28 de outubro de 2010

Três baianos entre os 20 finalistas do Desafio do National Geographic

Três estudantes baianos ficaram entre os 20 alunos selecionados dentre os 460 mil brasileiros que participaram do Desafio National Geographic. Entre os dias 15 e 17 deste mês, durante a última fase, em São Paulo, eles trocaram as festas com amigos para enfrentar uma verdadeira marotona do conhecimento. Não se arrependem e se orgulham em contar sobre o intercâmbio de experiências com os melhores alunos de geografia do Brasil e a longa viagem cultural pelo maior centro urbano do País.

Pais dos adolescentes são unânimes em dizer que, além de receberem incentivo de familiares e educadores aos estudos, os jovens ilustres baianos demonstram interesse por aquisição de conhecimento desde a infância. “Eles têm um perfil muito parecido”, afirmou a mãe de um deles, Ana Lúcia Macedo Coelho Santos, 42.

Victória Régia Batista Pires, 15 anos, aluna do Colégio Nossa Senhora das Mercês, concorre há três anos ao desafio e este ano conseguiu chegar na última fase. “Tive a oportunidade de mostrar para eles que Salvador não é só praia e Carnaval. Trocamos informações sobre diversidade cultural”, conta com orgulho.

Atividades - Os jovens passaram por uma série de atividades culturais, com duas provas (uma de múltipla escolha e uma de campo). “Passamos pela Estação da Luz e pelo Museu do Futebol. Também fomos à Avenida Paulista e andamos de metrô. Tudo acompanhado por um professor de história. Quando chegamos no hotel, fomos submetidos a uma prova”, lembrou. “Trocamos experiências do regionalismo. Foi muito legal”, comemora.

Aluna do Colégio Militar de Salvador, Yasmin Teixeira Heirdon, 16 anos, conta ainda mais sobre as experiências adquiridas na viagem. “No metrô quis entrevistar as pessoas que trabalhavam lá. Ninguém melhor que os profissionais para mostrar como funciona a cidade”, justificou.

Referência na sala de aula desde a infância, Yasmin entrou no Colégio Militar na 5ª série, depois de um concurso. “Foram mais de mil candidatos e ela só tinha 11 anos”, orgulha-se o pai, Guilherme Azevedo Heidorn, 52 anos, engenheiro elétrico. Entusiasmada, a jovem fez projeções para o futuro. “Quero fazer medicina na Unicamp e me tornar geneticista”, diz.

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