Conquista: Incêndio atinge área equivalente a dez campos de futebol
Foto: Blog do Anderson / Reprodução
O
assentamento Santa Marta, em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, é
atingido por um incêndio desde a tarde desta quarta-feira (24). A
vegetação devastada já equivale a dez campos de futebol e o local é de
difícil acesso, segundo informações do Blog do Anderson. O Corpo de
Bombeiros apontou que o forte calor que atinge a região tem piorado a
situação e o combate às chamas. As causas ainda não foram identificadas.
Piatã: Incêndio atinge Serra de Santana há quatro dias
Foto: Lore Xavier/ Ascom Prefeitura de Piatã
Um
incêndio de grandes proporções atinge há quatro dias a Serra de
Santana, Área de Proteção Permanente (APP) localizada na Chapada
Diamantina, no município de Piatã. O Corpo de Bombeiros, brigadistas da
cidade vizinha de Ouro Verde e agricultores voluntários se revezam para
conter o incêndio, com auxílio de um helicóptero da Polícia Militar. De
acordo com a prefeitura do município, uma força-tarefa foi montada para
tentar conter as chamas. A ação conjunta faz parte da "Operação Bahia
Sem Fogo", organizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).
Entre os fatores que contribuem para o surgimento de novos focos de
incêndio estão o clima seco e o vento. O fogo chegou próximo a casas na
zona urbana do município, mas foi controlado e agora está concentrado na
zona rural. Informações do Terra.
Piatã fogo queima área de restauração ,e incendio já tem quase uma semana
Serra
de Santana, pega fogo em Piatã segundo blogs "isso não é a primeira vez
que acontece isso,terreno que estava em restauração novamente pega
fogo"
o
incêndio começou no dia 19/10 numa sexta feira naquele mesmo dia,o
fogo já tinha queimado parte da área de restauração ,municípios próximos
também sofre com a fumaça levado com a força do vento a população está
muito apavorada, vendo aquele espetáculo triste acontecer.
no dia 24/10 ontem ,bombeiros,aeronaves e moradores da região estavam no local para conter o fogo
foto reprodução facebook ainda não se sabe se o incêndio foi acidental ou criminal |
No facebook moradores promove campanha em protesto.
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Helicóptero e 28 bombeiros reforçam a luta contra o fogo
O incêndio sexta à noite (foto: Lore Xavier)
Sob o comando do tenente-coronel PM Carlos Miguel de Almeida Filho, comandante da Operação Bahia sem Fogo, está atuando em Piatã, desde sábado (20/10) à noite, um grupamento do Corpo de Bombeiros, que veio se juntar aos esforços da Prefeitura no combate ao grande incêndio que consome a vegetação da Serra de Santana, APP – Área de Proteção Permanente. Domingo à tarde, um helicóptero veio reforçar os equipamentos em uso.
Sob o comando do tenente-coronel PM Carlos Miguel de Almeida Filho, comandante da Operação Bahia sem Fogo, está atuando em Piatã, desde sábado (20/10) à noite, um grupamento do Corpo de Bombeiros, que veio se juntar aos esforços da Prefeitura no combate ao grande incêndio que consome a vegetação da Serra de Santana, APP – Área de Proteção Permanente. Domingo à tarde, um helicóptero veio reforçar os equipamentos em uso.
Dirigidos pessoalmente pelo secretário Municipal de Meio Ambiente,
Zilvan Macedo, os valentes brigadistas piatãenses, apoiados por colegas
do município vizinho de Ouro Verde, num total de 25 voluntários,
combateram as chamas desde o início, mas o fogo se alastrou com muita
rapidez e foi necessário reforço. Habituados, também, ao combate ao fogo
na serra, pequenos agricultores das comunidades da zona rural se
juntaram aos brigadistas e bombeiros, fazendo um combate eficaz noites
adentro.
O helicóptero da PM, prefixo PR-DPM, tem capacidade de despejar grande
quantidade de água sobre os incêndios, além de fazer um ágil
reconhecimento do terreno, onde atua, em seguida, a equipe no solo. O
serviço aéreo de combate ao fogo depende de condições favoráveis para a
segurança da operação, que não pode ser feita com o ar saturado de
fumaça. O capitão bombeiro PM Jean Vianey, da Operação Bahia sem Fogo,
disse que já fez um levantamento dos melhores pontos de abastecimento de
água para o helicóptero na redondeza.
A Operação Bahia sem Fogo vem atuando no Oeste da Bahia e na Chapada Diamantina, atendendo às solicitações de diversos municípios que enfrentam queimadas, devido à seca que tornou o terreno propício à propagação do fogo. O vento e o clima seco contribuem para o surgimento de diversos focos, em vários pontos da serra. Segundo o oficial, “geralmente a causa dos incêndios na Chapada é a prática de queimadas por pequenos agricultores; devido às condições favoráveis ao fogo – ventos, vegetação seca e candombá (planta combustível) – as queimadas são transformadas em incêndios florestais”.
Essa operação tem o suporte de nove secretarias estaduais que formaram um comitê em 2007. O próprio comandante se desloca para a área. Segundo o coronel, “Piatã, hoje, é o foco principal da Operação, na Serra de Santana, comunidades do Piauí e da Ingazeira”. A prioridade de combate é garantir a preservação da vida humana, as nascentes e unidades de preservação.
- Este é um incêndio de grandes proporções que, devido ao vento, teve propagação em curto espaço de tempo – comentou o comandante. – Por este motivo, o Corpo de Bombeiros estará presente até vencer o último foco existente. A situação está controlada, mas não 100 %, porque o vento muda muito de direção. A serra é muito íngreme e de difícil acesso, com pedras soltas, o que exige muita atenção dos bombeiros.
O tenente-coronel Miguel Almeida Filho enalteceu “o grande empenho da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dos brigadistas e do Centro Espírita Caminho para a Luz que ofereceu alojamento”.
A Operação Bahia sem Fogo vem atuando no Oeste da Bahia e na Chapada Diamantina, atendendo às solicitações de diversos municípios que enfrentam queimadas, devido à seca que tornou o terreno propício à propagação do fogo. O vento e o clima seco contribuem para o surgimento de diversos focos, em vários pontos da serra. Segundo o oficial, “geralmente a causa dos incêndios na Chapada é a prática de queimadas por pequenos agricultores; devido às condições favoráveis ao fogo – ventos, vegetação seca e candombá (planta combustível) – as queimadas são transformadas em incêndios florestais”.
Essa operação tem o suporte de nove secretarias estaduais que formaram um comitê em 2007. O próprio comandante se desloca para a área. Segundo o coronel, “Piatã, hoje, é o foco principal da Operação, na Serra de Santana, comunidades do Piauí e da Ingazeira”. A prioridade de combate é garantir a preservação da vida humana, as nascentes e unidades de preservação.
- Este é um incêndio de grandes proporções que, devido ao vento, teve propagação em curto espaço de tempo – comentou o comandante. – Por este motivo, o Corpo de Bombeiros estará presente até vencer o último foco existente. A situação está controlada, mas não 100 %, porque o vento muda muito de direção. A serra é muito íngreme e de difícil acesso, com pedras soltas, o que exige muita atenção dos bombeiros.
O tenente-coronel Miguel Almeida Filho enalteceu “o grande empenho da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dos brigadistas e do Centro Espírita Caminho para a Luz que ofereceu alojamento”.
O comandante dos Bombeiros, tenente-coronel Miguel Almeida Filho.
Depois de consumir toda a vegetação próximo à Sede...
... o fogo cresceu ao Sul, próximo às comunidades do Piauí e Bocaina.
Secretário sobrevoa Chapada Diamantina e fala sobre incêndios que atingem a região
O secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler sobrevoou os municípios de Piatã, Abaíra e Mucugê nesta quarta-feira (24)
Camila Queiroz
camila.queiroz@redebahia.com.br
camila.queiroz@redebahia.com.br
Desde a última sexta-feira (19), diversos focos de
incêndio estão atingindo cidades e regiões da Chapada Diamantina,
preocupando moradores, ambientalistas e autoridades. Nesta quarta-feira
(24), o secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler,
sobrevoou os municípios de Piatã, Abaíra e Mucugê e, em entrevista ao
iBahia, contou como está a situação na região.
"Os focos de incêndio estão muito grandes e bastante preocupantes", relata Spengler. O secretário afirma que ainda não foi possível fazer o cálculo da área atingida pelo fogo, mas apontou os municípios de Piatã - e na Serra de Santana, próxima ao município -, Abaíra, Morro do Chapéu, Andaraí, Brotas de Macaúbas, Érico Cardoso, Lençóis, Wagner, Barra da Estiva, Itaetê e Mucugê - nesta última cidade, o fogo está atingindo o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
De acordo com Spengler, as cidades mais afetadas são Piatã, Abaíra, Mucugê e Érico Cardoso, com focos próximos aos municípios, o que causa ainda mais preocupação. O Parque Estadual das Sete Passagens, o qual a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) tem a obrigação de cuidar, também está sendo atingido pelo fogo. Além da Chapada, o incêndio também atinge no oeste baiano, a exemplo das cidades de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, além da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Preto.
"Os focos de incêndio estão muito grandes e bastante preocupantes", relata Spengler. O secretário afirma que ainda não foi possível fazer o cálculo da área atingida pelo fogo, mas apontou os municípios de Piatã - e na Serra de Santana, próxima ao município -, Abaíra, Morro do Chapéu, Andaraí, Brotas de Macaúbas, Érico Cardoso, Lençóis, Wagner, Barra da Estiva, Itaetê e Mucugê - nesta última cidade, o fogo está atingindo o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
De acordo com Spengler, as cidades mais afetadas são Piatã, Abaíra, Mucugê e Érico Cardoso, com focos próximos aos municípios, o que causa ainda mais preocupação. O Parque Estadual das Sete Passagens, o qual a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) tem a obrigação de cuidar, também está sendo atingido pelo fogo. Além da Chapada, o incêndio também atinge no oeste baiano, a exemplo das cidades de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, além da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Preto.
Incêndios começaram na última sexta-feira (19)
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"Hoje [quarta-feira], entre ações da chapada e oeste, tínhamos em ação 536 brigadistas voluntários, coordenados pelo Inema e pelos bombeiros, além de 58 homens também no combate direto", conta Spengler. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), seis aeronaves atuam nas regiões afetadas e o trabalho de combate ao fogo também envolve dez técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e seis policiais militares da Companhia de Polícia Ambiental e do Cerrado (Cippa). O Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo), o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e moradores de cada uma das cidades também dão apoio à operação, informou a Secom.
É difícil apontar os motivos do incêndio neste
primeiro momento, de acordo com Spengler. Entretanto, as causas mais
comuns são o manejo inadequado de queimadas, a ação de caçadores, além
de situações na margem de estradas, como jogar toco de cigarro do carro.
"E também pode ter, sem dúvidas, ação criminosa, porque a pessoa gosta
de tocar fogo. Mas não se pode afirmar que a grande maioria dos
incêndios é criminosa. Há uma cultura no Brasil de fazer a preparação da
terra depois da seca com a queimada", diz o secretário estadual,
completando que é um erro de manejo e que tem que existir uma política
com ações preventivas.
"Os focos de incêndio estão muito grandes e bastante preocupantes"
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Dois fatores preocupam bastante neste ano, segundo o secretário. A vegetação está muito mais seca que nos anos anteriores, devido a uma redução do período de chuvas. Além disso está muito quente e muito seco e, como o último grande incêndio de grandes proporções aconteceu em 2008, há uma concentração maior de matéria orgânica, o que dificulta o combate.
ReforçoUma força tarefa está trabalhando para combater os focos de incêndio. De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, quatro aeronaves estão fazendo o combate aéreo, sendo duas alugadas pelo Governo do Estado e outras duas do ICMBio. Ele explica que os aviões trabalham cinco horas por dia, em dois turnos, mas adianta jogar água se não houver o trabalho de bombeiros e brigadistas ao solo. É possível que o período seja ampliado em dias com menos sol ou mais nublados, diz Spengler.
Além destas aeronaves, dois helicópteros estarão disponíveis nesta quinta-feira (25) e ajudarão no combate. Também há o reforço de helicópteros da Polícia Militar e do Grupamento Aéreo (Graer), que estão apoiando, principalmente, com o transporte de mantimentos, bombeiros, brigadistas, água, lanches e refeição.
Aeronaves ajudam no combate aos focos de incêndio
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Impactos e prejuízosAinda não há uma estimativa dos impactos ambientais e econômicos do incêndio. "Agora, a prioridade absoluta é o combate", afirma Spengler. Entretanto, segundo o secretário estadual, não há dúvidas de que há prejuízos econômicos com a destruição de lavouras de café (milhares de plantas de café foram destruídas) e de outros tipos. No oeste baiano, há possibilidade do fogo ter atingido também galpões.
Os prejuízos ambientais são grandes e os impactos são significativos como a queima de vegetação que proteje nascentes, de topo de morros, afetando a produção de água e a proteção dos mananciais hídricos, além da morte de animais silvestres.
Prevenção O secretário reconhece que as ações de prevenção não são suficientes e que é necessário intensificá-las, mas que, gradativamente, há um aperfeiçoamento. Ele afirma que atualmente há 70 brigadas voluntárias de incêndio. Neste ano, foram treinados 306 brigadistas e foram formadas 12 brigadas voluntárias. Em 2013, a proposta é organizar, pelo menos, 20 a 30 brigadas, mas isso depende da demanda do município e do número de pessoas que querem se voluntariar.
"Eles [os brigadistas voluntários] têm ajudado muito o Corpo de Bombeiros"
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As brigadas voluntárias são formadas por trabalhadores, membros de ONGs e produtores rurais. "Eles [os brigadistas voluntários] são muito importantes, porque conhecem muito bem a região, os atalhos... Eles têm ajudado muito o Corpo de Bombeiros", relata o secretário estadual. O conhecimento da área é fundamental, pois o fogo se prolifera em áreas de difícil acesso, como morros, vales e cânions, cujo acesso geralmente é a pé e, em alguns casos, somente é feito de helicóptero.
De acordo com Spengler, os brigadistas estão sendo equipados, gradativamente, com acessórios de proteção individual para que possa ser feito o trabalho de combate eficiente e que, ao mesmo tempo, não ofereça risco ao voluntário.
Secretário sobrevoa Chapada Diamantina e fala sobre incêndios que atingem a região
Chapada Diamantina-Ba fogo destruiu parte da vegetação.
Outros incêndios foram confirmados em locais distintos, um na localidade conhecida como Capivara e outro na área da Serra do Veneno, ambas situadas na área do Parque Nacional, nas proximidades do município de Lençóis.
De acordo com Cezar Gonzalez, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) situado na Chapada, a seca vivida pelos municípios têm propiciado focos de incêndio nos lugares. Ainda segundo Cezar, as queimadas na região ocorrem geralmente entre os meses de agosto e dezembro, época de seca. Por conta disso, eles estão contando apenas com 14 brigadistas e grupos organizados de voluntários que tentam controlar as chamas atípicas na região.
Quanto ao fogo do Morro do Pai Inácio, ocorrido na última quinta-feira (29), ele afirmou que ainda não há levantamento da área atingida nos últimos dias. Dois helicópteros foram enviados pelo Governo do Estado e estão sobrevoando a região da Chapada para verificar os focos de incêndio nas regiões atingidas pelo fogo. O parque, de responsabilidade do ICMBio tem 152 mil hectares e cerca de 120 km de uma ponta a outra. Ele teve 4.153 hectares queimados de agosto de 2011 a 24 de março.
Miguel Calmon: Fogo destrói cerca de 60 hectares de parque
Um incêndio destruiu
uma área de 60 hectares, o equivalente a 60 campos de futebol, no
Parque das Sete Passagens, no município de Miguel Calmon, no
centro-norte baiano. De acordo com informações do A Tarde, a
administração da cidade afirmou que 35 brigadistas e voluntários
trabalharam no combate às chamas. O fogo atingiu áreas de nascentes, o
parque possui aproximadamente 50 destas, e causou a morte de animais.
Nesta sexta-feira (26) um avião deve sobrevoar a região para avaliar os
danos.
Combate a incêndios florestais ganha reforço na Bahia
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Para
intensificar as ações de combate a incêndios florestais, a Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (Sema), por meio do Programa Bahia sem Fogo,
contratou duas aeronaves e dois helicópteros, em um investimento de R$
1,5 milhão por um período de 120 horas. A partir desta quarta-feira
(24), em regime emergencial, haverá uma série de sobrevôos nas regiões
da Chapada Diamantina e oeste baiano para monitorar e combater os focos
de incêndios.
O
trabalho de combate ao fogo nas duas regiões envolve o esforço de 536
brigadistas voluntários, 58 homens do Corpo de Bombeiros, dez técnicos
do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e seis
policiais militares da Companhia de Policia Ambiental e do Cerrado
(Cippa), além do apoio do Prevfogo e ICMBio. O governo do Estado também
disponibilizou R$ 10 mil para compra de água e alimentos para as
brigadas, R$ 1 milhão para equipamento de proteção individual EPi(s) que
inclui bomba costal, óculos de proteção, fardamento anti chamas, botas
entre outros.
Capacitação
- Além de desenvolver ações efetivas de combate ao fogo, A Sema, por
meio da Operação Bahia sem Fogo também trabalha com ações de educação
ambiental e fiscalização, através de visitas às comunidades, orientações
aos produtores rurais. A Operação capacitou mais de 307 brigadistas
para o trabalho de combate aos incêndios florestais, em 13 municípios da
região Oeste, Chapada Diamantina e Semiárido e 12 brigadas. O curso com
carga horária de 40h, foi concluído no último mês de julho, e priorizou
líderes, moradores e sindicalistas das regiões onde são registrados os
maiores índices de incêndio.
Para
a técnica de fiscalização do Inema, Fabíola Cotrim, a contratação das
aeronaves vem a somar com o trabalho desenvolvido pelos técnicos de
fiscalização preventiva do Inema, Corpo de Bombeiros, brigadistas
voluntários e apoio do Instituto Chico Mendes (Icmbio). “Todo o trabalho
ganha força com a ajuda da comunidade, através das denúncias, das
organizações sociais e por meio da sensibilização ambiental”, pontuou.
Na
Chapada Diamantina, a equipe de fiscalização preventiva registrou
vários focos de incêndios nos municípios de Piatã, Serra da Santana,
Abaíra, Serra do Piaiu e na Área de Proteção Ambiental
Marimbus-Iraguara. Além disso, Lençóis, Mucugê, Palmeiras e Andaraí. Já
no oeste da Bahia, os focos de incêndios começaram a surgir em Formosa
do Rio Preto, Santa Rita de Cássia, Santa Maria da Vitória e São
Desidério.
Macaúbas: Incêndio atinge serra há cinco dias
Foto: Macaúbas On Off
A
vegetação serrana do município de Macaúbas, localizado Chapada
Diamantina, é atingida por um incêndio desde quinta-feira (25), segundo a
Secretaria de Meio Ambiente na cidade. Segundo o secretário José Hilton
Almeida Lima, um agricultor teria colocado fogo em um pequeno pedaço de
terra de sua propriedade e as chamas tomaram maiores proporções.
"Tentamos combater, mobilizamos voluntários, mas o tempo está quente e é
uma região de serra, com mata fechada, o que dificulta o acesso",
contou Almeida ao G1. Uma equipe do Corpo de Bombeiros do município de
Seabra foi acionada para auxiliar no combate ao incêndio, já que a
cidade não tem uma unidade da corporação. Ainda de acordo com o
secretário, até mesmo os funcionários da pasta trabalham para apagar o
fogo.
Incêndio continua devastando área em Malhada
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Terça, 30 de Outubro de 2012
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Segundo
populares, a situação está sem controle e cerca de 200 hectares já
foram destruídas. Como nessa época do ano o mato seca, o fogo se alastra
com grande facilidade.
Em Malhada, o fogo, que
começou na tarde de segunda-feira, 29 de outubro, se alastrou ameaçando
moradores da região de Pedrinhas, comunidade a cerca de 9 km da sede.
Como na região não existe corpo de bombeiros, a situação só tende a
piorar. Diversos animais como veado, capivara, cotia, jacaré e outros
estão morrendo.
Segundo populares, a situação está
sem controle e cerca de 200 hectares já foram destruídas. Como nessa
época do ano o mato seca, o fogo se alastra com grande facilidade.
O
fogo já destruiu toda área do entorno da lagoa da Cruz, uma área de
Área de Proteção Permanente (APP). Segundo informações colhidas pela
nossa reportagem, o fogo teria sido colocado numa área vizinha a lagoa
do Mocambo, mas o fogo acabou tomando grandes proporções e chegado a
toda área . (www.folhadovale.net)
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