Corpo em decomposição de baleia jubarte aparece em praia do Malhado, em Ilhéus
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Uma
baleia morta, com 2 toneladas, foi trazida pelas ondas até a praia do
Malhado, em Ilhéus. O animal, da espécie Jubarte, tinha 4 metros de
comprimento. A Secretaria do Meio Ambiente de Ilhéus, tão logo
comunicada, tomou providências para a retirada da carcaça visto o risco
de contaminação da praia e de possíveis animais que viessem a se
alimentar do animal já em estado de putrefação.
O
secretário do Meio Ambiente de Ilhéus, Quito Nonato, comandou
pessoalmente a operação que teve ainda o apoio da fiscal ambiental Rita
Lopes Silva, do 5º Pelotão da CIPA, através do soldado Bruno Fagundes e
do Instituto Mamíeros Aquáticos, de Olivença. O secretário providenciou a
liberação de uma "Enchadeira" e um caminhão basculante junto a
prefeitura para que o animal morto fosse levado para o aterro do Itariri
e recebesse o tratamento adequado.
O
biólogo Luiz Boaventura e a veterinária Cristiane Fretias disseram não
poder identificar a causa da morte da baleia. Ressaltaram que o período
de reprodução das baleias JUBARTE teve início em junho e se estende até o
final de outubro. Segundo eles, o estado de decomposição estava muito
acentuado e seria necessária a necrópsia do conteúdo estomacal do
mamífero.
Crime - A
carcaça da baleia já fôra mexida antes da chegada dos fiscais do Meio
Ambiente e da Polícia. Grandes pedaços de pele e gordura foram tirados a
faca e facôes por pessoas não identificadas. A preocupação dos orgãos
públicos foi de preservar a carcaça. Além de ser crime qualquer tipo de
coleta animal, há risco de contaminação caso a carne ou a gordura sejam
ingeridas. "Trata-se
de alimentação contaminada por parasitas que estão na carne e na pele
com grande proliferação de bactérias" - destacou o biólogo Boaventura.
Crédito: JBO
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