24 de outubro de 2011

Danos que a Petrobras pode causar se instalar o Terminal na BTS

MAIS UM GRANDE CRIME AMBINETAL NA BTS!!!!!!!!!!!!!

Terminal de Regaseificação da Bahia vai atender maior mercado do Nordeste

Ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, (com microfone) participou entrevista em Salvador (BA), sobre agenda da presidenta Dilma Rousseff, nesta erça-feira, na Bahia. Foto: Ichiro Guerra/PR
A presidenta da República, Dilma Rousseff, EM MARÇO 2011, participou da cerimônia de anúncio da implantação do Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia (TRBA). Na ocasião foi assinado o Protocolo de Intenções entre a Petrobras e o governo do estado da Bahia com o objetivo de definir ações a serem tomadas pelas partes que propiciarão as condições para a implantação deste terminal.
A construção do Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), que terá capacidade para regaseificar 14 milhões m³/dia, vai assegurar a injeção de gás natural no maior Estado consumidor deste combustível do Nordeste. Integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra começará em março de 2012 e será concluída em agosto de 2013, um investimento de US$ 706 milhões que vai gerar 850 empregos diretos e 2400 indiretos, com um índice de nacionalização de 80%.
Hoje, o país já conta com os terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Pecém (CE), com capacidade de regaseificação de 7 milhões m³/dia, e da Baía de Guanabara (RJ), com capacidade de regaseificação de 14 milhões m³/dia. A partir de setembro de 2013, quando o TRBA entrar em operação, o Brasil terá capacidade de regaseificar 35 milhões m³/dia, volume maior que os 31 milhões m³/dia de gás natural importados da Bolívia.
Antonio Castro (Gerente Executivo de Mkt, Comercialização do G&E - Petrobras) durante coletiva à imprensa sobre Terminal de Gaseificação da Bahia. Foto: Ichiro Guerra/PR.
Ao injetar esse volume de gás na malha de gasodutos brasileira, a Petrobras agregará ainda mais segurança e flexibilidade no atendimento ao mercado, uma vez que ampliará o acesso a diferentes fontes de oferta (nacional e importada), com uma malha de gasodutos que atingiu 9.634 km em 2010 e integra as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Funcionamento
Nos terminais de Pecém e da Baía de Guanabara, o sistema de atracação dos navios ocorre em um píer com dois berços e o GNL é transferido do navio supridor para o navio regaseificador por meio de braços criogênicos. No TRBA, a transferência do GNL será feita diretamente entre os navios, através do sistema de atracação side-by-side, ou seja, o navio regaseificador, ficará atracado a um píer tipo ilha com apenas um berço.
Com a conexão direta com o navio supridor, a transferência de GNL será realizada por meio de mangotes ou braços de carregamento. No navio regaseificador, o GNL passará do estado líquido para o gasoso. Depois, o combustível será injetado na malha de gasodutos através de um duto de 28 polegadas de diâmetro e 49 quilômetros de extensão, sendo 15 quilômetros em trecho submarino. Hoje, no mundo, existem dois terminais de GNL operando com a configuração side-by-side: o de Bahia Blanca, na Argentina, e o de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Localização
O Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA) será instalado na Baía de Todos os Santos, a 4 km a oeste da Ilha do Frade, e se interligará com a malha de gasodutos em dois pontos: o primeiro na malha da Bahia, em Candeias, e o segundo na altura do quilômetro 910 do Gasoduto Cacimbas-Catu (GASCAC), trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (GASENE), inaugurado em março de 2010. A implantação neste local agregará flexibilidade e confiabilidade à operação da malha de gasodutos e possibilitará, inclusive, a exportação para a Região Sudeste, se necessário.
Projeto GNL Petrobras
Desenvolvido para atender às necessidades do mercado nacional e aos objetivos estratégicos da Companhia, o projeto GNL Petrobras é único no mundo. Ele reafirma a postura da Petrobras, uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, na busca pelas melhores soluções tecnológicas.
Hoje, os ativos de regaseificação da Companhia diversificam as fontes de suprimento de gás natural para atender, principalmente, à demanda das usinas termelétricas (UTEs). Complementares à geração hidrelétrica, as UTEs demandam gás de forma intermitente, operando sempre que há necessidade de preservar os reservatórios hidrelétricos em níveis adequados de segurança energética.
Segurança
O projeto GNL-TRBA Petrobras segue os mais rígidos padrões internacionais de segurança com a adoção de normas e orientações técnicas do Oil Companies International Marine Fórum (Ocimf) e da Society International Gas Tanker and Terminals Operators (Sigtto). A Petrobras integra estas entidades, que são referências internacionais no setor.
Assim como nos terminais de Pecém e da Baía de Guanabara, a Petrobras adotará no TRBA medidas adicionais de segurança como um sistema de inteligência que integrará todo o terminal. Este sistema é capaz de fazer a interrupção completa da transferência tanto de GNL entre os navios, como de gás natural do navio regaseificador para o gasoduto a qualquer sinal de anormalidade.
O TRBA terá válvulas especiais para o fechamento rápido, caso haja necessidade. Os braços de transferência, ou os mangotes criogênicos, também possuirão sistema de desengate de emergência, que prevê o desligamento das bombas de carga, o fechamento das válvulas dos braços e a desconexão dos braços ou dos mangotes dos navios.
As tecnologias adotadas no projeto visam garantir a preservação do bioma da Baía de Todos os Santos e da comunidade do seu entorno. Os dois terminais de GNL da Petrobras em funcionamento são exemplos do convívio harmonioso entre desenvolvimento e preservação do meio-ambiente e assim será na Bahia.

Danos que a Petrobras pode causar se instalar o Terminal na BTS

Danos que a Petrobras pode causar se instalar o Terminal na BTS
O Terminal de Regaseificação que a Petrobrás pretende instalar no meio da Baía de Todos os Santos (BTS) é um absurdo. Na última semana, o secretário da Sedham, Paulo Damasceno, enviou um documento ao Inema (Inst. do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia) afirmando que dentre os impactos apontados no projeto, estão: intensificação dos processos erosivos e assoreamento, alteração das águas subterrâneas, aumento do potencial de contaminação dos solos e interferência em áreas de preservação permanente.
Damasceno ainda alega que só foi realizado um foro em Madre de Deus e uma audiência pública em São Francisco do Conde, para discutir o assunto, e solicita outras audiências em todos os locais afetados.
fonte: BLOG MK

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