Moradores de Mussurunga II denunciam desmatamento irregular
Moradores
de um terreno em Mussurunga têm convivido com o medo de ficar sem teto.
O local – cujo acesso pode ser feito somente pelo Caminho 56 do bairro –
é habitado por pescadores e trabalhadores informais.
De acordo com eles, as construtoras que atuam no terreno têm feito um desmatamento irregular na área, prejudicando a fauna e a flora do ambiente, poluindo a lagoa que fica à apenas alguns metros da pequena vizinhança.
No caso da degradação no brejo, a situação é ainda mais grave: a lagoa é importante por ser fonte de renda e alimentação dos residentes, e a poluição interfere diretamente na manutenção de peixes e camarões que habitam o meio aquático.
De acordo com eles, as construtoras que atuam no terreno têm feito um desmatamento irregular na área, prejudicando a fauna e a flora do ambiente, poluindo a lagoa que fica à apenas alguns metros da pequena vizinhança.
No caso da degradação no brejo, a situação é ainda mais grave: a lagoa é importante por ser fonte de renda e alimentação dos residentes, e a poluição interfere diretamente na manutenção de peixes e camarões que habitam o meio aquático.
Além do desrespeito ao meio ambiente, essas construtoras estão intimidando os moradores locais rondando pelo espaço de carro com pessoas armadas, que estariam a serviço das empresas.
“A gente vive agora sempre com medo, porque estão falando também que vão nos retirar daqui para construir condomínios fechados”, explicou um morador que preferiu não se identificar com receio de represálias.
Outro morador, que também optou pelo anonimato argumentou que estaria impedido de plantar no terreno, por ordem das empresas que atuam no local. “Moro aqui há mais de trinta anos e lembro quando meu pai plantava manga e caju nessas roças. Agora também não podemos fazer isso”, explicou ele, frustrado.
Além disso, cercas foram colocadas para impedir o acesso dos moradores, que, por décadas, fizeram uso da lagoa para os suprimentos básicos da família.
Em nota enviada a Tribuna, a Conder afirma que realiza a fiscalização e a manutenção das áreas remanescentes que pertenciam à antiga URBIS (em processo de liquidação) e que já enviou uma equipe da Gerência de Patrimônio para fazer uma visita ao local e verificar a situação.
FONTE: MPE BA
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