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Terça, 03 Dezembro 2013 21:54
Última modificação em Sexta, 06 Dezembro 2013 15:25|
Ministra Izabella Teixeira lança o Livro Vermelho da Flora do Brasil
Publicação teve a colaboração de 200 especialistas brasileiros e estrangeiros
LUCIENE DE ASSIS
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lançou na noite desta terça-feira, 3/12, na Escola Nacional de Botânica Tropical, o “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, publicação do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro organizada por meio do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ). Izabella Teixeira disse que quando entrou no MMA, foi com o desafio de resgatar a pesquisa “e esse livro representa um marco na pesquisa”.
“Nós temos, no Brasil, a nata da pesquisa na área tropical”, afirmou a ministra. “Apliquem bem o conhecimento adquirido a partir deste livro e continuem trabalhando e construindo um caminho de consolidação do resgate da biodiversidade da flora brasileira.”
PRIORIDADES
A publicação, que teve a colaboração de cerca de 200 especialistas brasileiros e estrangeiros, representa uma contribuição da comunidade científica para atualização da “Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção”, a cargo do Ministério do Meio Ambiente. A publicação visa, entre seus objetivos, municiar os tomadores de decisão com informações científicas que permitam estabelecer prioridades de ação para a conservação de plantas. Será útil, também, para direcionar pesquisas científicas que possam preencher lacunas de conhecimento sobre determinados grupos taxonômicos.
O Livro Vermelho da Flora do Brasil representa a conclusão da primeira fase de um trabalho muito mais extenso, que tem como meta, até 2020, avaliar o risco de extinção de todas as espécies conhecidas de plantas brasileiras. Assim, a versão impressa do livro será atualizada a cada cinco anos, enquanto a versão online, DISPONÍVEL no sítio eletrônico do CNCFlora/JBRJ, terá atualizações anuais.
AMEAÇAS
A publicação científica reúne avaliações sobre o risco de extinção de espécies de plantas no país e revela que, do ponto de vista espacial, a maioria das 4.617 espécies avaliadas e consideradas ameaçadas encontra-se nos nas regiões Sudeste e Sul. Um total de 2.118 (45,9%) foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “vulnerável”, “em perigo”” e “criticamente em perigo”. As demais entraram nas categorias “menos preocupante”, “deficiente de dados” e “quase ameaçada”.
O livro, organizado por Gustavo Matinelli e Miguel Ávila Moraes, informa que o Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, com quase 44 mil espécies catalogadas e milhares ainda desconhecidas pela ciência. No País estão localizadas duas das 34 áreas de grande diversidade de espécies com alto risco de extinção (hotspots), que são a Mata Atlântica e Cerrado.
METODOLOGIA
A obra está estruturada em três partes. A primeira reúne capítulos que contextualizam a importância das avaliações de risco de extinção para a conservação de plantas no Brasil e no mundo, e mostra as metodologias de trabalho e os principais resultados alcançados. A segunda é por capítulos sobre cada uma das famílias botânicas avaliadas. Cada capítulo apresenta um texto introdutório sobre a família e reúne o resultado das avaliações nacionais de risco de extinção de cada espécie apontada como ameaçada de extinção.
A terceira parte do livro reúne material que esclarece aspectos técnicos e facilita o entendimento do leitor sobre a obra. Estão incluídos, neste capítulo, o “Sistema de categorias e critérios de risco de extinção”, adotado para as avaliações, bem como lista de ameaças, ações de conservação, tabelas de classificação de habitats e índice remissivo.
LUCIENE DE ASSIS
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lançou na noite desta terça-feira, 3/12, na Escola Nacional de Botânica Tropical, o “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, publicação do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro organizada por meio do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ). Izabella Teixeira disse que quando entrou no MMA, foi com o desafio de resgatar a pesquisa “e esse livro representa um marco na pesquisa”.
“Nós temos, no Brasil, a nata da pesquisa na área tropical”, afirmou a ministra. “Apliquem bem o conhecimento adquirido a partir deste livro e continuem trabalhando e construindo um caminho de consolidação do resgate da biodiversidade da flora brasileira.”
PRIORIDADES
A publicação, que teve a colaboração de cerca de 200 especialistas brasileiros e estrangeiros, representa uma contribuição da comunidade científica para atualização da “Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção”, a cargo do Ministério do Meio Ambiente. A publicação visa, entre seus objetivos, municiar os tomadores de decisão com informações científicas que permitam estabelecer prioridades de ação para a conservação de plantas. Será útil, também, para direcionar pesquisas científicas que possam preencher lacunas de conhecimento sobre determinados grupos taxonômicos.
O Livro Vermelho da Flora do Brasil representa a conclusão da primeira fase de um trabalho muito mais extenso, que tem como meta, até 2020, avaliar o risco de extinção de todas as espécies conhecidas de plantas brasileiras. Assim, a versão impressa do livro será atualizada a cada cinco anos, enquanto a versão online, DISPONÍVEL no sítio eletrônico do CNCFlora/JBRJ, terá atualizações anuais.
AMEAÇAS
A publicação científica reúne avaliações sobre o risco de extinção de espécies de plantas no país e revela que, do ponto de vista espacial, a maioria das 4.617 espécies avaliadas e consideradas ameaçadas encontra-se nos nas regiões Sudeste e Sul. Um total de 2.118 (45,9%) foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “vulnerável”, “em perigo”” e “criticamente em perigo”. As demais entraram nas categorias “menos preocupante”, “deficiente de dados” e “quase ameaçada”.
O livro, organizado por Gustavo Matinelli e Miguel Ávila Moraes, informa que o Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, com quase 44 mil espécies catalogadas e milhares ainda desconhecidas pela ciência. No País estão localizadas duas das 34 áreas de grande diversidade de espécies com alto risco de extinção (hotspots), que são a Mata Atlântica e Cerrado.
METODOLOGIA
A obra está estruturada em três partes. A primeira reúne capítulos que contextualizam a importância das avaliações de risco de extinção para a conservação de plantas no Brasil e no mundo, e mostra as metodologias de trabalho e os principais resultados alcançados. A segunda é por capítulos sobre cada uma das famílias botânicas avaliadas. Cada capítulo apresenta um texto introdutório sobre a família e reúne o resultado das avaliações nacionais de risco de extinção de cada espécie apontada como ameaçada de extinção.
A terceira parte do livro reúne material que esclarece aspectos técnicos e facilita o entendimento do leitor sobre a obra. Estão incluídos, neste capítulo, o “Sistema de categorias e critérios de risco de extinção”, adotado para as avaliações, bem como lista de ameaças, ações de conservação, tabelas de classificação de habitats e índice remissivo.
www.mma.gov.br
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