UESC e Secretaria Estadual de Meio Ambiente
14/06/2013 atualizada em 14/06/2013 10:10
Grupo
de pesquisadores coordenados pela Profª. Dra. Sofia Campiolo, da área
de Zoologia do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da Universidade
Estadual de Santa Cruz (UESC) criou a Lista Vermelha ou Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Bahia, disponível no site www.listavermelhabahia.org.br,
lançado hoje, 14 de junho. A iniciativa contou com a participação da
UESB e UEFS e com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
A Lista Vermelha da Bahia é resultado do processo de avaliação do estado de conservação da fauna e flora. A avaliação é feita com base em métodos globalmente reconhecidos pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). O lançamento deste site faz parte do processo de avaliação da biodiversidade do nosso Estado, que permitirá identificar quais espécies da nossa flora e fauna encontram-se ameaçadas.
A professora Sofia Campiolo lembra que apesar de existirem listas globais e nacionais, "as listas estaduais são uma ferramenta essencial para estabelecer um monitoramento do estado de conservação da biodiversidade local. A partir desta avaliação, podemos identificar as causas da perda de biodiversidade e, também, estabelecer as prioridades de conservação. O fato de ser a pesquisa gerada para a biodiversidade do Estado permite que seja oficializada e utilizada efetivamente para orientar as ações de conservação em escala estadual, permitindo a adoção de ações efetivas."
A avaliação da situação de conservação da fauna e flora do Estado da Bahia resultará na Lista Vermelha que contempla os grupos biológicos de invertebrados marinhos, invertebrados continentais, peixes marinhos, peixes continentais, anfíbios, répteis, aves, mamíferos e flora. Assim, fica possível identificar quais espécies correm risco de extinção, demandando ações urgentes de conservação por parte de instituições não governamentais e de governo.
Importância - Para a pesquisadora "perder representantes da nossa fauna e flora significa perder nosso patrimônio natural. Inúmeras espécies prestam serviços ambientais, como a polinização de nossas lavouras aumentando nossa produção agrícola, a predação de pragas, diminuindo a necessidade de uso de agrotóxicos e a dispersão de sementes que garantem a manutenção e recuperação de nossos ecossistemas naturais."
A Dra. Sofia lembra que "a Bahia é internacionalmente conhecida por sua biodiversidade. Entre outros fatores, isto se deve aos diversos biomas presentes, como a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e ainda os Campos Rupestres e os ambientes marinhos. Isso nos eleva a responsabilidade pela conservação desse patrimônio e ao desafio de encará-lo como uma peça essencial para o nosso desenvolvimento. Nesse contexto, as listas de espécies ameaçadas, elaboradas com rigor científico e oficialmente reconhecidas, constituem instrumentos poderosos para orientar os esforços conservacionistas e as estratégias para o desenvolvimento sustentável."
A metodologia do processo de Avaliação do Estado de Conservação das Espécies do Estado da Bahia foi definida de forma a colaborar e se apoiar no processo nacional, coordenado pelo ICMbio. A avaliação do estado de conservação das espécies está utilizando a metodologia criada pela UICN, na qual cada espécie é classificada em diferentes categorias de acordo com sua situação na natureza e risco de extinção em um futuro próximo, de acordo com informações sobre sua distribuição geográfica, tamanho populacional, características biológicas, ameaças a que está exposta e ações de conservação existentes.
Avaliação de risco e validação - A professora Sofia Campiolo informa que "a compilação de dados de cada espécie está em andamento e todos podem participar encaminhando informações sobre as espécies através da ficha de consulta ampla. Cada grupo biológico será avaliado em uma oficina composta por especialistas convidados de instituições diversas da Bahia e de outros estados do Brasil. A partir da experiência do ICMBio, estima-se que cada oficina poderá avaliar até 200 espécies, gerando a necessidade de cerca de 10 oficinas com 15 participantes, incluindo 10 especialistas, equipe de apoio e representantes do sistema SEMA/INEMA."
A primeira oficina, "Anfíbios e Répteis", será realizada de 17 a 21 de junho, em Salvador. Também, na capital do Estado, será feita a oficina "Aves", de 26 a 30 de agosto de 2013. As oficinas sobre "Peixes Continentais" e "Invertebrados Continentais" serão realizadas em Ilhéus, nos meses de outubro e novembro, respectivamente. Os interessados já podem verificar a lista de espécies do grupo biólogo que compõem cada oficina, visitando o site do projeto ou, em caso de dúvida, acessar "contato@listavermelhadabahia.org.br.
A Lista Vermelha da Bahia é resultado do processo de avaliação do estado de conservação da fauna e flora. A avaliação é feita com base em métodos globalmente reconhecidos pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). O lançamento deste site faz parte do processo de avaliação da biodiversidade do nosso Estado, que permitirá identificar quais espécies da nossa flora e fauna encontram-se ameaçadas.
A professora Sofia Campiolo lembra que apesar de existirem listas globais e nacionais, "as listas estaduais são uma ferramenta essencial para estabelecer um monitoramento do estado de conservação da biodiversidade local. A partir desta avaliação, podemos identificar as causas da perda de biodiversidade e, também, estabelecer as prioridades de conservação. O fato de ser a pesquisa gerada para a biodiversidade do Estado permite que seja oficializada e utilizada efetivamente para orientar as ações de conservação em escala estadual, permitindo a adoção de ações efetivas."
A avaliação da situação de conservação da fauna e flora do Estado da Bahia resultará na Lista Vermelha que contempla os grupos biológicos de invertebrados marinhos, invertebrados continentais, peixes marinhos, peixes continentais, anfíbios, répteis, aves, mamíferos e flora. Assim, fica possível identificar quais espécies correm risco de extinção, demandando ações urgentes de conservação por parte de instituições não governamentais e de governo.
Importância - Para a pesquisadora "perder representantes da nossa fauna e flora significa perder nosso patrimônio natural. Inúmeras espécies prestam serviços ambientais, como a polinização de nossas lavouras aumentando nossa produção agrícola, a predação de pragas, diminuindo a necessidade de uso de agrotóxicos e a dispersão de sementes que garantem a manutenção e recuperação de nossos ecossistemas naturais."
A Dra. Sofia lembra que "a Bahia é internacionalmente conhecida por sua biodiversidade. Entre outros fatores, isto se deve aos diversos biomas presentes, como a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e ainda os Campos Rupestres e os ambientes marinhos. Isso nos eleva a responsabilidade pela conservação desse patrimônio e ao desafio de encará-lo como uma peça essencial para o nosso desenvolvimento. Nesse contexto, as listas de espécies ameaçadas, elaboradas com rigor científico e oficialmente reconhecidas, constituem instrumentos poderosos para orientar os esforços conservacionistas e as estratégias para o desenvolvimento sustentável."
A metodologia do processo de Avaliação do Estado de Conservação das Espécies do Estado da Bahia foi definida de forma a colaborar e se apoiar no processo nacional, coordenado pelo ICMbio. A avaliação do estado de conservação das espécies está utilizando a metodologia criada pela UICN, na qual cada espécie é classificada em diferentes categorias de acordo com sua situação na natureza e risco de extinção em um futuro próximo, de acordo com informações sobre sua distribuição geográfica, tamanho populacional, características biológicas, ameaças a que está exposta e ações de conservação existentes.
Avaliação de risco e validação - A professora Sofia Campiolo informa que "a compilação de dados de cada espécie está em andamento e todos podem participar encaminhando informações sobre as espécies através da ficha de consulta ampla. Cada grupo biológico será avaliado em uma oficina composta por especialistas convidados de instituições diversas da Bahia e de outros estados do Brasil. A partir da experiência do ICMBio, estima-se que cada oficina poderá avaliar até 200 espécies, gerando a necessidade de cerca de 10 oficinas com 15 participantes, incluindo 10 especialistas, equipe de apoio e representantes do sistema SEMA/INEMA."
A primeira oficina, "Anfíbios e Répteis", será realizada de 17 a 21 de junho, em Salvador. Também, na capital do Estado, será feita a oficina "Aves", de 26 a 30 de agosto de 2013. As oficinas sobre "Peixes Continentais" e "Invertebrados Continentais" serão realizadas em Ilhéus, nos meses de outubro e novembro, respectivamente. Os interessados já podem verificar a lista de espécies do grupo biólogo que compõem cada oficina, visitando o site do projeto ou, em caso de dúvida, acessar "contato@listavermelhadabahia.org.br.
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