A equipe também emitiu um Auto de Infração no valor de R$20 mil, pela omissão de informação da empresa ao Cadastro Técnico Federal (CTF), instrumento de controle do Ibama. Neste caso, a empresa não informou o armazenamento de produto perigoso, a amônia, utilizado no seu sistema de refrigeração.
Segundo informações prestadas pela coordenação da equipe, a empresa, considerada uma das maiores em sua área de atuação no estado, ficou como fiel depositária de todo o produto apreendido, estando a sua liberação, ou não, condicionada à regularização total da sua situação de acordo com a legislação ambiental vigente.
Essa ação de fiscalização fez parte da Operação Impacto Profundo III, que está acontecendo no estado desde o inicio do período do defeso da lagosta, no dia 1º de dezembro. Os agentes estão cobrindo todo o litoral norte da Bahia até a divisa com Sergipe.
Os agentes chegaram até a empresa através de um procedimento de rotina: a checagem da declaração de estoque de lagosta. Isto é, a verificação do número declarado do crustáceo estocado pela empresa logo no início do defeso.
Isto ocorreu porque a indústria tem como atividade o beneficiamento de lagostas e tilápias, este último proveniente da aquicultura, produto cultivado em tanques de rede no Rio São Francisco.
A partir de agora a empresa iniciará os procedimentos administrativos e jurídicos buscando regularizar as atividades. Enquanto isso não acontece, permanece o embargo, e as demais penalidades, afirmam os agentes.
Carlos Garcia
Ascom Ibama/BA
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