11 de agosto de 2012



Folha.com

Filme 'O Predador' inspira batismo de 17 espécies de aranhas no país

MARCO VARELLA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A presença do caçador alienígena à espreita na floresta no filme "O Predador" parece longe da realidade. Mas pesquisadores do Instituto Butantan encontraram 17 novas espécies de caçadores como o Predador espalhados pelo que restou da nossa mata atlântica.
São todas aranhas caçadoras de insetos, pertencentes ao novo gênero Predatoroonops. Esse gênero foi descrito pelos cientistas neste ano e recebeu esse nome em homenagem aos 25 anos de "O Predador", do diretor John McTiernan.
Cada uma das 17 novas espécies recebeu um nome em homenagem a um personagem ou ator do filme: da Predatoroonops schwarzeneggeri à Predatoroonops chicano.

Divulgação
Fêmea da nova espécie de aranha _Predatoroonops schwarzeneggeri_
Fêmea da nova espécie de aranha Predatoroonops schwarzeneggeri
Já os caçadores de novas espécies de aranhas são liderados por Antonio Brescovit, aracnólogo do Laboratório Especial de Coleções Zoológicas que vem estudando regiões da mata atlântica por seis anos.
"Essa descoberta é fundamental para mapear a diversidade da fauna local e mundial, além do estudo dos venenos e da biologia dos animais", disse Brescovit em comunicado oficial. Com um investimento de mais de US$ 3 milhões, o projeto pretende descobrir, agora, todas as espécies de aranhas da família Oonopidae, à qual pertence o novo gênero.
Para Hilton Japyassú, aracnólogo do Instituto de Biologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), "trabalhos como este mostram o quanto ainda temos por descobrir. Vez por outra alguém descreve um mamífero, ou uma ave nova, mas nossa maior riqueza sem dúvida vem dos invertebrados, fonte permanente de novos compostos orgânicos para explorações futuras".
CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO
As aranhas do novo gênero apresentam uma morfologia na parte da frente do corpo semelhante à cara do Predador, personagem do filme, daí a ideia fazer a homenagem cinematográfica.
Elas têm suas quelíceras --primeiro par de apêndices perto da boca-- com diversas articulações. Nos invertebrados, as quelíceras em geral servem para apanhar as presas e, nas aranhas, podem ser pontiagudas para injetar a peçonha, tóxica para a caça.
Apenas os machos da espécie apresentam essa especialização e ainda não se sabe ao certo quais as suas funções. Os bichos medem apenas entre 1 mm e 2 mm.
O fato de estarem presentes apenas nos machos pode indicar serem fruto da seleção sexual, funcionando tanto como armas na competição com outros machos quanto como ornamentos, atraindo as fêmeas para a reprodução.
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA
"Essas aranhas geralmente habitam a serrapilheira --aquela camada de folhas mortas que recobre o solo das florestas tropicais-- e o conhecimento de sua diversidade e hábitos pode nos ajudar a entender os mecanismos biológicos associados aos processos de decomposição, um elo fundamental na manutenção de nossos ecossistemas", diz Hilton Japyassú.

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Caros colegas,
 
Haverá Audiência Pública acerca do tapamento dos rios da Vasco da Gama e Lucaia na próxima 2ª feira ( 13/08/2012 ) no MP BA , 1ª Promotoria de defesa do Meio Ambiente as 14 horas em Nazare´.  Foram convidados também os especialistas Prof. Moraes e Arq. Dande .
 
Por favor, convidem pessoas interessadas .



Iniciativa do CNPq investiga contaminação por chumbo em Santo Amaro

08/08/2012 - 12h12
UFBA poderá integrar parcerias do projeto
 
Iniciou-se em junho de 2012 no Centro de Tecnologia Mineral (CETEM-CNPq), com o apoio da Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa (SCUP/MCTI), o projeto Santo Amaro, que visa a, durante alguns meses, formular uma proposta governamental para tratar a questão da contaminação por chumbo e outros metais pesados no município de Santo Amaro (BA). A região atualmente sofre com as consequências da produção de chumbo por uma empresa metalúrgica que hoje está inativa. Existem aproximadamente 490.000 toneladas de resíduos sólidos depositados na forma de escória, dentro das instalações da empresa e ainda grandes quantidades da mesma espalhada pela cidade, devido ao uso indevido da época como pavimentação e aterro. O projeto é coordenado pelos pesquisadores do CETEM, estando prevista também uma parceria com o LNCC, com a CPRM, e com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). A estratégia do projeto Santo Amaro consiste em coordenar em nível nacional uma completa reavaliação científica e tecnológica dos impactos ambientais da contaminação, seguindo-se a proposta ao MCTI de ações visando a cessar os impactos socioambientais negativos e nocivos em Santo Amaro.





08/08/2012Workshop em Juazeiro destaca convivência com semiárido; inscrições abertas

Henrique Soares
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

O Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, promove entre os dias 11 e 13 de setembro, no Anfiteatro Canto de Tudo da unidade, o II Workshop Nacional de Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro.
O workshop, que traz como tema A interiorização da pós-graduação e a contextualização do ensino e da pesquisa, está com as inscrições de trabalho abertas até o próximo domingo (12).
Para apresentações de trabalhos estão sendo disponibilizadas 150 vagas, distribuídas em cinco grupos de trabalho. Os interessados devem realizar inscrições pelo site http://coloquioposgraduacao.wix.com. Os ouvintes podem se inscrever até o dia 3 de setembro.
“Nossos grupos de trabalho trarão temas multidisciplinares para receber as contribuições de várias áreas para que todos se sintam inseridos nestas discussões”, lembra a coordenadora do evento Luzineide Carvalho.
São aguardadas para o evento 300 pessoas, entre educadores, pesquisadores, coordenadores e gestores de programas de pós-graduação. As taxas de inscrição variam de R$ 20 a R$ 40.
A programação conta com mesas-redondas, lançamento de publicações científicas e um painel temático fará a apresentação dos programas stricto sensu da região.

Colóquio de Pós-Graduação do Vale do São Francisco

Concomitante ao workshop, o DCH também está realizando o I Colóquio de Pós-Graduação do Vale do São Francisco.
Foram convidados para a abertura dos eventos o reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim, a vice-reitora Adriana Marmori, e os pró-reitores de Pós-Graduação (PPG), José Cláudio Rocha, e de Planejamento (Proplan), Luiz Paulo Neiva.
“Nosso departamento ainda não possui seu programa de pós-graduação. Por isso, neste evento queremos dialogar sobre os caminhos para a interiorização da pós-graduação. Também vamos debater a criação de uma rede de pesquisa na região, a ser proposta durante o evento”, explica Luzineide Carvalho, lembrando que está em desenvolvimento, no DCH, um projeto de mestrado em educação, cultura e território semiárido.
Também participam da abertura dos evento representantes do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), e das coordenações de pós-graduação da UNEB em Jacobina (Campus IV), Senhor do Bonfim (Campus VII) e Paulo Afonso (Campus VIII).
Além da Pró-reitoria de Pós-graduação (PPG), apoiam o evento o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), o Insa, e a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape).
Informações: Câmara de Pós-Graduação /Campus III – tel. (74) 3611-5617 (ramal 228).
Imagem (home): Divulgação
http://www.uneb.br/2012/08/08/workshop-em-juazeiro-destaca-convivencia-com-semiarido-inscricoes-abertas/

Nem mesmo a lei

Jamanxim é um cesto de palha ou cipó trançado que se adapta às costas, como mochila, usado pelos seringueiros e moradores da floresta para carregar pertences a longas distâncias.
Jamanxim é também o nome de uma Floresta Nacional (Flona) criada em 2006, no sul do Pará, num conjunto de medidas para conter o desmatamento que avançava sobre a Amazônia, principalmente pela BR-163. É uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável estratégica. Sua função é semelhante ao jamanxim-mochila: levar para longe das correntes das motosserras os serviços ecológicos e socioambientais que presta.
Pelo que se lê nos jornais, está na mira dos ruralistas. Querem subtrair dela uma área do tamanho de três cidades de São Paulo. A Flona é pressionada por grilagem, pecuária ilegal, extração de madeira, queimadas. De 2000 a 2009, a ação antrópica cresceu de menos de 1% para mais de 10% de sua área de 1 milhão e 300 mil hectares. Mesmo assim, os relatórios técnicos indicam que ainda cumpre sua função de proteção e contenção do avanço do desmatamento.
A criação de UCs tem um rito institucional que envolve pesquisas prévias, emissão de laudos e mapas, que identificam ocupantes para desintrusão ou regularização. A devastação e a ocupação irregular feitas após a criação da unidade são, com raríssimas exceções, ações criminosas e não podem ser usadas como justificativa para reduzir a área.
As florestas nacionais são UCs que permitem atividades econômicas sustentáveis, que podem gerar trabalho e renda a grande número de famílias. Temos uma legislação que regulamenta essa exploração por meio de concessões públicas, com segurança ambiental.
Mas essa alternativa necessita do fortalecimento do Serviço Florestal Brasileiro, e o governo não demonstra muito interesse no avanço dos projetos de desenvolvimento sustentável. Retrocessos têm sido a marca na política ambiental, como vem sendo apontado por um amplo conjunto de organizações da sociedade.
Este ano começou com uma medida provisória que reduziu UCs na Amazônia para a construção de hidrelétricas. A posição frouxa do governo na discussão do Código Florestal permitiu que ele fosse completamente desfigurado para transformar-se num código agrário. E até a Constituição é desrespeitada pela AGU, que cria "legislação" permitindo que obras de infraestrutura sejam feitas em terras indígenas sem qualquer consulta.
Está clara a disposição em prosseguir com o desmonte da tessitura legal que possibilita a gestão ambiental do país. Aos amigos, tudo; aos inimigos, nem mesmo a lei. "Inimigos" são os que questionam a obsessão de trocar riquezas ambientais por ganhos imediatos de alguns negociantes.
MARINA SILVA escreve às sextas-feiras na coluna da folha de Sao Paulo.
Marina Silva
Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas na versão impressa da Página A2.




O INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRÍCOS-INEMA, através da sua Diretora Geral, nos termos do artigo 401, inciso III do Decreto Estadual nº. 11.235/2008 que aprova o Regulamento da Lei 10.431/2006, c/c artigo 231, inciso I do Código Civil – CPC, FAZ SABER a todos quando o presente virem, ou dele conhecimento tiverem e, principalmente, por se encontrar em lugar incerto e não sabido, aos Autuados: ASSOCIAÇÃO PRO-MORADIA TAPEROÁ, CNPJ 07.584.807/0001-68, nos autos do processo administrativo nº 2009-012937/TEC/AIMU-0197 a aplicação da MULTA no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) “por causa efetiva degradação ambiental: construção na área de preservação permanente do canal de Taperoá; supressão de vegetação e ocupação de uma área situada ao lado do Loteamento Morada Costa do Dendê, parcialmente coberta por espécies do Bioma Manguezal” e MISAEL AGUIAR SILVA JUNIOR, CPF 072.298.795-15, nos autos do processo administrativo nº 2008-017908/TEC/AIMU-1091, a aplicação da  MULTA no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) “por porte de motosserra marca STIHL, modelo 038, de numero de serie 360432667 e outra marca HUSQVARNA de numero de série: 3360512, ambas sem licença ou registro da autoridade ambiental competente”, oportunidade em que os concede o prazo de 20 (vinte) dias para apresentar Defesa Administrativa, a contar do dia subseqüente ao da data de publicação deste edital.
E, para conhecimento de todos, mandou expedir este Edital, que será afixado e publicado na forma da lei, a saber, uma vez em jornal de grande circulação e duas no Diário Oficial do Estado da Bahia.
 
Salvador, 09 de Agosto de 2012.
 
MÁRCIA CRISTINA TELLES DE ARAÚJO GUEDES
Diretora Geral
 
PORTARIA Nº 3253 DE 09 DE AGOSTO DE 2012. A Diretora Geral do INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - INEMA, no exercício da competência que lhe foi delegada pela Lei Estadual n° 12.212/11 e Lei Estadual n° 10.431/06, alterada pela Lei nº 12.377/11, regulamentada pelo Decreto Estadual n° 14.024/12 e, tendo em vista o que consta do Processo nº 2012-003737/TEC/LP-0015, RESOLVE: Art. 1º - SUSPENDER, com fulcro no artigo 199 da Lei Estadual nº 10.431/2006, a Licença Prévia concedida através da Portaria INEMA nº 2740, publicada no D.O.E. de 31/05/2012, à VIVA AMBIENTAL SERVIÇOS S/A em razão da violação de normas legais e pela omissão significativa de informações relevantes, consubstanciadas na inobservância da localização do empreendimento em Área de Segurança Aeroportuária - ASA do Aeroporto João Durval Carneiro. Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. MÁRCIA CRISTINA TELLES DE ARAÚJO GUEDES – Diretora Geral


Brasil se une a programa internacional de pesquisa marinha por meio da Capes

Foi lançado no dia 8 de gosto de 2012, o programa IODP – Capes/Brazil que promove a adesão do Brasil ao Integrated Ocean Drilling Program (IODP). O IODP é um programa internacional de pesquisa marinha que utiliza equipamentos de perfuração pesado montado a bordo de navios para monitorar e retirar amostras do ambiente submarinho.
Para possibilitar que os bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras desfrutem das facilidades científicas do IODP, o Brasil se junta ao programa como membro pleno e terá efetiva participação para treinar pessoas. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sediará o escritório brasileiro do programa. Em seis semanas deverá acontecer a primeira expedição com pesquisadores brasileiros no mar da Costa Rica.

Rodey Batiza, membro do US Science Foundation, agência do governo norte-americano. Para o desenvolvimento da ciência ressaltou a importância da entrada no Brasil no programa. "Damos boas vindas à comunidade científica brasileira ao mesmo tempo em que precisamos dos conhecimentos dos pesquisadores e engenheiros brasileiros, que pretendem levar o país ao topo da pesquisa em perfuração", afirmou. Segundo Batiza, há muitas oportunidades para o Brasil e para a comunidade global com essa participação.

O IODP é o programa internacional científico mais antigo dedicado a explorar a história e a estrutura da Terra, tendo início em 1958. O Brasil se junta a outros 28 países que já fazem parte do consórcio internacional. "É uma experiência fantástica trabalhar internacionalmente", afirma Bradford Clement, representante do programa e professor de geologia da Florida International University.

As pesquisas do IODP documentam mudanças climáticas, fronteiras da bioesfera e movimentos da Terra, que podem ajudar a entender fenômenos como terremotos e tsunamis. "Nossos barcos de expedição são laboratórios flutuantes, mas também universidades flutuantes", explica Clement, que participou de uma missão do IODP quando era estudante de graduação. "Foi o momento mais importante da minha formação. Você está ao lado dos maiores especialistas do mundo e com todos pensando sobre o mesmo problema ao mesmo tempo", contou.

O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, destacou a relevância da iniciativa. "A parceria com o IODP surge como continuação do nosso trabalho de indução de formação de pesquisadores para áreas estratégicas do país. Essa é oportunidade única de treinamento dos estudantes brasileiros com a 'mão na massa', principal característica da pós-graduação, uma educação formativa", concluiu.

Estiveram presentes no evento representantes do Ministério da Defesa; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Marinha do Brasil; Itamaraty; Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM); pró-reitores e coordenadores de Programas de Pós-graduação da área de ciências do mar. Todos os representantes elogiaram e consideraram oportuna a iniciativa da Capes.

Saiba mais sobre o IODP.

Assessoria de Comunicação Social da Capes
(Pedro Matos)




Folha.com

Falar de flor

"Uma flor nasceu na rua!/Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego./Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto./Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu."
Após o paralisante "nada a declarar" de líderes mundiais na Rio+20, é preciso muita poesia para manter a persistência que --como diz o apóstolo-- produz a esperança. E então a acidez singela da poesia de Drummond veio em socorro de minha fome poética. O genial poeta itabirano celebra o nascimento de uma flor na fresta do asfalto, superando a indiferença humana e o pesado invólucro da civilização.
Assim me sinto ao lembrar os intensos dias em que organizações civis e milhares de pessoas manifestaram, no Rio, sua indignada exigência de atenção perante os dirigentes de Estado reunidos na conferência da ONU. Gente de todos os continentes, de jovens ativistas de grandes cidades a líderes de pequenas comunidades indígenas, dando demonstrações criativas, como a "Marcha a Ré" que parou o Rio, de que o mundo quer viver.
Infelizmente, a conferência oficial não ouviu isso. E o poema de Drummond me revela sua dimensão profética, que, feitas as contas, pode ser válida até a Rio+40 se predominar a desdita ambiental das necessidades presentes: "Depois de quarenta anos,/e nenhum problema resolvido, sequer colocado./Nenhuma carta escrita nem recebida./Todos os homens voltam pra casa".
Mas o desafio dos que voltam para casa, décadas após décadas de "Rio+" que se somam sem subtrair os problemas, é extrair a "esperança mínima" de que fala o poeta, para não cair no vazio da queixa que paralisa até os jovens, cuja natureza é andar: Andar à frente,/andar ao lado,/de marcha a ré e atravessado,/enveredando pelo futuro,/no chão dos rastros deixados.
Desde a retomada da democracia vemos o florescimento de movimentos sociais antes abafados pelo autoritarismo, com um ideário amplo que antecipava o novo milênio. Essa é a flor que agora irrompe no asfalto. Sua delicadeza denuncia as rachaduras do sistema que já não consegue impedi-la de brotar.
Chegou a hora de a sociedade tomar iniciativas próprias, buscar autonomia e independência. Sem recusar nem desconhecer a política e o Estado, ir além deles e fazer mudanças na vida com a noção ampla de um novo contrato natural --pois inclui os demais seres vivos e ecossistemas--, não só um contrato social. Conseguiremos? Estamos maduros para o que o tempo nos exige?
Aqui se revela a necessidade da utopia, que ultrapassa as ilusões limitantes do pragmatismo e reafirma a força da esperança, sem a qual não há futuro. No fim das contas --Drummond sabia--, é a poesia que faz brotar a flor. 


Marina Silva

Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas na versão impressa da Página A2.

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Exame

Governo cria empresa para desenvolver programa nuclear

A empresa tem a atribuição de desenvolver tecnologias do Programa Nuclear Brasileiro e para a área nuclear da Marinha

Yara Aquino, da
Brasília – A Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul) é a nova empresa pública criada pela presidente Dilma Rousseff, que sancionou a Lei 12.706. A empresa tem a atribuição de desenvolver tecnologias do Programa Nuclear Brasileiro e para a área nuclear da Marinha. Será também responsável por elaborar projetos e tecnologias para a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro.
Caberá ainda à Amazul estimular a implantação de novas indústrias no setor nuclear e prestar-lhes assistência técnica. A empresa é vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Marinha, e terá sede em São Paulo.
O quadro de pessoal da Amazul, inicialmente, será composto pelos atuais empregados da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), que desempenham atividades no âmbito do Programa Nuclear da Marinha.
A lei sancionada pela presidenta está publicada na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União.

Contra a seca e enxurradas

Contra a seca e enxurradasGoverno lança Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Com previsão de investimento de R$ 18,8 bilhões, terá a participação do Ibama e da ANA.

Lucas Tolentino

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (08/08), o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Com previsão de investimento de R$ 18,8 bilhões até 2014, o projeto viabilizará ações na prevenção de acidentes como deslizamentos de terra e enxurradas em todo o país. O anúncio foi feito, em Brasília, pela presidenta Dilma Rousseff, com a presença de ministros e governadores.

A medida tem, ainda, o objetivo de promover iniciativas de proteção ambiental nas cidades envolvidas. Ao todo, 821 municípios classificados como áreas de risco serão contemplados pelas ações. A presidenta afirmou que o projeto representa um resposta à altura do desafio de combater os desastres naturais. "Queremos salvar vidas", declarou. "O plano vai evitar as consequências danosas da seca e dos desastres decorrentes de muita chuva."

LEVANTAMENTO

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) atuará no projeto por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). Baseado no mapeamento das bacias hidrográficas brasileiras, o órgão participará dos trabalhos ligados ao levantamento das características das áreas de risco e à avaliação dos efeitos das chuvas. "É um momento que requer planejamento para permitir que nós aproveitemos, da melhor forma possível, os recursos que temos", enfatizou Dilma.

A presidenta e outros representantes dos governos federal e estadual conheceram as instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). A unidade age no gerenciamento de informações ligadas aos riscos e às ocorrências de desastres naturais no território nacional e, ainda, em outros países, caso seja necessário.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a ANA fazem parte dos órgãos parceiros do Cenad. O centro funciona ininterruptamente e dispõe, hoje, de 70 funcionários, entre engenheiros, químicos, geólogos, meteorologistas e assistentes sociais. Para garantir os trabalhos, a unidade conta com equipamentos como videowall em LCD e sistema de iluminação sensitivo.

Confira os investimentos do Plano:

Prevenção – R$ 15,6 bilhões

Mapeamento – R$ 162 milhões

Monitoramento e alerta – R$ 362 milhões

Resposta – R$ 2,6 bilhões
FONTE: WWW.MMA.GOV.BR

 Folha.com

Nova gripe que mata focas pode se tornar ameaça para humanos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
DO "NEW YORK TIMES"
Pelo menos 162 focas, a maioria bebês, morreram na costa da Nova Inglaterra (EUA) afetadas pelo que parece ser uma nova variação do vírus influenza. A infecção provavelmente aconteceu após o contato com aves contaminadas.
A morte dos animais começou a ser detectada em setembro do ano passado. Ao analisar os corpos, os cientistas verificaram que as características não se encaixavam em outras formas naturais de mortandade, como inanição, ou mesmo outras doenças.
Kirk Condyles/The New York Times
Foca da espécie afetada pelo novo vírus
Foca da espécie afetada pelo novo vírus
Indo mais a fundo, detectou-se a variação do Influenza, um vírus com alta capacidade de mutação e adaptação.
A nova gripe que está atingindo as focas é um vírus H3N8, uma categoria que também infecta cachorros e cavalos.
Segundo os autores do trabalho, publicado na revista "mBio", ainda não está claro o grau de ameaça que o novo vírus impõe. De qualquer maneira, é preciso ficar atento.
Vários animais, incluindo focas, morcegos, pássaros, porcos, cachorros e até mesmo baleias podem pegar um tipo de gripe, conhecida com influenza A. Esses vírus conseguem se adaptar e infectar populações humanas.
Pássaros selvagens são a fonte primária de todos os influenza A, mas os vírus podem "pular" de uma espécie para outra, ou mesmo se recombinar. Em geral, os resultados são mortais.
Conhecida como gripe suína, a gripe provocada pelo H1N1 causou pânico em 2009. A pandemia foi resultado da combinação de vírus que infectavam suínos, pássaros e humanos.
Embora os pássaros possam contaminar os mamíferos, em geral os vírus não são transmitidos entre eles. O novo vírus das focas, porém, conseguiu romper essa barreira e se disseminar também de uma foca para outra. Algo parecido com que os vírus mortais de anos atrás também fizeram.
MUTAÇÕES POLÊMICAS
No ano passado, dois grupos de pesquisadores conseguiram, em pesquisas independentes, alterar o vírus da gripe com mutações que tornavam mais fácil sua disseminação entre mamíferos.
O governo dos EUA decidiu intervir e pediu que as revistas científicas "Science" e "Nature" não publicassem os resultados. Os americanos alegaram que as informações poderiam cair nas mãos de terroristas, que teriam então uma "receita" para a produção de armas biológicas.
Os cientistas afirmaram que muitas dessas mutações já estavam disponíveis na natureza, e que o melhor a fazer era estudar a fundo essas adaptações para conseguir se antecipar a possíveis cepas mortais do influenza.
Após uma moratória de alguns meses nas pesquisas, os estudos foram publicados.
A natureza, como se vê agora, não interrompeu seus trabalhos.

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O dano que as queimadas causam 


Paulo de Araújo/
Cavalcanti: planejamento é essencial
Cavalcanti: planejamento é essencial
Cerrado produz mais de 230 toneladas de gás carbônico por ano, mais que a Amazônia Legal. O índice pode cair à metade.

Luciene de Assis


Os incêndios e as queimadas no cerrado brasileiro estão produzindo mais de 230 toneladas de gás carbônico (CO2) todo ano, superando até as estatísticas da Amazônia Legal nesse quesito. A boa notícia, dada pelo secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, é que se pode reduzir a emissão desse gás em até 50% apenas controlando-se as queimadas.

As ações destinadas a prevenir danos ao bioma cerrado em razão das mudanças do clima foram debatidas, na tarde desta quarta-feira, 8/8, em audiência pública realizada na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Senado Federal. Além do secretário, também participaram, como palestrantes, o representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Balbino Antônio Evangelista, e a assessora da Rede Cerrado e do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo.

FUTURO INCERTO

Durante a audiência pública, conduzida pelo deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), o representante da Embrapa mostrou que o Brasil é o sexto maior emissor de gases de efeito estufa, como o CO2, acompanhando as previsões mais pessimistas sobre o assunto". Para os próximos cem anos, segundo Evangelista, estima-se um aumento na temperatura do planeta de 5,8 graus, com impactos importantes sobre a agricultura, como a intensificação das chuvas no Sul e no Sudeste do Brasil, e o aumento da aridez na região Norte.

Para Roberto Cavalcanti, boa parte dos problemas climáticos resultam da instabilidade no planejamento das ocupações humanas, aumentando o risco de catástrofes, como a seca nos Estados Unidos e os incêndios de grandes proporções que lá ocorrem quase que semanalmente nesse período. Ele considera possível o estabelecimento de estratégias que permitam a sobrevivência das espécies e do próprio homem, mesmo levando-se em consideração a imprevisibilidade climática atual.

O caminho, segundo Cavalcanti, é reduzir os gases de efeito estufa e a instabilidade climática. No caso brasileiro, o cerrado representa papel essencial, pois se estende por mais de dois milhões de quilômetros quadrados e está presente em dez estados, ocupando 24% do território. O cerrado abriga 5% da biodiversidade mundial e é a savana mais rica do planeta, alertou. E aproveitou a oportunidade para pedir que os parlamentares aprovem o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado, o PP Cerrado, cujo planejamento prevê resultados para 2020, baseados no monitoramento permanente do bioma, com detecção e combate dos pontos de queimada, entre outras ações prioritárias.

fonte: www.mma.gov.br


1/8/2012
 Genética, Biodiversidade e Conservação: inscrições abertas

por  Wellington Nery

Estão abertas até o dia 26 de agosto as inscrições para o  II Workshop Genética, Biodiversidade e Conservação (II WGBC). O evento é organizado por discentes da pós-graduação do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu Genética, Biodiversidade e Conservação (PPGGBC)  e da graduação em Ciências Biológicas com a supervisão dos docentes do Programa. O Workshop acontece entre os dias 1 e 4 de outubro, no Auditório Waly Salomão, na Uesb, campus de Jequié. As inscrições podem ser feitas online pelo endereço eletrônico http://www.ppggbc.com.
Na programação deste ano há a participação de profissionais de diversos estados brasileiros (BA, ES, PE, SP, RS), que ministrarão palestras com temas relacionados à Conservação da Biodiversidade. Assim, será possível a integração entre os profissionais convidados, docentes da Uesb e discentes da graduação e pós-graduação.
Os discentes que queiram apresentar seus trabalhos na forma de painel ou comunicação oral, terão que enviar um resumo expandido até dia 26 de agosto de 2012. As três melhores apresentações de cada categoria (painel e comunicação oral) serão premiadas e anunciadas no encerramento do evento. Qualquer dúvida, entre em contato com a Comissão Organizadora através do email: workshopgbc@gmail.com. Participem!
 


Assessoria de Comunicação






Folha.com
07/08/2012 - 11h40

Calor extremo está se disseminando pelo planeta, diz estudo

DO "NEW YORK TIMES"
O percentual da superfície terrestre atingido por temperaturas muito elevadas no verão aumentou nas últimas décadas, subindo de 1% nos anos anteriores a 1980 a até 13% nos anos recentes, segundo um novo trabalho científico.
A mudança é tão drástica, diz o estudo, que os cientistas podem dizer quase que com certeza que os eventos como a onda de calor no Texas no ano passado, a da Rússia em 2010 e a da Europa em 2003 não teriam acontecido sem o aquecimento global causado pelas emissões de gases-estufa causadas pelo homem.

Tony Gutierrez/Associated Press
Polcial do Texas anda em leito de lago seco em San Angelo, em agosto de 2011, durante seca recorde
Polcial do Texas anda em leito de lago seco em San Angelo, em agosto de 2011, durante seca recorde

Mikhail Voskresensky /Reuters
Homem senta no chão enquanto chamas consomem casa em Vyksa, na Rússia, na onda de calor extremo em 2010
Homem no chão enquanto chamas consomem casa em Vyksa, na Rússia, na onda de calor extremo em 2010
Essas alegações, que vão além do consenso científico sobre o papel das mudanças climáticas como causa de eventos metereológicos extremos, foram feitas por James Hansen, estudioso do clima da Nasa, e dois coautores em um estudo publicado na revista "PNAS" ("Proceedings of the National Academy of Sciences").
"O mais importante é olhar as estatísticas e ver que a mudança é grande demais para ser natural", afirmou Hansen em entrevista.
Os resultados provocaram uma divisão imediata entre seus colegas cientistas.
Alguns especialistas dizem que ele descobriu um jeito inteligente de entender a magnitude dos eventos climáticos extremos que as pessoas têm notado ao redor do mundo. Outros sugerem que Hansen apresentou argumentos estatísticos fracos para dar suporte a suas alegações e que o estudo tem poucas informações novas.
A divisão é característica das reações fortes que Hansen tem causado no debate sobre as mudanças climáticas.
Como líder do Instituto Goddard de Estudos Espaciais em Manhattan, ele é um dos principais cientistas de clima da Nasa e guarda seus registros da temperatura terrestre ao longo dos anos. Mas ele também se tornou um ativista que marcha em protestos para pedir novas políticas de governo quanto à energia e ao clima.
O lado ativista de Hansen, que já causou sua prisão em quatro protestos, tornou-o um herói da esquerda americana. Mas também causou desconfiança entre seus colegas cientistas, que temem que suas atividades políticas estejam colocando em dúvida seus achados sobre a ciência climática.
Os chamados céticos do clima acusam Hansen de manipular os registros de temperatura para fazer o aquecimento global parecer mais severo, mas não há provas de que ele tenha feito isso.
Há tempos os cientistas creem que o aquecimento da Terra no último século, especialmente após 1980, tenha sido causado pela queima de combustíveis fósseis. Mas ainda não há certeza sobre se é possível atribuir a essa ação humana a ocorrência de eventos extremos como ondas de calor ou tempestades.
No novo estudo, Hansen compara o clima de 1951 a 1980, antes do "grosso" do aquecimento global, com os anos de 1981 a 2011.
Ele e sua equipe calcularam quanto da superfície terrestre em cada período foi submetida em junho, julho e agosto (verão no hemisfério norte) a climas extremos. Entre 1951 e 1980, só 0,2% da Terra foi atingido por calor extremo no verão. Mas de 2006 a 2011, o calor extremo cobriu de 4% a 13% do mundo.
"Isso confirma as suspeitas das pessoas de que coisas estão acontecendo com o clima. Só vai piorar", disse Hansen.
Os achados levaram a equipe dele a dizer que as ondas de calor e a seca dos últimos anos são consequência direta da mudança climática. Os autores não deram provas cabais desse processo, mas sim um argumento circunstancial de que só aquecimento pode ser a causa desses eventos extremos.
Andrew Weaver, cientistas do clima na Universidade de Victoria, no Canadá, comparou o aquecimento recente a surtos de sarampo pipocando em lugares diferentes. Como com a epidemia, disse ele, faz sentido suspeitar de uma causa comum.
Outros cientistas não concordam. Claudia Tebaldi, da organização Climate Central, diz que os achados do trabalho não são novos e que a atribuição de ondas de calor específicas ao aquecimento global não tem base sólida.
Martin Hoerling, pesquisador no National Oceanic and Atmospheric Administration dos EUA, diz que compartilha a preocupação de Hansen mas que ele está exagerando a conexão entre o aquecimento global e eventos específicos.
Hoerling publicou um estudo sugerindo que a onda de calor russa de 2010 foi consequência de variações naturais do clima. Em um novo artigo, ele diz que a seca no Texas em 2011 também teve causas naturais.
O pesquisador diz que o trabalho de Hansen confunde seca, causada por falta de chuva, com ondas de calor. "Este não é um trabalho científico sério. É uma percepção, como diz o título do artigo. Percepção não é ciência."

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BAHIA NÃO TEM LISTA DE ESPÉCIES AMEÇADAS.

BAHIA NÃO TEM LEI DE FAUNA.


Espécies ameaçadas


O processo de extinção faz parte do curso natural das espécies. Trata-se de um evento lento causado por fatores como o surgimento de competidores mais eficientes e catástrofes naturais. Foi assim com os dinossauros, que, acredita-se, entraram em extinção há milhões de anos por causa dos efeitos climáticos gerados pela queda de um meteorito.

Atualmente, no entanto, a principal ameaça às espécies é o ser humano. Sua intervenção nos ecossistemas do planeta acelerou o desaparecimento de animais e plantas, um processo que deveria ocorrer lentamente. O mau uso dos recursos naturais, a poluição e a expansão urbana estão entre os fatores que degradam ambientes naturais e reduzem o número de habitats para as espécies.
Embratur Encontrado originariamente no sudeste brasileiro, o Mico Leão Dourado está em perigo de extinção Ampliar
  • Encontrado originariamente no sudeste brasileiro, o Mico Leão Dourado está em perigo de extinção
O ser humano também interfere no ciclo natural quando transporta espécies exóticas para além dos limites de sua área de ocorrência original. Muitas vezes, elas multiplicam-se rapidamente e dominam espécies nativas do local para onde foram levadas, causando um desequilíbrio que resulta no empobrecimento dos ambientes, na simplificação dos ecossistemas e na extinção de espécies nativas.
O último levantamento apontou a existência de 627 espécies ameaçadas de extinção. Entre os 26 primatas incluídos na lista, está o mico-leão-dourado, natural da Mata Atlântica, o bioma mais descaracterizado do país. Os mamíferos carnívoros também sofrem com a destruição ou fragmentação de seus habitats, pois precisam de grandes áreas para obter suas presas. É o caso do lobo-guará, encontrado em áreas como o Cerrado e o Pantanal. Entre os animais aquáticos ameaçados está o peixe-boi, caçado em grandes quantidades desde o século 16 e hoje protegido por lei.
Para consultar o último levantamento do Ministério do Meio Ambiente sobre espécies ameaçadas, acesse aqui
 
Fonte:


II JORNABIO - Jornada Baiana de Biologia

No período de 07 a 09 de setembro será promovida a II Jornada de Biologia – EaD (II JORNABIO – EaD). O evento é promovido pelo Departamento de Ciências Biológicas e pelo Colegiado de Biologia – EaD do Curso de Licenciatura em Biologia - EaD da Universidade Estadual de Santa Cruz.
A II JORNABIO – EaD tem como objetivos promover a atualização relativa a construção do conhecimento nas diversas áreas das Ciências Biológicas, focalizando os processos de pesquisa e educação, bem como a integração e troca de experiências entre discentes, docentes e outros profissionais da área.

Local do Evento

O II JORNABIO será realizado em Ilhéus, na Universidade Estadual de Santa Cruz, localizada na Rodovia Ilhéus/Itabuna, Km 16, Distrito de Salobrinho. As atividades programadas serão realizadas no Auditório do Centro de Cultura Governador Paulo Souto, em salas de aula e laboratórios da UESC.


FONTE: http://nead.uesc.br/jornabio2/programacao.php


20/07/2012Seminário sobre educação do campo: inscrições prorrogadas

III Seminário Educação do Campo e Contemporaneidade
Evento, que traz o tema Políticas e itinerâncias, reserva em sua programação conferências, mesas-redondas, exposição de trabalhos e apresentações culturais.
Inscrições prorrogadas: até dia 13 de agosto (trabalhos) ou até o dia do evento (ouvintes).
Taxa : de R$ 10 a R$ 60.
Dia: de 26 a 28 de setembro, no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador.
Informações: (71) 3117-2404 e site educacaodocampoecontemporaneidade.blogspot.com.br.
Realização: grupo de pesquisa em educação do campo e contemporaneidade, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB.
http://www.uneb.br/calendario/2012/08/13/seminario-sobre-educacao-do-campo-inscricoes-prorrogadas.ht

Legislação ambiental
As leis que tratam do meio ambiente no Brasil estão entre as mais completas e avançadas do mundo. Até meados da década de 1990, a legislação cuidava separadamente dos bens ambientais de forma não relacionada.
Antonio Cruz/ABr Madeiras apreendidas pelo Ibama, em Guajará Mirim (RO) Ampliar
  • Madeiras apreendidas pelo Ibama, em Guajará Mirim (RO)
Com a aprovação da Lei de Crimes Ambientais, ou Lei da Natureza (Lei Nº 9.605 de 13 de fevereiro de 1998), a sociedade brasileira, os órgãos ambientais e o Ministério Público passaram a contar com um mecanismo para punição aos infratores do meio ambiente.
A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. “Uma das maiores inovações foi apontar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras da infração”, explica Luciana Stocco Betiol, especialista em Direito Processual Civil e pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
Para ela, no entanto, mais do que os avanços representados pela lei, o Brasil carece de mecanismos de fiscalização e apuração dos crimes. “O País possui um conjunto de leis ambientais consideradas excelentes, mas que nem sempre são adequadamente aplicadas, por inexistirem recursos e capacidades técnicas para executar a lei plenamente em todas as unidades federativas”, explica.
Tanto o Ibama quanto os órgãos estaduais de meio ambiente atuam na fiscalização e na concessão de licença ambiental antes da instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí-lo ou degradá-lo.
O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás da plataforma continental. Os estados cuidam dos licenciamentos de menor porte.
Tipos de Crimes Ambientais
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, eles são classificados em seis tipos diferentes:
Crimes contra a fauna: agressões cometidas contra animais silvestres, nativos ou em rota migratória.
Crimes contra a flora: destruir ou danificar floresta de preservação permanente mesmo que em formação, ou utilizá-la em desacordo com as normas de proteção.
Poluição e outros crimes ambientais: a poluição que provoque ou possa provocar danos a saúde humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora.
Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: construção em áreas de preservação ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.
Crimes contra a administração ambiental: afirmação falsa ou enganosa, sonegação ou omissão de informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou autorização ambiental.
Infrações administrativas: ações ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
Fontes:

Palestra "O Profissional do Futuro"

Para conversar com seus estudantes, a UNIFACS convidou o jornalista Caco Barcellos, que irá ministrar a palestra O Profissional do Futuro dia 15, no Cinemark do Salvador Shopping. Conhecido em todo Brasil como repórter de televisão e apresentador do programa Profissão Repórter, da TV Globo, Barcellos, que nasceu na periferia de Porto Alegre (RS) e já foi taxista, vai falar sobre o perfil dos novos profissionais e como fazer para se destacar nas diversas áreas com base no atual contexto e nas perspectivas vislumbradas pelo mercado profissional.

FONTE: UNIFACS


Ilhéus sedia encontro de Unidades de Conservação da Mata Atlântica


 
Cercas de 80 gestores e representantes das Unidades de Conservação (Ucs), que integram o Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA), estarão reunidos, a partir desta terça-feira (07), até quinta (09), em Ilhéus, no Sul da Bahia. A iniciativa é da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), através do projeto Corredores Ecológicos.
 
Os temas a serem discutidos no encontro envolvem questões importantes para conciliar o desenvolvimento e a conservação ambiental nas áreas do Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) e a participação das populações tradicionais presentes no bioma. Em pauta estão os desafios socioambientais das áreas protegidas, a prática de gestão participativa e as experiências de educomunicação no âmbito das UCs.
 
Programação – Durante os três dias do encontro, serão realizadas palestras, debates, troca de experiências e apresentação de práticas ambientais sustentáveis realizadas nas UCs para proteção da biodiversidade e a redução do processo de fragmentação das florestas.
 
Fonte: Ascom/Sema



Bahia vai investir R$ 800 mil no programa Ciência sem Fronteiras

26/07/2012 20:45 - Portal Brasil
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) vai ser parceira do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e vai investir R$ 800 mil em projetos de pesquisa voltados para o intercâmbio e mobilidade internacional de pesquisadores. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de dezembro deste ano.
Serão beneficiados projetos apresentados por pesquisadores contemplados nas chamadas públicas 60/2011 e 61/2011 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O proponente poderá solicitar à fundação o valor máximo de R$ 50 mil.
A chamada conta com duas linhas de apoio: propostas institucionais vinculadas a programas de pós-graduação stricto sensu de instituições de ensino superior ou a centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento, públicos ou particulares; e propostas vinculadas às unidades de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), aos institutos nacionais de ciência e tecnologia ou a redes de pesquisa coordenadas por pesquisadores bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq.


Seminário de Agricultura Orgânica e Biodinâmica

01/08/2012 atualizada em 01/08/2012 14:15
Nos próximos dias 27 e 28 de agosto, será realizado, no auditório Jorge Amado, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), o Seminário de Agricultura Orgânica e Biodinâmica, que pretende reunir agricultores, técnicos agrícolas, estudantes e comunidade em geral para debate em torno do tema “Cacau e diversificação de cultivos orgânicos e biodinâmicos”.

O Seminário conta com o apoio do Banco do Brasil, CEPLAC, Cooperativa Cabruca, DAGRO, Empresa Junior de Agropecuária, Floresta Viva, Instituto Arapyaú, Instituto Cabruca, Instituto ELO, Mars Cacau, SEBRAE e do Projeto UESC Rural. Mais Informações sobre o evento podem ser obtidas através do endereço eletrônico
http://organicaebiodinamica.webnode.com, pelo email organicouesc@yahoo.com.br e pelo telefone (73) 3680-5259 /UESC Rural.

PROGRAMAÇÃO

27/08 - Segunda-feira

8:00 às 8:30 h - Inscrições

8:30 às 9:00 h - Abertura e Homenagens a Joaquim Blanes, João Firmato e Paulo Pinto 
9:00 às 10:00 h - Palestra: “Circuitos curtos de comercialização e os produtos da agricultura orgânica: oportunidades e desafios”
10:00 às 10:15 h - Intervalo do Chocolate Orgânico
10:15 às 12:00 h - Mesa redonda: “Realidades da produção orgânica no Litoral Sul da Bahia”
12:00 às 14:00 h - Intervalo para almoço
14:00 às 15:30 h - Palestra: “O que é Biodinâmica”
15:30 às 16:00 h - Intervalo do Chocolate Orgânico
16:00 às 18:00 h: Palestra “Biodinâmica no cacau e no café”

28/08 - Terça-feira

8:00 às 9:00 h - Palestra: “Crédito para produção orgânica”

9:00 às 10:00 h - Palestra: “Caminhos para uma agricultura de base ecológica”
10:00 às 10:15 h - Intervalo do Chocolate orgânico
10:15 às 12:00 h - Mesa redonda: “Rede de comercialização – da certificação ao mercado”
14:00 às 15:30 h - Palestra: “Cacau orgânico: caso de sucesso do Pará”
15:30 às 16:00 h - Intervalo do Chocolate Orgânico
16:00 às 18:00 h - Mesa redonda: “Comercialização de cacau orgânico”

29/08 - Quarta-feira

8:00 h - Visita a SAF da Mars Cacau - Fazenda em Itajuípe

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