De acordo com o secretário Estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, o investimento foi de R$ 9 milhões, com o prazo para finalização de três anos a partir da data de assinatura do contrato. Spengler disse que este momento representa um avanço para a gestão ambiental. Integrado com as outras importantes ferramentas que vem sendo desenvolvidas, a exemplo do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), planos de bacia, listas de espécies ameaçadas de extinção e áreas prioritárias para conservação, o mapeamento será um instrumentos prioritário para a tomada de decisão e uma melhor organização do território baiano.
“A partir deste mapeamento teremos um panorama recente da situação da cobertura vegetal de todos os biomas e suas fitofisionomias, além da classificação dos estágios sucessionais da Mata Atlântica. O instrumento de gestão vai ser fundamental para o aprimoramento das análises para aplicação da Lei da Mata Atlântica, e o licenciamento ambiental e florestal”, explicou o secretário.
Para a diretora do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Márcia Telles, além de somar com as outras ferramentas de gestão que o Estado vem trabalhando, o mapeamento vai colaborar com o trabalho das equipes técnicas do Inema no que se refere à alta tecnologia e geoprocessamento. A diretora explicou também, que o estudo será iniciado pelo Cerrado, área de expansão do agronegócio, e, em sequência, o bioma Mata Atlântica, e, finalizando com a Caatinga. “Procuramos seguir uma ordem de áreas que foram identificadas como críticas pelo desmatamento e prioritárias para a conservação”, completou.
Representando o consorcio Geobahia, que será responsável pela elaboração do mapeamento, a diretora-presidente, Izabel Cecarelli, disse que a equipe está empenhada para a execução do trabalho. “O consórcio possui 20 anos de experiência no desenvolvimento de questões geográficas. Daremos o melhor de tecnologia para oferecer um produto consistente ao estado da Bahia”, destacou.
Fonte: Ascom/Sema
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