É fácil falar que o documento foi
pouco ambicioso, mas ninguém se sentou à mesa para colocar dinheiro
adicional. Essa declaração foi dada hoje pela ministra do Meio Ambiente
brasileira, Izabella Teixeira, ao responder hoje às críticas de que o
documento final da Rio+20, que deve ser aprovado na tarde desta
sexta-feira, seja pouco ambicioso Ela criticou a falta de apoio
financeiro por parte dos países desenvolvidos para o estabelecimento de
metas mais ousadas. “O que eu vi foram os países pobres, países em
desenvolvimento, todos sem exceção assumindo compromissos de
sustentabilidade e muitos países ricos não adicionando nenhum recurso
nesse processo”. Izabella Teixeira considera inclusive uma contradição o
anúncio realizado pela África do Sul durante a reunião do G-20 de que
daria dinheiro para o FMI ajudar países europeus com a crise. “Então,
vamos expor as contradições
do mundo e vamos avançar com nossas ambições”, disse. A ministra
ressaltou também a importância do setor privado no processo de
financiamento do desenvolvimento sustentável. Ela considera que os
compromissos com o setor privado feitos em 1992, na Eco92, foram “muito
tímidos”. Mas considera que agora, na Rio+20, o setor de negócios vem
com uma abrangência “muito grande”.
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26 de junho de 2012
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