Turismo arqueológico na Bahia pode se tornar realidade
A Bahia famosa por suas praias, festas religiosas, carnaval, culinária, atrai turistas do mundo inteiro. Há, no entanto, um nicho turístico pouco conhecido até dos próprios baianos: são os sítios arqueológicos que formam o turismo cultural, permitindo ao visitante ter contato com a pré-história da humanidade. São pinturas rupestres, gravuras em pedras, artefatos e fósseis feitos há milhões de anos.
São mais de 50 municípios com centenas de sítios. A Chapada Diamantina passa a ter um Circuito Arqueológico de Visitação, projeto realizado pelo Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). A iniciativa envolve preservação e possibilidade de torno os locais conhecidos através do turismo.
Desenvolver esta prática turística forma também a conscientização da comunidade no entorno do sítio, formando no cidadão a ideia da preservação e do cuidado com a própria história em que está inserido. No total são 57 sítios arqueológicos com seis roteiros turísticos, Morro do Chapéu, Iraquara, Wagner, Palmeiras, Seabra, Lençóis.
O critério para criação destes seis primeiros roteiros se deu através do potencial turístico dos municípios, grau de conservação, acessibilidade e segurança dos sítios. No oeste do estado também se encontra sítios arqueológicos, como é o caso do município de São Desidério, na região foram encontrados três tipos de artefatos que identificam os habitantes, época em que viveram e como era a sociedade em que habitavam.
Formada por caçadores/coletores, a primeiro grupo habitou a região há cerca de 2.000 a 5000 anos. Com características nômades, buscavam caça, água e abrigo das chuvas. Conheciam muito bem o local e eram constituídos por 20 a 30 pessoas. O segundo grupo que povoou o sítio foi de horticultores e ceramistas. Tinham moradia fixa, plantavam e pescavam. Viveram há aproximadamente 1000 a 1500 anos a partir do presente.
Já a terceira geração de moradores dado do período pós-colonial, século XIX. Conforme indicam os vidros de remédios, ossos de animais usados na alimentação, utensílios e potes de barro da época encontrados. O arqueólogo, professor da UFBA e presidente da Associação Brasileira de Arte Rupestre, Carlos Etchevarne, diz que há uma necessidade destas informações arqueológicas fazerem parte do currículo escolar.
Para o pesquisador o conhecimento de como viviam os grupos indígenas pré-coloniais, serviria para proporcionar o justo valor sócio-histórico aos documentos arqueológicos.
São mais de 50 municípios com centenas de sítios. A Chapada Diamantina passa a ter um Circuito Arqueológico de Visitação, projeto realizado pelo Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). A iniciativa envolve preservação e possibilidade de torno os locais conhecidos através do turismo.
Desenvolver esta prática turística forma também a conscientização da comunidade no entorno do sítio, formando no cidadão a ideia da preservação e do cuidado com a própria história em que está inserido. No total são 57 sítios arqueológicos com seis roteiros turísticos, Morro do Chapéu, Iraquara, Wagner, Palmeiras, Seabra, Lençóis.
O critério para criação destes seis primeiros roteiros se deu através do potencial turístico dos municípios, grau de conservação, acessibilidade e segurança dos sítios. No oeste do estado também se encontra sítios arqueológicos, como é o caso do município de São Desidério, na região foram encontrados três tipos de artefatos que identificam os habitantes, época em que viveram e como era a sociedade em que habitavam.
Formada por caçadores/coletores, a primeiro grupo habitou a região há cerca de 2.000 a 5000 anos. Com características nômades, buscavam caça, água e abrigo das chuvas. Conheciam muito bem o local e eram constituídos por 20 a 30 pessoas. O segundo grupo que povoou o sítio foi de horticultores e ceramistas. Tinham moradia fixa, plantavam e pescavam. Viveram há aproximadamente 1000 a 1500 anos a partir do presente.
Já a terceira geração de moradores dado do período pós-colonial, século XIX. Conforme indicam os vidros de remédios, ossos de animais usados na alimentação, utensílios e potes de barro da época encontrados. O arqueólogo, professor da UFBA e presidente da Associação Brasileira de Arte Rupestre, Carlos Etchevarne, diz que há uma necessidade destas informações arqueológicas fazerem parte do currículo escolar.
Para o pesquisador o conhecimento de como viviam os grupos indígenas pré-coloniais, serviria para proporcionar o justo valor sócio-histórico aos documentos arqueológicos.
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