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Volta da exigência de doutorado
para ingresso na carreira de professor das universidades federais é
vitória da luta liderada pela SBPC
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A edição da Medida
Provisória 614, de 14 de maio de 2013, que restabelece a exigência de
doutorado para o ingresso na carreira de docente das universidades
federais, é uma vitória da comunidade científica, em especial da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e da própria
educação brasileira. A avaliação é da presidente da SBPC, Helena Nader,
que esteve entre os primeiros líderes acadêmicos a se posicionar contra a
Lei 12.722/12, que havia acabado com a exigência. “Para nós essa lei
era um retrocesso e, por isso, desde o começo nos posicionamos contra
ela”, lembra.
Helena foi a primeira representante da comunidade científica a abordar, diretamente com a presidenta Dilma Rousseff, os problemas criados para ciência brasileira pela Lei 12.722/12. Isso foi feito no dia 6 de fevereiro deste ano, durante a reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), no qual a SBPC tem assento. Na ocasião, Helena reiterou as críticas que vinha fazendo à Lei 12.722/12, que reestruturava a carreira do magistério federal. “Falamos à presidenta Dilma que essa lei ia na contramão de todos os esforços dela e dos ministérios de melhorar a educação e a ciência brasileiras.” Hoje pela manhã, a presidente da SBPC concedeu uma entrevista sobre a MP 614, ao programa Estúdio Univesp, da Univesp TV. O programa será reprisado hoje à noite, às 21h45, no canal 2.2 da TV Digital e pela internet no endereço www.univesp.tv.br. A entrevista também por ser vista a qualquer momento no endereço http://youtu.be/TWgqf3wTsLc. Nela, Helena ressaltou a importância da MP 614 no que diz respeito à volta da exigência de doutorado para ingresso no magistério das universidades públicas federais. Nesse aspecto, a medida corrige o retrocesso que havia sido criado pela Lei 12.722/12. |
20 de maio de 2013
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