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Presenciar a formação do Universo, conhecer a história dos meteoritos, fazer uma viagem interplanetária e ser guiado por um astronauta. Todas essas atividades serão possíveis com a reabertura do Museu Geológico da Bahia, mantido pelo Governo da Bahia através da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM). A cerimônia contou com a presença do secretário James Correia, da Indústria e Comércio e de Olívia Maria Cordeiro de Oliveira, vice-diretora do Instituo de Geociências, da Universidade Federal da Bahia.
O local foi reaberto nesta terça-feira (29.04) e o público passou a contar com duas novas salas: uma dedicada aos Meteoritos e outra que contará sobre a criação do Universo e a formação do Sistema Solar. As novas exposições são resultado do Projeto GeoLogar: Ciências da Terra para a Sociedade, da Universidade Federal da Bahia, com recursos do CNPq e da FAPESB. “Nós queremos oferecer ao visitante uma experiência lúdica e interativa e a tecnologia será nossa maior aliada para que a informação alcance todos os públicos através de recursos audiovisuais. Além de despertar no jovem, um futuro cientista”, explicou o coordenador do Museu Geológico da Bahia, Heli Sampaio.
O visitante poderá ouvir uma simulação da Big Bang – a explosão ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos que deu origem à expansão do cosmo. Quando houver um grupo de visitantes, o astronauta Will será o guia em uma viagem interplanetária. Já na Sala Meteoritos, os visitantes irão conhecer em telas com sensores touch-screen as informações sobre todos os 59 meteoritos oficiais e as sete crateras de impacto em território brasileiro. Será possível tocar a uma réplica do maior meteorito brasileiro, o Bendegó, encontrado no sertão baiano em 1784 -, a partir do banco de dados do Meteoritical Bulletin, produzido pela Sociedade dos Meteoritos, organização fundada em 1933, nos EUA, para estudo de meteoritos, impactos e brechas polimíticas.
O museu ganhou ainda o primeiro planetário da Bahia. O equipamento é inflável e utilizado para simular uma das mais antigas ciências, a astronomia. O equipamento tem capacidade para 30 pessoas e é um excelente auxiliar na educação infantil. A ideia do planetário é que ele seja itinerante e leve conhecimento e uma experiência audiovisual diferente ao interior do Estado.
Ano passado, o museu contou com 10 mil visitantes. Espero que as novas salas atraiam mais pessoas. “Além de aumentar o número de visitantes, nossa intenção é proporcionar às pessoas uma experiência diferente e fazer do espaço centro de divulgação das geociências”, afirmou o secretário James Correia.
ESPAÇO E GEOLOGIA
Inaugurado em 4 de março de 1975, o Museu Geológico da Bahia está instalado, desde 1982, em um palacete no bairro da Vitória, no centro de Salvador. A exposição do Museu abrange desde o sistema solar até a geologia da Bahia, relacionando a importância dela na compreensão da evolução do homem desde o início do Universo e da Terra.
São mais de 20 mil peças catalogadas, sendo, 2 mil expostas em 15 salas temáticas: Meteoritos, Sistema Solar, Minerais, Rochas, Recursos Minerais, Minerais e Rochas Industriais, Garimpo, Minerais Radioativos, Artesanato Mineral, Energia dos Cristais, Rochas Ornamentais, Gemas, Petróleo e Gás, Otto Billian e Fósseis.
O Museu está aberto à visitação pública, com acesso gratuito. Semanalmente, ele recebe visitas em grupos de estudantes de escolas públicas e particulares através do Programa Museu Escola Comunidade, PMEC.
Ele conta ainda com um auditório com capacidade para 300 pessoas, onde funciona o Cinema do Museu, com sessões diárias a partir das 13h, e um café ao ar livre, à sombra de uma centenária mangueira.
Fonte: Ascom SICM