por José Marques
Após manifestações contrárias, Zé Neto cede e deixa pleito para a próxima terça
A votação do projeto do Executivo que modifica o processo de licenciamento ambiental na Bahia (ver aqui e aqui) foi adiada, nesta terça-feira (13), por uma semana, pela Assembleia Legislativa, após a bancada de oposição ameaçar travar a sessão e levá-la madrugada adentro.
O fim do dia de trabalho foi marcado por indisposição dos oposicionistas, do presidente Marcelo Nilo (PDT) e até de membros do próprio bloco do governo – como Paulo Rangel (PT) e Capitão Tadeu (PSB) – às intenções do líder da situação, Zé Neto (PT), que preferia encaminhar a pauta ainda nesta terça.
Após Zé Neto ter anunciado que a maioria decidiu pela votação da matéria, o deputado Paulo Azi (DEM) o chamou de “intransigente” e “arrogante”. Também prometeu que os contrários “não fariam mais acordo com a Casa, nem tratariam de questões de orçamento”, o que levaria os parlamentares a trabalharem até o mês de janeiro.
O presidente da AL-BA, em seguida, também opinou em favor do adiamento da questão, “para que se converse mais com ambientalistas e empresários”. A ideia foi seguida por Rangel e Tadeu. O chefe governista, então, cedeu e adiou o pleito, mas antes disse que esperava “uma posição mais magistrada” de Nilo. “Minha posição foi política, eu não estive de nenhum dos lados, apenas me posicionei sobre o que era melhor para a Casa.
O próprio governador me pediu que esse projeto fosse discutido ao máximo”, replicou o presidente. Na próxima terça (20), conforme o regimento, o texto terá que ser votado em acordo entre os dois lados do parlamento.
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