Coral Vivo
UC’s em áreas marinhas ainda não protegem o suficiente
Um estudo recém publicado na revista Ocean &
Coastal Management (volume 76) por pesquisadores brasileiros
apresenta dados importantes para a proteção do nosso mar. Eles avaliaram
o sistema de Unidades de Conservação (UC’s) costeiras e marinhas
federais, estaduais e municipais e concluíram que, na zona marinha
(definida pelos autores com sendo da costa até as 200 milhas da
Zona Econômica Exclusiva) que inclui as áreas com recifes de
coral (especialmente o Nordeste do Brasil), protegeu-se apenas 1,26% dos
10% prometidos em acordos internacionais.
Mais alarmante, neste caso, é que pouco mais de 10% destas áreas
marinhas existentes (ou seja, 0,12%) estão incluídas em áreas de
proteção integral, mais efetivas para conservação.
Por outro lado, a notícia é animadora quando tratam das unidades
terrestres até 50km da costa (chamadas “coastal” no artigo): mais de 10%
dessas regiões foram incluídas em áreas protegidas, atingindo as metas
assumidas pelo governo brasileiro.
Além da necessidade de criar mais UC’s marinhas, é preciso gerir
todas, as costeiras e as marinhas, para atingir de forma eficaz os
objetivos de conservação e uso sustentável dos mares brasileiros.
Para obter cópia desse trabalho, entre em contato com o autor Alexandre Schiavetti através do e-mail aleschi@hotmail.com.
Referência do artigo:
Schiavetti A, Manz J, dos Santos CZ, Magro TC & Pagani MI.
2013. Marine Protected Areas in Brazil: An ecological approach
regarding the large marine ecosystems. Ocean &
Coastal Management 76: 96–104.
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