8 de novembro de 2009

Caros colegas e amigos,
A cada semana colocarei um artigo do jornalista Washington Novaes, que é supervisor geral do Repórter Eco.O artigo será para uma leitura e reflexão.

Lixo Eletrônico


Até quando os países mais ricos continuarão exportando seu lixo eletrônico para outros países, inclusive o Brasil - como aconteceu recentemente ? Até quando se praticará o chamado colonialismo da imundície ?
Estatísticas do Greenpeace dizem que a cada ano são produzidas 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico, principalmente nos países ricos, e que a maior parte desse lixo é exportada para países da África e Ásia, principalmente Nigéria, Índia e China. Na Nigéria, são 500 toneladas por dia, das quais só se reaproveitam 25 por cento. O resto vai para lixões a céu aberto ou é queimado. Na Ásia, um pouco mais é reaproveitado. E só 10% dos componentes são reciclados.
O Estado de São Paulo já tem uma lei deste ano, que obriga as empresas que produzem, importem ou comercializem eletrodomésticos e equipamentos e componentes eletroletrônicos a recebê-los de volta e dar-lhes destinação adequada.
Isso inclui computadores, monitores e televisores, baterias, pilhas e produtos magnéticos, que deverão ser reutilizados ou encaminhados para reciclagem ou outra destinação adequada.
O consumidor deve ficar atento: a lei exige que cada produto traga informações sobre pontos de entrega do lixo.

Washington Novaes, jornalista, é supervisor geral do Repórter Eco. Foi consultor do primeiro relatório nacional sobre biodiversidade. Participou das discussões para a Agenda 21 brasileira. Dirigiu vários documentários, entre eles a série famosa "Xingu" e, mais recentemente, "Primeiro Mundo é Aqui", que destaca a importância dos corredores ecológicos no Brasil.


Então, devemos mudar hábito de consumo e ser consumidor atendo para respeitar as leis.
Até próxima semana.

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