Por: Sulbahianews -
Alunos da Universidade John’s Hopkins, de Washington (EUA), visitaram na última segunda-feira, 16 de janeiro, as áreas de restauração florestal da Fibria. A visita faz parte de uma pesquisa para o World Resource Institute (WRI) sobre boas práticas de restauração da Mata Atlântica e a Fibria conduz atualmente o maior programa de restauração deste bioma no país. O WRI é uma organização que se dedica à busca de soluções sustentáveis de desenvolvimento para o Planeta.Iniciado em 2010, até o final de 2011 o programa de restauração da Fibria realizou o plantio de espécies nativas em 4.790 hectares de áreas de Mata Atlântica que estão em processo de recuperação. Estas áreas estão distribuídas em propriedades da empresa localizadas no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. A visita dos estudantes americanos concentrou-se na região de Alcobaça e Prado, na divisa dos municípios de Teixeira de Freitas e Vereda, Bahia.O objetivo foi conhecer as técnicas utilizadas e os resultados alcançados. “Já tivemos a oportunidade de conhecer a restauração de pequenas propriedades, mas na Fibria tivemos uma noção melhor do processo em larga escala”, observou Duncan Gromko, um dos estudantes. Além dele, a visita incluiu os universitários John Hensley e Nicholas Cunningham, que foram acompanhados por uma equipe técnica da Fibria. Eles demonstraram particular interesse na metodologia utilizada e nos custos envolvidos na atividade.O programa da Fibria se estenderá até 2023 e a meta é restaurar 28 mil hectares em todos os estados onde a empresa possui base florestal. Somente no Espírito Santo já foram restaurados 1.671 ha em áreas concentradas em municípios da região norte. Em Minas Gerais e na Bahia, as áreas restauradas em 2010 e 2011 somam 3.119 ha.Com as ações realizadas e programadas, a empresa contribui com as metas do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que prevê a recuperação de 15 milhões de ha de florestas no país até o ano de 2050. A Fibria é signatária do Pacto e o resultado de suas ações é considerado no alcance da meta proposta.De acordo com o coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria, Juliano Dias, mais de 300 mil hectares de áreas de Mata Atlântica, Cerrado e Pampas já são restaurados e conservados pela empresa nos vários estados em que atua. “Como líder global em um negócio baseado em recursos florestais renováveis, a Fibria entende que tem a responsabilidade de dar o exemplo e contribuir ativamente para a preservação do meio ambiente”, ressaltou.O programa de restauração da Fibria conta com a parceria do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da Universidade de São Paulo (LERF/ESALQ/USP), do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, além do apoio do Instituto BioAtlântica (IBio), que auxilia na promoção da cadeia de restauração no Extremo Sul da Bahia.Sobre a restauração – A restauração florestal visa estabelecer um processo de sucessão ecológica que culmine com a conservação da biodiversidade e a geração de inúmeros serviços ambientais. Para isso, são utilizadas técnicas como o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, o enriquecimento com alta diversidade de espécies, a condução da regeneração natural e o controle de espécies exóticas invasoras. As áreas em processo de restauração são monitoradas visando adotar melhorias operacionais e proteger as atividades realizadas. No Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais o programa da Fibria vai abranger 32 municípios.Benefício social – Para implementar o programa de restauração, a Fibria proporciona, por meio de parcerias, a geração de mais de 600 postos de trabalho, distribuídos entre o Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, sendo priorizados os moradores das comunidades locais. Além disso, a empresa desenvolve ações de educação ambiental, restauração de nascentes e construção de viveiros comunitários.
FONTE: Sulbahianews -
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