O Café Científico Salvador,
promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das
Ciências (UFBA/UEFS), pela LDM - Livraria Multicampi e pela Biblioteca Pública
do Estado da Bahia, apresenta neste mês de Dezembro duas edições:
Dia 12 de Dezembro, 16h, no
Museu Geológico da Bahia (Av. Sete de
Setembro, 2195 – Corredor da Vitória)
Palestra:“Gaia quer dizer planeta
vivo?”
Convidados: Charbel El-Hani,
Ricardo Santos do Carmo e José Eli da Veiga
Após a mesa redonda, ocorrerá o
lançamento do livro Gaia: De Mito a Ciência,
editado pela SENAC e organizado por José Eli da Veiga (USP), contando com
artigos de Charbel El-Hani, Nei Freitas Nunes-Neto e Ricardo Santos do Carmo
(UFBA), Mauro Rebelo (UFRJ) e Sonia Maria Barros de Oliveira (USP).
Este livro aprofunda questões teóricas fundamentais
relacionadas ao estudo do meio ambiente, tema que o Senac São Paulo vem
contemplando em várias publicações, sob diferentes enfoques, de modo a promover
a visão ampla de problemas que se torna cada vez mais urgente debater em nossa
sociedade.
Até poucas décadas, as ciências naturais encaravam a vida no planeta como passiva, subordinada a eventos climáticos e geológicos. James Lovelock, ao formular a Teoria Gaia, inaugurou um contraponto marcante a essa perspectiva, afirmando a existência de uma complexa teia de inter-relações entre meio e biota e, portanto, negando a mera adaptação da vida ao ambiente. Gaia: de mito a ciência apresenta uma discussão rigorosa em torno das ideias de Lovelock, de modo a proporcionar o entendimento de sua contribuição para as ciências que estudam o planeta e a apontar os mal-entendidos de que ela tem sido objeto.
Até poucas décadas, as ciências naturais encaravam a vida no planeta como passiva, subordinada a eventos climáticos e geológicos. James Lovelock, ao formular a Teoria Gaia, inaugurou um contraponto marcante a essa perspectiva, afirmando a existência de uma complexa teia de inter-relações entre meio e biota e, portanto, negando a mera adaptação da vida ao ambiente. Gaia: de mito a ciência apresenta uma discussão rigorosa em torno das ideias de Lovelock, de modo a proporcionar o entendimento de sua contribuição para as ciências que estudam o planeta e a apontar os mal-entendidos de que ela tem sido objeto.
Dia 14 de dezembro, 18h, na Biblioteca Pública do Estado
da Bahia (Sala Katia Mattoso, 3º andar)
Palestra: “Atualidade da Arqueologia na Bahia”
Convidado: Prof. Dr. Carlos Alberto Etchevarne* (Depto. de
Antropologia, FFCH-UFBA)
A especificidade da Arqueologia,
no conjunto das Ciências Sociais, incide, fundamentalmente, sobre a natureza
dos documentos com que o profissional dessa área trabalha, isto é, os vestígios
materiais da produção cultural de um grupo humano. Com esta premissa fica
implícito que tanto um instrumento em pedra lascada de uma sociedade de
caçadores coletores como um artefato saído da cadeia produtiva de uma indústria
têm, para o arqueólogo, o mesmo valor documental, na medida em que permitem
interpretar aspectos históricos, econômicos ou tecnológicos das sociedades que
os produziram.
A Bahia apresenta-se como um
vasto território com enorme potencial arqueológico, referente aos três períodos
em que convencionalmente se divide a história da ocupação humana em todo o
Brasil, ou seja, períodos pré-colonial, colonial e pós-colonial. Existem
no Estado áreas das quais, de maneira sistemática ou de forma eventual, foram
feitos registros de sítios arqueológicos. Em outras regiões, ainda que nunca
tenham sido visitadas por especialistas, se pressupõe uma grande potencialidade
por quanto apresentam condições ambientais já reconhecidas como favoráveis à
instalação humana, especialmente no que se refere aos grupos de caçadores
coletores ou horticultores pré-coloniais. Assim sendo, pode-se pensar no Estado
da Bahia como um verdadeiro celeiro de sítios arqueológicos à espera de
pesquisa, preservação e adequada utilização.
A palestra que será apresentada
no Café Científico tem por objetivo mostrar um panorama arqueológico geral
sobre os resultados alcançados até o presente e mostrar as diretrizes traçadas
para efetuar programas de pesquisa, preservação e gestão, em diferentes partes
do Estado da Bahia.
*Carlos Alberto
Etchevarne: Bacharelado em Antropologia c/ concentração
Arqueologia pela Universidade Nacional de Rosário, mestrado em Arqueologia pela
Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Quaternaire, Geologie et
Pré-Histoire pelo Museum National D' Histoire Naturelle, Paris. Professor
Associado III da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador colaborador do
Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto. Professor
da Pós-Graduação em Arqueologia da UFPE. Pesquisador em Arqueologia baiana do
período colonial e do pré-colonial com ênfase na arte rupestre.
Os eventos
são inteiramente gratuitos e não necessita de inscrição.
Para mais
informações, ligue 71 3277-8622.
Maiores informações sobre o café científico
de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientificossa.blogspot.com
Informações gerais sobre a
iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescientifique.org
Att
Comissão Organizadora do Café
Científico:
Charbel Niño
El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em Ensino,
Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação em
Ecologia e Biomonitoramento, UFBA).
Primo Maldonado
(LDM).
Luana Maldonado
(LDM)
Paola Perez
(LDM)
Liziane Martins
(Faculdades Jorge Amado)
Nei de Freitas
Nunes Neto (Instituto de Biologia, UFBA).
Sidarta
Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)
Valter Alves
Pereira (Colégio da Polícia Militar. Programa de Pós-Graduação em Ensino,
Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS)
Anna Cassia
Sarmento (Colégio da Polícia Militar)
Maria Aparecida
Santana (Instituto de Biologia, UFBA).
Frederik Moreira
dos Santos (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das
Ciências, UFBA/UEFS)
Ricardo Santos
do Carmo (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das
Ciências, UFBA/UEFS)
Patricia
Zucoloto (Instituto de Psicologia, UFBA).
Luciana Fiuza
(Instituto de Biologia, UFBA)
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