10 de novembro de 2011

Ponto eletrônico em escolas e hospitais

Sugestão de Alberto Braga para as redes públicas estadual e municipal

Evitar a evasão de profissionais indispensáveis à prestação de um serviço público de qualidade, nas áreas de educação e saúde, e inibir desigualdades. Esses são os objetivos principais de três projetos de indicação apresentados na Câmara Municipal de Salvador pelo vereador Alberto Braga (PSC), sugerindo a instituição de pontos eletrônicos em escolas das redes municipal e estadual e em hospitais e outras unidades de saúde do Estado.
Os projetos 247/11 e 248/11, dirigidos, respectivamente, ao prefeito João Henrique e ao governador Jaques Wagner, propõem a adoção do ponto eletrônico para diretores, coordenadores e professores. Segundo ele, a intenção é recomendar a “criação de políticas públicas que visem ao desenvolvimento e aprimoramento da gestão pública no Município de Salvador e no Estado da Bahia”.
Na justificativa, Alberto Braga argumenta que a educação é o pilar transformador de realidades locais e regionais e que é preciso garantir à população a continuidade das práticas didáticas e pedagógicas, sem faltas excessivas que prejudiquem o aprendizado. Além de seguir a “tendência do gerencialismo dentro da administração pública brasileira”, diz o vereador, o ponto eletrônico dá mais transparência à gestão e inibe desigualdades, valorizando os profissionais assíduos e responsáveis.Demanda na saúdeTambém dirigido ao governador, o projeto de indicação 249/11 sugere o ponto eletrônico em hospitais e demais unidades de saúde da rede estadual para os seguintes profissionais: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, odontólogos e psicólogos.
Utilizando os mesmos argumentos da transparência e igualdade, Alberto Braga acrescenta a preocupação com a grande demanda pelos serviços públicos de saúde, o que aumenta a importância da presença efetiva e do atendimento de qualidade nas unidades. Pregando a busca por indicadores de eficiência na rede, o autor da proposta observa que ela tem o objetivo, também, de contribuir com a promoção e valorização das carreiras da saúde.
A evasão desses profissionais, segundo ele, pode gerar ocorrências negativas que prejudiquem a saúde da população.

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