçari, região metropolitana de Salvador (BA).
O material, comprovadamente cancerígeno, é resultante do processo de produção da antiga estatal francesa, hoje pertencente ao grupo Solvay. Durante décadas, o resíduo foi descartado inadequadamente em terrenos baldios de pelo menos três cidades da Baixada Santista, sendo considerado um dos maiores casos de contaminação industrial no Brasil.
Procurados pela Agência Brasil, os órgãos ambientais responsáveis por autorizar a incineração, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), de São Paulo, e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Bahia, garantem que a segurança da queima do lixo industrial foi confirmada por meio de testes realizados com amostras do material enviadas pela Rhodia para a Cetrel Lumina Soluções Ambientais, instalada no Polo Petroquímico de Camaçari e a quem pertence o incinerador.
Segundo a agência da Cetesb em Cubatão, o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri), concedido a Rhodia em dezembro de 2011, prevê o transporte e a queima de 760 toneladas anuais de material contaminado para Camaçari.
Segundo o gerente da agência, Marcos da Silva Cipriano, os primeiros carregamentos de lixo tóxico já teriam sido encaminhados à Bahia.
A Rhodia e a Cetrel Lumina confirmaram a obtenção das autorizações mas, devido ao feriado, não forneceram mais detalhes sobre a operação.
De acordo com os órgãos ambientais, ao menos duas fases de testes foram realizadas a partir de 2008 para confirmar o grau de eficiência do incinerador para destruir os principais compostos presentes nos resíduos sólidos e líquidos provenientes da Rhodia. Além de serem submetidos ao instituto ambiental baiano, os resultados dos testes também foram apresentados ao Ministério Público da Bahia que, segundo Cipriano, aprovou, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, o transporte e a queima do material.
“Emitimos o Cadri com base nas aprovações de todo mundo lá da Bahia e, pelo que sei, já houve uma remessa de material. Nossa expectativa agora é que o problema seja resolvido em breve, embora ainda não tenhamos prazos estabelecidos. Vamos cobrar isso da empresa”, disse Cipriano.
O coordenador de licenciamento de indústrias e serviços do Inema, Leonardo Carneiro, confirmou que após os testes de queima, o órgão ambiental baiano atestou à Cetesb que a Cetrel Lumina tem capacidade técnica para incinerar os resíduos e está devidamente licenciada para isso. Não descartou, contudo, eventuais riscos envolvidos na operação.
“O incinerador já funciona há muito tempo e, em termos de controle de emissões atmosféricas [de poluentes resultantes da queima], está tecnicamente apto a incinerar este tipo de resíduo. Logicamente, toda atividade licenciada tem um risco, um potencial de impacto, e sempre haverá questionamentos”.
Os testes de queima foram uma exigência do Ministério Público baiano para autorizar a operação. Em 2003, a multinacional já havia obtido o aval dos órgãos ambientais oficiais paulista e baiano para transportar e incinerar parte do material contaminado por compostos organoclorados, como o pó-da-china (pentaclorofenato de sódio) e o hexaclorobenzeno.
A Rhodia chegou a enviar para Camaçari 3,6 mil toneladas que estavam armazenadas em um dos cinco terrenos contaminados, no litoral paulista, mas foi impedida de continuar com a operação devido à proibição do juiz Ricardo D'Ávila, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Bahia.
Em fevereiro de 2004, o juiz concedeu a liminar pedida pelo então deputado estadual baiano Justiniano Zilton Rocha (PT) que, em uma ação popular, apontava, além dos riscos do transporte, o fato de que “pesquisas feitas pela comunidade internacional e órgãos ambientalistas atestam que, com a tecnologia atual, nenhum incinerador opera com 100% de eficiência, transformando-se em nova fonte de poluição, já que o material contaminado entra no incinerador como sólido e sai como fumaça”.
A tese, segundo vários especialistas, é que junto à fumaça seriam emitidas outras substâncias igualmente tóxicas.
Cipriano, da Cetesb, refuta a opinião. “Como técnico, não enxergo outra solução [para eliminar os resíduos] fora a incineração. Se o incinerador está trabalhando adequadamente, na temperatura apropriada e atingiu os objetivos estabelecidos pelos órgãos ambientais com relação às emissões atmosféricas, não há porque negarmos a autorização”, comentou o gerente da agência de Cubatão.
Ao contrário de 2004, quando o lixo tóxico era proveniente de São Vicente, a Rhodia procura se livrar agora do material acumulado em Cubatão, em um terreno onde até 1993, funcionava uma das fábricas que a empresa francesa mantinha no país.
Naquele ano, a justiça paulista interditou a unidade por considerar que, diante das denúncias de intoxicação de funcionários da Rhodia e da confirmação de que a empresa havia enterrado parte de seus resíduos no solo da fábrica, não havia condições ambientais para que os trabalhadores permanecessem no local.
Com a decisão, a Rhodia foi obrigada a interromper também a queima dos resíduos em incinerador próprio, montado no interior da unidade, em 1987. De acordo com os funcionários da empresa reunidos na Associação de Combate aos Poluentes (Acpo), o descarte indiscriminado fora da fábrica, realizado por empresas transportadores contratadas pela Rhodia para dar fim ao material tóxico teve início em 1977.
Além dos cinco terrenos contaminados em São Vicente (um dos quais já está recuperado, segundo a prefeitura de São Paulo), foram identificados três em Cubatão – incluindo a fábrica interditada em 1993, e três em Itanhaém, a mais de 80 quilômetros do local onde os resíduos eram gerados. Até hoje a Rhodia é obrigada a manter sob controle o potencial contaminante e a qualidade dos indicadores ambientais nestes locais

http://www.tribunadabahia.com.br/2012/11/20/camacari-vai-receber-lixo-cancerigeno

Rhodia obtém autorização para incinerar em município baiano lixo tóxico armazenado na Baixada Santista


Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Quase nove anos após ser impedida pela Justiça de transferir para a Bahia parte das milhares de toneladas de resíduos tóxicos armazenados há décadas em terrenos da Baixada Santista, a empresa Rhodia foi novamente autorizada a enviar uma parcela do lixo para ser incinerada em Camaçari, região metropolitana de Salvador (BA).
O material, comprovadamente cancerígeno, é resultante do processo de produção da antiga estatal francesa, hoje pertencente ao grupo Solvay. Durante décadas, o resíduo foi descartado inadequadamente em terrenos baldios de pelo menos três cidades da Baixada Santista, sendo considerado um dos maiores casos de contaminação industrial no Brasil.
Procurados pela Agência Brasil, os órgãos ambientais responsáveis por autorizar a incineração, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), de São Paulo, e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Bahia, garantem que a segurança da queima do lixo industrial foi confirmada por meio de testes realizados com amostras do material enviadas pela Rhodia para a Cetrel Lumina Soluções Ambientais, instalada no Polo Petroquímico de Camaçari e a quem pertence o incinerador.
Segundo a agência da Cetesb em Cubatão, o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri), concedido a Rhodia em dezembro de 2011, prevê o transporte e a queima de 760 toneladas anuais de material contaminado para Camaçari. Segundo o gerente da agência, Marcos da Silva Cipriano, os primeiros carregamentos de lixo tóxico já teriam sido encaminhados à Bahia. A Rhodia e a Cetrel Lumina confirmaram a obtenção das autorizações mas, devido ao feriado, não forneceram mais detalhes sobre a operação.
De acordo com os órgãos ambientais, ao menos duas fases de testes foram realizadas a partir de 2008 para confirmar o grau de eficiência do incinerador para destruir os principais compostos presentes nos resíduos sólidos e líquidos provenientes da Rhodia. Além de serem submetidos ao instituto ambiental baiano, os resultados dos testes também foram apresentados ao Ministério Público da Bahia que, segundo Cipriano, aprovou, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, o transporte e a queima do material.
“Emitimos o Cadri com base nas aprovações de todo mundo lá da Bahia e, pelo que sei, já houve uma remessa de material. Nossa expectativa agora é que o problema seja resolvido em breve, embora ainda não tenhamos prazos estabelecidos. Vamos cobrar isso da empresa”, disse Cipriano.
O coordenador de licenciamento de indústrias e serviços do Inema, Leonardo Carneiro, confirmou que após os testes de queima, o órgão ambiental baiano atestou à Cetesb que a Cetrel Lumina tem capacidade técnica para incinerar os resíduos e está devidamente licenciada para isso. Não descartou, contudo, eventuais riscos envolvidos na operação. “O incinerador já funciona há muito tempo e, em termos de controle de emissões atmosféricas [de poluentes resultantes da queima], está tecnicamente apto a incinerar este tipo de resíduo. Logicamente, toda atividade licenciada tem um risco, um potencial de impacto, e sempre haverá questionamentos”.
Os testes de queima foram uma exigência do Ministério Público baiano para autorizar a operação. Em 2003, a multinacional já havia obtido o aval dos órgãos ambientais oficiais paulista e baiano para transportar e incinerar parte do material contaminado por compostos organoclorados, como o pó-da-china (pentaclorofenato de sódio) e o hexaclorobenzeno. A Rhodia chegou a enviar para Camaçari 3,6 mil toneladas que estavam armazenadas em um dos cinco terrenos contaminados, no litoral paulista, mas foi impedida de continuar com a operação devido à proibição do juiz Ricardo D'Ávila, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Bahia.
Em fevereiro de 2004, o juiz concedeu a liminar pedida pelo então deputado estadual baiano Justiniano Zilton Rocha (PT) que, em uma ação popular, apontava, além dos riscos do transporte, o fato de que “pesquisas feitas pela comunidade internacional e órgãos ambientalistas atestam que, com a tecnologia atual, nenhum incinerador opera com 100% de eficiência, transformando-se em nova fonte de poluição, já que o material contaminado entra no incinerador como sólido e sai como fumaça”. A tese, segundo vários especialistas, é que junto à fumaça seriam emitidas outras substâncias igualmente tóxicas.
Cipriano, da Cetesb, refuta a opinião. “Como técnico, não enxergo outra solução [para eliminar os resíduos] fora a incineração. Se o incinerador está trabalhando adequadamente, na temperatura apropriada e atingiu os objetivos estabelecidos pelos órgãos ambientais com relação às emissões atmosféricas, não há porque negarmos a autorização”, comentou o gerente da agência de Cubatão.
Ao contrário de 2004, quando o lixo tóxico era proveniente de São Vicente, a Rhodia procura se livrar agora do material acumulado em Cubatão, em um terreno onde até 1993, funcionava uma das fábricas que a empresa francesa mantinha no país. Naquele ano, a justiça paulista interditou a unidade por considerar que, diante das denúncias de intoxicação de funcionários da Rhodia e da confirmação de que a empresa havia enterrado parte de seus resíduos no solo da fábrica, não havia condições ambientais para que os trabalhadores permanecessem no local.
Com a decisão, a Rhodia foi obrigada a interromper também a queima dos resíduos em incinerador próprio, montado no interior da unidade, em 1987. De acordo com os funcionários da empresa reunidos na Associação de Combate aos Poluentes (Acpo), o descarte indiscriminado fora da fábrica, realizado por empresas transportadores contratadas pela Rhodia para dar fim ao material tóxico teve início em 1977.
Além dos cinco terrenos contaminados em São Vicente (um dos quais já está recuperado, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente), foram identificados três em Cubatão – incluindo a fábrica interditada em 1993, e três em Itanhaém, a mais de 80 quilômetros do local onde os resíduos eram gerados. Até hoje a Rhodia é obrigada a manter sob controle o potencial contaminante e a qualidade dos indicadores ambientais nestes locais.
Edição: Denise Griesinger

Camaçari: Luiza Maia pretende levar caso incineração de material tóxico à Justiça

A deputada Luiza Maia (PT) se colocou contra a possibilidade de incineração de mais de 600 toneladas de lixo tóxico em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).  A deputada se movimentou, nesta quarta-feira (21), para impedir o que ela classifica como “uma grave agressão ao meio ambiente e aos baianos”. A petista conversou com o superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, a diretora geral do Inema, Márcia Teles, e o promotor de Justiça de Camaçari, Luciano Pita, sobre o destino do material cancerígeno, produzido em São Paulo. Luiza Maia pretende levar o caso à Justiça, além de organizar, junto aos movimentos ambientalistas e a sociedade civil organizada, um movimento popular para impedir que o material seja trazido à Bahia e descartado em solo camaçariense. Os resíduos são resultado do processo de produção de uma antiga estatal francesa, hoje pertencente ao Grupo Souvay. Segundo a deputada, estudos apontam que a fumaça decorrente do processo de incineração do lixo tóxico pode contaminar a região. Ela também considera absurdo que São Paulo, que possui o maior parque industrial do país, não possa lidar com a situação. “Não vamos aceitar isso de jeito nenhum”, declarou.

FONTE: BAHIA NOTICIAS


Exame

Vereadores de Camaçari (BA) repudiam envio de lixo à cidade

Texto de autoria do vereador José Marcelino de Jesus Filho (PT) destaca o risco de transportar, por 1,5 mil quilômetros, o resíduo tóxico da empresa multinacional Rhodia

Alex Rodrigues, da Brasília – A Câmara de Vereadores de Camaçari (BA) aprovou ontem (22), uma Moção de Repúdio contra o envio de cerca de 5 mil toneladas de material contaminado por resíduos industriais tóxicos de Cubatão (SP) para ser incinerado no município baiano.
O texto de autoria do vereador José Marcelino de Jesus Filho (PT) destaca o risco de transportar, por 1,5 mil quilômetros, o resíduo tóxico da empresa multinacional Rhodia. A moção também cita a ameaça de que a queima do material contaminado libere no ar substâncias tóxicas como as dioxinas – risco descartado pelos órgãos ambientais paulista e baiano que autorizaram a operação.
Conforme a Agência Brasil noticiou com exclusividade na terça-feira (20), os órgãos ambientais paulista e baiano autorizaram a Rhodia a transferir para Camaçari 760 toneladas por ano, de material contaminado por substâncias organocloradas como o pentaclorofenato de sódio (pó da china) e o hexaclorobenzeno para serem queimadas pela empresa de soluções ambientais Cetrel Lumina, que possui incinerador instalado no Polo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador.
Segundo o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), testes de queima de amostras do material enviado pela Rhodia à Cetrel Lumina comprovaram a eficácia do incinerador para eliminar integralmente qualquer resíduo que ofereça risco à população ou ao meio ambiente.

Na moção aprovada pela Câmara municipal, Marcelino lembra que, ainda na década de 1990, outras 33 mil toneladas de solo contaminado por resíduos da Rhodia foram armazenadas em outro município paulista da Baixada Santista, São Vicente. A solução deveria ser temporária, até que todo o material fosse queimado pela própria empresa, em um incinerador instalado na fábrica da multinacional, em Cubatão. Em 1993, contudo, a Justiça determinou a interrupção da queima e a interdição de toda a fábrica que colocava em risco a saúde dos trabalhadores.
Desde então, todo o material recolhido na Baixada Santista aguarda por uma solução definitiva. Na área onde funcionava a fábrica em Cubatão, estão as cerca de 5 mil toneladas recolhidas de três locais da cidade. Já as cerca de 33 mil toneladas que estão em São Vicente são provenientes de cinco terrenos vicentinos e de outros três de Itanhaém, município do litoral paulista a cerca de 80 quilômetros de Cubatão, origem dos resíduos irregularmente descartados a partir de meados da década de 1970. O eventual envio do material de São Vicente para Camaçari depende da obtenção de novas autorizações mas, por enquanto, Rhodia, Cetesb e Secretaria de Meio Ambiente de São Vicente não discutem essa possibilidade.
A Associação de Combate aos Poluentes (ACPO) – formada por funcionários da Rhodia contaminados pelo contato com substâncias tóxicas, divulgou nota pedindo explicações sobre a destinação das cinzas resultantes da queima que, segundo a entidade, são consideradas perigosas.
“O relatório da Cetesb não esclarece para onde está sendo destinada a grande carga de cinzas tóxicas, uma vez que apenas dez por cento do material contendo resíduos tóxicos da Rhodia é passível de ser transformado em gases poluentes para “suposto” tratamento. Os 90% restantes [do material] permanecem [após a queima] como sólidos perigosos”, diz a nota da ACPO, que promete recorrer à Justiça para tentar impedir a operação.


Governo manda suspender queima de lixo tóxico em Camaçari

Alex Rodrigues l Agência Brasil

Brasília - O governo da Bahia vai determinar que a empresa de soluções ambientais Cetrel Lumina suspenda o transporte e a queima de material tóxico enviado de Cubatão (SP), pela multinacional Rhodia, para Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Serão solicitados novos testes para confirmar a segurança da operação, que causou polêmica no Estado depois de noticiada pela Agência Brasil.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do governo baiano, a suspensão atende à solicitação do grupo de deputados estaduais, vereadores e ambientalistas que se reuniram hoje (26) de manhã com o secretário estadual da pasta, Eugênio Spengler. Ele convocou para esta tarde reunião com representantes da empresa para notificá-los da decisão. A autorização na Bahia foi concedida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
"Pedimos a suspensão permanente da incineração porque achamos isso um desrespeito ao povo de Camaçari e um risco a todas as cidades por onde vão passar os caminhões necessários ao transporte de todo este lixo. Se esse material foi gerado em São Paulo, por que o trazer para a Bahia?", questionou a deputada estadual Luiza Maia (PT), uma das participantes da reunião.

Saiba mais

Para tranquilizar a população e afastar de vez o receio de que a incineração do material contaminado por compostos organoclorados como o pentaclorofenato de sódio (pó da china) e o hexaclorobenzeno causem danos ao meio ambiente e à saúde dos moradores de Camaçari e região, a secretaria estadual vai exigir que a Cetrel realize novos testes de queima para comprovar a eficiência do seu incinerador.
A secretaria estadual também vai solicitar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) detalhes sobre os riscos envolvidos no transporte dos resíduos de Cubatão a Camaçari, um percurso de cerca de 1,5 mil quilômetros. Compete ao instituto, que é federal, autorizar o transporte deste tipo de material de um estado a outro.
Além disso, a secretaria vai solicitar à Cetrel Lumina e à Rhodia detalhes sobre a operação, inclusive quanto do material chegou a ser transferido para a Bahia, quanto dele já foi eliminado e qual a destinação do resíduo resultante da queima, já que, segundo alguns críticos da iniciativa, as cinzas resultantes da queima dos compostos organoclorados também oferecem risco se não forem adequadamente descartadas.
Por meio da assessoria, a secretaria baiana ponderou que a decisão de exigir novos testes tem a intenção de oferecer uma garantia maior à sociedade baiana, mas não põe em dúvida a eficácia da Cetrel, empresa que opera há mais de 20 anos em Camaçari e que possui autorização para destruir termicamente resíduos clorados. Tampouco, questiona a competência do Inema de atestar a segurança da operação.
Conforme a Agência Brasil, no último dia 20, o Inema e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), de São Paulo, haviam autorizado a Rhodia a transferir para Camaçari 760 toneladas por ano das cerca de 5 mil toneladas de material contaminado que, há décadas, a Rhodia mantém armazenada no terreno de Cubatão, na Baixada Santista, onde, até 1993, funcionava sua fábrica. Procurada agora à tarde, a Rhodia disse que não havia sido comunicada pelo governo baiano da decisão.
Outras 33 mil toneladas de material semelhante permanecem à espera de uma solução definitiva armazenados em um terreno de São Vicente, outro município da Baixada Santista. No sábado, 24, a Rhodia informou que não tem planos de  enviar os resíduos de São Vicente para serem queimados em Camaçari. Procurada, a prefeitura disse que aguardaria os resultados obtidos com a incineração do material de Cubatão antes de decidir se vai cobrar da Rhodia a mesma solução para o material acumulado na cidade.
Seminário em Salvador debate perspectivas do Mercosul
Para discutir o Mercosul diante da reconfiguração do bloco e do poder mundial, Salvador sedia na próxima sexta-feira, das 9 às 13h, no Hotel Fiesta, o seminário ‘Mercosul: Novas Perspectivas’, com a participação do governador Jaques Wagner, do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, embaixadores e outras autoridades nacionais e estrangeiras.
Três mesas-redondas vão compor o evento, promovido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), com apoio da Secretaria para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter). A expectativa é criar, na Bahia, novo polo de referência para o Mercosul. Segundo o secretário estadual Fernando Schmidt, por questão geográfica – a proximidade com os países membros (Uruguai, Paraguai e Argentina)–-, o Rio Grande do Sul sempre foi a referência.

Polos de referência – "O ingresso da Venezuela e a construção das ferrovias de Integração Centro-Oeste (Fico), que vai ligar Goiás a Rondônia, e Oeste-Leste (Fiol), no sul da Bahia, proporcionam o surgimento de outros polos de referência, e acreditamos que a Bahia deve ser um desses polos", afirmou o secretário.
A mesa I será moderada pelo subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe, embaixador Antonio Simões, com a presença do embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, da embaixadora da União Europeia, Ana Paula Zacarias, e do encarregado de negócios da Embaixada da China, ministro Zhu Quingqiao, que irão debater o ‘Mercosul diante da reconfiguração do poder mundial’.
A mesa II, sobre o tema ‘Um novo Mercosul: A adesão da Venezuela’, terá a moderação do representante permanente do Brasil na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e Mercosul, embaixador Ruy Pereira. Dessa mesa participarão o diretor do Instituto de Pesquisa Factum – Uruguai, Oscar Bottinelli, o embaixador da Venezuela em Brasília, Maximilien Arvelaiz, o representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (Ipea/SAE) em Caracas, Pedro Silva Barros, e o presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, Darc Costa.
A mesa III, que discutirá o ‘Mercosul Econômico-Comercial: Integração Produtiva e Expansão do Comércio e Desenvolvimento Social’, será moderada pelo vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Paulo Gilberto Tigre, tendo como debatedores o presidente da União Industrial Argentina (UIA), José Ignácio de Mendiguren, o consultor especial da Presidência da Caixa Econômica Federal, Vicente Trevas, e o secretário-geral da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul, Valdir Vicente de Barros. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventonovomercosul@ gmail.com.


Seminário vai debater em Salvador as novas perspectivas do Mercosul
Para discutir o Mercosul diante da reconfiguração do bloco e do próprio poder mundial, Salvador sedia nesta sexta-feira (23), das 9 às 13h, no Hotel Fiesta, o seminário ‘Mercosul: Novas Perspectivas’, com a participação do governador Jaques Wagner, do ministro das Relações Exteriores (MRE), Antônio Patriota, embaixadores e outras autoridades nacionais e estrangeiras.
Três mesas redondas vão compor o evento, promovido pelo MRE, com o apoio da Secretaria para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter). A expectativa é criar na Bahia um novo polo de referência para o Mercosul. Segundo o secretário Fernando Schmidt, por uma questão geográfica - a proximidade com os países membros Uruguai, Paraguai e Argentina -, o Rio Grande do Sul sempre foi a referência.
“O ingresso da Venezuela e a construção das ferrovias de Integração Centro-Oeste (Fico), que vai ligar Goiás a Rondônia, e Oeste-Leste (Fiol), no sul da Bahia, proporcionam o surgimento de outros polos de referência, e nós acreditamos que a Bahia deve ser um desses polos”, afirmou o secretário.
Programação
A mesa I será moderada pelo subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe, embaixador Antonio Simões, e contará com a presença do embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon. A embaixadora da União Europeia, Ana Paula Zacarias, e do encarregado de negócios da Embaixada da China, Ministro Zhu Quingqiao, que debaterão o ‘Mercosul diante da reconfiguração do poder mundial’.
A mesa II, que tem como tema ‘Um novo Mercosul: A adesão da Venezuela’, terá a moderação do representante permanente do Brasil na Aladi e Mercosul, embaixador Ruy Pereira. Dessa mesa participarão o diretor do Instituto de Pesquisa Factum – Uruguai, Oscar Bottinelli, o embaixador da Venezuela em Brasília, Maximilien Arvelaiz, o representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (Ipea/SAE) em Caracas, Pedro Silva Barros, e o presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, Darc Costa.
A mesa III, que tratará do ‘Mercosul Econômico-Comercial: Integração Produtiva e Expansão do Comércio e Desenvolvimento Social’, será moderada pelo vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Paulo Gilberto Tigre, e terá como debatedores o presidente da União Industrial Argentina (UIA), José Ignácio de Mendiguren, o consultor especial da Presidência da Caixa Econômica Federal, Vicente Trevas, e o secretário-geral da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul, Valdir Vicente de Barros. As inscrições podem se feitas pelo e-mail eventonovomercosul@gmail.com.
rodape-secom Secom - Secretaria de Comunicação Social
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 1º andar, CAB. CEP: 41.745-005 Salvador - Bahia

PORTO SUL

Ibama já expediu licença prévia para construção do empreendimento no distrito de Aritaguá, em Ilhéus

 
Obras do Porto Sul começam no primeiro semestre de 2013
A construção do Porto Sul no distrito de Aritaguá, município de Ilhéus, está garantida, com a expectativa do início das obras no primeiro semestre de 2013. O empreendimento já está com a licença prévia expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), assunto abordado ontem pelo governador Jaques Wagner durante entrevista à imprensa, na Governadoria, em Salvador. Ele afirmou que algumas das alterações determinadas pelo órgão já foram feitas 



Construção do Porto Sul está prevista para começar no primeiro semestre de 2013
Com a licença prévia expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), está confirmada a construção do Porto Sul no distrito de Aritaguá, em Ilhéus, município localizado no sul da Bahia. O documento é válido por dois anos e apresenta normas, que vão servir de base para o projeto final do complexo portuário.
Algumas alterações determinadas pelo órgão, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, já haviam sido feitas, como informou o governador Jaques Wagner, em entrevista à imprensa concedida ontem, na Governadoria (foto), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Investimento – "A primeira foi descer o empreendimento cinco quilômetros em direção a Ilhéus, o que, no entendimento do Ibama, teria impacto ambiental inferior ao ponto inicial, que era na Ponta da Tulha, também no litoral de Ilhéus. Além disso, são 39 condicionantes, normais em uma licença prévia." De acordo com ele, isso significa "que teremos de fazer algumas compensações porque se trata de um conjunto de normativas dizendo que o porto é possível e poderemos começar a instalação observando estas normas".
Com investimento de R$ 3,5 bilhões e a geração de dois mil empregos diretos e indiretos na fase da construção – e mais 1.300 durante a operação –, o Porto Sul será o ponto final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), obra realizada pelo Governo Federal, que ligará a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia.

Instalação – Segundo o secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, a expectativa é que, já no primeiro semestre do ano que vem, seja obtida a licença de instalação do Porto Sul. "O objetivo agora é realizar as condicionantes da licença prévia para obtermos a licença. Acreditamos que, até meados do próximo ano, já estaremos em fase de construção, prontos para iniciarmos a obra."
O Porto Sul terá um terminal público do Governo do Estado e um privado, que servirão para escoar produtos como minério de ferro, soja, etanol e fertilizantes. O secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, destacou a importância do empreendimento. "Do ponto de vista de uma visão de desenvolvimento do Estado, ter uma ferrovia que integra várias regiões, e um porto que serve para entrada e saída de mercadorias, é uma vitória para a Bahia."
 
FONTE: DIARIO OFICIAL DO ESTADO

CERB - CONCURSO.

Com oferta de 74 vagas de nível superior e 87 de nível médio, inscrição está prevista para ser iniciada em dezembro
 
Cerb realiza concurso para
preenchimento de 161 vagas


A Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), vinculada à Secretaria do Meio Ambiente (Sema), realiza concurso público – o primeiro desde a sua criação, em 1971. A abertura das inscrições para o preenchimento de 161 vagas, correspondentes a 74 cargos de nível superior e 87 para profissionais de nível médio, está prevista para o início de dezembro, quando será lançado o edital.

A distribuição para o cargo de analista de processos técnicos (nível superior), um dos quadros com mais vagas, será para engenheiros civis e sanitaristas e geólogos, entre outras formações. Para cargos de nível médio, na área administrativa, as vagas são destinadas a técnicos de processos organizacionais. Na área operacional, são basicamente operadores de equipamentos de perfuração e de bombeio.

De acordo com o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, o concurso possibilitará à empresa ampliar a capacidade de execução de obras, principalmente na região do semiárido. O presidente da Cerb, Bento Ribeiro Filho, afirma que é um compromisso do atual governo atender a uma antiga reivindicação para estruturar e reforçar a capacidade de execução da empresa. O concurso deve ser realizado no dia 27 de janeiro próximo.


SERÁ QUE TERÁ VAGA PARA BIÓLOGO???

19 de novembro de 2012

Nível dos reservatórios das hidrelétricas cai

Exame

Nível dos reservatórios das hidrelétricas cai

A Região Nordeste vive a pior situação, com um nível de reservatório em 32,3%, apenas 5,8 pontos acima do limite de segurança para o abastecimento do mercado

Renée Pereira, do
São Paulo - As chuvas que caíram nas últimas semanas não foram suficientes para recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Pelo contrário.

O porcentual de armazenamento continuou caindo na semana passada para níveis próximos ao do pré-racionamento, em 2000. No sistema Sudeste/Centro-Oeste, o nível dos reservatórios está em 34,6%; no Norte, 39,6%; e no Sul, 40,7%.

A Região Nordeste vive a pior situação, com um nível de reservatório em 32,3%, apenas 5,8 pontos acima do limite de segurança para o abastecimento do mercado - um mecanismo de alerta criado pelo governo federal após o racionamento de 2001.

Trata-se do pior nível desde 2003, quando o volume de água nas represas caiu para 18,97%. A esperança é que as chuvas do final de novembro e de dezembro sejam mais consistentes e consigam recompor os lagos das hidrelétricas.

Mas, pelas previsões dos institutos de meteorologia, no Nordeste, as chuvas virão apenas em janeiro, e ainda assim abaixo do previsto. Só em novembro, o nível dos reservatórios da região recuou 1,8 ponto porcentual.

Nesse quesito, no entanto, o sistema Sudeste/Centro-Oeste teve uma depreciação mais rápida de seus lagos, de 2,6 pontos. Foi para evitar esse desgaste que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acionou os cerca de 11 mil megawatts (MW) de energia das térmicas. Mas nem todas estão conseguindo gerar o volume total programado pelo operador, o que continua pressionando o nível de água nas represas.

Para completar o cenário, vários parques eólicos que poderiam estar poupando água nos reservatórios estão parados no meio do Nordeste por falta de linha de transmissão. No total, são 32 usinas prontas e sem gerar um único MW. Em alguns casos, o sistema de transmissão só ficará pronto dentro de um ano, na melhor das hipóteses. O problema é que a estatal Chesf, responsável pela construção das linhas, não conseguiu concluir - em alguns casos, nem começar - as obras dentro do prazo previsto.

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/energia/noticias/nivel-dos-reservatorios-das-hidreletricas-cai


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