O Café Científico Salvador, promovido pelo
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências
(UFBA/UEFS), pela LDM - Livraria Multicampi e pela Biblioteca Pública do Estado
da Bahia, continua neste mês de Fevereiro de 2013 com o evento a seguir:
Dia: 22
de Fevereiro de 2013 – 18:00
Ecologia
e problemas ambientais - um casamento que pode dar certo
Eduardo
Mariano (Instituto de Biologia, UFBA)
Local:
Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris), Rua
General Labatut, 27, Barris, Salvador-BA.
O Café Científico é um local em que qualquer
pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus
impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público
em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa
atmosfera agradável.
O evento é inteiramente gratuito e não necessita
de inscrição.
Para mais informações, ligue 71 3283-6568.
Maiores informações sobre o café científico de
Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com
Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés
Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio:
http://www.cafescientifique.org.
Att
Comissão Organizadora do Café Científico:
Charbel
Niño El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em
Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação
em Ecologia e Biomonitoramento, UFBA).
Primo
Maldonado (LDM).
Luana
Maldonado (LDM)
Liziane
Martins (Faculdades Jorge Amado)
Nei de
Freitas Nunes Neto (Instituto de Biologia, UFBA).
Sidarta
Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)
Valter
Alves Pereira (Colégio da Polícia Militar. Programa de Pós-Graduação em Ensino,
Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)
Anna Cassia
Sarmento (Colégio da Polícia Militar)
Maria
Aparecida Santana (Instituto de Biologia, UFBA).
Frederik
Moreira dos Santos (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História
das Ciências, UFBA/UEFS)
Ricardo Santos
do Carmo (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das
Ciências, UFBA/UEFS)
Patricia
Zucoloto (Instituto de Psicologia, UFBA).
Luciana Fiuza (Instituto
de Biologia, UFBA)
ECOLOGIA E PROBLEMAS AMBIENTAIS - UM CASAMENTO QUE PODE DAR
CERTO
Eduardo Mariano
(Instituto de Biologia, UFBA)
A crescente conversão das áreas
de floresta em ambientes de uso humano tem levado ao colapso de sistemas
naturais originais, com implicações diversas tanto para a biota quanto para os
humanos que dependem da biodiversidade e de seus serviços. Porém, o
entendimento dos padrões de resposta dos sistemas naturais às modificações
provocadas pelas ações diretas do homem, ou em decorrência destas, é de
importância capital para a elaboração de estratégias para a conservação e
restauração dos recursos naturais e dos serviços dos ecossistemas. Esforços no
sentido de gerar conhecimento sobre o assunto e passá-los aos tomadores de
decisão tem sido feitos pelo projeto INOMEP/PRONEX há algum tempo com alguns
resultados interessantes no Estado. Neste sentido, nossas atividades de
pesquisa empírica tem se concentrado em algumas linhas relativas a 1) como se
dá a perda de diversidade em função das modificações provocadas pelo homem, 2)
quais alternativas para mitigar estes efeitos, 3) quais as escalas de atuação
são mais adequadas para o planejamento de ações de conservação ou restauração
de sistemas naturais, 4) como colaborar com políticas estaduais a fim de
modificar as praticas dos órgãos licenciadores, fiscalizadores e executores das
políticas ambientais, usando as informações de pesquisas cientificas geradas no
Estado e adequadas para realidades locais. Os resultados destas pesquisas visam
também subsidiar o planejamento do uso e ocupação do solo, assim como eventuais
ações de restauração, e têm sido divulgadas em diversas ações e disciplinas de
extensão universitária junto aos diversos órgãos ambientais atuantes no Estado
da Bahia. Dentre os resultados até agora obtidos destacamos a inclusão do
planejamento em escala da paisagem em projetos e políticas de conservação,
inclusão do conhecimento sobre dinâmica de florestas e das relações entre perda
de hábitat e biodiversidade nos projetos de restauração e também a efetivação
de comunidades de prática, contando com estudantes de pós-graduação, técnicos
ambientais e pesquisadores, na elaboração de projetos de restauração e
instrumentos normativos. Apesar do avanço da capacidade técnica, a interação
com os órgãos tomadores de decisão e elaboração de políticas estaduais ainda
está concentrada em fases de remediação de impactos. Ainda há um caminho a ser
trilhado até que o conhecimento ecológico e a análise em
escala de paisagem sejam incorporados ao planejamento no Estado.
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