Plano protege répteis e anfíbios da Mata Atlântica
Fernando Pinto fernando.pinto@icmbio.gov.brBrasília (02/07/2013) – O Diário Oficial da União (DOU) desta terça (2) traz a portaria 200, assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, que aprova o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina. Herpetofauna inclui répteis e anfíbios.
O plano estabelece ações de conservação para seis espécies ameaçadas de extinção, sendo três répteis – a serpente jaracuçu-tapete (Bothrops pirajai), o lagartinho-de-abaeté (Cnemidophorus abaetensis) e o lagartinho-de-linhares (Cnemidophorus nativo) – e três anfíbios – a rãzinha (Adelophyne maranguapensis), a perereca-verde (Agalychnis granulosa, antes denominada Hylomantis granulosa) e a rãzinha (Adelophryne baturitensis).
As ações serão desenvolvidas até dezembro de 2017 em regiões de Mata Atlântica onde ficam os habitats dessas espécies, que se distribuem pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O monitoramento será feito anualmente por meio de oficinas.
O PAN da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina, que foi preparado no ano passado, após oficinas com a participação de vários especialistas, é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), do ICMBio. Para a excecução das ações, o Instituto conta com a colaboração de mais de 20 instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
O PAN tem o objetivo geral de aumentar o conhecimento sobre essas espécies e minimizar o efeito das ações antrópicas (realizadas pelo homem), de forma a contribuir para a conservação dos anfíbios e répteis contempladas no plano.
Entre os objetivos específicos, estão ampliar o conhecimento sobre a história natural, biogeografia e sistemática das espécies, a mudança na percepção das populações humanas sobre a importância biológica de répteis e anfíbios, reduzir os impactos negativos causados pelo manejo inadequado dos recursos naturais, além de ampliar as parcerias entre os órgãos públicos, setor produtivo e sociedade civil organizada.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280
Nenhum comentário:
Postar um comentário