Para a presidente da Associação Comunitária dos Moradores de Imbassaí, Márcia Vianna, as oficinas são importantes para informar a população sobre a condução do empreendimento. “O processo está acontecendo de uma forma legal por causa dessas reuniões, pois as opiniões da comunidade estão sendo ouvidas e a população está se expressando”, constatou.
A vice-presidente da Associação de Campinas de Açu da Torre, Domingas Silva Santos, fez uma avaliação sobre os benefícios e destacou algumas preocupações sobre o empreendimento, de acordo com a impressão de sua comunidade.“Em relação aos benefícios, visamos a geração de empregos e renda para as pessoas da comunidade. No entanto, a nossa maior preocupação é com o meio ambiente”, afirmou.
O representante da comunidade do Barro Branco, Silvio Maximiano Vale Belo, também falou sobre a sua preocupação com relação ao mercado de trabalho, além das ações de capacitação que serão desenvolvidas na região e os impactos causados ao meio ambiente.
Segundo informações da Coordenação de Avaliação de Impactos Ambientais o processo deverá seguir para a plenária do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram) no mês de abril.
Licenciamento Ambiental – Prevista por lei, como parte imprescindível do processo de licenciamento ambiental, a audiência pública é determinada pelo IMA, por meio da Coordenação de Impactos Ambientais, para que o empreendedor apresente os detalhes finais do empreendimento às comunidades locais e para que as mesmas possam se manifestar a respeito.
A partir da avaliação deste e dos outros encontros já realizados durante o processo, a equipe do IMA encaminha o relatório final ao Cepram, recomendando ou não o licenciamento ambiental e quais serão as condicionantes que o empreendedor deve cumprir para implementar o projeto.
Geração de empregos – O projeto para este empreendimento prevê investimento total de R$ 80 milhões, com geração de empregos estimada em 1,7 mil vagas para a fase de implantação e 2,5 mil para a de operação.
Serão implantadas 2.356 unidades residenciais, 384 unidades hoteleiras e 40 unidades comerciais, dispostas em uma área total de 232,87ha, que estão localizados na parte leste do município de Mata de São João, entre os distritos de Diogo e Imbassaí.
FONTE: SEMA / ASCOM
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