23 de setembro de 2012

Video estudo transgénicos - Muito sério - O fim da dúvida
Nesta semana que passou, 19 de Setembro, saíu o estudo científico coordenado pelo Professor Séralini que colocou o fim da dúvida dos efeitos dos OGM. Trata-se da primeira vez a nível mundial que são investigados os efeitos

Um estudo independente indica que ratos alimentados com milho geneticamente modificado têm uma taxa de mortalidade cinco vezes superior aos que foram alimentados com milho não OGM.

Este estud
o realizado durante dois anos por investigadores da Universidade de Caen, em França, relança o debate sobre a toxicidade dos organismos geneticamente modificados (OGM).

Os investigadores pensaram em três dietas: uma à base de milho geneticamente modificado, outra feita com milho OGM, mas modificado de forma a tolerar o herbicida mais utilizado no mundo, e a terceira com milho não OGM, mas também tratado com o mesmo herbicida.

Para fazer a experiência, os especialistas dividiram cerca de duzentos ratos de laboratórios em três grupos, um para cada uma das dietas.
Passado pouco mais de ano e meio, tinham morrido cerca de cinco vezes mais ratos alimentados com milho geneticamente modificado.

O estudo revela ainda que, mesmo com uma dose baixa de pesticida no milho geneticamente modificado, o risco de tumores mamários é também quase três vezes superior.

O coordenador do estudo é autor de várias investigações sobre o tema. Giles-Éric Séralini foi também o primeiro a fazer testes independentes com o milho vendido pela empresa Monsanto, líder mundial na produção de sementes geneticamente modificadas e também na produção do pesticida mais usado na agricultura.

Em declarações à AFP, o investigador explicou que pela primeira vez foi avaliado o impacto na saúde de um OGM e de um pesticida, de forma mais completa e aprofundada.

Giles-Éric Séralini nota que os OGM são modificados de forma a tolerar os pesticidas e por isso é importante esta análise conjunta.

O investigador lembra também que os OGM estão no mercado há 15 anos e considera um crime as autoridades não terem nunca exigido testes mais aprofundados sobre estes produtos.



Sugiro a todos que passem e repassem este video/postagem que está traduzido para português e que revela finalmente sem margem para dúvidas os efeitos tóxicos destes alimentos.

2 comentários:

  1. Caros colegas professores, caros alunos.

    Quanto à segurança dos alimentos formulados a partir de plantas GM, não há absolutamentenada definitivo mostrado pelo péssimo artigo do Séralini e seus colegas, muito pelo contrário: o artigo só lança medo no público.
    De fato, a divulgação de notícias de jornal pode ser uma barriga para qualquer um, sobretudo se o jornal é francês e o assunto é OGM. Porque os jornais franceses espelham uma opinião pública totalmente contrária à engenharia genética quando o assunto é milho ou soja (embora jamais quando o assunto é queijo, vinho ou medicamentos, tudo bem feito à base de transgênicos). Típico do espírito cabotino deles lá.
    Neste caso, o site citou as notícias dos resultados do Séralini e seu grupo como se o os cientistas tivessem a verdade nas mãos. Mas ocorre justamente o contrário: o artigo é um verdadeiro desastre em todos os aspectos, além de não ser de jeito nenhum o primeiro que investiga a segurança dos alimentos GM em experimentos de longo prazo ou múltiplas gerações.
    Para que os leitores não acreditem na conversa fiada dos jornais franceses, sugiro ficarem de olhos bem abertos às réplicas, que já circulam na internet, e que leiam os dois comentários abaixo:
    http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-que-mostra-o-surgimento-de.html
    http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-sobre-efeito-de-milho.html
    Veja também o link abaixo para uma revisão sobre muitos estudos de longo prazo, muito melhores e anteriores ao junk science em pauta:
    Chelsea Snella, Aude Bernheimb, Jean-Baptiste Bergéc, Marcel Kuntzd, Gérard Pascale, Alain Parisf, Agnès E. Ricrochb. Assessment of the health impact of GM plant diets in long-term and multigenerational animal feeding trials: A literature review. Food and Chemical Toxicology Volume 50, Issues 3–4, March–April 2012, Pages 1134–1148

    Paulo Paes de Andrade
    Depto. Genética/ UFPE

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    1. Grata pela informação Paulo. Se puder me encaminhar alguns docs, relacionado ao assunto, para que possa divulgar no blog agradeço.

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